O Crime do Padre Amaro

O Crime do Padre Amaro Eça de Queiroz




Resenhas - O Crime do Padre Amaro


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Ceci_barbosa 26/02/2024

O enredo é excelente que prende, todavia, por ser escrito no século XIX há dificuldade para manter uma leitura concisa
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Red Velvet Moon 25/02/2024

Dispensa comentários. Sinceramente, não achei muito bom. Não sei, talvez a imagem de bom padre que eu tenha em minha mente.
Basicamente, um padre se apaixona, e obviamente isso desencadeia situações incrivelmente absurdas.
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miss.americana 22/02/2024

Minha primeira leitura do Eça
Nem acredito que finalmente li uma obra do Eça, adorei!

No começo, a leitura foi bem difícil e pensei em desistir. Porém, a minha cabeça pensava assim: "Já, já você se acostuma com a linguagem, criatura, apenas continue e não tenha pressa para acabar". Bom, com certeza foi a melhor coisa que fiz.


O livro é datado em 1875. Nessa época, o clero tinha muito poder. Eu entendo completamente o porquê deles terem censurado esse livro kkkkk. Aqui o Eça não teve papas na língua, mesmo. Nós estudamos na escola como a igreja católica era poderosa, pois ninguém questionava nada em relação ao comportamento dos sacerdotes, tudo que eles diziam e faziam era aceito. Eram situações tão absurdas que a gente até duvida se o ser humano realmente tem essa habilidade de manipular as pessoas tão bem assim. Ao ler essa história, que apesar de fictícia é um retrato da época, não é difícil imaginar que até nós iríamos acreditar em tudo que a Igreja diz, para nós ela também iria ser incontestável. Eles (os sacerdotes) eram a própria imagem de Deus para as pessoas na época e não segui-los era motivo suficiente para ser excluído da sociedade (foi o que aconteceu com o João Eduardo, coitado). 


E esse diálogo no final???? Cara??? Eles realmente não enxergavam a própria hipocrisia. Amaro ainda acreditava que merecia respeito, depois de tudo que aconteceu, mas atenção: acreditava que merecia o respeito que um Deus receberia, não o respeito que devemos ter com qualquer um, independente de quem seja. 

Inclusive, achei muito interessante os momentos em que o Amaro e a Amélia passavam juntos. O sentimento de superioridade que ele tinha, a sensação que a Amélia sentia de que era uma santa, que estava cada vez mais perto do céu toda vez que iria se deitar com ele e, depois, a agonia do arrependimento.


Confesso que tive um misto de emoções com cada personagem. Fiquei com muito dó do Amaro no começo. Eu entendia que ele não queria ser padre, mas que na época era a única escolha que ele tinha e conhecia, sabe? Isso acontece conosco, também tomamos decisões ruins, mas muitas vezes é porque só existia aquela escolha no momento.  

Queria que ele e a Amélia fugissem juntos e vivessem felizes. Porém, comecei a odiá-lo, porque percebi que ele tinha um desvio de caráter bem questionável. Daí então, comecei a ter dó da Amélia por se envolver com alguém assim. Logo mais comecei a ter um pé atrás com a Amélia também. A mana queria se casar com o coitado do João Eduardo para traí-lo às escondidas com o Amaro. 

Assim que o Amaro começou com as atitudes possessivas dele em relação à Amélia, o abuso moral e a falta de companheirismo por parte dele, comecei a lamentar pela vida da Amélia, que naquele momento estava um verdadeiro inferno. Tudo que tem nesse relacionamento entre ela e o Amaro é terrível, nojento e triste. Nem parecia que, no começo, eu queria que eles fugissem juntos. O negócio foi de 0 a 100. 


Na minha opinião, a obra envelheceu muito bem. Até hoje nós vemos os absurdos que os fanáticos religiosos defendem e a hipocrisia que recai sobre eles em cada frase que eles replicam. A obra do Eça pode ilustrar um certo exagero para alguns, mas eu não duvido nada que antigamente as coisas eram exatamente assim. Afinal, até hoje existe muita gente seguindo nessa cartilha...
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b.evermore 21/02/2024

Pioneira do realismo português, a obra intrigante de Eça de Queiroz faz jus à fama. Lançado em 1875, Eça de Queiroz, constrói uma narrativa envolvente e pecaminosa que leva o leitor a certo ponto da narrativa ao desespero.
Em "O Crime do Padre Amaro", um recém padre se muda para Leiria, onde passa a ter relações amorosas com Amélia, uma jovem devota da Sé que o padre administra. A partir desse cenário, o autor busca denunciar os crimes cometidos pelo clero português da época, onde o inimigo da nação e da verdadeira fé são os padres que cometem pecados e crimes a luz do dia.
A obra é um clássico, mas ao se encaminhar da leitura o leitor deve ter em mente que se trata de uma narrativa realizada para incomodar e enfurecer a sociedade, tanto é que Eça de Queiroz teve que sair de Portugal na época.
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sunny.girl2 20/02/2024

O crime do padre Amaro
"O Crime do Padre Amaro", escrito Eça de Queirós, é uma obra-prima da literatura realista portuguesa do século XIX que expõe as hipocrisias e os conflitos morais da sociedade da época. O romance acompanha a trajetória do jovem padre Amaro Vieira, que é enviado para Leiria para exercer seu sacerdócio. Lá, ele se envolve em um relacionamento amoroso com a jovem Amélia, o que vai de encontro aos votos de celibato e ao ideal de pureza que ele representa.
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graci 18/02/2024

é o seguinte?
A primeira vez q peguei esse livro não consegui chegar em 10%, mas vi um negócio no yt falando que o crime do padre Amaro cometia era uma coisa pior do que se podia imaginar e nessa hora decidi q iria ler ele e iria até o fim. bom, recomecei do zero e consegui concluir a leitura. não vou dizer q a escrita é fácil ou difícil pq eu achei meio chata, mas consegui me adaptar. as vezes, nas partes q eles divagavam muito nas explicações quis jogar o livro na parede. pra um livro q foi escrito no século 19 em Portugal (país bemmmm católico) deve ter sido bem afrontoso. pq, como se fala no comunicado, o livro não afronta o sacerdócio, ele afronta os fariseus da igreja. sobre o crime: é chocante quando se pensa q foi escrito no século 19, mas não é nada inesperado. tudo q envolve a Amélia e o Amaro é de dar nojo! NOJO! achei q o final condiz com a realidade, a mulher sempre se fode.

enfim, estou satisfeita q pude concluir essa leitura.
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Camila Felicio 16/02/2024

Estou tão sem palavras que ficaria difícil fazer a resenha! Que livraço, e que honor falar a mesma língua que o Eça! Para mim só está abaixo de Os Maias!
Grande Eça ????
Leiam - é importante ter estômago! Ainda que seja absurdo o tal crime o livro nos proporciona excelentes risadas e reflexões!
Não tenho dúvida que entrará entre meus favoritos do ano!
Fabio 17/02/2024minha estante
Que nota!!?
Até hoje, passamos mais de 25 anos, não sei definir o impacto dessa leitura na minha vida, Camila kkkk
Mas, com certeza, recomendo!


AlineLucia 18/02/2024minha estante
Colocarei na minha lista! Tô adorando O Primo Basílio!


Camila Felicio 19/02/2024minha estante
KKKKK eu te entendo Fábio ???? A gente fica pensando que diabos acabou de ler ???? marca demais! E ao ser engraçado em muitos pontos a leitura flui bem


Camila Felicio 19/02/2024minha estante
Aline recomendo supeeeer!!! Q leitura forte!! Olha que impacta kkkk li o Primo Basilio faz alguns bons anos kkkkkkkkkkkkk Tou querendo reler, lembro q gostava mais que do Madame Bovary kkkkkk tinha aquele ranço da Juliana kkk




Marcia 09/02/2024

Minhas impressões sobre o livro
Excelente! Que enredo, quanta coragem do Eça de Queirós em falar "alto" e claro os abusos do clero e do governo. Gente, esse livro foi escrito em em 1875. Vocês se lembram como era o poder do clero nessa época? E quanta mistificação, quantas mentiras eram ditas...Nesse livro mostra varias passagens desses casos, que sabemos hoje que aconteciam mesmo, que as pessoas acreditavam. Foi assim que reaprendi ( sim porque eu já tinha visto no colégio) que Eça de Queiros escreve o realismo-naturalismo, alguns criticos dizem que ele inaugira essa categoria de escrita em Portugal.
E o cenário português!? Ahhh, como foi bom "andar" pelas ruas de Portugal, conhecer Liria, rever um pouco Lisboa ...
Leitura esplêndida!
O livro mostra com foco o clero que dominava na época, porém hoje ainda vemos tantos abusos em diferentes religiões.
Valeu!
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MIRANDA 08/02/2024

Eça de Queiros nos diverte com sua especial narrativa floreada de humores , mas
não deixando de lado a sofisticada , inteligente e perspicaz critica à sociedade hipocrita e
mundana . Eça sempre vale a pena !
Palavra para o livro : Tinhãnha
( água morro abaixo , fogo morro acima e vontade de xxxxxxx ninguém segura ) kkkkk
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Jaque.Reis 07/02/2024

Denúncia
Nesse romance, Eça de Queiroz crítica a hipocrisia social e religiosa presente na época, apresenta a imoralidade realizada pelos mesmos que exigem serem visto como os únicos donos e ditadores da moral e da ética.
É fantástico e surpreendente! Ao fim do livro me deu náuseas em relação a postura de Amaro com o fato ocorrido, seja por amor carnal ou divino, era esperado que ele a acompanha-se até o fim.
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Mari 06/02/2024

Uma triste realidade
O livro é uma dura crítica ao clero e quando lançado a Igreja chegou a colocar entre os livros proibidos. Porém a leitura não me agradou, não me apeguei a nenhum personagem.
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Gabriela 28/01/2024

Romance inicial do Eça, valeu a pena
Li em alguma resenha sobre o sensacionalismo que a crítica aos sacerdotes da igreja católica poderia mostrar. Pra mim, a personagem do João Eduardo serviu para isso. Em alguns momentos senti um certo exagero no "coitadinho de mim". Entretanto, são válidos os apontamentos do autor.

O diálogo final, esbanja hipocrisia e realismo.

Sobre o crime em si, eu imaginei que seria uma coisa, depois esperei por outra e no final senti pena do Amaro.
Naquele momento, as amarras da religião martelavam na cabeça de Amaro, e acredito que em todo leitor que esperava um final mais agradável.
Meus sentimentos pelo padre oscilaram muito durante a leitura, e como estamos falando de realismo, achei valida a consternação.

Enfim, apesar de ser o primeiro do Eça, gostei mais que Primo Basílio
César Moura 29/01/2024minha estante
Acabei de ler e achei um livro 4 estrelas. Meus sentimentos em relação a Amaro também foram diversos porém o ódio predominou. Enfim que existiam amarras e obrigações que levavam a decisões impensáveis porém o caráter e a falsidade sempre predominavam. Não vejo ambos como inocentes porém senti pena da Amélia, tinha boas escolhas e terminou sem nenhuma, nem consigo mesma. Hipocrisia pura e pobre do João Eduardo, o único inocente da história.


Gabriela 29/01/2024minha estante
No final o sentimento pelo Amaro foi repulsa. Pra mim, principalmente pelo fato de ter esquecido tudo tão rápido;
Ninguém é inocente, nem o João Eduardo. Até do medico desconfiei, no momento do parto.




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