O Clube dos Suicidas

O Clube dos Suicidas Robert Louis Stevenson




Resenhas - O Clube dos Suicidas


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Valério 14/01/2019

Macabro
Uma história sinistra, que desboca em uma aventura.
Suspense percorre a história toda.
Senti um certo lugar comum na figura do príncipe, personagem que se fantasia de pessoa comum para viver situações que, de outra forma, não poderia. E se mostra magnânimo e sábio.
Ficou carregado demais, estilo sultões da antiguidade. Algo infantil. No resto, uma obra interessantes, sobre um grupo de pessoas que se forma para que possam cometer suicídio de forma a não causar transtorno a seus parentes e amigos, onde cada um dos membros acaba responsável pela morte de outro. Ideia interessante, bem desenvolvida. Tirando o exagero na caracterização do príncipe, bom livro.
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LER ETERNO PRAZER 27/05/2019

Em O clube dos suicías vaconhecer o Príncipe Florizel e seu fiel amigo, o Coronel Geraldine. O enredo todo se passa na Inglaterra e nessa epoca o que as pessoas tinham para se divertir era quase inexistente. Mas o Príncipe e o Coronel tomaram o gosto por uma prática um tanto estranha: Eles se disfarçavam e saíam pela noite com uma outra identidade.Em uma de suas aventuras noturnas, os dois estão em um pub quando um rapaz entra, com dois seguranças, entregando tortinhas gratuitamente. Quase ninguém aceita suas tortas, mas os amigos disfarçados acham a situação um tanto peculiar e aceitam as tortinhas, ao mesmo tempo em que fazem perguntas ao homem.Ele lhes conta que está acabado, que já havia ganho muito dinheiro, decidiu-se casar, mas levou um fora da namorada. Logo, passou a gastar todo o seu dinheiro lhe restando apenas 40 libras.Os dois ficam intrigados com a narrativa do quando o mesmo responde que faz aquilo porque seu fim é breve. E que essas 40 libras são o passaporte para que ele acabe com sua própria vida! Pensando que isso é apenas uma metáfora, o Príncipe, o mais impulsivo dos dois, diz que está passando pela mesma situação e pede para que o ?rapaz das tortinhas? o leve ao tal local onde ele irá concluir o que falara. Os três então partem para um local secreto onde, após serem entrevistados pelo dono do estabelecimento, são convidados a participar do Clube dos Suicidas. O clube funciona da seguinte forma:Toda noite, vários homens chegam, fumam seus charutos e bebem algo bem pesado, e então, em certa altura da noite, o dono chama todos à mesa, embaralha cartas e começa a distribuí-las. Quando sair o Ás de Espadas, significa que a pessoa que recebeu a carta irá MATAR. E quem receber o Ás de Paus a pessoa irá, obviamente, irá MORRER. Não posso entrar mais em detalhes.
O livro é bem curto, mas a história é fascinante. Dividida em três partes e cheia de reviravoltas, o Clube dos Suicidas junta ação e suspense em uma novela que podemos até afirmar pode ser uma das percusoras do gênero "thriler policial".
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jonathanrausch 04/02/2020

Três capítulos pequenos de uma novela grandiosa
Sabe aquela leitura que lhe prende do começo ao fim? É isso que te espera nesta obra. O autor utiliza da mesma técnica nos três capítulos, prender a atenção do leitor com personagens novos que terão relação com os anteriores, mas não é uma técnica utilizada para roubar a atenção pela história não ser boa, mas para mostrar que ela é mais complexa do que pode parecer no início, ao ler o título da obra.
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Jô Santos 30/01/2021

Uma história em três atos
Para começar tenho que dizer que apesar de ter seus méritos esse não é meu tipo de história. Achei muito interessante como a novela se desenvolve em três atos, cada um com uma premissa mais estranha que a outra. Mesmo assim, muitas vezes a história era para mim bem chata, e eu até pensei em largar o livro. Mas continuei, e no geral foi uma boa leitura, pelo menos me serviu de repertório para narrativas mirabolantes.
Sobre a primeira parte: que procura sarna para se coçar, acha!
Sobre a segunda parte: o que a tara cega por mulher (e vontade de contar vantagem) não faz com um homem.
Sobre a terceira parte: ata que eu ia me meter em problemas dos outros e arriscar minha vida.
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Alineprates 13/09/2011

Bom, este era um livro que estava na pilha há um tempinho, então aproveitei a oportunidade para lê -lo.


Eu já havia lido O Médico e o Monstro do Robert Louis Stevenson e mais uma vez o autor me ganhou, adorei o livro do inicio ao fim, não é a toa que seja um clássico. apesar ser um novela, com poucas páginas a história é tão bem desenvolvidas e os personagens tão bem criados que marca. Enfim, é uma aventura de tirar o fôlego daquelas que a gente quer ler de vez só.

A trama conta uma perseguição eletrizante entre príncipe da Boêmia, Florizel e o presidente do Clube do Suicidas, um criminoso muito astucioso.

São apenas 3 capítulos, mas o suficiente para despertar a curiosidade do leitor em relação ao destino das personagens que tem suas histórias se cruzando e assim instigando o leitor.

Recomendo a todos que curtem um boa aventura e procuram um leitura rápida e leve.
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tguedes2 13/05/2021

A sinopse faz parecer que o livro é algo que não é.
Esse título chamou-me a atenção por ter como autor o grande Robert L. Stevenson. Li sua obra "O Médico e o Monstro" que se tornou uma dos meus livros favoritos do gênero ficção científica fantástica, por isso a curiosidade em ler outras obras do autor.

No geral, é uma história que tem uma boa premissa. Dois personagens em busca de aventuras se deparam com um Clube de Suicidas, que nada mais é do que exatamente o que expressa seu título: um clube que reúne homens que não têm mais qualquer apreço pela vida e querem morrer. Todavia, são demasiado covardes para suicidar-se ou não conseguem lidar com o debate moral que tal ato envolve. Nesse clube, em todas as sessões, seu presidente faz um jogo de cartas, em que àqueles que sortearem o ás de paus e o ás de espadas, serão assassino e assassinado, respectivamente. O Presidente cuida de maquiar os assassinatos, fazendo-os parecer acidentes fatais.

Essa é basicamente a sinopse do livro. Quando li essa sinopse fiquei bastante interessada. O tema morte me atrai, gosto de mergulhar nesse conteúdo. Estava esperando algo mais parecido com "A Morte de Ivan Ilitch", de Tolstói, não com relação a conteúdo, mas com relação á técnica de escrita em que mergulhamos no psicológico das personagens em seu momento derradeiro. Essa sinopse me remeteu a diversos temas que as vezes me pego pensando. Será que existe um direito à morte? Eu, enquanto pessoa livre e dona da minha vida, posso dela me desfazer? Também pensei que o livro traria uma abordagem sobre a imoralidade de um terceiro - o presidente do clube- lucrar através do desespero e falta de perspectiva das pessoas.

Terminei de ler o livro com a sensação de que poderia ter sido muito maior do que foi. E percebam, não acho que a proposta de um romance policial afeta sua possibilidade de profundidade da obra. A narrativa investigativa pode facilmente ser acrescentada de profundidade ética-filosófica. Por isso minha expectativa foi muito maior do que o que foi entregue.

No mais, a narrativa causa uma certa curiosidade, tanto que li até o fim para saber o desfecho. Contudo, senti que a estória ficou vaga em vários pontos e os três atos desenvolvidos ficam um pouco desconexos por conta disso.

Vale a leitura para quem quer descobrir um dos percussores dos romances policial, que antecipa grandes clássicos do gênero, tais como Sherlock Holmes e Arséne Lupin.
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Angélica 20/03/2012

O Clube dos Suicidas
Quarenta libras e vontade de morrer. Esse é o preço de entrada para “O Clube dos Suicidas”, a macabra sociedade que dá nome a esta novela de Robert Louis Stevenson. Infelizmente, este pequeno livro acaba não correspondendo às expectativas que seu intrigante tema desperta.
O livro é protagonizado pelo príncipe Florizel e seu “fiel escudeiro”, o coronel Geraldine. Em uma noite em que os dois saíram disfarçados e foram até a cidade em busca de aventuras, a dupla acaba conhecendo um curioso jovem, que estava oferecendo tortinhas de creme a todos que cruzavam seu caminho. Ao questioná-lo sobre o motivo desta atitude, os protagonistas, após uma série de eventos, acabam chegando até o clube dos suicidas, onde homens que perderam o encanto pela vida, mas não tem coragem de se matar, reúnem-se semanalmente para um macabro jogo de cartas, que decide qual deles será o próximo a morrer.
O livro, que originalmente havia sido publicado em um jornal, é dividido em três partes, que na verdade são três contos independentes, protagonizados pela mesma dupla de heróis e tendo como linha condutora da trama a existência do clube dos suicidas. A primeira parte consegue facilmente captar a atenção e o interesse do leitor, em boa parte graças a seu tema inusitado. Já as outras duas não são capazes de impressionar. Os conflitos da trama se resolvem de maneira muito simples, e tudo parece acontecer rápido demais, sem que haja espaço para um desenvolvimento mais completo da trama. Outro ponto incômodo é que estas últimas partes parecem se focar somente em alguns eventos, deixando outras partes interessantes da história sem desenvolvimento, sendo que só sabemos da existência destas por meio de rápidas explicações. Por mais que esta seja uma história curta, publicada em um jornal para entreter seus leitores de forma rápida e superficial, continuo achando que ela poderia ter sido mais bem desenvolvida.
Os personagens compõem outro fator que contribuiu para o meu desinteresse pela história. Assim como grande parte dos personagens dos romances de aventuras do século XIX, eles acabam sendo maniqueístas demais: Os heróis são verdadeiras fontes inesgotáveis de qualidades (corajosos, bonitos, honrados, etc), enquanto os vilões são a encarnação do mal em forma de ser humano. Esse contraste excessivo entre bem e mal faz tudo parecer muito forçado e sem graça.
“O Clube dos Suicidas” é uma obra curta e de leitura rápida, e pode ser uma leitura interessante para quem quiser conhecer as obras menos populares do autor de “O Médico e o Monstro”. Porém, ao contrário do romance mais famoso de Stevenson, esta novela não envelheceu bem, e acaba soando um tanto antiquada e tediosa para os leitores atuais.
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Tielle | @raposaleitora 16/09/2010

Resenha Livromaníaca #1
A história se inicia com a apresentação do Principe Florizel, um sujeito simpático e com uma reputação muito boa, e de seu amigo fiel e confidente, o Coronel Geraldine.

Os dois seguem numa noite disfarçados atrás de alguma aventura, mas o que conseguem é muito mais do que o esperado, eles conhecem um sujeito estranho que os indica o Clube dos Suícidas, um clube destinado aqueles que anseiam pela morte mas não tem coragem o bastante para liquidar com a própria vida...

O clube consiste em uma noite de bebidas e diversão, que termina num jogo de cartas onde são escolhidos um assassino e um assassinado.

Para o terrivel azar dos dois, o Principe é escolhido como vitíma (ou melhor, "o sortudo"). Mas é claro que eles dão cabo do clube, ajudando todos os integrantes à restaurar a vontade de viver. Todos exceto o presidente do clube.

E é atrás desse presidente que se segue a história...onde conhecemos outros personagens com características únicas, leais e traidores, corajosos e covardes...

Comentários: O livro é interessante, mas não me atraiu tanto assim. Prefiro livros mais aprofundados, onde podemos conhecer melhor os personagens e a própria trama...
Maria 30/01/2013minha estante
Não gostei . '-'
Li mais ou menos 150 pgsç.




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