Inocência

Inocência Visconde de Taunay




Resenhas - Inocência


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Graci 12/01/2010

Livro sem graça demais
Gente, é sério...Eita livro chato...
Eu só li tudo mesmo pq eu tinha uma prova para fazer sobre o mesmo...Eu não aguentava mais ler isso...
Ler obrigada já é o Ô...Imagina ler uma literatura RUIM OBRIGADA...Putz....
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Daiani.Cris 27/12/2009

Ele fala 15 páginas só do sertão, niguém merece, e a história só começa a ficar legal na metade do livro, quando você não aguenta mais.
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Valério 19/02/2019

Leitura leve e agradável
Inocência, a filha de Pereira, um mineiro cabreiro e receptivo, dá o título do livro que é sensacional para visitarmos os costumes e cultura do século XIX no Brasil. O livro foi escrito em 1872 e demonstra a forma que as mulheres eram tratadas, como era a vida dos viajantes pelos rincões brasileiros e termos e gírias próprios da época.
Além disso, traz humor em boa medida.
Eu viajei para a época. Dei largas risadas com o Sr. Pereira. Torci bastante por Cirino.
A história toma contornos de tragédia, agravando-a.
Um livro imperdível e, sem dúvida, muito pouco divulgado e valorizado.
Delicioso de ler.
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Mah 24/10/2022

Bom
O autor é reconhecido pela descrição detalhada do ambiente e principalmente da natureza e esse trabalho com a linguagem é impecável, porém, não acho que o enredo seja dos melhores. O desfecho da história não me agradou muito, senti que poderia ter sido mais elaborado... Acredito que outras obras do autor possam ser mais agradáveis.
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Nuzi 26/07/2021

Eu adoro esse livro, me julguem!
Obviamente ele não tem nada de extraordinário além daquelas coisas comuns que se espera de um livro de época, mas eu gosto muito da história e dou boas risadas com ela. O final a gente ignora e finge que não aconteceu kkk
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Aline 10/09/2013

De inocente ela não tinha nada.
Cirino viajava pelo sertão fazendo consulta, apesar de ser apenas um farmacêutico. Senhor Pereira estava com a filha doente e oferece a Cirino hospedagem para que ele curace sua filha.
Cirino se encanta por Inocencia, porem a moça já estava comprometida.
Depois de se encontrarem algumas vezes escondido, Cirino propoem uma fuga Inocencia recusa por medo de seu pai, mas pede que o amado fale com seu padrinho.
Manecão, o noivo de Inocencia, chega a cidade, mas a moça recusa o compromisso deixando o pai furioso.
O final surpreende pode apostar.
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Colégio Evolução 22/07/2017

Apresenta uma história que fora escrita em 1872 por Visconde de Taunay e impressa por meio de folhetins que eram dedicados principalmente as mulheres da classe média alta da sociedade desta época, sendo esta obra, de muito sucesso em todo Brasil em meio a uma época em que grande parte da população brasileira ainda era analfabeta.
A história relata o romance proibido de Cirino e Inocência, que se apaixonam em meio ao fato de Inocência já estar prometida à Manecão, o que torna a história bastante intrigante.
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Breno Melo 28/09/2011

Inocência

Inocência, a personagem-título, é prometida a Manecão. Antes que o casamento aconteça, Inocência recebe os cuidados de Cirino, um falso médico. A história de amor que nasce entre a doente e o falso doutor, impossível e cercada de temores, é o centro deste romance.

A trama se passa uns 150 anos atrás, na atual cidade de Inocência, Mato Grosso do Sul. Quando dizemos que Inocência foi prometida em casamento, queremos dizer, obviamente, que temos aí uma família patriarcal típica da época e lugar, em que o pai faz casar a filha com quem ele escolhe. A família estaria completa se não fosse pela mãe de Inocência, já falecida, e pelo irmão, ausente.

Pereira, pai de Inocência, dá acolhida a Cirino, não só em nome da boa hospitalidade, mas também porque desejava curar a filha, que sofria de febres. Cirino, embora não fosse médico, tinha conhecimentos práticos de Medicina que lhe permitiram curar a menina. E foi assim que ele se aproximou de Inocência.

Para que tenhamos uma ideia melhor sobre os costumes dos sertanejos do Mato Grosso na época, vejamos o cuidado de Pereira em preservar a honra da filha:
- "Agora, prosseguiu Pereira com certo vexame (...), peço-lhe uma coisa: veja só a doente e não olhe para 'Nocência' (...)."
- "Sr. Pereira, replicou Cirino com calma (...), como médico, estou há muito tempo acostumado a lidar com famílias e a respeitá-las (...)."

Outro viajante, também acolhido por Pereira em sua fazendola, é Meyer. Este último viajante (o único personagem estrangeiro do romance) é um alemão que vem ao Brasil para a coleta de insetos que não existem em sua terra, onde possuem valor comercial. Ele chega à fazendola acompanhado de um assistente, tão prestativo como tagarela e inoportuno. Não tinha o menor desconfiômetro... Meyer e seu assistente não deixam de nos lembrar Dom Quixote e Sancho Pança (ou São Chupança, como alguns dizem de brincadeira), especialmente devido ao burrinho.

Meyer, com hábitos diferentes, elogia Inocência sem que tenha segundas intenções. Pereira, entretanto, entende os elogios como ofensa, porque crê que Meyer está interessado em Inocência. Meyer, por sua vez, não percebe que acendeu certos ódios em Pereira e volta a elogiá-la de vez em quando, julgando que isso seja do agrado de Pereira.

- "Além do mais, sua filha é muito bonita, muito bonita, e parece boa deveras... Há de ter umas cores tão lindas, que eu daria tudo para vê-la com saúde... Que moça!... Muito bela!"
(...)
- "O senhor não quer retirar-se? interrompeu Pereira com modo áspero."

Já Cirino, que se ardia de amores pela menina e conhecedor dos costumes da terra, fazia de tudo para dissimular o que sentia. Mas, como eu disse acima, ele foi correspondido por Inocência. A cena da janela, em que ambos conversam com medo de que possam ser surpreendidos, talvez seja a mais bela e interessante. A cena não deixa de lembrar a do balcão em Romeu e Julieta, especialmente se recordamos que o romance Inocência é tido como o Romeu e Julieta brasileiro ou sertanejo.

Ele é curto, seu vocabulário é pequeno e, embora de época, é perfeitamente compreensível para a maioria de nós. O regionalismo "mapiar", que aparece na obra, significa conversar.

De Meyer, ainda deveríamos falar algo. Ao menos na Literatura, Taunay era um antigermanista e tinha o costume de criar personagens alemães cômicos ou ridículos. É fácil notar certa implicância do narrador ao falar de Meyer, de modo que já não poderíamos chamar o narrador de imparcial.

- "Sim, exclamou Meyer com desespero, formiga de pau podre!... 'mein Gott'... Eu rasgo a roupa... eu pulo... eu gemo... fico nu como quando minha mãe me botou no mundo!... Horrível formiga do diabo!... Faz calombo em todo o meu corpo... Muita dor."

Seja como for, se não chegamos a ter um romance realista, tampouco vemos um romance romântico. É um meio-termo que tende ao Romantismo, especialmente com respeito à trama principal, ultra-romântica.

Sobre o auge da história, digamos que Manecão talvez já não aceite Inocência como esposa, e que Pereira e Manecão descobrem a história de amor de Inocência e Cirino quando ambos os viajantes, Cirino e Meyer, já haviam deixado a fazendola, cada um seguindo seu rumo. O primeiro impulso de Pereira, disposto a lavar a honra com sangue, é ir atrás de Meyer, mas o anão (eu ainda não tinha falado do anão mudo? oh! me perdoem) conta através de gestos o que realmente se passou. A raiva de Pereira se torna ainda maior, porque em Cirino ele confiava e, em Meyer, não.

Inocência e Cirino, entretanto, ainda têm uma chance. Cirino procura o padrinho de Inocência com a esperança de que este possa intervir a favor dos dois, do mocinho e da mocinha da história. Mas o padrinho, outro defensor da honra da menina, talvez se volte contra Cirino também.

Não digo mais. Daqui por diante é o desfecho da trama e, ainda que tudo possa parecer previsível para o leitor, lembremos que a maneira como uma história é contada pode valer mais que a trama em si.

Sobre as melhores partes do romance, além da cena da janela e desta em que Cirino busca a ajuda do padrinho da mocinha, o final também é bastante interessante, principalmente a nova espécie de borboleta apresentada por Meyer na Europa e o nome científico dela. Outras cenas até melhores são a do leproso e aquela em que Cirino se vê rodeado pelos moradores da vila de Sant'Ana.

Eu recomendo este romance para quem gosta de histórias de época (especialmente aquelas escritas por autores da época, o que, certamente, faz toda a diferença); para quem já leu Romeu e Julieta e gostou (ainda que Inocência, de modo algum, suporte comparação com esta peça de Shakespeare em matéria de qualidade); para quem gosta de obras com características do Romantismo brasileiro; e especialmente para quem está estudando para o Vestibular.

O romance, em sua época, fez muito sucesso, sendo traduzido e publicado até mesmo no Japão. Tem 3,1 estrelas no Skoob. A parte menos atrativa para os leitores atuais e a mais lenta é o começo. A história ganha um ritmo mais agradável depois que o narrador já apresentou os personagens e descreveu o lugar, concentrando-se na narrativa dos fatos.

Lembremos que Taunay já esteve no local da história, na época da Guerra do Paraguai, e podemos dizer, como base nas "Memórias" do autor, que Inocência é inspirada numa garota do lugar. Seu romance, ainda que não possa ser comparado a Dom Casmurro, não deixa de ser uma pequena pérola de nossa Literatura. A edição popular que tenho em mãos, de 160 páginas, me custou R$ 1,99. (Sim, foi comprada numa loja de 1,99.)

Também existem alguns filmes. O mais recente é a versão de 1983. E, antes que alguém pergunte, a resposta é sim; o Cinema, nessa época, já era a cores e tinha áudio.
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Ramiro P. Trindade. Junior 22/10/2015

Como era o interior brasileiro no séc XVIII
Um conselho: Pule o primeiro capítulo desse livro. Esse capítulo é muito cansativo e entediante, pois o autor fornece uma descrição detalhada da região onde o romance ocorre.

Pontos positivos da obra:

- A leitura é relativamente fácil. Se você já leu, por exemplo, Dom Casmurro, não vai achar dificuldade nessa obra.
- O enredo é empolgante. Você fica querendo saber logo como será o desfecho da história.
- A obra te mostra muito sobre como era a sociedade, os costumes e as tradições da época.

Pontos negativos:

- Essa é uma obra do romantismo brasileiro. Logo, se você não curte histórias de amor onde um casal sofre para tentar ser feliz nem leia.
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Celle_ 24/06/2012

O livro é bom, ele trata com riqueza de detalhes a região e os costumes dos mineiros, todo o preconceito e pensamento retrógrado existentes relativos à mulher. A leitura é realmente apaixonante, mas sinto que no final o autor poderia ter ousado um pouco mais, também poderia descrever a forma como Inocência morreu, qual foi a atitude tomada por seu padrinho, por Manecão e por Pereira. Mas de qualquer forma, a leitura é boa e com certeza, a recomendo.
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Charly.nunes 06/03/2021

Inocência tem uma pegada meio "Romeu e Julieta", porém mais contemporâneo, com críticas inteligentes e muito bem construida ao patriarcado, além de ser muito fiel ao setão da época, que apesar de uma narrativa lenta, ela te prende e faz uma reviravolta incrível, que por mais esperado que fosse o autor consegue colocar de uma forma surpreendente que te faz amar o livro.
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Ana 19/07/2013

leitura antiga de difícil entendimento.
no decorrer da história, vai ficando emocionante e o final surpreende.
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Pudima 26/02/2021

Um clássico.
Acredito que demorei pra ler em função de ter que pesquisar muitas palavras que não são do meu uso comum.
Lembro da primeira vez que li esse livro e do quão chato era para uma adolescente. Dessa vez, consegui apreciar melhor a cultura, os diálogos e particularidades que não me agradaram tanto da primeira vez.
Distoa de histórias que estou acostumada e gostei do desafio. A nostalgia dessa releitura me fez lembrar de uma das minhas professoras favoritas. Bons tempos.
Paz, amor e bem.
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Gaby Harket 10/07/2014

Resenha: Inocência
Inocência é sem dúvida um dos livros que mais gosto da literatura brasileira, o enredo é muito bom, o livro é considerado o melhor romance sertanejo do romantismo, narrada em terceira pessoa, essa bela história é sobre o amor impossível entre Inocência e Cirino.
A maior parte da história se passa no Sertão de Santana do Paranaíba, Mato Grosso, gostei muito das descrições da ambientação da história, me fez conhecer um pouco mais sobre outras regiões do Brasil em outra época, o escritor escreveu maravilhosamente, de forma culta e bonita, no começo eu senti uma certa dificuldade para entender algumas coisas e ou as complicadas palavras nos capítulos, pois a escrita é de acordo com a época e além disso é escrita de maneira bastante regional, o livro aborda os costumes, culturas e tradições de antigamente, retrata a religião e mostrando a devoção das pessoas naqueles lugares.

Como podemos ver, o título do livro é Inocência, apesar disso, para mim o verdadeiro protagonista da história é e sempre foi o Cirino, pois a história gira muito mais em torno dele, ou seja, é sobre a sua vida, e sobre a sua intensa paixão proibida, por causa disso acredito que o livro também ficaria muito bom/bom em primeira pessoa, e claro que narrado pelo Cirino, não posso negar que ele é o meu personagem favorito desse romance. Tudo começa quando o jovem Cirino estava viajando pelo interior do sertão de Mato Grosso, quando encontra na estrada um homem chamado Pereira, os dois começam a conversar, Pereira é bem simpático (pelo menos na quele momento), conversam um pouco sobre as suas vidas, e durante essa breve conversa houve um mau entendido que não foi devidamente esclarecido e dessa forma o Pereira acaba acreditando que o jovem rapaz é um autentico médico, mas na verdade ele não passa de apenas um farmacêutico ambulante, o Pereira mora em uma fazenda e aparenta ser bem hospitaleiro, então decide hospedar o rapaz em sua própria casa, pois dessa forma ele poderá cuidar da sua jovem filha, a mesma está bastante doente e necessita dos devidos cuidados, além disso o Pereira arranjou mais pacientes para o Cirino. Os dois jovens se quer podem imaginar o que o destino reserva para a suas vidas.
Será que realmente valeu mesmo apena essa "mentira" e ou ocultação de profissão?
Bem, por um lado eu acredito que não, pois infelizmente o final desse romance foi... trágico, mesmo assim por outro lado eu acredito que valeu muito apena, pois viver uma verdadeira e intensa história de amor é perfeito, é especialmente maravilhoso, mesmo que isso tudo dure pouquíssimo tempo, cada momento entre o casal dessa história foi único e especial, apesar de rápido. Esse livro mostrou-me que caso deixamos o nosso amor escapar da nossas mãos, ou não tentar amar e ou não se deixar amar, pode ser que um dia seja tarde demais, é por isso que devemos viver a nossa vida intensamente, é obvio que de forma correta e exemplar.
Para o casal protagonista o amor/paixão a primeira vista é verdadeiramente possível, e foi mais ou menos dessa forma que primeiramente Cirino apaixonou-se pela moça, sua paixão por ela começou desde o primeira vez que a viu, apesar da mesma esta bastante debilitada, ou seja, ele gostou dela independentemente do seu frágil estado de saúde. Não gosto muito de casais que apaixonam-se rapidamente, mas eu gostei disso durante a leitura, pois foi escrito de um forma boa e bonita. Apesar do livro possuir poucas partes românticas eu acredito que o romance desse livro é um dos pontos mais fortes dessa história, pois eu achei muito lindo a forma como os dois conversaram um com o outro, as declarações do protagonista são lindas e emocionantes, posso citar como, exemplo:
- Oh!doente estou eu agora... Sou eu que vou morrer... porque você me enfeitiçou, e não acho remédio para o meu mal.
- Eu... não - protestou Inocência.
- Sim... seus olhos me queimaram... Sinto fogo dentro de mim... já não vivo... Amo-te e sofro como um louco... como um perdido...
- Poi amor é sofrimento?
- Amor é sofrimento, quando a gente não sabe se a paixão é aceita, amor é céu, quando se está como eu agora estou.

Percebe-se que o Cirino é extremamente romântico, deve ser por isso que gosto tanto dele, o seu jeito é apaixonante, ele também é inteligente, legal, de bom caráter, boa aparência e etc, é lógico que ele tem muitas outras qualidades.
Esse amor seria mas lindo se não fosse proibido, pois o amor deles dois tornou-se impossível por causa de que a jovem moça esta prometida e comprometida a força com outro homem de nome Manecão, o mesmo é bastante rude, bruto, forte e ignorante, ele é um tremendo valentão, não gostei nenhum pouco dele, acredito que ele nunca amou verdadeiramente a Inocência, pode até ter sentido-se atraído pela formosa e deslumbrante aparência da jovem, só se o amor dele é de uma forma diferente.
Comecei a detestar o Pereira quando percebi a maneira como ele tratava a própria filha, ele é bastante rígido e extremamente conservador e claro que muitíssimo ciumento, ele ama a filha, mas não se importa com a verdadeira felicidade e bem estar da dela, só o que importa é seguir e cumprir uma palavra dada, o pai de Inocência gosta muito do Manecão e não admite que a sua filha case com outro homem que não seja esse valentão, pois ele não quer manchar a sua honra, ou seja, não que a filha seja desonrada, quando mais eu lia mais sentia raiva dele.
Outro personagem que simplesmente odiei foi o anão Tico, nossa! que raiva que senti dele, odeio fofoqueiros!
Agora vou escrever um pouco sobre o grande amor da vida do protagonista, ela é fisicamente formosa, Inocência possui um jeito tão doce, meigo, sensível, puro e emotivo, além de timidamente romântica. No começo ela aparentava ser bastante tímida, e de certa forma "inocente", uma moça bobinha, não sabe de muitas coisas, acredito que isso se deve ao fato da mesma ter sido criada pelo pai, por causa do falecimento da sua mãe, além disso, sempre foi mantida dentro de casa. Gostei da Inocência, apesar dela não possuir as características que admiro em personagens femininos, não estou falando fisicamente, o que eu quero dizer é que eu gosto bem mais de personagens com um temperamento/estilo/jeito mais forte/legal/foda/inteligente/incrível, como, por exemplo a Katniss Everdeen (Jogos Vorazes), claro que eu também amo as românticas, entretanto uma das coisas que mais gostei dela foi que mesmo com a sua fragilidade, ela enfrentou o próprio pai e também o noivo prometido e tudo por causa do seu verdadeiro amor, demostrando dessa forma ter força e coragem.
Outros personagens que ficaram durante um tempo hospedados na casa de Pereira foram o Alemão Meyer e o seu criado que se chama Juque, Meyer veio ao Brasil para dessa forma poder conhecer e ou descobrir novas espécies de insetos, principalmente a borboleta, pois ele é naturalista/zoologista, eu gostei bastante das partes que tinha o Alemão, pois ele é muito legal, bom e simpático, admirei o seu bom humor, ele é uma ótima pessoa. Foi muito linda a homenagem que ele fez para a bela Inocência. O Pereira gostava do Meyer até que tudo mudou, tudo por causa da beleza da moça, pois como já tinha falado, o pai da moça é ciumento ao extremo e ele pensa que o Alemão tem algum envolvimento com a sua filha, mas é obvio que ele está completamente errado, é justamente por causa desse "erro" que o casal apaixonado consegue se encontrar as escondidas, mas mesmo assim a cada dia torna-se mais difícil esconder esse amor e chega um momento que praticamente tudo está perdido, e somente nos últimos capítulos que aparece uma esperança para esse lindo casal, o único que pode ajudá-los desse momento é o padrinho de Inocência de nome Antônio Cesário, gostei dele. Quando eu estava lendo os últimos capítulos eu ansiava para que acontecesse algo muito bom/bom para Inocência e o seu amado, e que finalmente tivesse uma solução para os problemas deles, só que foi decepcionante.
Na primeira vez que li esse livro eu achei o final surpreendente, mas possível, sem nenhuma dúvida muito o final é decepcionante, o que posso dizer que esse final tem muito haver com o do romance do casal Romeu e Julieta, a propósito, eu achei os dois livros meio parecidos. A única coisa que gostei no final foi a bela homenagem do Alemão para com a Inocência.
O livro é de rápida leitura, li em poucas horas, é um bom livro para passar o tempo, e é uma ótima ajuda para conhecer mais coisas sobre as regiões do Brasil e as vezes o assunto é abordado nos vestibulares, o escritor soube escrever super bem sobre isso tudo, na primeira vez que li eu achei os primeiros capítulos chatos, mas nessa segunda lida eu percebi que na verdade não tinha me concentrado direito e por isso não tinha entendido direito as coisas, é por isso que em nenhum momento achei o livro chato e ou cansativo, pelo contrario é muito bom mesmo, é uma agradável leitura. Gostei muito das frases e ou trechos que são de outros escritores e que estão presentes em cada início de capítulo desse livro e que tem tudo haver com a história.
No final de tudo acontece coisas com Cirino e Inocência, porém não tem como saber o que realmente aconteceu com a Jovem moça, só podemos fazer suposições, bem, acredito que o escritor
Visconde de Taunay quis deixar dessa forma para que o leitor continuasse a refletir sobre a sua obra.
Quero algum dia assisti o filme brasileiro que foi baseado nessa obra. Espero que eu goste! Eu recomendo esse livro, principalmente para leitores que gostam de livros de altores da literatura brasileira antiga.
Meu blog Literário:

site: http://my-stories-wonderful-books.blogspot.com.br/
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