Um mundo brilhante

Um mundo brilhante T. Greenwood




Resenhas - Um Mundo Brilhante


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Sa 02/05/2012

- Faça o que você achar que deve fazer, Ben.
Toda a história parte do momento em que Ben Bailey, professor adjunto de História na Universidade de Flagstaff, encontra o corpo de um jovem índio espancado e desmaiado na entrada de sua casa. Uma cena que, certamente, impactaria qualquer pessoa nessa vida. E como ele se recordava de ter visto o garoto no bar, onde trabalhava para complementar a sua renda procurou saber como tudo aquilo havia ocorrido. Nessa empreitada, ele conhece Shadi, irmã do rapaz assassinado, e decide ajudá-la na empreitada de encontrar quem matou o jovem navajo de nome Ricky. E, como a sinopse acima informa, a jornada o leva em direção de uma jornada conturbada acerca de quem ele é e do que ele estava fazendo da sua, assim como, mostra como as escolhas são fruto de uma cadeia intrincada demais de eventos que nem sempre nos direcionam para o caminho da felicidade.

O problema é apenas um. Você não se simpatiza em nenhum momento pelo protagonista! Eu passei as 336 páginas pasma em quão problemático Ben era. Somos, por várias vezes, remetidos a infância dele, numa clara e frustrada tentativa de justificar suas ações ou comportamentos, onde foi traumatizado pela perda brusca de sua irmã, Dusty, e de todas as consequências desse evento, como a depressão da mãe, a separação dos pais e por aí vai. Eu sei que esse tipo de coisa realmente mexe com todo o psicológico de uma pessoa, quanto mais de uma criança, todavia, Ben apenas me passava a sensação de ser uma criança egocêntrica demais que foi confrontado com a perda de algo que era seu. E quando ele se vê enfrentando problemas com sua noiva, com seu trabalho, ele simplesmente se esconde e age de modo egoísta, sentindo prazer na tristeza dos outros ao seu redor, ou de pensar que só ele tem problemas, que só ele se sente infeliz, e que por isso ou ostros também deveriam se sentir miseráveis para acompanhá-lo.

Então, quando li uma sequência de escolhas dando errado e a vida dele tomando um giro no sentido anti-horário ao desejado por ele e como ele reage a isso, simplesmente ficava chocada em quão necessitado de uma terapeuta esse cara era. Sabe? As vezes, ele também precisava de um exorcista porque, caramba! Que as nossas escolhas sempre trazem consequências para as nossas vidas e para a daqueles que nos cercam, eu já sabia, mas Ben é terrivelmente azarado (se você partir do fato que ele não tem culpa de todas as ações cometidas). Por isso tudo, eu escolhi a frase acima como principal citação do livro, pois ela resume muito bem o espírito do livro: o Ben agindo como ele acha que deve fazer e não de um jeito correto.

O livro tem uma divisão em 4 partes: Um Mundo Azul, Um Mundo Amarelo, Um Mundo em Preto em Branco e um Mundo Brilhante. EU confesso que só entendi a razão dos nomes nas duas primeiras partes... A cor azul relativo ao inverno em Flagstaff, onde acontece os eventos da primeira parte, e a amarela relativo ao clima desértico de Phoenix, onde se passa a segunda etapa da história. Porém as outras duas, não conseguiram me trazer algo coerente, sabe? A respeito da edição, a Novo Conceito foi de um extremo cuidado e dedicação porque é simplesmente LINDO! A capa possui elementos brilhantes por toda a extensão frontal e os kits estão lindíssimos, com uma capa de chuva de brinde. Um charme!

Porém, tirando a beleza exterior e a sinopse, o livro foi uma grande decepção literária pra mim. Não sei se foi porque eu esperava muito, mas T Greenwood não foi muito feliz em sua proposta. Pelo menos pra mim.
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Leitor Cabuloso 27/04/2012

RESENHA: “UM MUNDO BRILHANTE” DA T. GREENWOOD
Diferente das resenhas anteriores, começarei dando a nota e explicando o porquê em seguida. Pensei em dar 2 (dois) Selinhos Cabulosos, pois os únicos aspectos positivos no livro seriam: a escrita da T. Greenwood e a edição da Novo Conceito; daquele mantenho minha nota, mas deste, ao término da leitura, senti necessidade de refutar. A capa do livro na qual aparece um homem caminhando na “Muralha da China” cercado por montanhas de neve não condiz com o enredo, muito menos o título Um Mundo Brilhante. Não existe brilho ou possibilidade de mudança como aponta o subtítulo “O que fazer quando o mundo em que você vive não é o lugar a que você pertence?”, já que o próprio livro não indica uma solução para esta pergunta.

Sobre a possibilidade de mudança, conversei com Serena antes de fazer a resenha e a fiz rir muito enquanto tentava explicar para ela o porquê de não gostar da leitura. Quando um personagem passa por uma jornada pessoal espera-se que passe por um processo de 180 graus, ou seja, que sai de um ponto x onde estava acomodado e estável e faça um percurso atingindo o ponto y que implica mudança e transformação. Chamamos isso de “ponto de virada”. Mas isto não ocorre no livro. Ben, o protagonista, dá um giro de 360 graus e no percurso aproveita para destruir e desestruturar a vida da esposa, Sara, da família da esposa e de Shadi e ao final volta para o mesmo ponto.

O pior de tudo é perceber que comecei gostando da leitura, não era nenhum triller policial como dissemos no Estante Cabulosa #004, mas o fato de Ben ficar interessado em descobrir o assassino de Ricky, irmão de Shadi, nos leva a crer momentaneamente que teremos um pouco de ação e aventura, porém o que vemos é a investigação acontecendo a revelia do próprio protagonista e no momento em que ele consegue dar algum passo a frente no caso o vemos destruindo as vidas das pessoas a sua volta.

Caro, Leitor Cabuloso, peço desculpas por confundi-lo. Imagino que até agora não esteja compreendendo o motivo das críticas. Vou resumir, sem dar spoilers, a história de Um Mundo Brilhante, para que possa entender meus desafetos com este livro:

Ben encontra um índio morto em frente a sua casa e por este intermédio acaba conhecendo sua irmã Shadi, por quem se apaixona. O problema é que ele é casado com Sara com a qual vive um casamento de aparências. Sara não é uma vilã. Ela ama Ben, porém Ben não a ama mais e ambos passam a ter um relacionamento que se sustenta pela conveniência. Ben está com Sara e Sara está com Ben. Shadi e seu falecido irmão, portanto aparecem na história para provocar (é isso que achamos) uma virada na vida de Ben.

É a isto que se resume o livro.

Posso afirmar que Greenwood não revisou o livro. Simplesmente foi escrevendo, escrevendo e quando chegou ao final acho que ela olhou para o tinha escrito e pensou: “É! Acho que é um livro para se pensar…”. Mas infelizmente o livro está longe de ser uma obra que faz alguém refletir, pois seu final não é aberto e não fica encargo do leitor, longe disso! Somos jogados nas últimas páginas com um fato consumado nas mãos e simplesmente devemos aceitá-lo. Fora que a história se arrasta quase 300 páginas e o fim ocorre de forma muito abrupta. Até parece que a autora não suportava mais escrever e quis, de uma hora para outra, por um ponto-final.

Chego a metade desta resenha com uma frustração que nunca senti antes numa leitura. Até parece que li o livro errado! A capa não combina com o título, o título não combina com o subtítulo, o subtítulo não combina com a narração, a narração não combina com os personagem e os personagens não combinam com a trama. Na verdade, fico a me perguntar com que objetivo Greenwood publicou este livro… qual era a sua expectativa ao entregá-lo na mão de um editor? Ter mais um de seus livros nas prateleiras? E o que o editor americano pensou ao lançar o livro? Associar o nome da autora à vendas? A história é completamente vazia, sem propósito, com personagens apáticos e vivendo em processo de parasitismo.

Ninguém melhorou, ninguém evoluiu. Portanto, minha pergunta mais sincera é: para que Um Mundo Brilhante? Onde está o lugar desta obra no universo da literatura? Longe de querer finais “happy ends”, contudo a jornada do herói existe e precisa ser respeitada.

E sem Happy End, afirmo que a nota real será 1 Selinho Cabuloso, o motivo, como disse mais a cima é devido a escrita. Greenwood é talentosa e uma excelente escritora. Seu texto é saboroso e rápido de se ler, só assim seria possível produzir um livro tão problemático e, apesar dos pesares, fazer com que eu chegasse ao seu término sem dificuldades. Em várias noites, lia 3 ou 4 capítulos numa tacada só. Cada capítulo começa no momento certo e termina com aquele desejo de virar a página, mas é a narrativa que vai deixando o leitor frustrado a cada página.

O livro tem uma revisão impecável. Há pouquíssimo erros (eu pelo menos não me lembre de nenhum!). A composição dele e o trabalho para torná-lo um objeto belo de se ver numa estante é de se aplaudir de pé. A Novo Conceito nunca decepciona na confecção dos livros. E, por isso, não devemos responsabilizar a editora pelas críticas feitas ao livro. Em muitos casos, ela recebe um livro que é um fenômeno de vendas e precisa transformá-lo num produto atrativo para seu público consumidor e confesso que se estivesse numa estante de uma livraria, Um Mundo Brilhante é de encher os olhos e de deixar qualquer um interessado em adquiri-lo.

Logo, este será o primeiro livro da Novo Conceito que ganhará 1, e para o Leitor Cabuloso, essa nota significa Valeu Pela Leitura. Acho conveniente falar o que isso significa. Não considero que o site ou qualquer um que escreva nele tenha o direito de dizer que você não deve ler algum livro. Sei que outros sites/blogueiros o fazem, mas é importante que se diga que “gosto é uma coisa que não se discute”. Esta é a opinião do Lucien sobre o livro, não a sua. Você só saberá se concorda ou não comigo ao ler Um Mundo Brilhante também.

Se neste momento, você leu o texto e pensou em não comprar o livro, isto significa que está deturpando o objetivo central de uma resenha. Eu apenas quero mostrar as minhas impressões, mas não lhe dar uma opinião formada. Quem formará a sua opinião a respeito desta obra é você mesmo, caro Cabuloso!

E para mim, o que significa Valeu Pela Leitura? Significa que toda a leitura foi válida, porque ao conhecer a autora não vou ficar tão animado ao ver seu nome novamente e serei mais atencioso quando resolver apostar em um livro escrito por ela. Seja comprando ou vindo através de parceria, Greenwood representa cautela. E uma leitura despretensiosa. Ler sem muito esperar, pois a expectativa existia em Um Mundo Brilhante. Ou seja, posso voltar a lê-la? Claro! Mas não será com a avidez que li/lerei outros autores.
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Fabiane Ribeiro 27/04/2012

Resenha - Um mundo brilhante
Acredito que o poder que um livro tenha de nos fascinar se deva a muitos fatores, inclusive ao momento pelo qual estamos passando e quais sentimentos predominam em nosso interior. Um Mundo Brilhante pode passar despercebido por muitos leitores, mas, para mim, foi uma leitura que muito me acrescentou e me emocionou como há tempos um livro não fazia.
Identifiquei-me com a escrita sensível e fluida de Tammy Greenwood, desde os mínimos detalhes nas páginas iniciais, e me envolvi com cada um de seus personagens – extremamente bem caracterizados e construídos.
Ben é um professor de História e barman, que vive na pacata cidade de Flagstaff, a qual escolheu pelo seu típico inverno regado a muita neve. Em uma manhã de domingo, após uma grande e inesperada nevasca, ele encontra um rapaz quase morto na frente de sua casa e, assim, devido às artimanhas do destino, sua vida muda.
Ele visita o rapaz no hospital, que acaba vindo a óbito, e na triste ocasião conhece sua irmã, Shadi. Sensibilizado pela tragédia, Ben decide ajudá-la a descobrir quem assassinou seu irmão e, dessa forma, envolve-se com a moça mais do que deveria. Afinal de contas, Ben está noivo de Sara.
Com o triângulo amoroso definido e o crime apresentado, somos conduzidos a uma narrativa com trama simples e sem grandes surpresas, confesso. Mas que emociona pelo dia-a-dia de Ben e pela profundidade com que a autora retrata suas escolhas e seus sentimentos.
Enquanto romance, o livro não é de se suspirar. Enquanto narrativa de traição, não é das mais ardentes. E, enquanto suspense, é superficial (uma vez que a morte do irmão de Shadi perde um pouco o ritmo no decorrer das páginas e acaba não sendo tão bem explorado quanto poderia). Mas, nada disso é um empecilho para a beleza singular desta obra que, mesmo não sendo uma boa representante dos gêneros recém-citados, é uma das mais belas histórias representantes do ser humano: como traçamos (ou deixamos de traçar) nosso futuro, devido às nossas escolhas e ações do presente. Um livro sobre amor, felicidade, autodescobrimento, preconceito, vida. Um livro que mexeu com os sentimentos mais profundos que possuo e levou-me a refletir, ao mesmo tempo em que me conduziu pela jornada de Ben, hora fazendo-me admirá-lo, hora fazendo-me odiá-lo, mas sempre me levando a compreendê-lo e a aceitá-lo como um ser humano com erros e defeitos, construindo uma vida que não é e nunca será perfeita.
(Também quero chamar a atenção para a capa do livro. A foto não faz justiça a ela, porém, é uma das mais lindas da minha estante atualmente: ela é toda revestida por brilho. Maravilhosa!)

Trecho: “Segredos. Como pequenos sapos escondidos em seu bolso. Não se pode esquecer deles porque estão sempre se mexendo ali dentro, contorcendo-se, tentando escapar. Você sabe que, a qualquer momento, um deles pode conseguir subir e pular para fora do seu bolso, revelando-se para o mundo com um coaxado estridente. E quanto mais você se esforça para tentar contê-los, para tentar escondê-los, mais se esforçam para escapar. Ben havia ligado cinco vezes para Shadi desde que voltara para Phoenix”. (Pág.285)

Informações:
Título: Um Mundo Brilhante
Subtítulo: O que fazer quando o mundo em que você vive não é o lugar a que você pertence?
Autora: Tammy Greenwood
Gênero: Romance
Editora no Brasil: Novo Conceito
Páginas: 336
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Giselle Trindade 24/04/2012

Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato. Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática. Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu. Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos às pessoas, o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos.

Quando peguei esse livro nas Mãos eu fiquei extasiada, porque simplesmente a Capa é linda!!! Infelizmente na imagem não dá para perceber, mas ela é toda de Glitter, o que condiz com o tema do livro, simplesmente uma das capas mais bonitas que já vi! A Novo Conceito está de Parabéns, mais uma vez. E algo que sempre digo é: Nada como ter um Livro nas Mãos, mas sei que nem sempre isso é possível para todos..

Esse livro com certeza é fantástico, além de ter um certo mistério, traz um fantástico aprendizado de Vida. Ben é um Homem que não está muito satisfeito com o Rumo que se vida tomou, mesmo apesar de ter uma Noiva e um emprego de Professor. Porém ele havia se acomodado e não fazia nada para que essa situação mudasse, até que a vida o mostrou o caminho.. Um dia como outro qualquer ele encontra um jovem Índio morto na porta de sua casa. Convencido pela Irmã do índio, da qual ele admirava muito, resolveu investigar a Misteriosa Morte.

A partir daí Ben começa, então a se questionar sobre sua vida e suas convicções. Apesar da história ser simples e trazer um sentimento de realidade, pelo que vi por aí decepcionou alguns, e agradou outros, eu acabei gostando da história e se puderem não deixem de ler!!
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Gíh Santos 24/04/2012

Leia a Resenha completa no Blog Livros Lovers - http://migre.me/8OEYJ
Minha Opinião:

Tive a oportunidade de ler o livro através do booktour do blog Dezesseis não é Criança, obrigada Djenifer ;)
Um Mundo brilhante é um livro que não tem bem um estilo definido, não é romance, drama, comédia, ficção cientifica, sobrenatural, fantasia, enfim. É um enredo que tem como objetivo fazer você pensar e analisar a vida e suas escolhas. Não gente não é autoajuda (risos).
Em uma manhã supostamente comum Ben Bailey sai para apanhar seu jornal diário, porem o que ele não esperava era encontrar o corpo de um jovem em frente sua casa, onde a neve imaculadamente branca agora estava manchada com uma poça de sangue. Ben desconfia que o rapaz foi terrivelmente espancado.
Ele não se contenta em chamar a policia, e encerrar o incidente em sua vida. E é neste momento que começa uma "compaixão obsessiva" em relação ao jovem.
O Rapaz se chama Ricky e tem uma irmã mais velha, Shadi que Ben vem a conhecer. Juntos eles se unem para desvendar o caso, que desconfiam se tratar de assassinato.
Entretanto na vida de Ben existe Sara sua noiva, aquém ele achou que fosse a mulher perfeita, porem no decorrer do tempo vem despertando um sentimento estranho dentro de si.

“Ele se agarrava a cada momento, porque sabia como as coisas podiam desaparecer.”

Após a entrada abrupta de Ricky e Shadi em sua vida, Ben passasse a questionar sua vida. As escolhas passadas atualmente não parece ser mais as escolhas certas. E ele vive um dilema...Sara ou Shadi?

CONTINUE LENDO NO LIVROS LOVERS: http://migre.me/8OEYJ
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Moana Oliveira 23/04/2012

Para começar, nunca imaginei que Um Mundo Brilhante se tratava de algo tão… real. Sabe, quando eu vi a capa, li o título achei que fosse algo mais sombrio, porém não, o livro da T. Greenwood conta a história de Ben Bailey, um homem que é amante da neve, está noivo de Sara a dois anos – na verdade ele tem dúvidas se é isso mesmo que ele quer -, mora em Flagstaff com ela e sua cadela fofa, Maude, pois é lá que se sente em casa.

Para conseguir um salário decente, Ben trabalha como professor de história em uma faculdade durante o dia e a noite em um bar, enquanto Sara trabalha em um hospital local.

Na manhã seguinte ao halloween, depois de acordar ele resolve ir ver a neve, mas foi surpreendido ao abrir a porta de sua casa, viu um jovem índio caído, todo ensanguentado, com uma aparência deplorável, então chama uma ambulância para levar o garoto, mas já era tarde demais.

Ele fica intrigado com o ocorrido e resolve ir ao hospital, chegando lá conhece Shadi, a irmã do garoto. Ela pede a ajuda de Ben, já que a polícia deu o caso por encerrado, afirmando que era algo como “um jovem índio que bebeu demais”, mas eles estavam enganados, pois seu irmão não costumava beber.

E o que eu esperava aconteceu, eles se apaixonam e consequentemente Ben trai Sara com Shadi – o que me deixou muito irritada, sou escorpiana, odeio traição, não aceito por nada nesse mundo, mas não é por causa do meu signo que penso assim, acho que todas as mulheres devem pensar desse modo também -, só que Sara acaba ficando grávida e tudo leva a crer que foi proposital. Com isso, ele e Shadi se “afastam”, pois Ben se muda para Phoenix, um lugar quente, “um lugar que não o seu lugar”, entenderam?

Longe de Shadi, com casa nova, emprego novo, vida nova, Ben achava que poderia se reapaixonar por Sara, o certo a fazer, mas o mistério da morte do garoto acaba colocando muitas pessoas em risco. Uma testemunha, outro índio, é espancado depois de contar o que sabe sobre o acidente a polícia, e para piorar o que já estava ruim, Sara resolve do nada encomendar um tapete personalizado a Shadi, depois de ler uma reportagem sobre ela em uma revista na clínica.

Pra falar a verdade o livro é emocionante, me fez chorar toda vez que falavam algo sobre Dusty, falecida irmã de Ben. Mas o mistério em si é fraquinho, não me envolveu tanto quanto um mistério de Myron Bolitar (personagem de Harlan Coben).

O final, ou seja, o “Mundo Brilhante” (esqueci de falar, o livro é dividido em partes: “Mundo Vermelho”, “Mundo Azul”, “Mundo Amarelo”, e claro, “Mundo Brilhante”) foi o momento que mais me envolveu, eu já espera pelo que aconteceu, mas não deixei de me emocionar. Foi triste, mas foi lindo!
Markos 27/04/2012minha estante
Adorei sua resenha, mana!
Eu quero muito ler esse livro.

Te adoro,
Beijo.


Neu 27/04/2012minha estante
Mo, juro quem não sei como você consegue ler esse livro. A capa é linda mesmo, mas a historia é meio estranha, não gostei e larguei.

Bjo


Morgana 28/04/2012minha estante
Eu não gostei desse livro, achei meio cansativo, mas acho que se a ideia tivesse sido melhor elabora, tipo Myron Bolitar, teria ficado bem melhor.


Vanessa 02/05/2012minha estante
Fiquei um pouco confusa com relação a esse livro, diante de opiniões tão diferentes. Estava doida pra comprar mas agora já to pensando se devo...
Bjs




Luiz Antonio 23/04/2012

RESENHA: “UM MUNDO BRILHANTE” DA T. GREENWOOD + PROMOÇÃO
SINOPSE:

Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato. Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática. Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu. Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos às pessoas, o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos.

Diferente das resenhas anteriores, começarei dando a nota e explicando o porquê em seguida. Pensei em dar 2 (dois) Selinhos Cabulosos, pois os únicos aspectos positivos no livro seriam: a escrita da T. Greenwood e a edição da Novo Conceito; daquele mantenho minha nota, mas deste, ao término da leitura, senti necessidade de refutar. A capa do livro na qual aparece um homem caminhando na “Muralha da China” cercado por montanhas de neve não condiz com o enredo, muito menos o título Um Mundo Brilhante. Não existe brilho ou possibilidade de mudança como aponta o subtítulo “O que fazer quando o mundo em que você vive não é o lugar a que você pertence?”, já que o próprio livro não indica uma solução para esta pergunta.

Sobre a possibilidade de mudança, conversei com Serena antes de fazer a resenha e a fiz rir muito enquanto tentava explicar para ela o porquê de não gostar da leitura. Quando um personagem passa por uma jornada pessoal espera-se que passe por um processo de 180 graus, ou seja, que sai de um ponto x onde estava acomodado e estável e faça um percurso atingindo o ponto y que implica mudança e transformação. Chamamos isso de “ponto de virada”. Mas isto não ocorre no livro. Ben, o protagonista, dá um giro de 360 graus e no percurso aproveita para destruir e desestruturar a vida da esposa, Sara, da família da esposa e de Shadi e ao final volta para o mesmo ponto.

O pior de tudo é perceber que comecei gostando da leitura, não era nenhum triller policial como dissemos no Estante Cabulosa #004, mas o fato de Ben ficar interessado em descobrir o assassino de Ricky, irmão de Shadi, nos leva a crer momentaneamente que teremos um pouco de ação e aventura, porém o que vemos é a investigação acontecendo a revelia do próprio protagonista e no momento em que ele consegue dar algum passo a frente no caso o vemos destruindo as vidas das pessoas a sua volta.

Caro, Leitor Cabuloso, peço desculpas por confundi-lo. Imagino que até agora não esteja compreendendo o motivo das críticas. Vou resumir, sem dar spoilers, a história de Um Mundo Brilhante, para que possa entender meus desafetos com este livro:

Ben encontra um índio morto em frente a sua casa e por este intermédio acaba conhecendo sua irmã Shadi, por quem se apaixona. O problema é que ele é casado com Sara com a qual vive um casamento de aparências. Sara não é uma vilã. Ela ama Ben, porém Ben não a ama mais e ambos passam a ter um relacionamento que se sustenta pela conveniência. Ben está com Sara e Sara está com Ben. Shadi e seu falecido irmão, portanto aparecem na história para provocar (é isso que achamos) uma virada na vida de Ben.

É a isto que se resume o livro.

Posso afirmar que Greenwood não revisou o livro. Simplesmente foi escrevendo, escrevendo e quando chegou ao final acho que ela olhou para o tinha escrito e pensou: “É! Acho que é um livro para se pensar…”. Mas infelizmente o livro está longe de ser uma obra que faz alguém refletir, pois seu final não é aberto e não fica encargo do leitor, longe disso! Somos jogados nas últimas páginas com um fato consumado nas mãos e simplesmente devemos aceitá-lo. Fora que a história se arrasta quase 300 páginas e o fim ocorre de forma muito abrupta. Até parece que a autora não suportava mais escrever e quis, de uma hora para outra, por um ponto-final.

Chego a metade desta resenha com uma frustração que nunca senti antes numa leitura. Até parece que li o livro errado! A capa não combina com o título, o título não combina com o subtítulo, o subtítulo não combina com a narração, a narração não combina com os personagem e os personagens não combinam com a trama. Na verdade, fico a me perguntar com que objetivo Greenwood publicou este livro… qual era a sua expectativa ao entregá-lo na mão de um editor? Ter mais um de seus livros nas prateleiras? E o que o editor americano pensou ao lançar o livro? Associar o nome da autora à vendas? A história é completamente vazia, sem propósito, com personagens apáticos e vivendo em processo de parasitismo.

Ninguém melhorou, ninguém evoluiu. Portanto, minha pergunta mais sincera é: para que Um Mundo Brilhante? Onde está o lugar desta obra no universo da literatura? Longe de querer finais “happy ends”, contudo a jornada do herói existe e precisa ser respeitada.

E sem Happy End, afirmo que a nota real será 1 Selinho Cabuloso, o motivo, como disse mais a cima é devido a escrita. Greenwood é talentosa e uma excelente escritora. Seu texto é saboroso e rápido de se ler, só assim seria possível produzir um livro tão problemático e, apesar dos pesares, fazer com que eu chegasse ao seu término sem dificuldades. Em várias noites, lia 3 ou 4 capítulos numa tacada só. Cada capítulo começa no momento certo e termina com aquele desejo de virar a página, mas é a narrativa que vai deixando o leitor frustrado a cada página.

O livro tem uma revisão impecável. Há pouquíssimo erros (eu pelo menos não me lembre de nenhum!). A composição dele e o trabalho para torná-lo um objeto belo de se ver numa estante é de se aplaudir de pé. A Novo Conceito nunca decepciona na confecção dos livros. E, por isso, não devemos responsabilizar a editora pelas críticas feitas ao livro. Em muitos casos, ela recebe um livro que é um fenômeno de vendas e precisa transformá-lo num produto atrativo para seu público consumidor e confesso que se estivesse numa estante de uma livraria, Um Mundo Brilhante é de encher os olhos e de deixar qualquer um interessado em adquiri-lo.

Logo, este será o primeiro livro da Novo Conceito que ganhará 1, e para o Leitor Cabuloso, essa nota significa Valeu Pela Leitura. Acho conveniente falar o que isso significa. Não considero que o site ou qualquer um que escreva nele tenha o direito de dizer que você não deve ler algum livro. Sei que outros sites/blogueiros o fazem, mas é importante que se diga que “gosto é uma coisa que não se discute”. Esta é a opinião do Lucien sobre o livro, não a sua. Você só saberá se concorda ou não comigo ao ler Um Mundo Brilhante também.

Se neste momento, você leu o texto e pensou em não comprar o livro, isto significa que está deturpando o objetivo central de uma resenha. Eu apenas quero mostrar as minhas impressões, mas não lhe dar uma opinião formada. Quem formará a sua opinião a respeito desta obra é você mesmo, caro Cabuloso!

E para mim, o que significa Valeu Pela Leitura? Significa que toda a leitura foi válida, porque ao conhecer a autora não vou ficar tão animado ao ver seu nome novamente e serei mais atencioso quando resolver apostar em um livro escrito por ela. Seja comprando ou vindo através de parceria, Greenwood representa cautela. E uma leitura despretensiosa. Ler sem muito esperar, pois a expectativa existia em Um Mundo Brilhante. Ou seja, posso voltar a lê-la? Claro! Mas não será com a avidez que li/lerei outros autores.

TRECHOS QUE O LUCIEN GOSTOU:

Os olhos dele estavam fechados e cobertos com sangue coagulado, com hematomas escuros ao redor. O nariz estava torto, quebrado em um ângulo que seria impossível para a anatomia humana, e com dois filetes de sangue coagulado, sainda de cada uma das narinas e escorrendo até a boca.

Pág. 14

Na manhã seguinte, Ben acordou com o raiar do dia e se levanto da cama de Shadi, beijando suas costas nuas desde a base do pescoço até o cóccix. Puxou os lençóis e a cobriu , beijando-lhe o pescoço. Era torturante ter de se afastar dela, ter de ir para longe daquele santuário tranquilo.

Pág. 99

PROMOÇÃO

E o Leitor Cabuloso está com tudo! Duas promoções na mesma semana! Como assim? Você ainda não sabe da promoção Top Comentarista do mês de abril? Leia as regras no post que nós fizemos e concorra ao Kit de Para Sempre de Kim e Krickitt Carpender. Mas vamos deixar de jabar e passar a promoção atual.


http://leitorcabuloso.com.br/2012/04/resenha-um-mundo-brilhante-da-t-greenwood/
Sharon 25/02/2013minha estante
"A história é completamente vazia, sem propósito, com personagens apáticos e vivendo em processo de parasitismo." - tirou as palavras dos meus dedos.

A Shadi ainda é a que parece ter um pouquinho de alma, mas... enfim. Eu achei chato desde o começo, dei uma pulada em várias páginas e na "leitura dinâmica" só li as explicações sobre o crime (nossa, previsível demais ser bem o aluno problema do cara, yadda yadaa) e o final.




LilianSinfronio 22/04/2012

Um Mundo Brilhante - T. Greenwood
Postado em Inteiramente Diva: http://inteiramentediva.blogspot.com.br/2012/04/resenhando-56-um-mundo-brilhante-t.html

Grandes expectativas me esperavam nesse livro, não necessariamente positivas. Li várias resenhas que davam o livro como mediano, culpando o protagonista como um “paradão” na vida. Bora ver o que achei do livro?

O livro trata de fazermos escolhas ruins, nos arrependermos, mas continuarmos a fazer péssimas escolhas. Não é sobre saber escolher o que é correto, mas sobre decidir pelo que te fará infeliz consciente da infelicidade. E continuar passivo...

E acho que foi exatamente isso que me fez gostar da obra, por não ser um romance com inicio feliz, conturbado no meio e com clímax no “e viveram felizes para sempre”. É bem mais real que isso, com pessoas cheias de defeitos e a luta constante para fazer o que é certo, mesmo que isso mate um pouquinho a cada dia. Essas são as verdadeiras histórias de amor.

Ben Bailey é um professor adjunto de história, doutorado, mas que tem a maior parte de sua renda como barman. Pode-se dizer que sua carreira é fracassada, como toda sua vida, aliás. Decidiu morar em Flagstaff por causa do seu amor pela neve e lá fez sua vida, conheceu Sara – linda enfermeira, feliz e jovial – por quem se apaixonou, até o momento em que a pediu em casamento. O noivado já durava dois anos e a única coisa que ele gostaria é ter como terminar com tudo e viver sua vida pacata.

Quote: Era assim que Ben se sentia com relação à Sara às vezes. Bem sabia que o seu modo de agir a magoava, que fazia mal a ela. Ele estava destruindo o que restava de algo que outrora fora bonito. Mas não conseguia resistir. Havia algo de estranhamente atraente quando imaginava até onde poderia ir antes que ela desse um basta naquilo (Página 46).

Um homem de descendência indígena morto em sua porta o leva a conhecer Shadi Begay, a irmã. Os sentimentos são contraditórios, mas o que ele sabe é que pela primeira vez é feliz. Pela primeira vez em sua vida encontra alguém que é capaz de entender suas dores, seu sofrimentos, o buraco constante dentro de si pela perda.

Quote: [...] Mas, quando ele falou com Shadi naquela noite no hospital, parecia que ela havia encontrado o que Bem trazia guardado, parecia que ela havia aberto e alisado cicatrizes suaves das dobras. Como se ela estivesse pedindo que ele compartilhasse os farrapos daquela dor (Página 31).

A autora fala de tramas complexas, dores profundas, com um texto fluido e gostoso. Não percebi as paginas passando e, mesmo que não concordasse com Ben, torci para que ele fosse feliz, pelo “viveram felizes”. A vida é engraçada, o nosso lado sentimental sempre nos faz torcer para que tudo termine bem e que as pessoas tenham o direito de serem felizes.

Preso em um noivado indesejado, com uma mulher de personalidade mais forte que a sua, amando outra pessoa impossível de ser alcançada e ainda tentando descobrir o motivo da morte de uma pessoa. Um homem fraco, tendo que começar a cumprir as suas promessas. Que enredo melhor poderia haver? Recomendo para quem deseja pensar sobre suas escolhas, porque eu pensei em muitas das minhas.

Quote: Shadi tomou as mãos dele nas suas. Ela massageou suavemente as costas das mãos de Bem com seus polegares.
- [...] Nós compartilhamos a mesma tristeza. E você acha que, se conseguir diminuir minha tristeza, a sua desaparecerá também. Mas não é assim que as coisas funcionam (Página 316).
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Giro Letra 18/04/2012

Resenha: Um mundo brilhante
Ben Bailey é um professor de 30 anos, amargurado pela insatisfação no trabalho (ele ainda trabalha num bar, pois seu salário de professor não paga as despesas) e pela vida atormentada com a perda de forma drástica de sua irmã Dusty, que morreu enquanto ele ainda era criança. Ben mora em Flagstaff, com Sara, jovem enfermeira cujo maior desejo é casar-se com ele e não apenas morar junto.

O livro Um mundo brilhante começa com Ben acordando num dia de inverno intenso e saindo para apanhar o jornal, porém, em vez de encontrar o jornal, ele encontra um jovem, de descendência indígena, caído na frente de sua casa, com um grave ferimento na cabeça. Ben chama a ambulância, já sabendo que era muito difícil o jovem sobreviver e imaginando o que todos diriam sobre aquilo: jovem de descendência indígena encontrado morto, com suspeita de morte ligada ao álcool, já que notícias semelhantes eram relativamente comuns naquela região.

Porém, ele ficou meio transtornado com aquele cena, ficou curioso para saber o que seria daquela família e como, de fato, estava o rapaz. Assim, mesmo contra a vontade de Sara, ele vai até o hospital, onde conhece a irmã do jovem, Shadi Begay, que lhe informa a situação do rapaz, o qual chama-se Ricky. Ela lhe diz que Ricky havia tido morte cerebral, portanto, as máquinas seriam desligadas. Shadi termina por anotar o e-mail de Ben para que pudesse lhe informar dia e hora do enterro, ao qual o professor vai sem informar a mulher.

A partir desse momento, convencido de que muito provavelmente Ricky havia sido assassinado, já que havia muita rixa entre os indígenas e os jovens de classe alta da região, Ben embarca numa aventura bem perigosa, para descobrir o que havia acontecido com aquele garoto, e fica cada vez mais próximo de Shadi, sem, é claro, que Sara soubesse. Desse modo, Ben vai não só tentar resolver um caso de injustiça, como irá embarcar em uma viagem interior, questionando e analisando toda a sua vida pessoal, profissional, amorosa, até aquele ponto.

Então, vários questionamentos surgem: Ben comprovará a suposta inocência de Ricky? Ele se envolverá com Shadi? Conseguirá Ben se realizar profissional e amorosamente? Sara descobrirá toda essa aproximação entre Ben e Shadi? Sara conseguirá seu intento de casar-se com Ben? Como Ben traçará a trilha de sua investigação amadora? Todas essas e muitas outras questões serão respondidas ao longo dessa leitura intrigante e instigante, que fala da vida real, de algo que pode acontecer a qualquer um de nós e que nos faz parar para refletir sobre quem somos e qual o nosso objetivo maior de vida. Leitura recomendadíssima.
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Gabi Wegner 17/04/2012

http://livrosemeninas.blogspot.com.br/2012/03/resenha-um-mundo-brilhante.html
No livro conhecemos Ben, um professor de história que dá aulas em uma faculdade e nas horas vagas, trabalha no bar Hippo. Ele e sua noiva Sarah, que é enfermeira, moram em Flastaff, um lugar com frio e neve constantes.

A sua vida vai bem, até que, na manhã após o Halloween, ele sai para buscar o jornal fora de sua casa e se depara com um rapaz morto. Ele e sua esposa ligam para polícia, mas, mesmo após tudo se "resolver", Ben se sente incomodado e vai investigar a morte de Rick. No meio da "investigação", Ben conhece Shady, a irmã do rapaz, e juntos eles vão em buscas de respostas para a morte do jovem.

A partir daí, Ben começa a mentir para Sarah e perguntar se a vida que ele está levando é a vida que ele sonhou, ou se ele está levando a vida da maneira que está, só por comodismo.

Após ler muitas resenhas boas do livro, resolvi lê-lo também, porém, a minha opinião foi diferente. Em primeiro lugar, fiquei com muita raiva de Ben desde o começo do livro, pois ele inventava uma mentira atrás da outra e não via que estava machucando as pessoas. Também achei Sarah muito ingênua por acreditar nas mentiras dele.

Achei o livro "sem sal". Essa é a verdade. Sem emoção, sem amor verdadeiro, com muitos detalhes e com muita, muita mentira! E sem contar que o final não reservou grandes emoções.

Mas CALMA! Eu não odiei o livro, haha, fora a capa, que é linda, achei o livro bem real. Com situações que qualquer pessoa pode viver, sem ser totalmente "ficção" (entendem o que eu quero dizer?), e também o fato dele ser reflexivo. Ele nos leva a pensar na vida que estamos acostumados a viver, se a mentira realmente é a melhor saída, entre outras coisas. Mas, infelizmente não me convenceu! :/
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Aline 17/04/2012

Revoltante e preso à realidade
Ben Bailey é um idiota. É assim que começo minha resenha.

Primeiramente, é importante ressaltar que ele é um personagem muito bem feito. Se alguém aí pensou que eu o odiei porque ele foi mal construído ou algo do tipo, não foi. Ben é real. A autora fez um trabalho excelente construindo não só a personalidade do protagonista, mas a da maior parte dos secundários. A história, a narrativa, os personagens, tudo foi muito bem pensado e criado. Você sente como se cada um deles fossem de verdade e os vê como pessoas. Talvez por isso minha repulsa por Ben tenha se tornado tão genuína: não o vi apenas como uma criação literária; o vi como milhares e milhares de homens espalhados pelo mundo afora – que a gente sabe que estão lá. Isso se já não tivermos dado o azar de encontrar algum.

Ben é egoísta. É acomodado. É covarde. É [spoiler censored]. É o tipo de cara que faz todas as escolhas possíveis pensando unicamente no bem de si próprio e, é claro, o bem de si próprio nunca coincide com o bem dos outros. Em todas as 336 páginas, o vi fazendo a escolha certa duas ou três vezes – e sempre de má vontade. Sempre querendo fazer o contrário. Sempre porque sua trajetória de vida e seus traumas pessoais já tinham lhe mostrado o que era o correto a fazer. Consciência? Bom senso? Moral? Nenhuma.

Juro, li este livro com raiva. E, ao mesmo tempo, li rápido; devorei-o. Não conseguia parar de pensar quando as coisas melhorariam; quando as coisas ficariam bem; quando Ben faria o que era certo; quando todos seriam felizes. E este é o grande problema de estar acostumada com livrinhos de açúcar: a gente sempre espera pela parte em que todos ficam felizes. Só que, muitas vezes, nos esquecemos que nem sempre todos ficam felizes. Às vezes, tanto na vida quanto nos livros (ou seria “na vida e, portanto, nos livros”?), final feliz não existe. Às vezes só o que resta é a inércia das escolhas erradas e da esperança perdida. Triste, eu sei. Mas ninguém está vivo à passeio. De vez em quando nos deparamos com um livro ou outro que nos faz lembrar disso, ao invés de esquecer.

Comecei a leitura triste, mas esperançosa. Continuei a leitura com raiva, mas esperançosa. Terminei a leitura indignada, espumando de ódio, com a ira do inferno nos olhos, mas… não mais esperançosa. A minha esperança acabou junto com a esperança dos personagens. Para falar bem a verdade, a única esperança que eu tinha ao final é que Sara, a esposa de Ben, cruzasse com um DEUS GREGO RICO ROMÂNTICO CAÍDO DOS CÉUS enquanto estivesse fazendo compras no supermercado e mandasse seu atual marido para o raio que o partisse.

Mas, tudo bem: para não parecer tão carrasca assim, preciso dizer que a realidade perturbadora de Ben, muitas vezes, me deixou com pena. Um tipo de compaixão, até. Ele realmente tentou fazer o que é certo algumas vezes, ainda que sem muita vontade.

O livro é bem escrito. Os personagens são profundos, têm camadas, são bem estruturados. Narrativa é bem construída. Envolve, desperta a curiosidade. Mas, ao mesmo tempo, o livro revolta, incomoda, dá raiva, nos rouba o brilho e a esperança da vida.

Acho que estarei confortável afirmando que o livro é bom. É ótimo. Afinal, como não achar bom um livro que desperta sentimentos tão intensos? Não é daquelas obras que passam por sua vida sem dizer nada e sem incomodar, daquelas que nos esquecemos assim que fechamos a última página. Então, sim, o livro é bom. Agora… quanto a recomendar, prefiro me manter segura e dizer: se acharem que pode valer a pena para vocês, ou se estiverem curiosos demais, fiquem à vontade. Nesse caso, duvido que se arrependerão.

[Resenha original postada em: http://caindodeboca.com.br/]
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Kellen 17/04/2012

"Aprendi que não quero ser como Ben"
Desde as primeiras imagens do livro de T. Greenwood eu fiquei encantada, curiosa e ansiosa. A capa é linda, cheia de brilhinhos e combina com o enredo do livro. Bom, o livro é um drama com pitadas de suspense e romance, mas é um livro daqueles bem densos e lentos, o que pode prejudicar a leitura. Eu, por exemplo, demorei mais para ler do que imaginava, mas ainda assim a experiência foi positiva, aprendi que não quero ser como Ben.

Ben Bailey é o protagonista desta história publicada no Brasil pela editora Novo Conceito - que cedeu o exemplar ao blog -, mas protagonista de sua vida, isso ele não é. O comportamento de Ben diante de tudo me deixava passada com ele, doida para entrar no livro e sacudí-lo, exigir alguma atitude. Ben vive com Sara, sua noiva, há anos, mudou-se para Flagstaff, uma cidade bem gelada, para ser professor de história e também trabalha como garçom no Jack’s no período da noite, para complementar a renda. Seu noivado esfriou e ele não sabe onde foi que a história dele com Sara começou a desandar. Ele tem uma ferida não cicatrizada dentro de si, desde sua infância. Ben não é feliz.

"Desde então, em vez de se sentir inteiro, Ben se sentia fragmentado. A sua vida tinha uma fratura, dividida entre o antes e o depois." Página 30

Em uma manhã que parecia normal, depois de um leve porre de Halloween, Ben encontra um menino na frente de sua casa desmaiado e sangrando bastante. Assustado, ele chama por Sara, que é enfermeira, e logo o rapaz é levado ao hospital. Mas aquilo não sai da cabeça de Ben. Ele acha que já viu o rapaz antes, no bar, jogando bilhar, mas nunca bebendo. A notícia divulgada é que o rapaz, de uma tribo navajo, bebeu demais e desmaiou na neve. Só que Ben não compra essa história.

Tendo algo que parece com uma atitude comemora, Ben vai ao hospital saber notícias do rapaz. Lá sua vida ganha uma nova luz, uma chacoalhada, mas não forte o suficiente para fazê-lo mudar alguma coisa. No hospital ele conhece Shadi, a irmã de Ricky, o garoto que ele encontrou e que não sobreviveu. Em dúvida sobre toda a situação que envolveu a morte do jovem índio, Ben e Shadi vão atrás de pistas para descobrir o que realmente aconteceu, já que Ricky não bebia e nem era do tipo que arrumava confusão.

Essa aproximação entre Ben e Shadi faz crescer um sentimento entre eles. Para Ben, Shadi é luz, é um sopro de vida, o que ele precisava para ser feliz de novo. Mas Sara o espera em casa, eles têm uma história bonita juntos e agora também vão ter um filho. O que fazer?

"Ben considerava que o Jack’s era o grande equalizador social. Um lugar onde todas as barreiras que construímos ao nosso redor, todos os rótulos a que nos apegamos, desapareciam em meio à espuma da cerveja." Página 58

O livro é dividido em partes: Mundo Vermelho, Mundo Azul, Mundo Amarelo, Mundo em Preto e Branco e O Mundo Brilhante. Fases da vida de Ben, que ao se envolver em uma investigação de assassinato – que não era da sua conta –, acabou envolvendo também as pessoas a sua volta e colocando-as em perigo. A apatia de Ben e suas escolhas – ou a falta delas - o levaram a caminhos distintos, mas geralmente infelizes e isso me deixou frustrada em boa parte da leitura. Simplesmente não conseguia acreditar nas decisões de Ben e em como ele simplesmente aceitava o que era imposto para ele, principalmente por Sara.

Protagonista à parte, T. Greenwood é uma autora muito boa, seu livro é muito bem escrito, com personagens bem trabalhados. Sara é super mimada, manipuladora, sempre teve tudo que queria e acostumou-se a viver assim, o que até causava uma certa inveja de Ben, mas quando ela começou a perder, tudo caiu de uma vez só. Shadi é forte, guerreira, firme. Talvez por isso Ben tenha se ligado tanto à ela.

"Ele fez sua escolha. E de agora em diante vai cumprir suas promessas." Página 335
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Endry 17/04/2012

Eu li: Um mundo brilhante - T. Greenwood
Eu adorei o livro "Um mundo brilhante"! Eu vi diversas resenhas "negativas" sobre o livro, reclamando do final... Eu só posso dizer que, sim, o final não é grandioso como eu pensava, mas o livro foi incrivelmente emocionante e tocante! Eu gostei bastante das divisões do livro (Mundo Vermelho, Mundo brilhante, etc.), ficou bem organizado de acordo com a história. A autora escreve bem e sua escrita é fluente e leve. Em boa parte das situações me vi na pele do professor Ben, apesar de não concordar com diversas atitudes dele (dava vontade de chacoalhá-lo!). O livro trouxe diversas reviravoltas, reflexões e lições... Ben, apesar de suas atitudes, por vezes, impulsivas, não era uma má pessoa, assim como sua esposa e alguns outros personagens. O livro nos mostra que temos "certa liberdade" em agir, mas podemos pagar um preço alto por algumas escolhas. Além disso, nos traz aspectos importantes relativos ao racismo, que apesar de parecer inexistente, está vivo, mas de forma velada... Gostei da forma como a autora abordou este tema, pois o trouxe de maneira simples, mas pontual. Outro ponto, que apesar de suscinto, me emociona é a neve! Ela torna tudo mais romantizado, não é mesmo?!
O livro, esteticamente falando, é fantástico! A capa é repleta de "Brilhinhos", dando um toque todo especial *o*. Eu adorei a capa, a editora está de parabéns!

Foi uma leitura incrível e que recomendo a todos! :)

http://sonhos-de-princesa.blogspot.com.br/2012/02/eu-li-um-mundo-brilhante.html
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Mari 16/04/2012

Comecei a leitura desse livro sem ter lido nenhuma resenha, somente a sinopse.
A história começa em uma manhã na cidade de Flagstaff que está repleta de neve após de uma forte nevasca. Ben é noivo de Sara, enfermeira, leciona história em uma Universidade durante as manhãs e trabalha como barman num bar da cidade a noite. Ele é um homem acomodado, que vai deixando seus problemas acumularem.

Tudo muda quando depois de uma noite de sono. Ele acorda e vai preparar o café, mas antes decide pegar o jornal. Quando chega a frete de sua casa encontra um rapaz desacordado. Pensou apenas que ele estive desmaiado e não morrendo.

A partir então, Ben faz uma longa reflexão sobre todos seus problemas, sobre sua vida. Se realmente ama Sara, se está feliz, e começa resolver seus problemas para consertar sua vida. Ele vai atrás de notícias sobre o rapaz que encontrou, conhecendo assim a irmã dele, e começa a tentar desvendar o mistério da morte do rapaz e acaba tendo uma forte atração pela moça.

Depois que Ben começou a “consertar” sua vida, ele tem um excesso de fúria e perde seu emprego de professor e descobre que Sara está grávida, tendo assim que se mudar de cidade indo para Phoenix, onde conseguirá um trabalho melhor. Porém mesmo com as mudanças, Ben fica pensando se está fazendo a escolha certa e se questionando se realmente será feliz.

No fim a autora consegue me surpreender, com um final totalmente diferente do meu ponto de vista. Certas vezes quando estava lendo esse livro fiquei com muita raiva de Ben, por diversos motivos, e de Sara também por me parece uma pessoa que é mimada ao extremo.
Enfim agradeço a Editora Novo Conceito pela oportunidade de poder ler esse livro lindo e indico a todos leitores.
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Brenda 13/04/2012

ACESSE: www.cataventodeideias.com

Ben Bailey, um professor universitário de história e barman durante a noite, leva uma vida bem monótona em Flagstaff junto a noiva Sara. Ele mudou-se para lá por encontrar refúgio no ar frio da cidade. De inicio estava até satisfeito, mas com o tempo a frustração de um baixo salário e sua desmotivação frente a um casamento adiado a mais de 5 anos o tem deixado desiludido. Ben não esperava que ao encontrar um jovem índio gravemente ferido na calçada de sua casa sua vida fosse mudar tão drasticamente.

A morte do garoto veio com algumas horas, fichada pela polícia como um simples caso de morte por hipotermia após ingestão de bebida alcoólica. Porém ao conhecer Shadi, a irmã dele, Ben tem a certeza que a história não se resume a isso. Inevitavelmente preso a esse drama, nosso protagonista começa a tentar ir ao fundo desse mistério, ao mesmo tempo que seus sentimentos por Shadi tornam-se cada vez mais fortes. Ele não consegue entender essa sua necessidade de consola-la, de não deixar impune os autores desse crime tão perverso.

O foco central do livro ficou mal formulado, não havia ação em momentos de investigação e paixão nos romances. Não eram sentimentos que moviam os personagens, mas promessas que por serem feitas precisavam ser cumpridas. Considerei então ‘Um Mundo brilhante’ como um livro voltado para o poder das escolhas e suas implicações. Quando pensamos nesse ponto, aí está algo que o livro supriu expectativas. Conhecemos o lado de cada personagem de um ângulo diferente através da narrativa em terceira pessoa, mesmo que o foco tenha sido Ben. A autora apresentou a história, mas nos deixou decidir qual lado estava coerente, através de ações diversificadas de cada personagem. De forma a lembrar que cada decisão tem sua consequência, boa ou ruim. E tenho que deixar claro que as de Ben sempre pareciam piorar ao passar dos capítulos.

O que faltou no livro verdadeiramente foi emoção, foi vontade dos personagens (especialmente Ben) de saírem de sua zona de conforto e irem atras do que realmente querem. O que tivemos? Personagens que quando estavam a ponto de fazer escolhas drásticas davam um pé atras e voltavam para cima do muro. A narrativa refletiu justamente esse mesmo tom monótono e insípido.

Um ponto que não chegou a ser negativo mas senti falta, foi uma exploração maior sobre a tribo navajo a qual o jovem índio pertencia. Ficou como uma brecha mal acabada que merecia e acrescentaria muito a história.

Em sua maioria o livro é triste e a história demora um pouco mais do que o necessário para engrenar. A divisão em sessões de “Mundo vermelho”, “Mundo azul”, “Mundo Preto e branco e o ultimo que leva o título: “Mundo brilhante”, foi interessante. Gostei especialmente da última parte que embora não tão agradável, foi exatamente o final que eu queria, por ser honesto e real. As duas palavras que resumem por fim o livro.

Mais resenhas? www.cataventodeideias.com
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