A Águia e a Galinha

A Águia e a Galinha Leonardo Boff




Resenhas - A Águia e a Galinha


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Du 11/01/2009

Desse livro se aproveita apenas a história de libertação de Gana, de onde saiu o nome do livro. Uma dica procurar na internet a história "A aguia e a galinha", o resto do livro é uma porcaria!!!
Raquel Lima 15/01/2009minha estante
Solicitado a ler em várias faculdades...Completamente tendencioso!...




Guaranádoamazonasémassa 08/12/2017

Vagando por resenhas sobre isso livro, encontrei uma delas que dizia o seguinte: "É um livro que divide opiniões de maneira radical. Quem gosta, gosta muito, quem não curtiu, não consegue simpatizar". Apesar de contido no livro a minha frase predileta - "Todo ponto de vista é a vista de um ponto" -, não foi o suficiente para me fazer curtir o livro. As metáforas repetitivas por cima de mais metáforas me cansou bastante a leitura. Sabendo que o tema seria a metáfora águia/galinha, eu me abusei dos termos. Quando não isso, era uma metafísica que não me deixou interessado acerca de sol, potência, universo, enfim. Essa resenha não é especialmente para esculachar o livro. Mas tem muitas outras que falam muitíssimo bem que eu em especial gostei mais do que ler o próprio livro. A função da minha resenha é dependente, complementar, para as outras resenhas que somente elogiam. Porém, é um livro que pretendo ler mais uma vez num futuro distante quando minha carga literária estiver maior. Quem sabe eu acabe tenso mais o que elogiar do que o contrário, não é verdade? E por esse motivo, não darei as estrelinhas de avaliação no Skoob. Ainda não conclui totalmente minha opinião sobre o livro.
Vanessa 19/04/2018minha estante
Tenho uma imensa dificuldade de concluir a leitura de livro assim...


Guaranádoamazonasémassa 18/12/2018minha estante
Considerei uma leitura tediosa




Rangel 17/04/2017

As representações do Ser Humano
O livro "A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana" de Leonardo Boff´parte da premissa que "todo ponto vista é a vista de um ponto", ou seja, de que cada ser humano vai ter uma visão de mundo, um ponto de vista, uma perspectiva, uma filosofia de vida ou ideologia a partir das suas próprias experiências, conhecimento adquirido, assimilações percebidas e consciência própria daquilo que aprendeu, viveu, conviveu e interpretou.
Assim, para compreender a própria vida, o autor recorre a história da águia criada como galinha, de origem africana, mais precisamente de Gana, que consta a história de James Aggrey, em 1925, quando que numa floresta, um filhote de águia caiu do ninho da floresta e foi salvo e colocado por um camponês no galinheiro criado como se fosse galinha, quando recebeu visita de um naturalista que disse que o pássaro era uma águia e não uma galinha. O camponês por sua vez disse que a águia foi criada como galinha e continuaria assim pelo resto da vida dela por causa da criação. O Naturalista o desafiou a verificar e constatar que a águia vai se auto descobrir águia e sair da condição de criação de galinha e o camponês aceitou o desafio. Houve duas tentativas frustradas, no chão e no teto da casa, que não despertou na águia sua essência de característica de águia para voar. Na terceira tentativa, no alto da montanha, a águia olhou para o sol e seus olhos despertaram para um grande horizonte e voou, alcançando o mais alto do céu.
Assim, a história remete um lição de que o ser humano nasceu para ter consciência de prática história, mas que foi condicionado a ser "galinha", no sentido de aceitar "grãos", ou seja, esmolas e pequenas condições para viver, sendo que poderia ser mais se despertar a própria consciência. O ser humano, assim como os hebreus, precisa passar por um processo de auto-realização, ou seja, de libertação, de ter auto-estima e perceber sua própria capacidade de superar os limites pela criatividade e se libertar das amarras do sistema sócio-cultural-econômico-político-religioso que lhe impõe.
Todo ser humano tem dentro de si a águia cativa que precisa ser libertada, o que requer um processo de conscientização, ou seja, de reconhecer sua realidade e complexidade, perceber o caos e o cosmos que existe em cada ser reflexivo e sua dinamicidade para entender o próprio equilíbrio, até chegar na sua plenitude possível e se religar ao universo pela unicidade, de que tudo e todos são Uno, ou seja, um só, de que tudo e todos são inter-ligados. E que para interligar o ser humano com tudo e com todos, a religião como re-ligação se efetua e se efetiva pela constatação de viver uma vida ética e moral, no sentido de tornar o ambiente saudável e a relação com os outros e demais seres vivos de modo harmônico para viver em equilíbrio.
E viver com os arquétipos dentro dos seres humanos como águia e galinha ao mesmo tempo, necessita compreender esta dualidade da consciência para superar sua dicotomia e alcançar a visão de vida de modo muito maior que o mundo convencional e a sociedade aliena e manipula.
Cada ser humano para despertar seu ser Águia precisa escutar sua natureza interior, interligar coração com a razão a fim de superar os desafios e complexidade da realidade a fim de convergir o exterior com o interior.
Voar para o alto rumo a infinito é desejo da alma de cada ser humano que desperta sua consciência como sua voz interior, quando observa Deus dentro de si, assim como a Águia despertou seu ser dentro de sim quando olha o sol, o que desperta sua verdadeira identidade.
Em relação ao coração, o amor incondicional é uma grandiosa descoberta dentro do ser humano para ter compaixão pelo próximo, a fim de fazer da própria vida um sentido e significado de razão da própria existência.
Ao desvendar e compreender os arquétipos que cada ser humano possui dentro de si, ele vai buscar viver uma vida com transparência, transcendência, imanência, de sintetizar a vida entre matéria e espírito, espiritualidade com materialidade, integração Eu - Terra - Universo, integração vida - morte - Vida Eterna.
O livro é fabuloso, muito lindo e fascinante na contextualização, no midraxe-hagadá (conto histórico), na mensagem e na reflexão, que faz pensar sobre a nossa condição humana, em qual nível estamos, e se despertamos para o grande centro numinoso da vida que é o Deus cósmico dentro do nosso interior, que nos faz sair do nosso centro egocêntrico para despertar o Eu Verdadeiro e Cósmico. Vale a pena ler! Recomendo totalmente e plenamente!

site: http://lrangel.ortiz.zip.net/
Guaranádoamazonasémassa 06/12/2017minha estante
Fantástica a sua resenha.


Rangel 07/12/2017minha estante
Muito agradecido. Namastê!




Vânia 23/03/2009

Kd o ovo?
Brilhante! O livro, as idéias, as explanações. Um aprendizado à vida.
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Celaro 07/05/2022

A dualidade humana
O conto que dá nome ao livro é utilizado como base para este texto que discorre a respeito da dualidade humana. O autor procura despertar a águia sonhadora que há no leitor, sem deixar de lado a galinha que trata das coisas terrenas.
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Pablo 18/10/2009

ACHEI MUITO AUTO-AJUDA DEMAIS... MAS UM DIA QUEM SABE O TENTE NOVAMENTE
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rayannesilverio 12/11/2012

FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
PROFESSOR: MOYSÉS FLORÊNCIO
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
RESENHADO POR: RAYANNE SILVÉRIO
BOFF, Leonardo. A águia e a galinha: Uma metáfora da condição humana. 42ª Ed. Vozes. Petrópolis, RJ. 1997.
A presente obra divide-se em sete capítulos, onde conta à história de uma águia criada como uma galinha. Essa história é tida como uma metáfora da condição humana. Todos podem lê-la e interpretá-la de acordo com suas vivências. Cada um hospeda dentro de si uma águia. Sente-se portador de um projeto infinito. Quer romper os limites apertados de seu arranjo existencial. Há movimentos na política, na educação e no processo de mundialização que pretendem reduzir-nos a simples galinhas, confinadas aos limites do terreiro. Como vamos dar asas á águia, ganhar altura, integrar também a galinha e sermos heróis de nossa própria saga? Este livro sugere caminhos, mostra uma direção e projeta um sonho promissor.
Pude associar que, na vida, o que você tem ou terá depende muito do seu comportamento diante de certas situações. Atitude é algo deve ser usado em momentos-chave. O lado galinha nos diz que a segurança, o que já é seu, é melhor. Mas o lado águia nos lembra de que sempre podemos ter mais e que temos capacidade para isso. O eterno dilema da vida: Como equilibrar a segurança da galinha e a cobiça da águia?
Daniel Godri, palestrante nacionalmente reconhecido, fala sobre três tipos de profissional e que o mais importante é águia, cujo perfil é de alguém que melhor executa suas tarefas, é reconhecido, mas nunca está satisfeito. Tem como objetivo o alto, o inalcançável para os que tem perfil de galinhas, e é aquele que sempre surpreende.
O assunto do livro, em parte, pode ser comparado a um dos textos que foram apresentados em sala de aula - O elefante acorrentado -, onde o autor deste expõe as “estacas” de nossas vidas como impedimentos próprios, que só deixam de existir quando algo fora do comum acontece, nos obrigando a ousar. A mesma coisa acontece no livro, em que o autor recomenda que a águia e a galinha convivam dentro nós, buscando sempre equipará-las, ou seja, temos que saber quando a prudência da galinha se aplica e a ousadia da águia é necessária.
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Albert 19/11/2015

Uma metáfora da condição humana.
Nos primeiros capítulos do livro A águia e a galinha, o autor nos apresenta um conto que fala a respeito de uma águia que foi criada como galinha e não apresentava os instintos naturais de uma águia. Até que um naturalista vê a situação do animal e resolve ajudá-lo, tentando fazer com que a ave retome seus instintos naturais. Depois de algumas tentativas ele consegue fazê-lo.
Leonardo Boff tem a intenção de passar para os leitores que em certos momentos na vida nós – seres humanos – somos águia, e às vezes, somos galinhas, essa metáfora sugere que: Quando ficamos de cabeça baixa, limitados ao pensamento inferior indica que a galinha está reinando. Mais, no momento que queremos ir mais além, buscando as melhores opções e não as mais fáceis, estaremos sendo a águia majestosa.
Apesar de toda grandeza da águia, é proposto também que sejamos galinha, pois não podemos esquecer de onde vivemos, temos que criar uma balança para nos equilibrarmos entre as duas proposições , devemos pensar no futuro, tentar ir mais além que podemos, mais não podemos fazer isso passando por cima de outras pessoas. E não podemos deixar que outras pessoas ou até mesmo situações nos façam de galinhas.
No momento em que o ser humano souber controlar a balança da vida, sabendo ser águia e galinha nos momentos certos, teremos cidadãos melhores, sociedades organizadas, e além de tudo, um mundo com espaço para todas as pessoas.
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RILDAO 04/05/2010

Ser ou não ser?...Melhor!..Estar "Galinha" ou evoluir a uma "Águia"?
Este livro de Leonardo Boff faz refletirmos a respeito da base do ser humano.
Por muitas vezes nos vemos condicionados nas nossas prisões, mesmo sem saber que estamos nela. Temos a obrigação de libertar-nos!
Águia e a Galinha faz essa alusão com o cotidiano , a rotina da vida do ser humano.
Quantas vezes estamos com nossas vidas tranquilas e sentimos que falta alguma coisa?
É a necessidade do crescimento, auto-conhecimento, qualidade indispensável que o ser humano tem, na qual, por vezes, se condiciona a ficar recluso no seu mundinho, tendo várias possibilidades em evoluir. A comparação do livro entre os dois animais, Águia e Galinha, faz percebermos o quanto ficamos estacionados, sem realmente vermos o tamanho de nós mesmos, sem buscar nossa própria evolução.
Apesar do livro entrar do meio ao final em conceitos filosóficos e cientificos, tentando explicar novamente o que ja havia sido bem conceituado no início, ele mostra a necessidade de que as pessoas ao lerem possam refletir de maneira direta em suas vidas, buscando a essência de sua própria evolução, de se libertarem da condição atual e se tornando pessoas cada dia melhor.
Bom momento para se encontrar, se conhecer, reconhecer....
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CHARLIE 18/04/2010

Comentário do livro da Águia e a Galinha de Leonardo Boff.
Comentário do livro da Águia e a Galinha de Leonardo Boff.


Trata-se de um livro em que o autor narra uma estória entre a águia e a galinha, como uma metáfora da condição humana. Um camponês levou um filhote de águia para casa e criou-a como uma galinha. Um amigo foi visitá-lo e vê a águia no meio das galinhas e insiste que ela não é uma galinha e sim uma águia que precisa de ajuda para voltar a ser águia novamente. Depois de várias tentativas, consegue ajudá-la e ela volta a ser águia.

A galinha representa a parte material relacionada ao nosso cotidiano e a águia representa a parte espiritual relacionada à nossa evolução transcendental. Também nos mostra que possuímos a galinha e a águia e que uma precisa da outra para encontrar o equilíbrio. Não podemos ser somente águia e nem somente galinha. Mas, muitos de nós esquecemos a águia que está inserida em nosso ser, e que muitas vezes precisamos de alguém para despertá-la, fazendo com que alçamos vôos mais altos.

Esta metáfora nos mostra também que necessitamos acordar para a nossa individualidade como povo, usando nossa cultura, língua e tradições; não permitindo que sejamos esmagados por outra cultura dominadora. Somos livres, desde que a águia que está em nosso ser apareça e lutemos pela nossa independência como seres humanos dotados de vontade própria e de livre arbítrio para escolhermos a nossa trajetória rumo à evolução material e espiritual aonde não podemos viver sozinhos; precisamos compartilhar nossas experiências e buscar estereótipos como guia de nossa evolução.

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Antonio.Rosseto 10/04/2021

Esperava mais.
Um livro que me falaram bastante, e criei uma grande expectativa porém não atendeu.
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Guardia 08/07/2010

RESENHA: A Águia e a Galinha de Leonardo Boff
O Autor inicia o livro com o subtítulo: “Todo ponto de vista é um ponto”, onde escreve o instigante parágrafo: “Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura”.(p. 9). De uma maneira parecida, essa visão de que as várias leituras do mundo, feitas por diferentes escritores e leitores, depende da ótica de quem escreve ou de quem lê, é tratada no livro “Metodologia do Trabalho Científico” (Severino, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22.ed. ver. E ampl. São Paulo: Cortez, 2002. p. 23-45.). Neste livro, Severino coloca que para entender de forma aprofundada um assunto, é preciso conhecer o autor e o momento histórico no qual ele está inserido. Assim, da mesma maneira que para entender como alguém lê, é preciso entender como essa pessoa pensa, para entender como alguém escreve, é preciso entender quem é o escritor, visto que textos nada mais são do que a leitura de um autor sobre determinado tema. Assim, no próximo parágrafo, vamos conhecer um pouco Leonardo Boff.
Leonardo Boff é formado em Teologia e em Filosofia. Durante vários anos foi professor de Teologia Sistemática no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis. Durante muito tempo esteve à frente do editorial religioso da Editora Vozes. Junto com outros, ajudou a formular a Teologia da Libertação, gerando conflitos com a Igreja Católica e sendo proibido de dar aulas por um longo período. Mais tarde foi professor de Ética e Filosofia da Religião na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É autor de mais de sessenta livros ligados à teologia, à filosofia, à espiritualidade e à ecologia, em sua grande maioria publicados pela Editora Vozes.
A fábula da Águia e da Galinha busca avivar a mais nobre das inquietudes humanas que é a eterna busca pelo seu real ser, e a mais preciosa das dádivas divinas: o livre arbítrio, a liberdade para viver segundo sua própria vontade, livre de quaisquer correntes fixadas por outrem. Seguindo esses preceitos, Leonardo Boff faz um convite aos leitores, desejando que cada um cristalize dentro de si a busca pela liberdade e pelo respeito das diferenças existentes em cada pessoa, em cada povo, em cada cultura. Nas palavras do autor: “Desejamos que águia sepultada desperte e voe, ganhando altura e ampliando os horizontes de sua releitura e compreensão de você mesmo e do mundo”. (p. 11).
No capítulo seguinte, Boff conta história de James Aggry, político e educador africano, a quem é atribuída a autoria da fábula “A águia e a galinha”. Aggry teria sido um grande opositor da colonização de Gana (país da África Ocidental), que se deu primeiramente pelos portugueses e depois pelos ingleses. Seu maior sonho era ver retomada e legitimada a cultura do seu povo ganense, inferiorizada e fragmentada pela cultura de seus colonizadores. Para ver seu país livre, Aggry tentava mobilizar o povo através da conscientização do imenso valor de suas heranças culturais. Boff contextualiza a história e a compara com a colonização sofrida por outros povos, como os indígenas das Américas. Fala também da colonização exercida nos tempos atuais pelos países desenvolvidos sobre outros países, em especial os de língua latina. Colonização essa exercida pelo chamado processo de globalização, que força a homogenização da cultura mundial: “Toda colonização – seja a antiga, pela invasão dos territórios, seja a moderna, pela integração no mercado mundial – significa sempre um ato de grandíssima violência. Implica o bloqueio do desenvolvimento autônomo de um povo. Representa a submissão de parcelas importantes da cultura, com sua memória, seus valores, suas instituições, sua religião, à outra cultura invasora.” (p. 21).
A libertação de Gana aconteceu depois da morte de James Aggrey, porém como herança de sua luta. Numa das reuniões de lideranças populares, Aggrey utilizou-se da fábula da Águia e da Galinha na tentativa de conscientizar os que se conformavam com a colonização da África e, também, aqueles que interiorizaram as idéias dos colonizadores, de que os africanos eram um povo inferior e que a presença dos colonizadores iria possibilitar a inserção da África no mundo tido como civilizado e moderno. Assim, em 6 de março de 1957, liderados por Kwame N´Krumah, discípulo das idéias libertárias de Aggrey, os ganenses deixarem de ser galinhas e retomaram sua condição de águias, sendo Gana o primeiro país Africano a proclamar sua independência.
O livro de Boff nos convida a ser águias. Na luta pela liberdade em seus vários aspectos. Na luta contra o que o próprio autor chama de “hamburguerização” e “rokclização” das culturas. Na luta contra a homegenização cultural forçada pelas potências que dominam o capital.
Infelizmente, essa homogenização ocorre num dos setores de maior concentração de massa humana em formação: a escola. Essa instituição prega a obediência e a docilidade do povo frente às classes dominantes. Na escola é valorizado o aluno bem comportado e disciplinado, que não discute e aceita passivamente todas as regras impostas, sem a busca do porquê. Não é ensinado que cada povo deve ser o agente de formação da sociedade em que vive, através de discussões da necessidade e do valor do conhecimento e da cultura que está sendo gerada: “- Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.” (p. 34).

BOFF, Leonardo. A águia e a galinha, a metáfora da condição humana. 40 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1997.

Resenha publicada no blog www.blogdoguardia.co.cc
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Luan Gaspar 29/12/2010

Adoro esse livro, já li 3 vezes ... Passa uma mensagem de uma águia que era criada em um lugar como galinha, com o tempo ela esquece do potencial que tem.

segue um texto que postei no meu blog na época que lia o livro :

Antes de esperar qualquer mudança significativa de atitude de alguém ou de um grupo de pessoas que são águias porém tratadas como galinhas devemos libertar sua consciência. Certamente são introjetados valores e ideais de alguém mais poderoso que não vê barreiras na hora de impor seus interesses, "poderoso" esse que com intuito de ocultar a violência de sua conquista afirma com todas as letras que o colonizado é inferior, inculto e bárbaro, impõe de forma tão violenta que parte absorve esse preconceito vivendo com esse pensamento de incapacidade hospedado dentro de si.
Isso não é uma nova praga e muito menos está perto de acabar, foi assim com os negros da África que viram suas crenças e toda sua cultura quase serem aniquiladas pelo simples fato de serem diferentes dos brancos, cristões e dos europeus; exemplos não faltam, sofreram e sofrem também os índios, pobres, mulheres, deficientes e todos que não se enquadram em modelos preestabelecidos. Em muitos momentos temos pensamentos, sonhos de águia, mas nos vemos barrados pelo medo de errar, temos ideias e não colocamos em prática pensando que alguém vai atirar uma pedra, deixando assim de crescer em todos os sentidos, isso é certo ? a resposta é óbvia.
Vou terminar citando uma frase cujo o autor não sei o nome, li em uma propaganda de faculdade aqui da minha cidade, nela dizia : Muda que seu mundo muda !


http://luangaspar.blogspot.com/2009/07/libertacao-comeca-na-consciencia.html
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Flávia RJ 29/08/2014

Prolixo, isso sem considerar que a metáfora da águia e da galinha, a qual o livro é baseada, é extremamente simples, porque se for considerada essa informação, o livro se torna excessivamente prolixo. A intenção é boa, mas o autor vaga por outros caminhos e acaba fugindo do sentimento da metáfora. Nota 2,5.
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alexjosesilva 23/03/2013

Metafora da condição humana...
O livro trata de forma simples a condição humana: alguns são simples como as galinhas e outros são sonhadores iguais as águias. O livro tenta traçar um meio termo entre os dois porque, segundo o autor, devemos escolher quando ser águias e quando ser galinhas. O livro faz um histórico dos abusos sofrido pelo povo africano o que levou a ser um fábrica de escravos para o mundo e apresenta a metáfora da Águia... Um livro inspirador que nos convida a ser livres.
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