Jogador Nº 1

Jogador Nº 1 Ernest Cline




Resenhas - Jogador nº 1


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Karol 20/03/2012

Para gamers, geeks insanos, adoradores dos anos 80 e nerds de todos os tipos!
Eu sempre fui “meio gamer”. “Meio” porque não jogo Winning Eleven, nem Fifa, nem Pro Evolution. Jogos de esportes em geral não são a minha praia. Mas se você me der um Final Fantasy – qualquer deles –, eu saio da realidade e consigo ficar por horas deitada no sofá jogando. Adoro uma boa luta no estilo Mortal Kombat, gosto de jogos de aventura, como Ultimate Alliance, e amo o bom e velho Guitar Hero. Ah, e fui por anos uma doida viciada em Ragnarok Online – jogava de Sniper e arrasava, diga-se de passagem.

Logo, quando passei na livraria e vi “Jogador nº 1” a atração foi fatal e irresistível. O livro se passa num futuro não muito distante em que a crise energética com o esgotamento do petróleo deixa a humanidade em uma situação deprimente. Muitas pessoas estão desempregadas e passam fome, as que têm onde morar vivem em cubículos com várias outras pessoas ou em trailers, na mesma situação. Com a condição catastrófica do planeta, grande parte das pessoas se refugia no OASIS, um mundo digital no melhor estilo Second Life (lembram disso?) onde as pessoas vivem na realidade que bem entenderem, do modo que bem entenderem.

O OASIS passa a fazer parte da vida das pessoas e grande parte prefere viver sua vida online a encarar o que a realidade tem para oferecer. E mais: é gratuito e irrestrito. Você não precisa de dinheiro para entrar no OASIS e qualquer pessoa pode brincar, basta ter acesso à Internet. Com o sucesso da plataforma, empresas “do mal” tentam comprar o servidor, com o intuito de cobrarem pelo acesso mensal, divulgar publicidade online, e etc. Porém, o geek criador do game não quer que isso aconteça e, antes de morrer, cria uma gincana para definir quem será seu herdeiro. Com a morte do seu criador, a fortuna do mestre e o controle do OASIS ficam travados até que um jogador esperto o suficiente consiga resolver os enigmas e desbloquear a fortuna bilionária e o controle do jogo.

E é nesse panorama que conhecemos Wade, 17 anos, acima do peso, gamer insano e pobre. Wade é um dos caçadores do tesouro escondido no OASIS e sua vida muda drasticamente quando ele descobre a primeira pista do grande enigma. Com tal descoberta, o avatar de Wade, Parzival, vira celebridade instantânea: todos querem que ele assine produtos, dê entrevistas, faça comerciais e mais, todos querem saber quem é o player por trás de Parzival, informação que Wade esconde com unhas e dentes. Nessa situação inicia-se uma caçada dentro da caçada, com o “lado negro da força” perseguindo Wade tanto dentro quanto fora do jogo para impedi-lo de chegar primeiro à fortuna e impedir que o OASIS seja controlado pelas empresas “do mal” que eu comentei lá atrás.

O livro é eletrizante. Não dá pra parar de ler e todas as dicas e enigmas são baseados na cultura pop dos anos 80. Pode se preparar pra ler muito sobre Dungeons & Dragons, Ultraman, Atari, Curtindo a Vida Adoidado, Rush, Star Wars, Star Trek etc, etc, etc. E o autor também capricha na descrição dos diversos mundos dentro do OASIS e seu efeito “sugante” na humanidade. As pessoas simplesmente não vivem suas vidas mais, preferem passar o tempo todo em uma realidade virtual e isso acontece com vááários adolescentes na nossa vida real também, vocês tem noção da quantidade de pessoas que vivem nessa vida vegetativa hoje em dia? São muitas! Ragnarok, World of Warcraft e jogos do tipo são os precursores do OASIS e, se as coisas seguirem no ritmo que estão, logo teremos um simulador de realidade potente nesse nível à nossa disposição. Imaginem como será o futuro desse jeito. Não sei se será bom ou ruim, mas diferente vai ser, afinal, tem gente que jamais conseguirá jogar com moderação.

Enfim, isso são apenas devaneios. Para ser objetiva: o livro é ótimo! É voltado pra galera que tem mais de 30 e que viveu nos anos 80 sua adolescência, meninos em especial (edit, pq a resenha tem mais de oito anos e minha visão de mundo mudou: meninas também vão aproveitar imensamente a leitura. Como eu aproveitei. Não se prendam a estereótipos =)D). Porém, a geração anos 90\2000, à qual eu pertenço também apreciará a história. Eu garanto!
cyberboni 06/04/2012minha estante
cara, eu estava lendo um outro livro [as últimas quatro coisas] e passando na saraiva, achei a capa interessante e fui ler o primeiro capítulo... foi o suficiente para comprar e devorar o livro.
acho que nunca me envolvi numa literatura como essa, a narrativa do Wade é impressionante, mais as referencias de filmes, animes, música e é lógico, games... realmente não sei como definir esse livro com palavras... vale a pena dar uma lida.
gostei muito da sua resenha, vivemos em parte do que foi refência para eles, senhor dos anéis, matrix, wow, dentre outros... por isso, por mais surreal que seja, não podemos desacreditar de um futuro com jogos desse nível, afinal, tudo começou em 2012.. .p


Egberto 30/04/2012minha estante
Tenho 13 anos, e me acho meio nerd/geek. Me interessei assim que li a sinopse, já quis comprar. Agora que comprei, fiquei até com receio de não entender certas referências do livro, já que vai ter coisa que nunca vi na minha vida, mas sua resenha e outras já me tranquilizou!


Antonio 11/06/2012minha estante
Comecei a ler o livro agora e os primeiros capítulos já explodiram minha cabeça. Zona "no-jvj", referências a jogos antigos, rpg...putz..incrível! No final de cada capítulo rola uma busca por todas as referências no google. Também não vivi os anos 80, sou da geração 90, mas o livro está sendo sensacional.


dissonantbr 21/06/2012minha estante
Realmente gostei muito do livro e o devorei rapidamente... Não há realmente um eco tão grande entre os gamers como nesse livro. Porém sim sofri com a primeira edição do livro que tinha uma tradução que nao ficou a altura... Releve, esqueça pequenos problemas de roteiro e seja feliz...Até o filme... Ou não...:P


Marckunn 18/04/2013minha estante
Eu tinha ouvido falar um tempo antes desse livro, ai um dia passando em frente a livraria decidi entrar em conferir se tinha esse livro, comprei, levei pra casa, comecei a ler e foi paixão a primeira vista (haha), consegui bater meu recorde de leitura com ele, 3 dias. Todo gamer se viu ali no lugar dele, acho que eu fiquei um bom tempo (estou até agora um pouco) viajando sobre como seria o mundo do OASIS e talz, espero que façam um filme a altura, se fizeram, será ÉPICO!


Clara 31/07/2013minha estante
Só um comentário, Karol - discordo dessa modo de "gamer", mas não aceito alguém dizer que é gamer só jogando FIFA. HAHAHAHA
Portanto, fiquemos com FF que tá melhor! Hahahaha
ADOREI as referências do jogo e, o que eu não conhecia, passei a conhecer. Só achei lento no começo, apesar de o final ter sido épico. :)


Diego 19/04/2014minha estante
Poxa Karol, somos ambos então, tbm amo Final Fantasy. E esse livro com certeza, mesmo não ter lido, recomendo pra qualquer gamer ou otaku porque o elemento distópico e científico é bem comparado com SAO( Sword Art Online). Tô esperando pra lê-lo.


Cibelegs 28/07/2014minha estante
Falou tudo, quando descobri este livro não resisti, li no tablet mesmo, e bati meu recorde, li tudo sofregamente em 18 horas, com 2 paradinhas básicas pro óbvio. Surreal, fantástico, viciante, um sucesso total, enfim...


Gerson 06/06/2015minha estante
Falou tudo e mais um pouco....


Daniel 19/01/2016minha estante
Você me fez querer ler! Meta de Leitura!


IgorX96 10/04/2020minha estante
Quem joga fifa e futebol nem é gamer hahaaha


Matheus.Vitorino 08/12/2020minha estante
Como faço pra ler o livro?


Haisenberg_ 20/04/2021minha estante
Eu não consigo ler


Haisenberg_ 20/04/2021minha estante
Aplicativo merda


IgorX96 20/04/2021minha estante
Gente o app não é pra ler, é uma rede social pra leitores


Laura Rangel 21/11/2021minha estante
Você escreve tão bem que tive prazer em ler toda a sua imensa resenha! E eu geralmente não leio se a resenha for muito grande.
Gostei tanto que me interessei em ler este livro que, na verdade, não faz muito o meu gênero (geek, gamers e afins). Mas através da sua descrição me pareceu bem interessante. Muito obrigada pela resenha e meus parabéns pela escrita!


Beagbazil 16/09/2023minha estante
Eu amei o livro,otimas referencias ,e uma boa distopia


Beagbazil 16/09/2023minha estante
O que mais me imprecionou que,mesmo tendo 12 eu peguei as referencias




Clio0 12/02/2019

Jogador nº1 faz parte da literatura Young Adult e do gênero distopia. Talvez, você esteja pensando que esse é um novo Jogos Vorazes, porém o livro se assemelha mais ao anime Sword Art Online e se você não conhece, não tem problema, pois não vai fazer diferença...

A trama em si é soterrada por referências à cultura pop dos anos 80. O que era interessante no início, se revela como a muleta do autor que engrossa parágrafos com uma avalanche de informações sobre jogos apenas citados na trama e que não fazem realmente diferença na história.

A narração, por exemplo, parte do personagem principal que dá a entender no prólogo que o Jogador nº1 é um memorial. Contudo, ele nunca fala de quando exatamente começou a narrar... e o que deveria criar uma atmosfera se perde num suspense fraco que não ajuda nada a ausência de enigmas.

As três charadas que compõem a advinha são tão calcadas na cultura nerd, relacionada a seu criador, que se torna impossível para qualquer um, salvo os personagens, arriscarem um palpite. A trama deixa de ser uma jornada de raciocínio para ser um ping-pong solo, entediante, de Wade.

Dos outros personagens coadjuvantes não há basicamente nada a se falar. São unidimensionais, como a menina cheia de marra por quem ele se apaixona - até o amigo leal e esquivo. A meia dúzia de diálogos não compensa o esforço para se lembrar de seus nomes.

O calhamaço de quase quinhentas páginas se arrasta para um final, que deveria ser apoteótico, mas que termina numa solução deus-ex-machina, que frustra qualquer tensão que tenha sido criada.
Nana_tsur 20/12/2021minha estante
Eu comprei o livro depois que assisti o filme, mas vendo sua resenha agora fiquei até com o pé atrás sobre querer ler ele.


Clio0 20/12/2021minha estante
Talvez sua leitura seja diferente.


Lelouch_ph 24/12/2021minha estante
Pronto, não quero ler mais. Sksksksks.




Gustavo Rodrigues 12/07/2022

Muito bom! Leitura leve, tranquila, com muita ação e repleta de referências nerds. Acho que não tem jeito melhor de resumir esse livro em poucas palavras.

Pra quem é nerd nascido nos anos 80, esse livro deve ser o suprassumo da nostalgia! Eu, que sou dos anos 90, já curti demais todas as referências citadas, mesmo não pegando todas. As vezes até fui pesquisar o nome de alguns jogos, filmes e bandas.

Porém, nem só de referência esse livro se faz. A história em si, deixando de lado todas as citações, é muito boa. Uma aventura e tanto, que te faz entrar em um universo simulado bem interessante.

Só não dei nota máxima porque não consegui entender algumas descrições de determinados cenários. Todavia, é justo salientar que isso não atrapalhou em absolutamente nada a leitura. Só tô sendo muito preciosista ?

Livrão ideal pra te jogar de volta pros anos 80, permitindo reviver obras (principalmente jogos) que marcaram a época.
Guilherme 13/07/2022minha estante
Eu adorei o filme, vou ter que adicionar na minha lista de leitura agora.




Regis 30/01/2024

Cheio de referências da cultura pop oitentista...
Jogador Número 1 (Ready Player One) escrito por Ernest Cline (um romancista americano, um poeta e um roteirista) foi lançado em 2011 e foi o primeiro livro escrito pelo autor.

Essa é uma história futurista que se passa em 2045 em um mundo pobre e destruído que enfrenta uma grande crise energética, onde acompanhamos um adolescente pobre de 18 anos chamado Wade Watts: ele perdeu sua mãe para as drogas aos 11 anos e passou a viver em um parque de trailers às margens da cidade de Oklahoma em um trailer de três quartos com sua tia e outras 14 pessoas.
Wade descobriu muito cedo que Deus, Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa não passavam de meras quimeras e que o mundo real é um caos de dor e pobreza onde sua única alegria e válvula de escape para uma vida melhor é o OASIS, um jogo, mas também um lugar onde se estudava trabalhava e se fazia várias outras coisas, criado pelo milionário James Donovan Holliday e que também trouxe um propósito para a vida de Wade com a caçada virtual ao Easter Egg de Holliday, que leva a uma imensa fortuna deixada pelo milionário para quem encontrar as pistas espalhadas por todo OASIS.

A história é contada em primeira pessoa pelo próprio Wade e a escrita do autor é simples, mas experiente e muito imersiva, fazendo a gente sentir que está assistindo a um filme através de suas palavras. O livro é cheio de referências da cultura pop oitentista espalhadas ao longo da narrativa, mas sem fazer parecer que estão ali de forma gratuita, já que a história gira em torno delas. É maravilhoso reconhecer muitas das referências no decorrer da leitura.

Wade é um personagem fácil de gostar, ele abre seu mundo e nos convida a mergulhar com ele no OASIS, em sua busca por uma vida melhor e um propósito para aplacar sua imensa solidão e tristeza.
Wade é um personagem adolescente que não nos faz sentir raiva o tempo todo, ele cativa nossa atenção desde o primeiro momento com sua trágica, e mais comum do que gostaríamos, história de vida e com sua personalidade multifacetada intrigante e meiga, Wade é um personagem que aposta todas suas fichas em um sonho e consegue nos fazer querer participar desse sonho, torcer por ele e vê-lo vencer no final... diferente de muitos personagens adolescentes insuportáveis que as vezes somos obrigados a seguir em histórias de aventuras menos interessantes.

Também me identifiquei um pouco com a personagem Art3mis, principalmente por ela gostar dos mesmos filmes do John Hughes pelos quais eu sou apaixonada. Mas tenho uma ressalva quanto a personagem, a forma como ela fala com o Wade, principalmente na última parte do livro, é completamente desnecessária. Acho que o autor quis simular uma grande intimidade entre eles, mas eu apenas consegui achar os xingamentos e ofensas, que ela usa sempre que fala com ele, tóxicos e desnecessários naquele momento de grande tensão e diante do mundo inteiro.
Ah, e tem Aech que é dono de uma personalidade vibrante e contagiante que torna ele o melhor amigo que alguém poderia querer ter.

A Sabrina, uma amiga do Skoob, me indicou esse livro em dezembro do ano passado e disse: " Eu tô chocada com Jogador Número 1! Leia... leia também para eu ler o que tu acha. kkkkk" e, com certeza, ela foi certeira em me indicar essa aventura futurista permeada por um clima depressivo em uma ficção distópica, que não está tão distante assim da realidade do mundo atual, e uma ficção científica totalmente satisfatória e rodeada de características reconhecidas do universo da cultura pop oitentista (pela qual, eu sou apaixonada!). Sei que tem um livro dois, mas parece que é muito criticado e não sei se vou querer lê-lo, por enquanto.

Eu adorei acompanhar Wade em sua busca virtual por uma vida melhor, vendo-o evoluir como pessoa, ganhar novos amigos e tendo esperança de que um futuro melhor é possível e que coisas boas podem acontecer com um garoto órfão, fã de Cosmos e que mantinha a cabeça no lugar olhando para o sol e imaginando a imensidão do universo.

Recomendo para todos.

Obs:. Obrigada pela dica maravilhosa Sabrina Lacerda. ?
HenryClerval 30/01/2024minha estante
Que resenha perfeita! ? ?????


Cleber 30/01/2024minha estante
Gostei muito do livro tbm e sua resenha ficou incrível ??????


Regis 31/01/2024minha estante
Obrigada, Leandro! ? ?


Regis 31/01/2024minha estante
Agradeço imensamente, Cleber! ??


CPF1964 31/01/2024minha estante
Resenha Impecável como sempre Regis. Parabéns !!!


CPF1964 31/01/2024minha estante
Eu assisti o filme no cinema. Gostei. Quimeras..... fazia tempo que não via a utilização desta palavra....


Fabio 31/01/2024minha estante
Resenha, impecável, pra variar! kkk (chover no molhado)


Regis 31/01/2024minha estante
Obrigada, Cassius! ?
Ouço muito essa palavra. Rsrsrs


Regis 31/01/2024minha estante
Obrigada, Fábio! Kkkk


AndrAa58 02/02/2024minha estante
Bela resenha, Régis ?


Regis 02/02/2024minha estante
Obrigada, Andréa! ?


Henrique Sanches 08/02/2024minha estante
Como sempre, arrasando na resenha... parabéns!!!


Regis 09/02/2024minha estante
Obrigada, Henrique! ?




Vinicius 25/10/2020

O Oasis e Seus Enigmas
Art3mis Rainha O Resto Nadinha

É inegável que jogador número 1 proporciona uma leitura fácil e toda a história que se desenvolve acerca do oasis é muito interessante e torna a leitura frenética, os capítulos quando chegam ao fim sempre deixam um gostinho de quero mais, o que é um ponto positivo. Conhecendo ou não as referências você se vê preso nas tensões causadas pela caça ao Easter Egg de Halliday e pelo mistério a cerca das identidades dos amigos de Parzival. Os vilões do livro são fáceis de odiar uma organização fascista, racista e misógina, mestres em trapaça que não contavam com a inteligência e sede de vitória do Parzival.

A história de como o mundo ficou apocalíptico me parece muito verossímil e estamos caminhando justamente nessa direção. Parzival é descrito como pobre, diz que arrumar trabalho é bastante difícil, não consegue fazer nada no oásis mesmo ele sendo muito bom, então como que tantas pessoas parecem ter acesso a tantas coisas? O mundo não está quebrado? Não deveria haver muito mais gente como ele? Tirando o protagonista o resto das pessoas parecem ricos, o que é uma grande contradição para mim. Ora o oásis parece maravilhoso onde tudo é possível, ora um lugar extremamente elitista, ao qual poucos tem acesso a coisas boas de fato, essa mudança tão drástica na descrição me ficou muito estranha.

Temos alguns coadjuvantes que se mostram importantes para o desenrolar da história 4 no total, Aech, Art3mis, Daito e Shoto. Mas é inegável que a personagem que mais se destaca é a Art3mis apesar de ser o interesse amoroso do Parzival eu me apaixonei por ela e por boa parte do tempo eu torcia por um Plot Twist onde a Art3mis seria a grande campeã, porém, o final dela foi muito satisfatório e fofo. Apesar de não ter grande destaque é uma personagem marcante e apaixonante.

Nasci neste século então não conheço os anos 80, para mim não é nem mais, nem menos relevante que os 60, 70 ou 90, porém, para o pessoal mais velho que cresceu nesta época o livro deve dá nostalgia pura em cada capítulo. Agora as partes negativas: um pouco leviano quanto a sexo e excesso de palavras de cunho a ofender pessoas gordas e em um momento teve homofobia de 5ª série.

A leitura e a resenha deste livro foi feita em conjunto com uma amiga.
comentários(0)comente



Flávia Menezes 15/09/2022

?A LINGUAGEM DO AMOR NÃO SE TRADUZ EM PYTHON,OU JAVASCRIPT
?Jogador Número 1?, do autor e roteirista americano Ernest Cline, é um romance distópico de ação, aventura e ficção científica, que nos leva para o ano de 2045 onde, com um planeta Terra totalmente destruído, a realidade virtual passa a substituir a vida real.

Com uma premissa dessas, eu tenho que dizer que é um desafio enorme escrever uma resenha, porque um livro como esse abre uma discussão tão vasta, que daria páginas e páginas de um verdadeiro estudo acadêmico. E no meu caso, é claro, na área da Psicologia.

Confesso que não dava muito para essa história, e até me incomodei bastante com algumas incoerências, como o fato de que seria impossível personagens que são humanos, deixarem de lado suas necessidades básicas para passar a maior parte do tempo só jogando. Porém, no final, percebi que olhar para essas questões é focar no menos importante, quando temos uma mensagem final tão significativa sobre o tempo que passamos offline para a vida, e online para o virtual.

Como eu nunca gostei de jogos (eletrônicos, nem de tabuleiros), para mim, essa história foi um verdadeiro passeio por um universo completamente desconhecido. Eu ficava só imaginando como era mergulhar nesse tipo de jogo de corpo e alma, e ir estabelecendo conexões com pessoas desconhecidas, estabelecendo alianças, e combinando competências em prol de derrotar inimigos, e conquistar a vitória.

A história é contada em primeira pessoa, pelo protagonista Wade, que após perder os pais, e ser obrigado a viver com uma tia que só o maltratava, para fugir das suas dores, passa a viver mais tempo no mundo virtual, do que no real. Para ele, a vida real é um mundo horrível, onde as pessoas são ruins, e não existe absolutamente nada que realmente valha a pena. Sem contar todas as suas inseguranças quanto a sua aparência pessoal. E é aí que ele vê o mundo virtual como um lugar seguro, onde, inclusive, ele pode criar um avatar com a aparência e a personalidade que ele bem desejar.

Não muito diferente do nosso mundo real, onde nos escondemos atrás das nossas telas de computador e de uma infinidade de filtros que ?melhoram? a nossa aparência, tudo pelo medo de nos mostrarmos como realmente somos. Mas será que essa sensação de segurança, de se estar protegido, ou de poder esconder aquilo que mais incomoda na nossa aparência é mesmo real? E as nossas amizades virtuais? Elas são melhores do que as fisicamente mais próximas?

De fato, as relações exclusivamente virtuais, por mais gostosas que sejam, são um verdadeiro ?alone together?, onde estamos sozinhos, porém acompanhados. Só que à distância. E nessa história, esse é um tema bastante explorado.

Tanto com Aech, quanto com Art3mis, o protagonista estabelece rapidamente uma relação de amizade que ele considera bastante sincera e sólida. As cenas em que Wade e Art3mis vão criando uma conexão afetiva mais forte, não são apenas bonitinhas, mas também bem verdadeiras.

Quem nunca conheceu uma pessoa virtualmente, e em pouco tempo de conversa estabeleceu uma conexão tão real, que mais parecia que vocês se conheciam há anos? Conexões assim são verdadeiras, porém, com o passar do tempo, elas vão abrindo espaço para necessidades que não podem ser supridas exclusivamente à distância. É o momento em que as pessoas passam a ter mais necessidade de se conhecer pessoalmente, onde o ciúme aparece, e as brigas se tornam mais comuns.

Por melhor que sejam as nossas relações virtuais, como seres humanos, todos nós temos necessidade do contato físico, do abraço, do carinho, da presença do outro, e principalmente, do olhar do outro. E se essa conexão é intensa, é impossível não querer sentir essa pessoa bem de pertinho.

E se tem algo bastante angustiante vivido pelo Wade, e que também acontece na realidade, é quando ele tem sua primeira discussão com a Art3mis. Existe algo pior do que aquela aflição de querer conversar, de querer resolver, e o outro dizer que precisa de espaço, e encerrar a conversa? Nesses momentos, especialmente se existe mesmo uma distância geográfica, a cabeça fica a mil, e você se sente de mãos atadas, sem poder fazer absolutamente nada, a não ser esperar. E o coração fica como nessas horas? Quebradinho!!

Mas de fato, muitos mal-entendidos são gerados em nossas relações virtuais, porque a conexão é muito frágil, especialmente pela ausência da compreensão do outro como um todo. Como tudo muda quando conseguimos ouvir a entonação da voz, a expressão do rosto, a postura do corpo, não é mesmo? Isso muda tudo.

Aliás, eu costumo dizer que discutir online, nos coloca em uma posição totalmente injusta, exatamente por não poder ter a proximidade física para mostrar ao outro o quanto estamos sendo sinceros. Sem contar que nada como um abraço apertado para desfazer as sensações ruins, não é mesmo?

Viver no mundo virtual pode até parecer seguro, confortável, mas a verdade é que nada se compara a poder estar perto das pessoas. Podemos até descobrir uma conexão incrível com alguém ainda virtualmente, mas é importante encurtar distâncias geográficas, para que essa relação possa se tornar real, e se fortalecer. E imagina a sensação boa de poder olhar aquela pessoa com quem você já conversa há tempos nos olhos, e poder tocá-la, abraçá-la, e sentir o quanto aquela pessoa é real? Chega até dar um friozinho na barriga só de pensar!

Se você tem a possibilidade de diminuir distâncias, e tornar real aquilo que nasceu no virtual, eu preciso te dizer: faça! Não meça esforços para tornar real o carinho, o amor, a admiração, a companhia, a parceria, especialmente em um mundo tão duro quanto o nosso. Não mantenha pessoas especiais à distância. Se dê sempre uma chance de ter ao seu lado quem vale a pena, quem se importa, quem é presente, quem te ama.

Mais do que o prêmio do concurso que tornaria o vencedor um bilionário e dono da OASIS, para Wade, o maior prêmio mesmo era poder conhecer seus amigos virtuais, principalmente a Art3mis, pessoalmente. Errado ele não está, afinal, não há dinheiro no mundo que pague estabelecermos vínculos afetivos sinceros!

E é por isso que eu encerro essa resenha com o conselho do James Halliday, o criador do concurso que deu início a essa aventura incrível, e que me fez terminar esse livro com lágrimas nos olhos:

?Eu criei o OASIS porque nunca me senti em casa no mundo real. Não sabia como me conectar com as pessoas. Eu tive medo a vida toda, até o momento em que soube que meu tempo estava terminando. Foi então que percebi que, por mais assustadora e dolorosa que a realidade possa ser, também é o único lugar em que podemos encontrar a felicidade verdadeira. Porque a realidade é real. Compreende? (...) Não cometa o mesmo erro que eu. Não se esconda aqui para sempre?.
Sophia Loren 15/09/2022minha estante
Agora sou eu com vontade de ler esse livro! Sempre vi o GF falando bem e que era uns de seus livros favoritos. Mas agora com suas palavras, pude entender um dos motivos :)


Flávia Menezes 15/09/2022minha estante
Obrigada, Sophia. Se der uma oportunidade, vou ficar de olho pra ver suas impressões! ?


Maygeek7 16/09/2022minha estante
Mais que uma resenha, uma obra de arte ???????


Francisco 16/09/2022minha estante
Ótima resenha!. sua resenha fez lembrar bastante um conto bastante antigo de Harlan Ellison que tem uma história bem parecida com a desse livro. Também se passa em um futuro em que a associação homem-tecnologia-máquina torna-se uma crítica a relação humana com essas tecnologias.


Flávia Menezes 16/09/2022minha estante
Mayra, muito lisonjeada aqui com essas palavras!!! Obrigada, lindinha! ??????


Flávia Menezes 16/09/2022minha estante
Francisco, obrigada!! E muito interessante esse livro que você citou. Vou pesquisar pra saber mais. Eu gosto desses livros que nos fazem refletir sobre como a humanidade se relaciona com a tecnologia, e nessas ilusões que ela desperta. Afinal, um dia sonhamos com as comodidades dos ?The Jetsons?, mas na realidade tudo é bem diferente!! ?


Francisco 16/09/2022minha estante
Também gosto bastante desses livros que nos fazem refletir sobre tal temática. Com essas comodidades surgem prós e contras, o que torna tudo bem diferente na vida real. ;)


Luiz Souza 19/09/2022minha estante
Parece ser uma boa história




Swt_Tears 03/10/2022

"Apenas os fracos se entregam. Os fortes sobrevivem."

Resolvi ler esse livro por total influência do filme, já assisti muitas vezes e adoro. O livro se passa em um ano em que o planeta está um completo caos e a única maneira de fugir dessa realidade tão difícil, é entrando no universo virtual do Oasis. Para mim o Oasis é semelhante ao metaverso, só que aprimorado muitas vezes. Os seres humanos passam quase o tempo todo no Oasis, já que lá encontram de tudo, como escola, trabalho e lazer. Tudo isso sem cobranças, ou seja um meio acessível à todos.
A aventura começa quando Halliday, falecido criador do jogo, resolve deixar sua fortuna para quem conseguisse desvendar as pistas para encontrar as três chaves. Por alguns anos, ninguém consegue encontrar absolutamente nada sobre as tais chaves, até que um dia o jovem Wade ou Parzival (como é chamado seu personagem no Oasis), descobre a localização da primeira chave. A partir disso o jogo começa, outros jogadores entram na competição, como a Art3mis, Aech, Daito e Shoto. Além de procurarem as chaves, eles ainda precisam lutar contra a IoI, uma empresa que pretende vencer a competição a todo custo, para tomar conta do Oasis de uma maneira muito diferente.
O livro é muito interessante, é repleto de referências à cultura geek (a maioria das referências eu não entendi, mas ok), também possue grande influência da cultura dos anos 70/80.

.Minha opinião sobre o livro:
Sinceramente, eu passei o livro todo absorta, eu me sentia dentro do Oasis. Não fiquei entediada em nenhum momento, aproveitei ao máximo cada capítulo. A estória é muito legal, então eu não conseguia parar de ler.
Sobre o final, digamos que eu não gostei tanto dessa parte. Pra mim aconteceu muito rápido, não foi tão emocionante como eu achei que seria. Talvez seja porque eu estava esperando que algumas coisas ocorressem como no filme, no entanto não foi igual; muitas partes eu prefiro da forma que o livro trouxe, só que em outras eu prefiro como no filme. Eu fiquei o livro todo esperando uma cena em específico que acontece no filme, que eles vão parar no hotel de 'O iluminado', infelizmente isso não existe no livro :').
Mas deixando de lado alguns pontos que não gostei, o livro é muito bom. A leitura é muito divertida e vale muito a pena ler!
I.m.melo´s 11/10/2022minha estante
A sua amiga quer ler esse livro só pq vc falou que tem Arrikis no livro entt já sabemos totalmente influenciada por ti e por duna


Swt_Tears 11/10/2022minha estante
Se vc for ler só por isso vai se decepcionar, só citam Arrakis e nada mais


I.m.melo´s 11/10/2022minha estante
Tá ótimo a citação já vai fazer eu ter 3 surtos diferentes kkkkkkkk mas irei ler por indicação sua


Swt_Tears 11/10/2022minha estante
Então tá bom


I.m.melo´s 11/10/2022minha estante
Sim sim




Jonas (@castelodepaginas) 24/06/2020

Jogador Numero 01
Fiz resenha no meu blog dessa obra, por favor visitem e se inscrevam. Obrigado

site: https://resenhasnonaarte.blogspot.com/2020/06/jogador-numero-1.html
Victor Brandão 24/06/2020minha estante
excelente livro.




Tamirez | @resenhandosonhos 30/07/2018

JOGADOR Nº 1 - Ernest Cline
Primeiro de tudo: eu ouvi tantas coisas boas sobre esse livro que se por acaso ele fosse ruim, iria ser uma das grandes decepções do ano. Felizmente, atendeu todas as expectativas e de uma forma bem estranha.

Eu nasci nos anos 90 e tive quase zero contato com vídeo games. Minha família era pobre e portanto nunca foi uma prioridade. Quando eu cresci e talvez pudesse ter adquirido um console pra jogar, já não era mais a minha praia e nunca foi algo que me chamou a atenção. Logo, quase 100% das referências citadas aqui dentro dos vídeo games me fizeram boiar. Em qualquer situação isso poderia ter sido uma catástrofe, mas Cline é didático e propõe um estilo descritivo de narrativa que me inseriu dentro do livro mesmo sendo a primeira vez que eu “via” um Atari.

Salvo referências a Senhor dos Anéis, outros filmes e alguns livros, Jogador nº 1 foi o meu próprio OASIS. Um universo completamente novo onde eu adentrei e pude encontrar uma realidade paralela em que fiz mil descobertas e consegui ver as coisas com clareza. E, mesmo sendo um livro descritivo em vários pontos, é muito interessante e não fica cansativo.

Eu sei que para várias pessoas pode ser massante, principalmente se você tem zero interesse no assunto games ou acha bobagem. Porém, meu desinteresse nisso sempre foi por falta de oportunidade e tempo, e não esse outro aspecto. Portanto, foi quase como se eu tivesse preenchido a cota que nunca consegui durante os meus 27 anos de vida.

Na parte da experiência pessoal de imersão, nosso narrador é muito bom. Wade Watts tem 18 anos e é um garoto muito esperto. Precisou ser pra sobreviver e encontrou no OASIS, assim como a maioria dos jovens, um lugar seu. Assim que o testamento de Halliday se tornou público ele virou um caça-ovos, afinal, era sua chance de mudar de vida e sair do buraco que morava junto com a dia e outra dezena de pessoas. Mas, diferente da maioria dos outros caçadores, Wade não desistiu com o passar dos anos e mesmo 5 anos depois ainda estava à procura. Mais do que isso, usou cada minuto que tinha de sobra para pesquisar sobre a vida do criador, jogar seus jogos preferidos, assistir seus filmes, ler seus livros, buscando pistas que pudessem lhe ajudar. Através de sua voz, voltamos um pouco no tempo para acompanhar sua jornada e vamos dai em frente, vendo tudo o que acontece nessa busca.

Ele, entretanto, não será o único personagem a ter destaque. Temos pelo menos outros cinco caça-ovos, entre eles o melhor amigo de Wade e Art3mis, uma das mais famosas jogadoras. E, claro, temos o vilão dentro da história, uma corporação que quer vencer o jogo para tomar poder sobre o OASIS e monetizar tudo, cobrando taxas para uso, limitando acessos e, basicamente, expulsando aqueles que não tem dinheiro nem pra viver do lado de fora. É montado então um time de pessoas que vão trabalhar pra resolver os enigmas primeiro e tentar por no bolso da empresa o que Halliday queria ver na mão de algum jovem genial.

Preciso fazer um parênteses aqui pra exaltar um aspecto desse livro que eu acho necessário: o romance. Essa é uma pauta que eu sempre bato e que muita gente acha que sou chata por estar sempre reclamando. A questão é que tem sim como um livro ter um pouco de romance, ter personagens jovens, ser inteligente, de um gênero que não romance e trabalhar a narrativa de forma harmônica. Jogador nº 1 é a prova disso.

Temos uma relação aqui que se forma, ela é trabalhada durante grande parte do livro, tendo destaque em um ponto específico. Nunca toma o foco, nunca ninguém abre mão de tudo por amor, nunca a narrativa fica melosa desnecessariamente, nunca o livro deixa de ser uma ficção científica pra se tornar um romance água com açúcar e é isso que eu sempre desejo que os autores façam. Não coloquem suas histórias no lixo ou em segundo plano só pra fazer dois (ou três) personagens se apaixonarem. Então, podem tirar uma aula com o Sr. Ernest Cline, ok?

Além disso, as mais de 400 páginas do livro são uma grande aventura. Revisitamos velhos jogos, entramos pra dentro de mundos completamente novos, visitamos planetas, revemos filmes antigos e caminhamos ao lado de Wade por situações que vão de zerar um game, a explosões e a um medo real. Tem gente que simplesmente não está para brincadeira.

Há momentos de humor também e algumas questões importantes trabalhadas, como o bullying, homossexualidade, preconceito social e racial, e questões de abandono familiar. A ganância e a fuga de realidade são tópicos constantes. Eu me vi muitas vezes desejando visitar o OASIS e pensando o quão incrível era aquilo, ao mesmo tempo em que parava pra pensar que triste seria só poder “viver” virtualmente. Sem sentir as coisas de verdade. Sem existir de verdade.

Mesmo tendo uma pegada jovem, é impossível que uma criança dos anos 80, hoje com quase 40 anos não vá se divertir imensamente relembrando todas as referências e se enxergando em Wade nas sua caça ao tesouro. Assim como as gerações que vieram depois, como a minha. Em 2018 tivemos a adaptação chegando os cinemas e o filme passou bem longe do conteúdo do livro, porém, mesmo assim achei que foi uma boa produção individual e que se sustenta sozinha, mesmo que claramente voltada a um público mais jovem.

Jogador nº 1 foi uma experiência incrível de leitura e eu super recomendo se foi um tipo de livro que te interesse. Como eu falei, é preciso ter pelo menos afinidade caso falte o conhecimento, porque mesmo entrando cega como eu, é possível fazer a imersão, aproveitar a jornada e abraçar essa história grandiosa e super bem escrita.

site: http://resenhandosonhos.com/jogador-no-1-ernest-cline/
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Wesley 27/06/2021

Continua divertidíssimo
Relendo Jogador Número Um percebi duas coisas importantes: Continua tão divertido quanto a primeira vez; e eu não lembrava quase nada da primeira leitura, então foi praticamente a experiência de ler pela primeira vez. Efeito de a narrativa do filme (que já essência é parecido mas possui muitas diferenças) estar mais fresca na memória? Talvez.

Continua divertido, grandes personagens, é um ótimo vira páginas e muitas referências aos anos 80, como bem sabemos. Os capítulos iniciais são um pouco apelativos nas tais referências, do tipo que quase não acabam, mas logo fica tudo no lugar e a narrativa se desenvolve bem.

Agora o problema: o desnecessário segundo livro já está aqui esperando a leitura e a expectativa é de -10000. Que venha Jogador Número Dois.
Ri :) 27/06/2021minha estante
Pq vc acha que o 2 será ruim? Fiquei preocupada... Gostei muito do primeiro, mas foi a única vez que gostei mais do filme do que do livro.


Cissa 27/06/2021minha estante
Esse livro é muito bom! Não acho que o segundo será tão bom quanto, mas eu estou ansiosa pela leitura


Wesley 27/06/2021minha estante
Ri, mais acho um livro desnecessário do que a expectativa que ele pode ser ruim. Por isso estou indo com elas zeradas e aproveitar qualquer ponto positivo que possa acrescentar no que foi criado nesse primeiro. Quanto ao filme, adoro, é uma boa adaptação, fiel a ideia do livro.


Wesley 27/06/2021minha estante
Rai, expectativas baixas, o que vier é lucro. Espero ser surpreendido.


Ri :) 27/06/2021minha estante
Ah, certo! Obrigada! O 2 está na minha lista para breve.


Wesley 27/06/2021minha estante
Por aqui tbm. Ainda vou colocar outras leituras na frente, mas de Julho não passa.




Jon 19/02/2021

Estou surpreso e realizado..
Sou relativamente exigente em minhas avaliações, não é comum atribuir pontuação máxima para qualquer livro que curti, tenho alguns critérios. Sendo assim, digo com muita humildade que pra mim, Jogador Nº 1 é uma estória 5 estrelas. Este livro foi uma grande surpresa literária pra mim. Admito que achei que se tratava de uma estória bem rasa e com um pano de fundo que não me agradaria (essa pegada geek em demasia). Tinha esse e-book a meses e sempre adiava a leitura, comprei bem baratinho, mas sem grandes expectativas, na verdade comprei no impulso do consumismo. Pois bem, quebrei a cara com as minhas concepções pré-estabelecidas e estou muito feliz e realizado com esta experiência literária.

É geek? sim, e muito.. é infanto-juvenil? também.. , e é tudo muito bom.. temos distopia, fantasia, sci-fi, tem ação, aventura, drama, romance, e achei tudo muito bem construído. Gostei dos personagens, do pano de fundo. As referências a cultura pop de nosso mundo (filmes, livros, músicas, jogos, consoles) são muito legais, apesar de serem relacionadas a década de 80, mas isso não foi um problema para mim.

O ritmo da leitura é lá em cima, com pouca ou nenhuma oscilação, tem um plot twist top. Há mensagens sociais bastante relevantes, passagens que nos faz refletir sobre nosso comportamento em uma realidade cada vez mais conectada, tecnológica e segregada, em um mundo digital cada vez mais ativo. As cenas com Wade e Halliday são o ápice dessa minha percepção. Não assisti ao filme, mas tenho certeza que a adaptação não chega nem perto do que encontramos aqui. Certamente será um dos melhores livros que li e lerei neste ano, foi uma sensacional surpresa.
Ivo 19/02/2021minha estante
esse livro é fantástico!


Jon 19/02/2021minha estante
demais..




Priii Reis 29/06/2022

Um mundo Virtual incrível e desejável porém...
Um mundo caótico, perto do fim literalmente.Pessoas sem casa, comida, o mínimo pra viver e a maior crise existencial de viver para um mundo virtual,onde é mais fácil se desligar do real.
Muita coisa é diferente do filme o que é um lado bom pra ter lido depois,também tem o lado que é arrastado, Wade é muito mais estranho,e obsessivo, o livro toma um lado obscuro e pesado a maior parte do tempo. Porém é fácil entender a fuga,a vontade de controlar esse jogo que é a vida dele, o lado humanitário de saber que as pessoas precisam no mínimo da OASIS para seguir em frente.

Para várias pessoas pode ser massante, principalmente se você tem zero interesse no assunto games ou acha bobagem. Nunca fui ligada a jogos antigos,e o primeiro da minha época foi o Nitendo e depois se tornou impossível comprar. Mas a parte tecnológica e no computador me interessou muito porque jogava RPG,Jogos populares de 2000,SIMS...

Na parte da experiência pessoal de imersão, nosso narrador é muito bom. Wade Watts tem 18 anos e é um garoto muito esperto. Precisou ser pra sobreviver e encontrou no OASIS, assim como a maioria dos jovens, um lugar seu. Assim que o testamento de Halliday se tornou público ele virou um caça-ovos, afinal, era sua chance de mudar de vida e sair do buraco que morava junto com a dia e outra dezena de pessoas. Mas, diferente da maioria dos outros caçadores, Wade não desistiu com o passar dos anos e mesmo 5 anos depois ainda estava à procura. Mais do que isso, usou cada minuto que tinha de sobra para pesquisar sobre a vida do criador, jogar seus jogos preferidos, assistir seus filmes, ler seus livros, buscando pistas que pudessem lhe ajudar. Através de sua voz, voltamos um pouco no tempo para acompanhar sua jornada e vamos dai em frente, vendo tudo o que acontece nessa busca.
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Soliguetti 23/05/2023

Uma empolgante aventura gamer!
"Jogador Número Um", de Ernest Cline, é um livro que cativa e empolga desde as primeiras páginas. Com uma trama envolvente e uma atmosfera repleta de referências à cultura gamer, a obra se torna uma leitura obrigatória para os apaixonados por jogos eletrônicos.

Logo de início, o livro desperta um entusiasmo contagiante nos leitores que se identificam com o mundo gamer. A narrativa nos leva a explorar um universo virtual chamado OASIS, onde a maioria das pessoas passa a maior parte do tempo. Através da tecnologia de realidade virtual, o autor nos apresenta um mundo fascinante, repleto de integrações e inovações tecnológicas, como os trajes hápticos e os visores de imersão.

Essas descrições minuciosas e empolgantes das tecnologias avançadas acabam por ressuscitar a paixão pelo videogame no leitor. O livro certamentere foi o maior responsável por reavivar minha vontade de jogar e fez com que eu resgatasse meu PlayStation, antes utilizado apenas para assistir a séries. Através de "Jogador Número Um", Ernest Cline consegue transmitir a emoção e a imersão proporcionadas pelos jogos, despertando a nostalgia e o entusiasmo pelos desafios virtuais.

Além do aspecto tecnológico, a trama do livro é muito bem desenvolvida. Ernest Cline nos apresenta personagens humanos e apaixonantes, cada um com suas falhas, vícios e virtudes. O protagonista, Wade Watts, é um exemplo de personagem com o qual o leitor pode se identificar. Sua busca incansável pela vitória no concurso do OASIS, em meio a um mundo distópico e cheio de obstáculos, faz com que torçamos por ele a cada página.

A originalidade da ideia central do livro também merece destaque. A busca pelos "easter eggs" escondidos no OASIS, referentes aos jogos, filmes e músicas dos anos 80, é um deleite para os fãs da cultura pop. As homenagens inteligentes e bem colocadas são capazes de encher os olhos e despertar memórias afetivas, ao mesmo tempo em que trazem uma sensação de pertencimento para os leitores gamers.

"Jogador Número Um" é, sem dúvidas, uma leitura mais do que recomendada. Com uma história envolvente, personagens cativantes e uma trama repleta de referências nostálgicas, o livro conquista tanto os apaixonados por games quanto os entusiastas da cultura pop. Ernest Cline nos presenteia com uma obra que une passado e futuro, realidade e ficção, mergulhando o leitor em uma aventura inesquecível. Portanto, prepare-se para embarcar nessa jornada épica e desbravar o mundo do OASIS.
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Gabriel 14/01/2021

Legal, mas extremamente clichê
Fui ler "Jogador Número 1" para saber o porquê de muita gente considerar ele um dos melhores da vida.

Gostei da ideia do livro, da temática e da ambientação. O mundo futurista, tecnológico e "apocalíptico" que foi criado por Ernest Cline é muito interessante, mas é muito deixado de lado para focar no desenvolvimento do personagem principalmente (que é extremamente chato e imbecil). Tirando a temática geek anos 80, o livro é um grande amontoado de clichês e desenvolvimentos previsíveis.

O relacionamento do Wade com a Art3mis é muito sonso e sem graça (o Wade parece um cachorro), e com momentos de vergonha alheia (sério que ele perguntou a ela se ele valia mais que o prêmio do concurso?). Os personagens mais interessantes são os secundários, mas estes só servem pra preencher a narrativa.

A história do menino órfão e pobre que através de sua inteligência consegue conquistar tudo e salvar o mundo é muito explícita aqui, o que deixa a narrativa bem tediosa. Da página 100 até a 300 o livro é extremamente cansativo.

Somente na última parte do livro a história funciona de verdade e se torna atrativa. Além desses momentos nós temos muitas referências jogadas no ar acompanhadas de comportamentos imaturos de um personagem de 17 anos que age como se tivesse 10.

Gostei da ambientação e da conclusão, mas o livro não me agradou em muitos pontos.
Turin 28/03/2022minha estante
É o mesmo do filme? Se for o filme é igual ao livro.rsrs




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