A Águia e a Galinha

A Águia e a Galinha Leonardo Boff




Resenhas - A Águia e a Galinha


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Luan Gaspar 29/12/2010

Adoro esse livro, já li 3 vezes ... Passa uma mensagem de uma águia que era criada em um lugar como galinha, com o tempo ela esquece do potencial que tem.

segue um texto que postei no meu blog na época que lia o livro :

Antes de esperar qualquer mudança significativa de atitude de alguém ou de um grupo de pessoas que são águias porém tratadas como galinhas devemos libertar sua consciência. Certamente são introjetados valores e ideais de alguém mais poderoso que não vê barreiras na hora de impor seus interesses, "poderoso" esse que com intuito de ocultar a violência de sua conquista afirma com todas as letras que o colonizado é inferior, inculto e bárbaro, impõe de forma tão violenta que parte absorve esse preconceito vivendo com esse pensamento de incapacidade hospedado dentro de si.
Isso não é uma nova praga e muito menos está perto de acabar, foi assim com os negros da África que viram suas crenças e toda sua cultura quase serem aniquiladas pelo simples fato de serem diferentes dos brancos, cristões e dos europeus; exemplos não faltam, sofreram e sofrem também os índios, pobres, mulheres, deficientes e todos que não se enquadram em modelos preestabelecidos. Em muitos momentos temos pensamentos, sonhos de águia, mas nos vemos barrados pelo medo de errar, temos ideias e não colocamos em prática pensando que alguém vai atirar uma pedra, deixando assim de crescer em todos os sentidos, isso é certo ? a resposta é óbvia.
Vou terminar citando uma frase cujo o autor não sei o nome, li em uma propaganda de faculdade aqui da minha cidade, nela dizia : Muda que seu mundo muda !


http://luangaspar.blogspot.com/2009/07/libertacao-comeca-na-consciencia.html
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Rodrigo.Arriola 13/09/2023

Reflexivo e Inspirador
O livro é daqueles que te fazem viajar na reflexão. A leitura é rápida, fluída e curta, por mais que em certos pontos os argumentos soem repetitivos. A metáfora entre a águia e a galinha, mesmo que em determinados pontos soe contraditória, faz com que reflitamos sobre as nossas dualidades e o quanto olhamos apenas para nossas individualidades e não para o todo e complexo da nossa existência.
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Albert 19/11/2015

Uma metáfora da condição humana.
Nos primeiros capítulos do livro A águia e a galinha, o autor nos apresenta um conto que fala a respeito de uma águia que foi criada como galinha e não apresentava os instintos naturais de uma águia. Até que um naturalista vê a situação do animal e resolve ajudá-lo, tentando fazer com que a ave retome seus instintos naturais. Depois de algumas tentativas ele consegue fazê-lo.
Leonardo Boff tem a intenção de passar para os leitores que em certos momentos na vida nós – seres humanos – somos águia, e às vezes, somos galinhas, essa metáfora sugere que: Quando ficamos de cabeça baixa, limitados ao pensamento inferior indica que a galinha está reinando. Mais, no momento que queremos ir mais além, buscando as melhores opções e não as mais fáceis, estaremos sendo a águia majestosa.
Apesar de toda grandeza da águia, é proposto também que sejamos galinha, pois não podemos esquecer de onde vivemos, temos que criar uma balança para nos equilibrarmos entre as duas proposições , devemos pensar no futuro, tentar ir mais além que podemos, mais não podemos fazer isso passando por cima de outras pessoas. E não podemos deixar que outras pessoas ou até mesmo situações nos façam de galinhas.
No momento em que o ser humano souber controlar a balança da vida, sabendo ser águia e galinha nos momentos certos, teremos cidadãos melhores, sociedades organizadas, e além de tudo, um mundo com espaço para todas as pessoas.
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Davi 04/01/2023

Bom livro.
O livro nada mais é uma mistura de filosofia, e muita, mas muita mesmo hipérboles e metáforas. Simples, mas bom.
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Guardia 08/07/2010

RESENHA: A Águia e a Galinha de Leonardo Boff
O Autor inicia o livro com o subtítulo: “Todo ponto de vista é um ponto”, onde escreve o instigante parágrafo: “Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura”.(p. 9). De uma maneira parecida, essa visão de que as várias leituras do mundo, feitas por diferentes escritores e leitores, depende da ótica de quem escreve ou de quem lê, é tratada no livro “Metodologia do Trabalho Científico” (Severino, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22.ed. ver. E ampl. São Paulo: Cortez, 2002. p. 23-45.). Neste livro, Severino coloca que para entender de forma aprofundada um assunto, é preciso conhecer o autor e o momento histórico no qual ele está inserido. Assim, da mesma maneira que para entender como alguém lê, é preciso entender como essa pessoa pensa, para entender como alguém escreve, é preciso entender quem é o escritor, visto que textos nada mais são do que a leitura de um autor sobre determinado tema. Assim, no próximo parágrafo, vamos conhecer um pouco Leonardo Boff.
Leonardo Boff é formado em Teologia e em Filosofia. Durante vários anos foi professor de Teologia Sistemática no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis. Durante muito tempo esteve à frente do editorial religioso da Editora Vozes. Junto com outros, ajudou a formular a Teologia da Libertação, gerando conflitos com a Igreja Católica e sendo proibido de dar aulas por um longo período. Mais tarde foi professor de Ética e Filosofia da Religião na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É autor de mais de sessenta livros ligados à teologia, à filosofia, à espiritualidade e à ecologia, em sua grande maioria publicados pela Editora Vozes.
A fábula da Águia e da Galinha busca avivar a mais nobre das inquietudes humanas que é a eterna busca pelo seu real ser, e a mais preciosa das dádivas divinas: o livre arbítrio, a liberdade para viver segundo sua própria vontade, livre de quaisquer correntes fixadas por outrem. Seguindo esses preceitos, Leonardo Boff faz um convite aos leitores, desejando que cada um cristalize dentro de si a busca pela liberdade e pelo respeito das diferenças existentes em cada pessoa, em cada povo, em cada cultura. Nas palavras do autor: “Desejamos que águia sepultada desperte e voe, ganhando altura e ampliando os horizontes de sua releitura e compreensão de você mesmo e do mundo”. (p. 11).
No capítulo seguinte, Boff conta história de James Aggry, político e educador africano, a quem é atribuída a autoria da fábula “A águia e a galinha”. Aggry teria sido um grande opositor da colonização de Gana (país da África Ocidental), que se deu primeiramente pelos portugueses e depois pelos ingleses. Seu maior sonho era ver retomada e legitimada a cultura do seu povo ganense, inferiorizada e fragmentada pela cultura de seus colonizadores. Para ver seu país livre, Aggry tentava mobilizar o povo através da conscientização do imenso valor de suas heranças culturais. Boff contextualiza a história e a compara com a colonização sofrida por outros povos, como os indígenas das Américas. Fala também da colonização exercida nos tempos atuais pelos países desenvolvidos sobre outros países, em especial os de língua latina. Colonização essa exercida pelo chamado processo de globalização, que força a homogenização da cultura mundial: “Toda colonização – seja a antiga, pela invasão dos territórios, seja a moderna, pela integração no mercado mundial – significa sempre um ato de grandíssima violência. Implica o bloqueio do desenvolvimento autônomo de um povo. Representa a submissão de parcelas importantes da cultura, com sua memória, seus valores, suas instituições, sua religião, à outra cultura invasora.” (p. 21).
A libertação de Gana aconteceu depois da morte de James Aggrey, porém como herança de sua luta. Numa das reuniões de lideranças populares, Aggrey utilizou-se da fábula da Águia e da Galinha na tentativa de conscientizar os que se conformavam com a colonização da África e, também, aqueles que interiorizaram as idéias dos colonizadores, de que os africanos eram um povo inferior e que a presença dos colonizadores iria possibilitar a inserção da África no mundo tido como civilizado e moderno. Assim, em 6 de março de 1957, liderados por Kwame N´Krumah, discípulo das idéias libertárias de Aggrey, os ganenses deixarem de ser galinhas e retomaram sua condição de águias, sendo Gana o primeiro país Africano a proclamar sua independência.
O livro de Boff nos convida a ser águias. Na luta pela liberdade em seus vários aspectos. Na luta contra o que o próprio autor chama de “hamburguerização” e “rokclização” das culturas. Na luta contra a homegenização cultural forçada pelas potências que dominam o capital.
Infelizmente, essa homogenização ocorre num dos setores de maior concentração de massa humana em formação: a escola. Essa instituição prega a obediência e a docilidade do povo frente às classes dominantes. Na escola é valorizado o aluno bem comportado e disciplinado, que não discute e aceita passivamente todas as regras impostas, sem a busca do porquê. Não é ensinado que cada povo deve ser o agente de formação da sociedade em que vive, através de discussões da necessidade e do valor do conhecimento e da cultura que está sendo gerada: “- Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.” (p. 34).

BOFF, Leonardo. A águia e a galinha, a metáfora da condição humana. 40 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1997.

Resenha publicada no blog www.blogdoguardia.co.cc
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Celaro 07/05/2022

A dualidade humana
O conto que dá nome ao livro é utilizado como base para este texto que discorre a respeito da dualidade humana. O autor procura despertar a águia sonhadora que há no leitor, sem deixar de lado a galinha que trata das coisas terrenas.
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Bruno Oliveira 03/01/2020

LEIA E SE TORNE ÁGUIA!
Neste despretensioso e cálido livrinho, Boff tenta nos iluminar, e consegue! A metáfora pode ser "boba", "simplista demais", mas não é bem assim. Há muita coisa por trás. Há várias linhas do pensamento religioso, científico e filosófico que dão um bom e forte suporte para as ideias e para os ideais que Boff nos apresenta. Este A Águia e A Galinha é uma boa introdução a todo mundo aí que estão se envolvendo com as ideias quânticas atuais. Leia e se torne águia! E queira tornar outros também.
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Biblioteca Álvaro Guerra 05/09/2019

Segundo Boff, existe em todas as pessoas a dimensão galinha, que é a inserção no mundo concreto e suas limitações, e a dimensão águia, que são os sonhos e a vontade de crescer. Nesta obra, o autor busca animar os leitores a crescerem humanamente, a fim de saberem utilizar as energias presentes tanto na águia quanto na galinha. O que se espera é uma reflexão instigante e entusiasmo na busca da identidade pessoal.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788532618450
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Áida Varela Ana 17/11/2009

Se for escolher somente 10 livros para ler durante a sua vida, inclua este! Um livro indispensável.
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Sérgio 30/08/2019

O autor explica a necessidade de equilibrar a relação entre as nossas naturezas de águia e galinha. Atualmente há muitos querendo ser só águia, e quebram o bico ao esquecerem que devemos ser realistas também.
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Marcão 14/05/2020

Um bom livro , mais é meio complexo com uma linguagem um pouco densa . A leitura se tornou maçante do meio pra frente . Mais terminei só de raiva rs
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Shirlei 10/08/2020

maravilhoso, leitura brilhante! amei O livro, as idéias, as explanações. Um aprendizado à vida. recomendo que leiam
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Vanessa Daflon 21/04/2024

A metáfora é ótima e o livro inicialmente consegue relacionar os conceitos com a história, mas vai se tornando repetitivo em seus conceitos e cansativo. Não leria novamente.
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Ale 18/08/2010

INICIAÇÃO
ESTE FOI O PRIMEIRO LIVRO QUE LI QUE EU POSSO CHAMAR "LITERATURA PESADA". PESADA PQ EU TINHA 17 ANOS. GERALMENTE JOVENS DE 17 ANOS NÃO LEEM ESSE TIPO DE LITERATURA. INFLUENCIADA PELAS MINHAS PATROAS, NO MEU PRIMEIRO EMPREGO. FOI MUITO LEGAL. GOSTARIA DE RELE-LO ELE E TE-LO NA MINHA BIBLIOTECA.
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Ariyoshi 05/04/2012

A Águia e a Galinha
Hum... Sempre ouvir falar tanto do Leonardo Boff que espera um leitura mais prazeirosa. O que posso dizer... Não gostei ¬¬
Demasiadamente PROLIXO mas até que a estória da "A águia e a galinha" (a original) é bem legal. Para quem possa pegar emprestado o livro aconselho ler apenas da página 17 à 28. Ou mais especificamente o capítulo 02. A mesma pertence a um cidadão do Congo, importante revolucionário, James Aggrey. Este capítulo sim é válido.
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