O Trono do Sol - A Magia da Alvorada

O Trono do Sol - A Magia da Alvorada S. L. Farrell




Resenhas - O Trono do Sol: A Magia da Alvorada


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Marques 07/07/2015

Nesse primeiro livro do 'Ciclo Nessântico' Stephen Farrell introduz um universo rico e cheio de potencial para inúmeras histórias.

A trama é bem escrita e os personagens bem apresentados. A magia é mostrada de forma diferente, mais ritualística em alguns povos, mais naturalizadas em outros. A estrutura social é bem parecida com a nossa sociedade medieval, gerando uma facilidade para o leitor com todos os "Cis, Cos, Cas, etc".

Contudo ele decide por nas mãos de uma criança o destino do deste mundo. Munido de vários nomes estranhos e regras mágicas pouco explicadas, a história se torna uma bagunça quando há a tentativa de golpe e o autor apressa o desenrolar do conflito ao fazer com que a "eleita" também se torne gran-generala. Uma criança.

É um livro bastante interessante, mas peca em algumas escolhas do autor.
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Quebra Gelo 29/07/2014

Diferente de Qualquer coisa
Eu comprei esse livro no impulso em um sebo por causa da capa. Eu posso dizer que é uma das minhas capas prediletas, e o acabamento das páginas tira o fôlego, é muito lindo a editora Leya está de parabéns nesse sentido.
Quando eu li as resenhas após comprar eu vi muitas criticas o que estranhamente me estimulou a ler a história.
Eu devorei esse livro em três dias, e descobri no estilo de escrita do Farrel uma leitura muito relaxante, eu considero o livro mais relaxante que eu li em muito tempo. Eu não vi minha mente dispersando da leitura em nenhum momento.
O que mais me atraiu foi o universo que é lindo e as magias que são implementadas em um sistema muito criativo.
Os personajens para mim não são um ponto forte, você não vai amar de morrer nenhum deles mas analizando pelo contexto do universo (Eu sempre avalio os personajens pelo universo em que se incontram e pela história de vida deles) eu os considero muito bons e bem elaborados, cada um ocupa o seu papel sem se destacar de forma nobre ou expressiva como no livro As Cronicas de artur - Bernard Cornweel onde até o personajem secundário tem personalidade e carisma.
Eu recomendo esse livro para quem quer observar um mundo fantasioso, e grandioso pela perspectiva de vários personajens.E essa perspectiva múltipla foi uma das coisas que eu mais adorei no livro.
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Micael.Lopes 04/01/2017

Impressões pessoais sobre o livro
O mais legal desse livro é a linguagem, o autor criou toda uma estrutura linguística sofisticada para esse livro. Essa estrutura enriquece o livro e faz a gente se conectar com o mundo.
Quanto a estrutura do texto, eu gostei bastante da organização. E gostei bastante da estrutura de observação das personagens. Gostei de ver o ponto de vista das personagens tanto protagonista como antagonistas.
Quanto ao enredo. Eu achei um pouco confuso principalmente o início. Ao mesmo tempo que eu amo a Ana, eu odeio ela. Porque ela está no meio de trama e parece viver no mundo da lua, demorou muito pra acordar. Senti falta de uma personalidade mais marcante.
Contudo, eu gostei bastante da história. A escrita do autor é bem fluida, e a história é super interessante.
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Vic 27/12/2013

Muitos acharam horrível o livro, e não estou discordando muito, mas..
Como a maioria, eu também fiquei encantada com a capa e o nome, tudo no livro, a recomendação do George R. R. Martin, então comprei. Assim que vi o glossário na última página, desconfiei do enredo, então fui foleando as outras últimas páginas, tinha mapa, tinha os nomes dos personagens, e como pronunciar cada um, as denominações ca'; co'; e outras, tinham até conceitos das palavras, que eu nem de onde foram tiradas, juro que eu tive que destacar aquela parte em vermelho do glossário e usar como marcador de página pra poder acostumar com tantos significados diferentes. Quando comprei, eu não tinha percebido aquilo, nem nada que pudesse ser fora do normal.

Alguns podem não acreditar, mas ficou pior depois que comecei a leitura, principalmente a adaptação com os nomes, e a conseguir pronunciar, sem dizer que o enredo é complicadíssimo, mas lá vamos nós, eu não desisti, na verdade, nunca abandonei um livro, tanto que agora estou lendo o volume 2 desse livro. Como vi em algumas resenhas e comentários, a leitura apenas começa a ficar interessante lá pela página 200, bom, pra mim, já foi lá nas 300 pra 400 páginas. Demora muito pra gente realmente querer ler. Eu tive que me forçar a continuar a leitura. Os personagens também não eram lá essas coisas. A protagonista é sem opinião, ela faz sempre o que os outros mandam, o que eu achei um absurdo! Ela sempre quer cumprir a Divolonté - tipo a Bíblia - e a vontade de Cénzi - tipo um Deus -, certinha demais, mesmo sendo a dona do poder todo, muito manipulável. Já a rainha, parecia lerda demais, já era velha, mas muito lerda, realmente. O filho dela é um mulherengo - e olha que parece que o livro se passa em uma época mais antiga - o antigo archigos - tipo papa - era até bonzinho, mas muito debilitado de saúde já que era anão e tinha algum tipo de deficiência então não facilitava as coisas, ainda mais porque o a'téni - tipo bispo - Orlandi queria tomar sua posição, queria depor ele, e ao aplicar um golpe, dizendo ser traição, pegar o lugar do archigos Dhosti.. Isso é apenas uma parte da história, olha que têm várias.

O que eu achei mais estranho foi.. onde que Nessântico fica? O autor criou um mapa imaginário, com reinos e várias cidades, isso confunde um pouco.. demora muito tempo pra adaptar a leitura, mas hoje quando estou lendo já decorei todos os nomes e sei de todos, o difícil é explicar. Quando eu ainda estava no meio do livro, eu juro que, quando os outros perguntavam como era ler esse livro, eu xingava e dizia que era uma merda, mas assim que terminei de ler, percebi que até que não é tão ruim, ele termina com uma guerra, e finalmente as coisas ficam um pouco mais agitadas daquela cidade.

Só recomendo esse livro para adultos mesmo, quem não procura um romance nem nada assim, quem gosta de livro que fala sobre política. Eu particularmente, não me identifiquei com o livro pois tenho 14 anos, apenas terminei de ler, e estou no segundo pra não deixar incompleto, queria saber como acabava, me forcei a adaptar com os nomes e o modo da leitura. Então se você está procurando romance ou algo mais divertido de ler.. CORRE PRA BEM LONGE DESSA CAPA BONITA! Tanto porque o livro não tem nada a ver com o nome nem com a capa, o trono só faz parte da história, mas não é nada demais.
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Nadine 18/12/2013

Não sei por que as pessoas odiaram tanto esse livro. Deve ser por causa do tamanho dele, do formado e etc que todo mundo deve ter pensado que era uma espécie de game of thrones novo, apesar de o autor ser diferente e ele não ter obrigação nenhuma de fazer uma história tipo game of thrones só por que agora é o que tá fazendo sucesso.

Eu gostei muito da história, o cenário é todo bem construído, a sociedade, os mapas, as hierarquias e tal, bem original e bem interessante também. Game of thrones não é o único livro de fantasia que presta.
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Harry 14/12/2013

O trono do Sol

Sinopse: Nessântico – terra de luxúria e perigos, que durante séculos influenciou povos além de suas fronteiras. Uma cidade forte, sedutora, e que mesmo sob o efeito do comércio e da guerra abriga intelectuais, ricos e poderosos de todo o país. Um lugar muito invejado, e por isso as coisas estão prestes a mudar. Governada por Marguerite ca'Ludovici, que agora prepara-se para celebrar seu Jubileu e passar o seu legado para seu filho Justi, enquanto Jan ca'Vörl, um poderoso nobre, tenta armar uma rebelião. Archigos Dhosti ca'Millac, líder da Fé de Concénzia e aliado de Marguerite, luta para controlar fundamentalistas como Orlandi ca'Cellibrecca , enquanto eles clamam por uma ação contra aqueles que insistem em afirmar que a magia não está ligada à fé em Cénzi. Presa no meio desta disputa por poder está a jovem sacerdotisa Ana co’Seranta, cuja impressionante habilidade com a magia a torna um peão na luta pelo poder. O trono do Sol é uma trama onde o elenco ativo é um fascínio imenso, muitos dos quais se alternam na narrativa. Leitores que apreciam a construção de um mundo de intriga e ação mergulharão nesta história rica e complexa.

o livro apesar de ser destinada ao público adulto, o livro é de uma leitura fácil, Farrel criou um mundo onde politica e magia são predominantes todo tempo. Há muitos nomes e títulos a serem decorados, mas há um glossário no final que ajuda bastante. Confesso que até a página Duzentos, levei uma leitura arratada, mas depois da página duzentos, você já está totalmente ambientado nesse novo mundo, e a trama, passa a decorrer com muita fluides.
Os personagens são muito bem estruturados e cativantes, cada um com sua personalidade marcante, com sua aparência única. ao longo do livro, você descobrirá quem é quem, e porque estão lá. Ao se acostumar com o livro, as páginas passam a virar sozinhas, quando você menos espera o livro acaba, te instigando a ler o próximo.
Em suma, o livro é muito bom, não vejo falhas no livro, sim, vi um , no máximo dois erros na tradução, mas isso é relevante, S. L. Farrel criou uma obra prima.
O livro tem 580 páginas e a capa é simples, com orelhas e relevo e as folhas amareladas e com uma margem cinza que dá um certo charme durante a leitura. E a tradução é de André Gordirro.
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CooltureNews 21/07/2013

Coolture News
Um dos livros que estava com vontade de ler desde seu lançamento, e afirmo que grande parte dessa vontade não se deu através da sinopse e dos comentários sobre a obra, foi pura e simplesmente devido a capa! Sei que é errado julgar uma obra pela capa, mas essa simplesmente chama a atenção e depois que isso aconteceu comigo ai que fui procurar a sinopse e alguns comentários sobre o livro, mas isso não contribuiu em nada para aumentar ou diminuir a vontade, mas convenhamos, o preço é algo que realmente acaba espantando um pouco novos leitores e dificilmente encontrei o livro entre promoções. Mas enfim, minha vontade foi saciada e agora venho contar a vocês o que achei do livro.

Confuso? Pode ser. Afinal o autor nos joga em um ambiente totalmente desconhecido com algumas questões que deveriam ser explicadas antes ou no decorrer da história, isso não acontece, então sugiro que vocês leiam antes de tudo o apêndice que se encontra nas ultimas páginas do livro, no meu caso só fui descobrir ele quando acabei a história, uma das desvantagens de se ler em um Kindle é a impossibilidade de folhear o livro antes de iniciar a leitura.

Tenso? Certamente. Poucas são as obras onde o autor consegue unir a tensão do jogo político, com sentimentos, principalmente quando tudo isso está sendo narrado através de uma guerra, que, diga-se de passagem, é muito bem contata.

Vamos a história, aqui conhecemos a cidade/estado de Nessântico, uma verdadeira potência que está vivenciando um grande período de paz (comprada através de acordos e casamentos), sendo grande inimigo declarado os Numetodos. Voltando um pouco, Nessântico é uma cidade onde a fé Concénziana predomina, e todos que não a seguem a risca são considerados inimigos, esses são o Numetodos, mas não são os únicos.

Nessântico é governada por Marguerite ca’Ludovici e foi ela a grande responsável por esse momento de paz, mas muitos não concordam com suas atitudes, inclusive seu filho que sonha com sua morte para poder assumir o Trono do Sol. A história é contada justamente nesta época do tempo em que Marguerite já sabe que não possui muito tempo de vida. Mas seus inimigos também sabem e existe aí toda uma teia de conspiração para que seu herdeiro não assuma o poder de Nessântico.

Do outro lado temos Ana co’Seranta, moça de família simples que sofreu nas mãos de seu pai após sua mãe adoecer. Ana segue a Fé Concénziana e desde cedo chama a atenção por conseguir se desenvolver de forma diferente de seus pares. Sim, no livro existe o que podemos chamar de magia, e Ana, consegue moldá-la de forma superior aos demais, infelizmente os motivos para tal fato não nos é contado ainda.

Neste primeiro volume, temos de tudo um pouco, desde grandes conspirações, assassinatos, romances e intrigas. Com uma narrativa dinâmica e envolvente o autor consegue contar a história deste local envolvendo vários personagens e diversos pontos de vistas, todos válidos, tornando difícil escolher um lado. Sobre os personagens, eles são muito bem definidos e em nenhum momento deu a impressão que estavam fugindo daquilo que nos foi apresentado, mas ocorre sim uma evolução no decorrer da história.

Um livro que é um prato cheio para os fãs de magia, politica, guerras e relacionamentos interpessoais. Definitivamente é uma leitura que recomendo, mas procurem o glossário antes de iniciar, tenho certeza que será mais prazeroso.

site: www.coolturenews.com.br
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Lucas1429 07/03/2024

Um livro que me prendeu do começo ao fim com seus personagens únicos e carismáticos, independente de serem protagonistas ou secundários, juntos com uma imersão grande por causa da quantidade de detalhes, tanto do ambiente quanto das características físicas dos personagens e das magias que aparecem ao longo da saga.
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RamZerimar 17/12/2012

Fraco, fraco, fraco
Curto e grosso: promete demais e não cumpre, personagens nada cativantes e muito clichês, história que parece não sair do lugar e um final mais decepcionante impossível.
Sinceramente, um dos piores livros de fantasia que já li até hoje, e olha que li com muita vontade de gostar.
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júúh s2 01/12/2012

Título para sua resenha
Eu ainda estou lendo o livro, mas eu pretendo fazer uma resenha depois de ler.. ate agora, eu estou gostando, stehen coloca um mundo novo a sua disposicao, com leis, regras e deveres novos, e inclusive a lingua é diferente. tem coisas, que eu imagino que ele inventou, por exeplo, chamar uma mulher de vagica em vez de senhorita, ou colocar antes dos sobrenomes os 'co', 'ca' ou 'ce' e 'ci'...
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Valdir 12/09/2012

Trono do Sol
Para quem gosta de fantasia, um prato cheio.
Quem tá orfão de Song of Ice and Fire, tem aqui uma boa pedida para passar o tempo. Achei o livro um pouco mais "redondo" que os livros do Martin, já que o autor não tem alguns vícios que o Martin tem como descrever desnecessariamente roupas/lugares várias vezes. Nesse livro o autor foca mais nos personagens, nos fatos e menos nas descrições (embora elas existam e sejam bem detalhadas, são pontuais). E também não fica tentando surpreender nem criar cliffhangers a cada capítulo, deixando para pontuar melhor a narrativa e só criar esses momentos quando necessário. Espero que a Leya lance a continuação por aqui.
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Thyago 13/09/2012

Livro que me surpreendeu positivamente...leitura cativante...depois que você se acostuma com os nomes, fica agradável de ler...altamente recomendado
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Alyaht 29/10/2012

O Trono do Sol –A magia da alvorada. O Ciclo de Nessântico –Vol. 1
Resenha: O Trono do Sol –A magia da alvorada.
O Ciclo de Nessântico –Vol. 1

Pois bem. Comecemos com o pé direito falando sobre uma obra que realmente me atraiu logo pela capa do livro: O Trono do Sol.
Criticado por muitos e elogiado por (quase) todos –assim como ninguém mais, ninguém menos que R.R. Martin, autor de famosas séries, e dentre elas “As Crônicas de Gelo e Fogo”-, S. L. Farrell causou uma grande polêmica com esta obra.
O tema central é basicamente formado por política e religião. Uma mistura de guerra e magia faz com que a obra se torne um pouco mais... Envolvente. Uma pitada de romance e traição também é adicionada ao enredo. Mas o que será que realmente se passa na história? Veremos a seguir.

O livro começa contando sobre a cidade de Nessântico: poderosa, generosa e indestrutível. O autor a compara como um ser vivo, e ainda diz metaforicamente que Nessântico é mais que uma simples cidade, é uma cidade mulher.
A história começa com Ana Co’Seranta, uma jovem o’téni que exerce sua função como aprendiz do Ilmoldo –uma energia predominante em Nessântico, que pode ser usada por várias pessoas de diversas “religiões”, apesar da fé Concénziana ser a mais conhecida e poderosa-.
Bem, neste início de conversa vocês não devem ter entendido muita coisa, provavelmente pelos termos que o autor utiliza, que são neologismos.

Um o’téni é uma espécie de aprendiz da Fé Concénziana, porém, tem um pouco mais de sabedoria. A Fé Concénziana é a principal religião de Nessântico, que vai se tornando cada vez mais intolerante aos numetodos –pessoas que não acreditam no Deus Cénzi, e que creem que o Ilmoldo (a magia) pode ser utilizada seguindo fórmulas, e que todos, independente de crença e fé, podem utilizar. Digamos que são “os ateus da história”.
A jovem Ana é como se fosse a “misteriosa garota com poderes mais sobrenaturais que todos os outros meros mortais”. A mesma história de sempre –a pessoa que se destaca por um poder a mais-, porém, com uma pitada mais extravagante de criatividade do autor.
Ana ousava do Dom de Cénzi. As “regras” diziam que era proibido curar com a energia do Ilmoldo, mas Ana o fazia. Sua mãe sofria de uma grave doença, e foi graças à Ana que ela pôde fazer com que a mãe vivesse por muitos anos.
Porém, em meio à solidão, seu pai abusava dela sem questionar. E Ana guardava essas terríveis memórias, até que um dia o archigos –o representante supremo da Fé- Dhosti percebeu que Ana tinha um dom muito maior, e sabia que ela utilizava cura, mas mesmo assim resolveu não puni-la.
Pediu para que Ana usasse todo o seu poder para curar sua mãe, sem que se preocupasse com castigos, e o fez. A mulher saiu completamente curada. O Archigos “contratou” Ana e a promoveu, pagou uma enorme quantia ao seu pai e disse que ele jamais teria poder sobre ela novamente.

Em meio a tantas coisas, tantos planejamentos, a kraljica, que pode ser considerada como uma “Rainha” era um tanto idosa. Ela reconheceu o dom de Ana, e a elogiou por isso. A “rainha” era conhecida por sempre fazer negociações com seus inimigos, portanto, Nessântico nunca entrara em guerra. Não até então...
Conhecida por manter a paz, a rainha acabou sendo morta no mesmo dia em que Ana e Karl –um numetodo que já tinha uma pretendente lááá no fim do mundo- se conheceram. Tudo ocorreu com um misterioso quadro que fora pintado em comemoração ao Baile de Jubileu da kraljica. O quadro tinha uma misteriosa energia que “sugava” a vida de quem era pintado, fazendo com que ficasse preso no quadro para sempre. Um tanto horripilante, não? Mas o pior vem aí.
A culpa caiu em cima de quem? Quem será? Em cima dos numetodos.
Ana e Karl se envolviam cada vez mais –uma mistura de romance e curiosidade- e em um momento Ana até chegou a perder seus poderes e levou, junto com eles, sua fé. Porém, mais tarde, conseguiu recuperá-los bem até demais.
Karl foi capturado, assim como inúmeros numetodos acusados por vários crimes que não cometeram. Enquanto isso, a cidade de Brezno, conhecida por ser a cidade que criava todas as tropas de Nessântico, resolveu se revoltar, e isso tudo por um motivo: O hïrzig, uma espécie de mais alto nível de comandante de todas as tropas, queria o Trono do Sol para si. Desejava Nessântico não só para ele, mas para sua filha, como se fosse um “Colar de Luzes” para a menininha Alessandra –que no final fora... Ah, não vou contar mais spoilers-.

O filho da rainha, o kraljiki Justi –um tolo, grande tolo...- assumiu o trono, e enganou Ana para que desse os numetodos como livres, sem pagar pelos seus crimes. Porém só conseguiu seduzir a anta chamada Ana e conseguiu até a façanha de levá-la para a cama –coisa que nem o pobre Karl conseguiu fazer-.
Mas Ana não conseguiu nada com isso, a não ser uma perseguição para o lado dela, pois o seu “quase maridinho” Justi descobriu que ela utilizava o dom da cura, proibido por Cénzi.

Traição é o que resume este livro. Muita, mas muita traição. Uma coisa doida atrás da outra. Mas é impressionante como o autor retrata isso de forma tão... Agradável.
Porém, uma das personagens mais importantes ainda não foi citada: Mahri. Um velho mendigo com poderes sobrenaturais. Mas o cara não é nem da Fé Concénziana, nem dos pobres numetodos. É... ainda é um mistério de onde toda essa magia misteriosa vem. Só podemos dizer que o cara ajuda e ferra todo mundo ao mesmo tempo. Ele protege Ana e Karl, e depois os entrega na mão de Justi, mas todos se dão bem, apesar das cidades entrarem em guerra. Mas do nada o velhinho revela sua verdadeira face que surpreende a todos, mas isso também seria um baita spoiler, então não vou revelar muitas coisas.
O que posso dizer sobre o livro é que é grande, mas vale a pena ler. É difícil de explicar sobre toda a história, cada detalhe, cada personagem, mas que é impressionante, é.
É uma pena que o autor utilize tão pouco de algo que eu prezo entre os livros: detalhes. Amo detalhes, e infelizmente, achei que o autor utilizou poucos, apesar do tamanho do livro. Mas não vou ser chata com isso.
A linguagem pode não ser das mais poéticas, mas as personagens têm seu amor e suas virtudes –apesar de traírem toda hora, mas vamos desconsiderar este fato, hi, hi...

Agora resta aguardar pelo segundo volume da série.



[Um QUASE SPOILER] Apesar de eu ter achado que o final decepcionou e deixou a desejar, e que o autor deveria ter parado ali, foi uma leitura "legalzinha". Mas vamos ver no que vai dar...
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Herick 21/06/2012

Resenha do livro "O Trono do Sol"
Confiram-a em meu blog literário: http://instintodeler.blogspot.com.br/2012/06/o-trono-do-sol-s-l-farrell.html

O Trono do Sol é o primeiro livro da trilogia O Ciclo Nessântico, escrito pelo americano S. L. Farrell. O livro é muito bom, mas o fator que mais o promoveu, com plena certeza, foi a recomendação feita por George R. R. Martin na capa e contracapa.

"O Trono do Sol é o melhor de S. L. Farrell, uma mistura deliciosa de política, guerra, feitiçaria e religião em um mundo repleto de imaginação, povoado por um elenco de lordes arrogantes, manipuladores, mendigos, padres, hereges, fanáticos, espiões, assassinos, torturadores, e damas sedutoras. Eles são personagens vívidos e memoráveis, e a maioria pintados em tons de cinza, a minha cor favorita! Esta é uma visão onde a magia funciona. É um lugar fascinante, e que estou ansioso para visitar de novo." - George R. R. Martin

O livro começa apresentando a cidade que é centro da história: Nessântico, a cidade mulher, que ao longo dos séculos evoluiu, desenvolveu-se, tornou-se bela e que é ponto de referencia para várias outras. A cidade também carrega uma diversidade cultural e racial elevada, fazendo-a se moldar de maneira a aperfeiçoar-se. Nessântico também é a cidade que com o tempo controlou os seus vizinhos e grande parte deles constituem Os Domínios de Nessântico.

"Se uma cidade tivesse sexo, Nessântico seria mulher. (...)
Com o passar das décadas e dos lentos séculos, conforme o país que adotou o nome da cidade e tornou ainda mais influente; conforme os kralji viraram os reis senhores não só de Nessântico, mas de toda Il Trebbio (...)
Não havia cidade no mundo conhecido que pudesse rivalizar com ela.
Mas havia muitas que a invejavam."

Os costumes dessa tão esplêndida cidade estão sendo abalados pela chegada dos Numetodos, seita de pessoas que não acreditam na Fé da Concénzia — religião que reina n'Os Domínios — e ainda são capazes de utilizar do Ilmodo, o poder que só deveria ser alcançado pelos verdadeiramente fiéis a Cénzi, o deus adorado da Concénzia. Neste momento os religiosos fervorosos a religião sugerem condenar a morte todo aquele que pratica tal atrocidade contra sua divindade, enquanto outros sugerem conciliar sua religião a essas pessoas e, por meio disso, convertê-los.

Em meio a isso, Nessântico também está prestes a passar por outra drástica mudança, pois a atual governanta da cidade, a Kraljica Marguerite ca'Ludovici, já está idosa e pretende fazer seu jubileu e passar seu cargo tão importante a seu único filho, Justi ca'Mazzak.

Ana co'Seranta é uma acólita que busca receber sua Marca e tornar-se uma Téni — uma fiél da Concénzia testada no domínio do Ilmodo — e, dessa forma, ajudar sua família a se reestruturar em meio a todas as recentes perdas sofridas. Contudo é surpreendida quando sua vida muda espantosamente de um instante ao outro e acaba involuntariamente enredada na complexidade, corrupção e traição do meio político e religioso que envolve a alta patente de Nessântico. Ao receber a ordens diretas do líder da Concénzia, o Archigos Dhosti ca'Millac, e se ver forçada a adentrar pouco a pouco no contexto da iminente rebelião contra Nessântico que aproxima-se sorrateiramente. A Fé divide-se e a cidade que sempre fora maravilhosa ao olhar de todos, se vê assustadoramente ameaçada.

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Assim como eu disse no início, repito agora: confesso que fui muito influenciado pelo comentário do George na capa e contracapa do livro. É claro que antes de comprar eu pesquisei sobre ele para saber se realmente iria se encaixar no estilo de leitura que gosto, mas ainda assim fiz a compra meio no impulso. Entretanto, mesmo com tudo isso, acredito que valeu a pena.

S. L. Farrell criou um mundo muito interessante para quem gosta de literatura fantástica em especial, mas recomendável a todos que gostam de ler! Embora houvesse poder e magia em forma do Ilmodo, ele aplicou ao livro características marcantes da nossa sociedade, destacando-se com evidência a religião e a política. Colocou tudo num contexto adequado para iniciar a trama, onde há um conflito entre aqueles que seguem com tradicionalismo e religiosidade fervente a Cénzi, o deus supremo dos moitidis, e aqueles que querem adequar essa crença e fé a situação atual em que se encontrava o mundo.

Além disso, ainda havia outras características na história que motivam muito mais a leitura, focadas em determinados personagens; mas mesmo assim eu enrolei muito na leitura desse livro. Na realidade, eu nem sei exatamente o porque de não ter despertado em mim aquela vontade louca de devorar o livro, portanto, culpo aos dificílimos nomes para pronunciar. E confesso também que, mesmo após ter terminado a leitura, ainda pronuncio alguns nomes da maneira errada. Eu não gosto disso! Gosto de pronunciar os nomes do jeito certo, mas foi simplesmente impossível para mim: vários dos nomes possuem pronuncias completamente distintas da grafia e decorar tudo não é algo que eu tenho paciência de fazer. Exemplos como Archigos e Kraljiki que eu nunca consegui pronunciar da forma certa. O nome do comandante Sergei eu sempre lia errado e voltava atrás para corrigir — a pronuncia correta do nome dele é legal.

Um fator que fica explícito na leitura é a critica que o autor faz à igreja de modo geral — critica essa que concordo e discordo em vários pontos e tenho diversos argumentos para tal, mas se eu for apresentá-los iria escrever mais do que o necessário. Generalizando, ele sugere que a religião deveria se adequar drasticamente ao cotidiano e as inovações e 'descobertas' do ser humano. Mas na verdade a necessidade mesmo é que as religiões saibam interpretar de uma forma correta e única a Bíblia. Ir contra uma determinada parte dela por causa de algo que descobrimos, mas continuar dizendo que a seguimos é a coisa mais hipócrita que se pode dizer, aliás, ou segue-a completamente ou ignora-a da mesma forma!

Enfim, mesmo com alguns pontos ruins para o leitor, O Trono do Sol foi uma ótima leitura para mim. Fiquei admirado com algumas mudanças que o autor fez em nomes genéricos como Matarh (mãe) e Vatarh (pai). Também tem a Toustour, que seria como a Bíblia no nosso contexto e a Divolonté, que de certa forma representam as interpretações e regras que cada religião faz de acordo com a Bíblia. Ele usou isso para vários outros termos, mas não tive dificuldades para saber o que cada um significava ao longo da leitura.

A história toda é muito boa, e desde o início, sem duvida alguma. Principalmente porque logo no começo o autor já dá sugestões de algo que nos intriga muito, mas acho melhor vocês lerem para saber.
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