thiagosimoes 04/10/2015
Boa metáfora, maus exemplos...
Apesar da metáfora interessante que segue a obra e seu caráter universalista é fato de como ele trata o tradicionalismo como algo ruim e atrasado e os modelos comunistas como um ideal. Pra citar Paulo Freire como exemplo e colocar o assassino Che Guevera no mesmo patamar de idealista como Luther King, Madre Teresa e Ghandi é de se confirmar como um utópico e nostálgico apaixonado pelos ideais da esquerda latino-americana dos anos de 1970. Como obra de compreensão do homem, vale a pena ler como entendimento da natureza humana. Respeito o prof. Boff como teólogo e sua obra, mas infelizmente toda a vez que ele abre a boca pra falar de política era melhor que tivesse ficado em silêncio mesmo, aí sim seria um profeta!
Como uma vez lembro quando questionado através de uma carta no site da Associação Montfort, o prof. Orlando Fedeli foi questionado por um leitor "se ele era teólogo...", e após tantos anos e hoje como um acadêmico de Teologia, não esqueço a sua resposta:
"Não, não sou teólogo! Aliás é perigoso demais nesse país afirmar que é."
Sábias palavras...