A Águia e a Galinha

A Águia e a Galinha Leonardo Boff




Resenhas - A Águia e a Galinha


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Ilsa Cunha 15/09/2015

Leonardo Boff é um “teólogo” que defende a teologia da libertação com unhas e bico neste livro que já foi comparado com a Galinha Pintadinha. Boff tenta convencer o leitor de que é mais importante mandar o pobre para o inferno de barriga cheia do que pregar o evangelho e não sanar suas necessidades.
Um trecho me chamou bastante a atenção: “ Antigamente, eu começava o dia com um ‘Pai nosso que estás nos céus, eu tinha sede de Deus; agora eu começo com um ‘Pão nosso de cada dia’, tenho fome de justiça social. ” Estas palavras são mais que suficientes para demonstrar que ele já abandonou a fé para seguir a ideologia comunista que já levou tantos milhões de pessoas à miséria espiritual e social.
Boff deseja o céu aqui e agora. Os comunistas desprezam o cristianismo, pois ele ensina que não devemos desrespeitar as autoridades, sermos rebeldes e esperarmos que aqui possamos viver bem. Os comunistas acham que a esperança dos Céus aliena o homem dos problemas terrenos, por isso, nos países de tal ideologia a religião é aniquilada. Mas a história já tem provado que o homem não pode construir uma nova sociedade virtuosa, porque o homem é mal e todos os seus desígnios o são também. O homem nasce corrompido e corrompe a sociedade mais ainda. Ele não pode trazer a felicidade para os homens, tendo em vista que o orgulho e a maldade dele trouxeram guerras, acentuou a pobreza e lançou os homens no abismo da angústia.
Um mundo bom sem Deus não é possível. Como George Santayana disse: “quem não recorda o passado está condenado a repeti-lo”. Os países que tentaram implantar o comunismo depositaram no saco da história milhões de mortos, mas Boff não se importa com isso, ele acha que aqui será diferente, e está disposto a tentar executar o que a razão já demonstrou ser inviável.
Na Bíblia, Deus fala sobre esta situação: “Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho. ” Viram? Os pobres não são tornados ricos, mas recebem o evangelho. Esta passagem é suficiente para entender que a necessidade do alimento espiritual é muito mais importante do que o alimento físico.
A maior ação social é pregar as boas-novas aos quebrantados. Que os pobres recebam a Palavra; os necessitados, alimentos; e ao Boff, arrependimento.
Nikolas.Ferreira 04/11/2015minha estante
Finalmente uma resenha digna. Parabéns


Leoni 28/01/2019minha estante
Parabéns pela resenha.
Teologia da libertação nada mais é uma tentativa de marxização do evangelho. Oremos por este senhor para que possa voltar-se novamente para Jesus.




Smbdouthers 07/09/2022

Gostar do livro 'A Águia e a Galinha' foi uma grande surpresa pra mim. Tinha zero expectativas em cima dele e só comecei a ler por conta de um trabalho da faculdade, mas particularmente ele me surpreendeu, gostei da metáfora sobre a condição humana e das reflexões trazidas por ele. É um livro pequeno e rápido, repetitivo em algumas partes mas interessante.
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Paula.Barros 11/11/2022

É.. tá bom.
Não gostei muito do livro, não leria de novo. Mas para quem gosta é um ótimo livro.
A história da Água e a Galinha é mt boa e a forma como ele encoraja para podermos extrair o melhor das duas partes.
O q não gostei mt foi o fato de ficar toda hr falando da mesma coisa, mas fora isso o livro é ótimo para vc rever seus conceitos e pensar no novo, não ficar na mesmice.
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elycely 19/02/2022

Libertando a águia em você
Tenho sempre receio de reler um livro que já marcou tanto em algum momento da vida. E se a nova leitura não for tão impactante quanto a anterior? Assim foi com este livro, que causou lá atrás imensas micro-revoluções. Não tanto pelas ideias de Boff, com as quais discordo em alguns pontos (e concordo em outros), mas pela metáfora águia-galinha. Aliás, a metáfora, por si só, vale todo o livro.

Sobre a obra como um todo, em algum momento me pareceu um pouco confuso seu ponto principal. Inicialmente, Boff parece expressar a ideia da necessidade de reconciliar dualidades - corpo e alma, religião e fé, realismo e idealismo, pés e cabeça ou asas, águia e galinha, etc. É um argumento interessante, mas não totalmente coerente com a metáfora adotada. Estamos falando de uma águia sendo criada como galinha, ou seja, fora de sua natureza, e não de um ser com duas naturezas que lhe são intrínsecas, embora irreconciliadas. Se a galinha é definida por Boff como sendo as coisas materiais, qual a relação com a ideia de libertação do cativeiro? A exaltação do mundo das ideias, espiritual, idealista volta a ser dualidade, à qual o autor diz que é preciso vencer. Me pareceu contraditório, mas pode ser também que não o compreendi totalmente aqui.

A segunda parte, a partir do final do capítulo 5, é mais coerente tanto com a metáfora da águia criada como galinha, quanto da teologia da libertação de Boff. Em alguns momentos, porém, fica um pouco cansativa a constante inserção de ideias variadas e frases de efeito, que poderiam ser enxugadas.

A grande lição que fica: embora vamos sempre enxergar o mundo a partir dos lugares que pisamos e nos quais fomos criados, um pouco de asas, de idealismo e de fé podem sempre estar na ordem do dia. Temos todos em nós um pouco de águia ferida, com suas crenças limitantes, olhando para baixo e vivendo em um galinheiro fechado. Mas permanece uma esperança, a de que o voo em direção ao sol e a libertação do cativeiro pode um dia chegar para todos nós.
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Anita 17/10/2010

Apaixonante
Gostaria de fazer uma resenha séria, com vários detalhes, com uma visão crítica. Porém, acho que não serei capaz.
Quando ouvi falar do livro pela primeira vez, que tive que ler para minha aula de Antropologia Teológica eu não tive uma boa impressão dele. Lendo o resumo, tive uma visão pior ainda, como já disse em outra resenha, não gosto de livros de auto-ajuda, não acredito no poder deles.
Porém, este livro é diferente, é cativante, é simplesmente maravilhoso. Do primeiro parágrafo ao último fui cativada. Ele me mostrou uma visão da Bíblia e da religião (qualquer que seja) que eu nunca tinha percebido, mas mais do que isso, ele me mostrou uma nova perspectiva de vida.
Ele mostra a importância de sermos "galinha", com os pés no chão, mas sem perdermos o otimismo, nossa dimensão "águia", que deseja alcançar o infinito. E Leonardo Boff faz isso de uma maneira espetacular, sem dar dicas ou receitas ou fórmulas mágicas, esperando que cada um encontre isso dentro de si por conta própria.
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Andre Luiz 08/09/2020

Fichamento
Fichamento do livro: A águia e a galinha – Uma metáfora da condição humana – Leonardo Boff / Ed.Vozes 29ª Edição Petrópolis 1999

“Cada um lê com os olhos que tem” p.9
“Todo ponto de vista é a vista de um ponto” p.9
“A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam” p.9
“Cada leitor é co-autor. Interpreta” p.10
1- Uma história que vem da África
“A libertação começa na consciência” p.17
“Precisamos, antes de tudo, libertar a consciência do povo” p.18
“A libertação se efetiva na prática histórica” p.21
2 – Nós somos águias!
3 – Contar e recontar no estilo dos hebreus
“Cada pessoa tem dentro de si uma águia” p.37
4 – A águia cativa e libertada
“Sem luz e sem sol, a águia não é águia” p.56
“Os olhos são tudo para uma águia. Seu olhar penetrante vê oito vezes mais que o olho humano” p.57
5 – A águia e a galinha convivem em nós
“Para onde olharmos, encontraremos a dimensão-galinha e a dimensão-águia. Elas vêm revestidas de muitos nomes: realidade e sonho, necessidade e desejo, história e utopia, fato e ideia, enraizamento e abertura, corpo e alma, poder e carisma, religião e fé, partícula e onda, caos e cosmos, sistema fechado e sistema aberto, entre outros” p.71
“Função da religião é criar as condições para que cada pessoa possa realizar seu mergulho no Ser e encontrar-se com Deus, Útero de infinito aconchego e paz” p.89
“A religião representa a dimensão-galinha, a fé, a dimensão-águia” p.89
“Ético significa, portanto, tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudável: materialmente sustentável, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda” p. 90
“Moral, do latim mos, mores, designa os costumes e as tradições” p.91
“Morais têm de estar a serviço da ética” p.92
“A ética acolhe transformações e mudanças que atendam a essas exigências. Sem essa abertura às mudanças, a moral se fossiliza e se transforma em moralismo” p.94
“A ética, portanto, desinstala a moral. Impede que ela se feche sobre si mesma. Obriga-a à constante renovação no sentido de garantir a habitabilidade e a sustentabilidade da moradia humana: pessoal, social e planetária” p.94
“A ética nos possibilita a coragem de abandonar elementos obsoletos das várias morais” p.94
“Não basta sermos apenas morais, apegados a valores da tradição. Isso nos faria moralistas e tradicionalistas, fechados sobre o nosso sistema de valores. Cumpre também sermos éticos, quer dizer, abertos a valores que ultrapassam aqueles do sistema tradicional ou de alguma cultura determinada. Abertos a valores que concernem a todos os humanos, como a preservação da casa comum, o nosso esplendoroso planeta azul-branco. Valores do respeito à dignidade do corpo, da defesa da vida sob todas as suas formas, do amor à verdade, da compaixão para com os sofredores e os indefesos. Valores do combate à corrupção, à violência e à guerra. Valores que nos tornam sensíveis ao novo que emerge, com responsabilidade, seriedade e sentido de contemporaneidade” p.95
“Fernando Pessoa – “Eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho de minha altura”? p.102
“Sejamos galinhas e águias: realistas e utópicos, enraizados no concreto e abertos ao possível ainda não ensaiado, andando no vale, mas tendo os olhos nas montanhas. Recordemos a lição dos antigos: se não buscarmos o impossível (a águia) jamais conseguiremos o possível (a galinha) p.103
“Sem solidariedade, sem compaixão e sem sinergia, ninguém recupera as asas da águia ferida que carrega dentro de si. Um fraco mais um fraco não são dois fracos, mas um forte. Porque a união faz a força” p.108
6- Libertar a águia em nós
“O que efetivamente conta não são as coisas que nos acontecem. Mas, sobretudo, a nossa reação frente a elas. O decisivo são os sentimentos, os valores e as visões que tivermos elaborado em confronto com as venturas e desventuras da vida e o crescimento que elas nos proporcionaram” p.109
“Cada pessoa humana se confronta com o desamparo existencial e com o sentimento e perda” p.116
“Sente necessidade de uma mão que o levante e de um ombro no qual se possa apoiar com confiança” p.117
“Em toda situação de abandono está presente uma tentação e uma chance. A tentação consiste nisto: a pessoa não enfrenta o desamparo” p.117
“Ao invés de culpar de culpar os outros por nosso desamparo ou de nos omitir de batalhar contra ele, assumimos uma atitude positiva de empenho e de luta” p.119
“Por isso não devemos pedir a Deus que nos liberte do abandono. Há que suplicar-lhe forças para enfrenta-lo” p.119
“Poeta: “Caminhante, não há caminho. Faz-se caminho ao caminhar” p. 120
“Viver é lutar” p.120
“Toda luta exige doação, capacidade de renúncia e de sacrifício em favor dos outros e dos sonhos que se quer concretizar” p. 121
“Saber que tem sabor. Só conhecemos verdadeiramente quando amamos” p.122
“Com a energia mais fundamental que move todo o universo: o amor incondicional”. “Ama por amar” p.131
“O amor incondicional possui características maternas, tem compaixão por quem fracassou. Recolhe o que se perdeu. E tem misericórdia por quem pecou. Nem o inimigo é deixado de fora. Tudo é inserido, abraçado e amado desinteressadamente” p. 132
“Esse amor incondicional é profundamente terapêutico: fortalece quem é assim amado, pois o acompanha e envolve em sua queda, impedindo que esta seja completa e irremissível. Não há quem resista à força do amor incondicional. Por causa dele tudo é resgatável. Ele rompe sepulturas e transforma e morte em ressurreição” p.132
“O amor incondicional põe em movimento um imenso processo de libertação de: de carências, de opressões e de limitações de toda ordem. Resgata o sistema da vida em sua inter-retro-relações” p.132
“Paulo Freire nos deixou este legado: “Ninguém se liberta sozinho; libertamo-nos sempre juntos” p.134
“Temos algo a dar e a contribuir que somente nós podemos oferecer ao crescimento do todo” p.134
“Dom Helder Câmara, Ninguém é tão rico que não possa receber, como ninguém é tão rico que não possa receber, como ninguém é tão pobre que não possa dar” p.135
“Não basta apenas libertar-se de. A águia precisa também libertar-se para: para a sua própria identidade e para a realização de suas potencialidades. Nesses momentos cruciais aparecem os mestres espirituais e as figuras exemplares. Eles têm o condão de evocar, provocar e convocar a natureza essencial adormecida” p.136
“A cultura dominante separou o corpo, mente e espírito. Dilacerou o ser humano em mil fragmentos. Sobre cada fragmento construiu um saber especializado” p.144
“Onde há cuidado, aí desabrocha a vida humana, autenticamente humana” p.146
“Somos seres-de-desejo” p.147
“Importa orientar o desejo para que, ao concretizar-se em mil objetos, não perca o obscuro e permanente Objeto de sua busca, consciente ou inconsciente: o Ser, Deus, o acolhedor Útero divino” p.147
“Rezar e contemplar significa escutar a Palavra que ecoa em todas as palavras” p.149
“Importa enfatizar: a espiritualidade é um dado antropológico de base. Não é, como muitos pensam, monopólio das religiões e dos caminhos espirituais. Não. É a dimensão profunda do ser humano. Só num segundo momento é assumido e expresso pelas religiões institucionais e pelas tradições espirituais dos vários povos. Elas codificam a experiência espiritual, criam-lhe uma linguagem específica e zelam para que jamais se apague na memória pessoal e coletiva da humanidade” p.150
“O Sol possui a função de eu arquétipo central. Vem associado à ordem e à harmonia de todas as energias psíquicas. Como o sol atrai em órbita todos os planetas de seu sistema, assim o arquétipo-Sol sateliza ao seu redor todas as significações. Ele é o Centro vivo e irradiante de nossa interioridade. E no centro do Centro está a imagem de Deus, o próprio Deus. O Sol representa por excelência o Numinoso em nós, que as religiões afro-brasileiras chamam de axé” p.152
“O ser humano pode fechar-se aos chamados desse Sol e desse Centro. Pode querer negá-lo. Mas jamais poderá aniquilá-lo. Ele sempre estará aí como uma realidade imanente à alma. Ele constitui o fundamento da dimensão espiritual do ser humano. É a base antropológica da espiritualidade” p.155
“Os mestres espirituais e outros analistas das profundezas da alma humana chamam a esta interioridade e a este Sol central também de Imago Dei (imagem de Deus) ou a própria Presença Divina em nós. Os místicos ousam mais e dizem: Temos Deus dentro de nós” p.156
“Ele é a nossa própria profundidade. Somos Deus por participação. Se assim é, então devemos reconhecer que nós não adquirimos a vida espiritual. Ao contrário, nós nos descobrimos radicalmente dentro dela. Podemos abrir-nos mais e mais a ela. Como ensina Santa Teresa d’Ávila, podemos predispor nossas moradas interiores a receberem mais luz. Mas em Deus sempre vivemos. Em Deus nos movemos. Em Deus somos. A Ele nunca vamos. Dele nunca saímos. Nele sempre nos encontramos” p.157
“Nós não somos Deus. Nós estamos em Deus” p.161
“A Suprema Realidade pode ser comparada a um ilimitado mar-oceano de ser, de vida e de amor. Nós somos apenas ondas deste mar-oceano. A onda é e não é o mar. É o mar porque sem o mar não há onda. Não é o mar porque é dele uma manifestação, entre outras. O mar é sempre maior do que suas ondas e suas manifestações” p.163
“Necessitamos, portanto, oceanizar nossa existência. Vivenciar a Fonte donde tudo jorra e onde tudo deságua. Caminhar à luz do Sol primordial. Regressar ao seu Seio luminoso” p. 163
7 – O arquétipo da síntese entre a águia e a galinha
“Pai nosso que estás no céu” (transcendência) e “o pão nosso de cada dia dai-nos hoje! (imanência)” p.173
“Importa não confundir autenticidade com sinceridade. A sinceridade se situa no nível do eu consciente: a pessoa sincera diz o que pensa e age conforme sua ideia. Mas não necessariamente é autêntica” p.174
“As águias não desprezam a terra, pois nela encontram seu alimento. Mas não são feitas para andar na terra, senão para voar nos céus, medindo-se com os picos das montanhas e com os ventos mais fortes” p.176





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Bruna 01/05/2023

Muito bom.
O texto é de toda uma riqueza, é maravilhoso e essencial: a compilação sobre o colonialismo de Gana; a história narrada pelo o educador James Aggrey; o midraxe-hagadá produzido por Leonardo Boff referente a esta mesma história; uma história real do despertar da águia por Kwame N'Krumah que galgou a libertação de Gana, sendo a primeira colônia africana a conquistar sua independência; a clareza da dualidade versus o dualismo, assim como o mago do tarô versus as filosofias de Platão e Aristóteles; o arquétipo do herói/heroína na saga da águia em sua individuação; o papel do amor incondicional; os arquétipos e as figuras exemplares; o Sol, a essência dentro de nós.

É um livro completo. Um ensaio sobre a vida, para ser lido por todos.

Todos somos matéria e não-matéria. Há de haver equilíbrio nisso. Há de nos percebermos não só como galinhas de um sistema fechado e não só como águias, mas, principalmente, nos recordarmos que também somos águias, que somos Sol e que embora possa estar esquecido, camuflado pelas regras de outrem, o temos e devemos reverberar isso no mundo, à titulo de expansão/evolução pessoal e do Todo.

Não digo um livro perfeito, mais pela sua forma escrita. Creio que não para todos será uma leitura fluída, agradável, de fácil interpretação. Mas é o que é. É a linguagem de Boff para se comunicar. E comunicou. E é algo possível de se transpor.

É um texto que vale a pena demais ser lido. Por todos.
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Gabi 14/09/2012

Minha avaliação considerou a história contada por James Aggrey e os conhecimentos a respeito do habitat da águia. Tirando isso não sobra nada.

O autor coloca o ser humano como um semideus e que há vários “caminhos espirituais”. A Bíblia diz:
“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14: 6.
“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.” Gênesis 1: 26.

O respeito e a tolerância são necessários, porém não há congruência entre as diversas seitas e religiões. O único que nasceu e morreu 100% homem e 100% Deus foi Jesus. A humanidade não atinge o equilíbrio por si só. Há respostas que nossa limitação terrena jamais pode alcançar. A fé não vem pelo “conhecimento”, por isso Jesus utilizou as crianças, que estão numa faze de aprendizado constante e que dependem da orientação superior para prosseguir. Devemos despojar o nosso vão orgulho e agirmos com humildade.

Não gosto da comparação com uma galinha, pois a mesma é um animal que olha para o chão, nem da comparação com uma águia, pois a mesma olha para o horizonte. O ser humano olha para cima, pois pode fazer escolhas, sendo que não está isento das consequências.
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Big Lui 21/06/2013

Tudo a ver com o contexto atual do Brasil
A primeira vez que ouvi trechos deste livro foi num programa de rádio daqui de Pernambuco. Gostei tanto da mensagem que resolvi ir atrás do livro.

Li já algum tempo e agora vejo que ele tem tudo a ver com o contexto atual que nosso país está passando... ou o contexto de toda história, visto que é algo mais antigo desde de seu "descobrimento". Na verdade pode ser usado para qualquer nação ou história da humana independente do fator histórico.

"A Águia e a Galinha" é um livro que mostra como somos manipulados pelo grupo dominante a nunca lutar pelo nossos direitos, de sermos eternas galinhas que só se preocupa em cacarejar e ciscar o chão atrás de comida. Temos a semente da transformação dentro de nós que por muitas vezes é subestimados até por nós mesmo... por nós mesmo isso principalmente.

Leonardo Boff relembra e reconta a lenda da águia que pensava ser galinha e faz várias analogias com outras histórias. Muito interessante, vale a pena ler.
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Jyne 16/09/2023

Bom
Foi uma experiência de muita aprendizagem, autoconhecimento e reflexão. Devorei o livro até chegar nas partes mais focadas em espiritualidade, que não é muito minha praia. Mesmo assim, eu aproveitei bastante e não me arrependo de ler.
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Andrade 14/06/2021

A águia e a galinha
Este livro é pequeno mais a reflexão dele é muito grande, quando peguei esse livro na prateleira e comecei a ler o prefácio dele ali mesmo já não queria mais parar de ler o livro foi me chamando atenção aponto que logo de cara já está lendo umas 5 páginas.

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Lisandro 08/09/2020

Meu primeiro livro do Boff
"O sábio vê além das aparências e não tem ilusões, tem intuições certeiras" Leonardo Boff
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Clarice.Beleza 08/03/2020

Acredite em você
Título sugestivo, porém não gostei tanto assim. Num determinado momento achei prolixo. Mas tem lições interessantes.
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Flávia RJ 29/08/2014

Prolixo, isso sem considerar que a metáfora da águia e da galinha, a qual o livro é baseada, é extremamente simples, porque se for considerada essa informação, o livro se torna excessivamente prolixo. A intenção é boa, mas o autor vaga por outros caminhos e acaba fugindo do sentimento da metáfora. Nota 2,5.
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CHARLIE 18/04/2010

Comentário do livro da Águia e a Galinha de Leonardo Boff.
Comentário do livro da Águia e a Galinha de Leonardo Boff.


Trata-se de um livro em que o autor narra uma estória entre a águia e a galinha, como uma metáfora da condição humana. Um camponês levou um filhote de águia para casa e criou-a como uma galinha. Um amigo foi visitá-lo e vê a águia no meio das galinhas e insiste que ela não é uma galinha e sim uma águia que precisa de ajuda para voltar a ser águia novamente. Depois de várias tentativas, consegue ajudá-la e ela volta a ser águia.

A galinha representa a parte material relacionada ao nosso cotidiano e a águia representa a parte espiritual relacionada à nossa evolução transcendental. Também nos mostra que possuímos a galinha e a águia e que uma precisa da outra para encontrar o equilíbrio. Não podemos ser somente águia e nem somente galinha. Mas, muitos de nós esquecemos a águia que está inserida em nosso ser, e que muitas vezes precisamos de alguém para despertá-la, fazendo com que alçamos vôos mais altos.

Esta metáfora nos mostra também que necessitamos acordar para a nossa individualidade como povo, usando nossa cultura, língua e tradições; não permitindo que sejamos esmagados por outra cultura dominadora. Somos livres, desde que a águia que está em nosso ser apareça e lutemos pela nossa independência como seres humanos dotados de vontade própria e de livre arbítrio para escolhermos a nossa trajetória rumo à evolução material e espiritual aonde não podemos viver sozinhos; precisamos compartilhar nossas experiências e buscar estereótipos como guia de nossa evolução.

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