Inocência

Inocência Visconde de Taunay




Resenhas - Inocência


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Colégio Evolução 22/07/2017

Apresenta uma história que fora escrita em 1872 por Visconde de Taunay e impressa por meio de folhetins que eram dedicados principalmente as mulheres da classe média alta da sociedade desta época, sendo esta obra, de muito sucesso em todo Brasil em meio a uma época em que grande parte da população brasileira ainda era analfabeta.
A história relata o romance proibido de Cirino e Inocência, que se apaixonam em meio ao fato de Inocência já estar prometida à Manecão, o que torna a história bastante intrigante.
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ELTON_d:) 15/10/2023

História muito boa
Cheio de cultura e detalhes de paisagens.
Só não gostei do 1° capítulo, pois ele é inteiramente focado em descrever a paisagem. Mas isso não prejudica em nada.

Amei demais os personagens, o modo de falar, a educação, as tristezas... É igualzinho como se fossem reais.
A história também, pelo o que acontece, nem parece ser inventada.
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raulla 25/09/2023

O Romantismo brasileiro tentou inventar uma literatura tipicamente nacional. Percebe-se o esforço de autenticidade da cor local em "Inocência". O romance começa quase como um tratado poético sobre a paisagem do cerrado e do clima sertanejo, onde o romance se passa. É curioso como o romance tem muito pouca ação até o momento do confronto entre Cirino e Manecão. É um romance de diálogos e muito esforço em imitar a dicção sertaneja e colocar costumes da região no primeiro plano em detrimento da ação. Com muitas simplificações, maniqueísmos, preconceitos e humor involuntários. Ainda assim, tem sua graça.
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Carla.Parreira 18/10/2023

Inocencia
 ?
O livro é um clássico escrito em 1872. Uma historia de amor, sentimentalizada ao extremo e ambientada no interior do Brasil. O amor de Cirino por Inocência e o dela por ele parece não fazer parte deste mundo, não encontrando um lugar no mundo real. Ficou relegado então ao famoso ?felizes para toda a eternidade?, pois uma vez mortos e livres da lei dos homens poderiam se reencontrar e viver este amor com a benção de Deus. Esta é uma visão que vem de encontro à visão platônica, defendida por vários autores e poetas. Pegando o fim do romantismo, marca uma transição para o naturalismo e o realismo. Interessante resaltar os aspectos culturais que o livro trás. Para o homem sertanejo o casamento era um contrato, muitas vezes uma promessa entre amigos, em que a mulher era oferecida a um homem e poderia ser aceita ou não, fato que poderia trazer até a desgraça a uma casa em caso de recusa. As vontades ou mesmo os sentimentos da mulher não contavam, pois era vista como um ser inferior, cuja principal função era a reprodução e zelar pelo marido. Os padrões morais do homem do sertão parecem ficar distantes dos padrões morais do homem que vive na sociedade urbana, vistos sobre o prisma da contemporaneidade. No mundo sertanejo, em seu universo simples e rude, a vergonha e a honra fazia-se valer a vida dos homens. Nessa realidade o amor não devia ultrapassar os limites da conveniência e os acordos entre compadres. O sentimento era visto como luxúria. O autor reconstrói esse universo que conheceu em sua vida militar, e deixa ao leitor um legado, uma realidade praticamente já não existente.
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Ramiro P. Trindade. Junior 22/10/2015

Como era o interior brasileiro no séc XVIII
Um conselho: Pule o primeiro capítulo desse livro. Esse capítulo é muito cansativo e entediante, pois o autor fornece uma descrição detalhada da região onde o romance ocorre.

Pontos positivos da obra:

- A leitura é relativamente fácil. Se você já leu, por exemplo, Dom Casmurro, não vai achar dificuldade nessa obra.
- O enredo é empolgante. Você fica querendo saber logo como será o desfecho da história.
- A obra te mostra muito sobre como era a sociedade, os costumes e as tradições da época.

Pontos negativos:

- Essa é uma obra do romantismo brasileiro. Logo, se você não curte histórias de amor onde um casal sofre para tentar ser feliz nem leia.
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Gláucia 19/07/2011

Inocência - Visconde de Taunay
Do Romantismo Brasileiro, o título que mais gostei, talvez por parecer ter um pezinho no Realismo e por ser Regionalista, estilo que aprecio.
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Shey 03/02/2013

Inocência­ _ Visconde de Taunay
A história relata o romance proibido de Cirino e Inocência, que se apaixonam em meio ao fato de Inocência já estar prometida à Manecão, o que torna a história bastante intrigante.
Uma história magnífica, realista, sentimental e graciosa.
Cirino, um jovem médico nascido em São Paulo, na vila de Casa Branca, durante sua jornada pelo sertão, conhece, em Sant’Ana do Paranaíba, Pereira, que o convida a ficar um tempo em sua casa para que ele cuide de sua filha Inocência que, há muito tempo está doente.
Durante sua estadia, Cirino e Inocência se apaixonam, mas pelo fato de Pereira ser um pai super protetor e ter prometido Inocência à Manecão, um homem trabalhador e rico; eles têm de se encontrar disfarçadamente e sorrateiramente para que não sejam identificados, porém, Tonico, um anão que vive ao lado de Inocência, descobre, mas não fala nada a ninguém, devido este falar muito pouco por meio a muito esforço.
Passado um tempo, chegam ao rancho de Pereira, Meyer, um zoologista alemão que viajava a procura de borboletas para capturar e José (Juque), seu ajudante e, devido o elogio feito por Meyer à Inocência, Pereira fica desconfiado de Meyer, mas não faz nada pois Meyer havia lhe entregado uma carta de recomendação de seu irmão Chiquinho que Pereira não via a muito tempo.
Ao decorrer do tempo, a desconfiança de Pereira com Meyer aumenta cada vez mais, principalmente com o fato de Meyer ter encontrado uma belíssima espécie de borboleta desconhecida e colocado seu nome de Papilio Innocentia, em homenagem a Inocência, cuja beleza ele jamais havia visto e, Cirino e Inocência aproveitam dessa situação para se encontrarem durante a noite.
Após a partida de Meyer, a situação complica para Cirino e Inocência, que, após um bom tempo, são dedurados por Tonico à Pereira e Manecão, estes, quais saem em busca de Cirino que havia saído para tentar convencer Cesário, irmão de Pereira, a impedir o casamento de Inocência e Manecão e deixar Inocência casar-se com ele, porém, quando Cirino aguardava a vinda de Cesário, acontece um imprevisto, onde Cirino é morto por Manecão, que foge após o assassinato.
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Felipe - @livrografando 12/01/2013

Romeu e Julieta do Sertão
Melhor do que Romeu e Julieta propriamente dito, Inocência é a história de um amor impossível entre ela e Cirino, um médico que cruza o caminho de Pereira, pai de Inocência. Os dois se cruzam quando Cirino caminha pela estrada e Pereira leva Cirino para sua casa, dizendo que Inocência caiu numa febre que ninguém consegue curar. Com o tempo, Inocência se recupera e se apaixona por Cirino, mas esse amor é impossível porque ela já está prometida para Manecão, mas mesmo assim continua amando-a. Em certo ponto do livro, chega Meyer, um naturalista e colecionador de borboletas, mas logo nos primeiros dias Pereira começa a desconfiar dele, pensando que ele pode estar interessado em Inocência, e Cirino fica muito enciumado. Na metade da história, Meyer volta para a Alemanha e Inocência e Cirino começam a se encontrar às escondidas. O tempo vai passando e o amor entre os dois fica desgastado em virtude da promessa que seu pai fez para Manecão casando-a com ele e ele resolve se entregar ao pai dela, contando-lhe tudo. Nas partes finais da história, finalmente Manecão chega e Inocência fica muito triste e não quer de jeito nenhum casar-se com Manecão. Essa é a única vez que ela afronta o pai. Nesse momento o pai empurra-a contra a parede e Tico vai logo ao socorro dela. Os dois ficam conversando e Tico ouve. Aproveitando a ocasião, Tico entrega Inocência e Cirino, uma vez que ele via eles conversando às escondidas. Pereira manda Manecão matar Cirino e este cumpre a promessa. Inocência também morre.
Ao contrário do que muitos dizem, o livro é muito legal, pois mostra que tem pais que gostam mais da honra que da filha, e Pereira preserva isso até o fim, valendo a morte de sua filha.
BozoDel 15/04/2013minha estante
SPOILER




Elô 14/03/2011

O livro é bom. não queria admitir isso, pqe cismei com o professor que eu nao gosto desse tipo de livro. mas eu gostei mt da historia e da forma tao pura de amor de Inocencia e Cirino.
Só que o final me decepcionou, quem já leu provavelmente deve entender o que eu digo. mas é um lindo romance, adorei
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Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Romeu E Julieta Sertanejo
nocência" é um romance de cunho regionalista, escrito por Alfredo d'Escragnolle Taunay. Publicado em 1872, retrata os costumes e as pessoas do sertão sul-mato-grossense, tendo como pano de fundo a cidade de Paranaíba.

A descrição desse cenário é o resultado da rigorosa observação do próprio autor, um militar que percorreu todo esse território e soube reunir em perfeita harmonia, ficção e realidade, algo raro no panorama literário da época.

Com o Romantismo em decadência, alguns estudiosos consideram o enredo dotado de traços naturalistas por conta da caracterização do homem como produto do meio, isto é, as personagens agem de acordo com a vida que levam.

A história relata o amor impossível entre um médico ambulante, Cirino, e sua paciente, Inocência, que está prometida ao rude vaqueiro Manecão, pretendente escolhido por seu pai, um homem severo e conservador que acredita ter tomado a decisão certa.

Taunay desenvolve a narrativa, fazendo uma severa crítica ao paternalismo rural. Curiosamente, apesar de tratar desse idílio com um tom melodramático, as tramas paralelas são bastante verossímeis, inclusive, revelando algumas passagens hilariantes a cargo de Meyer, um naturalista alemão que é hóspede da propriedade. Esse cientista não percebe a mediocridade à sua volta e é considerado uma das personagens mais engraçados de nossa literatura.

Conhecido como "Romeu e Julieta Sertanejo", essa é uma boa indicação para os apreciadores do gênero.
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Carol 19/04/2024

Não posso negar que esse livro não é interessante, por que ele é, porém, é muito complicado de ler, pois é um livro de época, sem contar que a história se passa na região do Mato Grosso, então tem muitas gírias que eu não conheço, sem contar que são gírias antigas, então tudo isso complica muito na leitura.
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Catarina 15/11/2019

Uma aventura!
Eu definiria a leitura de “Inocência” somente com uma palavra: aventura. Imagine uma escalada, cheia de pontos altos e baixos, mas que a vista compensa toda a dificuldade do trajeto.

Pois bem, digo tudo isso porque cogitei seriamente abandonar o livro por causa dos capítulos iniciais. Se você tá com esse problema também, ouve meu conselho e não desiste da leitura não, do meio para o final o livro se transforma. Os primeiros capítulos, até o 5 mais ou menos (ou seja, 20% do livro), são insuportáveis, parece que o autor escreveu um bocado de abobrinha inútil e sem sentido. Agora, a partir do momento que Inocência aparece a história toma um rumo bem no estilo Romeu e Julieta com o amor proibido, fica muito mais interessante, te garanto!

Não vou me estender muito no resumo da história porque isso você provavelmente já leu na sinopse, mas basicamente a história de “Inocência” é uma mulher que já está prometida para casar com Manecão, o noivo que ela nunca viu na vida. Só que ela contrai uma doença e por causa disso precisa ficar aos cuidados de Cirino, o médico por quem ela acaba se apaixonando. O relacionamento dos dois é proibido, pois ela já está prometida para outro e o desenrolar da história é basicamente isso, um casal de apaixonados lutando para construir um relacionamento impossível.

Um dos capítulos que mais me chamou a atenção foi o XXVIII – Em casa de Cesário, pelos seguintes trechos que vou destacar aqui:

1) “Uma menina como ela não sabe o que lhe fica bem ou mal... Ninguém a vai consultar. Mulheres, o que querem é casar. Não ouviu já o patrício dizer que elas não casam com o carrapato, porque não sabem quem é o macho.”

2) “Mulher é para viver muito quietinha perto do tear, tratar dos filhos e criá-los no temor de Deus; não é nem para parola-se com ela, nem a respeito dela.”

Perceberam que a mulher é tratada como um objeto cuja única função é servir e nada mais. Antes que os estudiosos de plantão venham gritar comigo, eu sei que era costume da época, mas o questionamento que eu quero fazer não tem nada a ver com isso. Inocência foi escrito em 1872, será que quase 150 anos depois a sociedade atual, dita como “evoluída”, evoluiu alguma coisa disso? Gosto de acreditar que sim, mas todo dia provam que não, veja o exemplo do rapper T.I que checa constantemente a virgindade da filha. É algo para refletir...

No mais, é uma história bem legal com um quê de Romeu e Julieta tupiniquim que vale muito a pena ser lido. :)
@katpinheirolivros


site: https://www.instagram.com/katpinheirolivros/
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Isis.Amorim 23/01/2018

Um extasiante romance regionalista
Esta grande obra, produzida em 1872, retrata o sertão do Mato Grosso com grande maestria - apesar do primeiro capítulo ser difícil de digerir - e ilustra a saga amorosa de Inocência e Cirino, que era um falso médico.
O romance escrito por Taunay conta com uma linguagem coloquial muito presente na fala dos personagens, contudo utiliza-se também da língua culta em todo seu desenvolvimento. O ambiente sertanejo é muito bem esmiuçado, o que traz uma vivacidade imensa a obra, a fim de aproximar o leitor da realidade descrita.
Recomendo este romance a todos leitores, pois é uma narrativa muito envolvente em que os dois jovens desfrutam brevemente de um amor puro e verdadeiro, além de apresentar um final comovente.
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