O Trono do Sol - A Magia da Alvorada

O Trono do Sol - A Magia da Alvorada S. L. Farrell




Resenhas - O Trono do Sol: A Magia da Alvorada


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Vinícius 04/04/2013

Não é porque Martin indicou que você encontrará um "A Guerra dos Tronos pt.2"...
Certamente muitos se interessaram por "O Trono do Sol" por causa da indicação de George R.R. Martin, o amado criador das Crônicas de Gelo e Fogo. Tendo lido esta, parti em busca de materiais similares, e cheguei a este livro, escrito por S.L. Farrell (cuja versão brasileira ainda conta com a capa feita pelo francês Marc Simonetti, reforçando as "semelhanças"). Mas embora o gênero seja fantasia, a proposta desta obra é bem diferente.

Primeira coisa; o título em inglês não é "O Trono do Sol", e sim o que aqui no brasil ficou como subtítulo: "A Magia da Alvorada". Uma relação com o Trono de Ferro de Westeros? Creio que sim. À medida que o livro se desenrola vemos que o tal Trono em si não tem relevância nenhuma na história. Não é ele o foco, e sim aqueles que o possuem e os que desejam.

Intrigas. Sim, este é o mote da história. Nisto Farrell se assemelha a Martin, mas não pense que é um trabalho derivativo. Seja pela política, pela força, pela religião, os personagens aqui almejam o poder. A narrativa é em formato de POVs (Points of Views), mas ao contrário das Crônicas os capítulos são bastante curtos e o número de personagens narradores é bem maior - alguns servem mais como "transição": só possuem um capítulo e já morrem neste -, além do fato de que o livro está dividido em "movimentos", agrupando capítulos.

Concordo com aqueles que dizem que a narrativa do livro cansa, especialmente no início. De fato não é fácil decorar termos como "kraljica" e "kraljiki" (impertariz e imperador), "vatarh" e "matarh" (pai e mãe), "archigos" e "a'teni" (equivalente ao papa e aos cardeais da Fé Concénziana, religião dominante em Nessântico), dentre diversos outros temas exclusivos deste mundo criado por Farrell, com muitas palavras apresentando uma derivação do francês. Mas depois de um tempo você se acostuma com esse universo tão único.

Como é de se esperar num primeiro livro de uma série, a narrativa só "pega fogo" a partir da página 200, com o que eu chamo de "evento catalisador". A maioria dos personagens não possui muito carisma ou desperta grande interesse, com exceções sendo o comandante Sergei Ca'Rudka, o misterioso mendigo Mahri, o archigos Dhosti Ca'Millac ou o enviado Karl Ci'Villiomani. Reviravoltas não faltam: o livro está cheio delas. Portanto, prepare-se para várias surpresas.

Entre os pontos negativos devo salientar a demora pro livro "pegar" o leitor, algumas passagens WTF, a falta de carisma de alguns personagens e o modo como o epílogo foi escrito.

Os positivos são: os detalhes do universo de Nessântico, as reviravoltas e as batalhas no fim do livro.

Bom, esta é a minha primeira resenha aqui. Espero ter sido útil. 4 estrelas para "O Trono do Sol" (e que sua continuação chegue logo aui no Brasil!)
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CooltureNews 21/07/2013

Coolture News
Um dos livros que estava com vontade de ler desde seu lançamento, e afirmo que grande parte dessa vontade não se deu através da sinopse e dos comentários sobre a obra, foi pura e simplesmente devido a capa! Sei que é errado julgar uma obra pela capa, mas essa simplesmente chama a atenção e depois que isso aconteceu comigo ai que fui procurar a sinopse e alguns comentários sobre o livro, mas isso não contribuiu em nada para aumentar ou diminuir a vontade, mas convenhamos, o preço é algo que realmente acaba espantando um pouco novos leitores e dificilmente encontrei o livro entre promoções. Mas enfim, minha vontade foi saciada e agora venho contar a vocês o que achei do livro.

Confuso? Pode ser. Afinal o autor nos joga em um ambiente totalmente desconhecido com algumas questões que deveriam ser explicadas antes ou no decorrer da história, isso não acontece, então sugiro que vocês leiam antes de tudo o apêndice que se encontra nas ultimas páginas do livro, no meu caso só fui descobrir ele quando acabei a história, uma das desvantagens de se ler em um Kindle é a impossibilidade de folhear o livro antes de iniciar a leitura.

Tenso? Certamente. Poucas são as obras onde o autor consegue unir a tensão do jogo político, com sentimentos, principalmente quando tudo isso está sendo narrado através de uma guerra, que, diga-se de passagem, é muito bem contata.

Vamos a história, aqui conhecemos a cidade/estado de Nessântico, uma verdadeira potência que está vivenciando um grande período de paz (comprada através de acordos e casamentos), sendo grande inimigo declarado os Numetodos. Voltando um pouco, Nessântico é uma cidade onde a fé Concénziana predomina, e todos que não a seguem a risca são considerados inimigos, esses são o Numetodos, mas não são os únicos.

Nessântico é governada por Marguerite ca’Ludovici e foi ela a grande responsável por esse momento de paz, mas muitos não concordam com suas atitudes, inclusive seu filho que sonha com sua morte para poder assumir o Trono do Sol. A história é contada justamente nesta época do tempo em que Marguerite já sabe que não possui muito tempo de vida. Mas seus inimigos também sabem e existe aí toda uma teia de conspiração para que seu herdeiro não assuma o poder de Nessântico.

Do outro lado temos Ana co’Seranta, moça de família simples que sofreu nas mãos de seu pai após sua mãe adoecer. Ana segue a Fé Concénziana e desde cedo chama a atenção por conseguir se desenvolver de forma diferente de seus pares. Sim, no livro existe o que podemos chamar de magia, e Ana, consegue moldá-la de forma superior aos demais, infelizmente os motivos para tal fato não nos é contado ainda.

Neste primeiro volume, temos de tudo um pouco, desde grandes conspirações, assassinatos, romances e intrigas. Com uma narrativa dinâmica e envolvente o autor consegue contar a história deste local envolvendo vários personagens e diversos pontos de vistas, todos válidos, tornando difícil escolher um lado. Sobre os personagens, eles são muito bem definidos e em nenhum momento deu a impressão que estavam fugindo daquilo que nos foi apresentado, mas ocorre sim uma evolução no decorrer da história.

Um livro que é um prato cheio para os fãs de magia, politica, guerras e relacionamentos interpessoais. Definitivamente é uma leitura que recomendo, mas procurem o glossário antes de iniciar, tenho certeza que será mais prazeroso.

site: www.coolturenews.com.br
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Harry 14/12/2013

O trono do Sol

Sinopse: Nessântico – terra de luxúria e perigos, que durante séculos influenciou povos além de suas fronteiras. Uma cidade forte, sedutora, e que mesmo sob o efeito do comércio e da guerra abriga intelectuais, ricos e poderosos de todo o país. Um lugar muito invejado, e por isso as coisas estão prestes a mudar. Governada por Marguerite ca'Ludovici, que agora prepara-se para celebrar seu Jubileu e passar o seu legado para seu filho Justi, enquanto Jan ca'Vörl, um poderoso nobre, tenta armar uma rebelião. Archigos Dhosti ca'Millac, líder da Fé de Concénzia e aliado de Marguerite, luta para controlar fundamentalistas como Orlandi ca'Cellibrecca , enquanto eles clamam por uma ação contra aqueles que insistem em afirmar que a magia não está ligada à fé em Cénzi. Presa no meio desta disputa por poder está a jovem sacerdotisa Ana co’Seranta, cuja impressionante habilidade com a magia a torna um peão na luta pelo poder. O trono do Sol é uma trama onde o elenco ativo é um fascínio imenso, muitos dos quais se alternam na narrativa. Leitores que apreciam a construção de um mundo de intriga e ação mergulharão nesta história rica e complexa.

o livro apesar de ser destinada ao público adulto, o livro é de uma leitura fácil, Farrel criou um mundo onde politica e magia são predominantes todo tempo. Há muitos nomes e títulos a serem decorados, mas há um glossário no final que ajuda bastante. Confesso que até a página Duzentos, levei uma leitura arratada, mas depois da página duzentos, você já está totalmente ambientado nesse novo mundo, e a trama, passa a decorrer com muita fluides.
Os personagens são muito bem estruturados e cativantes, cada um com sua personalidade marcante, com sua aparência única. ao longo do livro, você descobrirá quem é quem, e porque estão lá. Ao se acostumar com o livro, as páginas passam a virar sozinhas, quando você menos espera o livro acaba, te instigando a ler o próximo.
Em suma, o livro é muito bom, não vejo falhas no livro, sim, vi um , no máximo dois erros na tradução, mas isso é relevante, S. L. Farrel criou uma obra prima.
O livro tem 580 páginas e a capa é simples, com orelhas e relevo e as folhas amareladas e com uma margem cinza que dá um certo charme durante a leitura. E a tradução é de André Gordirro.
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Vic 27/12/2013

Muitos acharam horrível o livro, e não estou discordando muito, mas..
Como a maioria, eu também fiquei encantada com a capa e o nome, tudo no livro, a recomendação do George R. R. Martin, então comprei. Assim que vi o glossário na última página, desconfiei do enredo, então fui foleando as outras últimas páginas, tinha mapa, tinha os nomes dos personagens, e como pronunciar cada um, as denominações ca'; co'; e outras, tinham até conceitos das palavras, que eu nem de onde foram tiradas, juro que eu tive que destacar aquela parte em vermelho do glossário e usar como marcador de página pra poder acostumar com tantos significados diferentes. Quando comprei, eu não tinha percebido aquilo, nem nada que pudesse ser fora do normal.

Alguns podem não acreditar, mas ficou pior depois que comecei a leitura, principalmente a adaptação com os nomes, e a conseguir pronunciar, sem dizer que o enredo é complicadíssimo, mas lá vamos nós, eu não desisti, na verdade, nunca abandonei um livro, tanto que agora estou lendo o volume 2 desse livro. Como vi em algumas resenhas e comentários, a leitura apenas começa a ficar interessante lá pela página 200, bom, pra mim, já foi lá nas 300 pra 400 páginas. Demora muito pra gente realmente querer ler. Eu tive que me forçar a continuar a leitura. Os personagens também não eram lá essas coisas. A protagonista é sem opinião, ela faz sempre o que os outros mandam, o que eu achei um absurdo! Ela sempre quer cumprir a Divolonté - tipo a Bíblia - e a vontade de Cénzi - tipo um Deus -, certinha demais, mesmo sendo a dona do poder todo, muito manipulável. Já a rainha, parecia lerda demais, já era velha, mas muito lerda, realmente. O filho dela é um mulherengo - e olha que parece que o livro se passa em uma época mais antiga - o antigo archigos - tipo papa - era até bonzinho, mas muito debilitado de saúde já que era anão e tinha algum tipo de deficiência então não facilitava as coisas, ainda mais porque o a'téni - tipo bispo - Orlandi queria tomar sua posição, queria depor ele, e ao aplicar um golpe, dizendo ser traição, pegar o lugar do archigos Dhosti.. Isso é apenas uma parte da história, olha que têm várias.

O que eu achei mais estranho foi.. onde que Nessântico fica? O autor criou um mapa imaginário, com reinos e várias cidades, isso confunde um pouco.. demora muito tempo pra adaptar a leitura, mas hoje quando estou lendo já decorei todos os nomes e sei de todos, o difícil é explicar. Quando eu ainda estava no meio do livro, eu juro que, quando os outros perguntavam como era ler esse livro, eu xingava e dizia que era uma merda, mas assim que terminei de ler, percebi que até que não é tão ruim, ele termina com uma guerra, e finalmente as coisas ficam um pouco mais agitadas daquela cidade.

Só recomendo esse livro para adultos mesmo, quem não procura um romance nem nada assim, quem gosta de livro que fala sobre política. Eu particularmente, não me identifiquei com o livro pois tenho 14 anos, apenas terminei de ler, e estou no segundo pra não deixar incompleto, queria saber como acabava, me forcei a adaptar com os nomes e o modo da leitura. Então se você está procurando romance ou algo mais divertido de ler.. CORRE PRA BEM LONGE DESSA CAPA BONITA! Tanto porque o livro não tem nada a ver com o nome nem com a capa, o trono só faz parte da história, mas não é nada demais.
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Lit.em Pauta 28/01/2014

Literatura em Pauta: Seu primeiro site de críticas e notícias literárias!

"Trono do Sol lançou em um momento em que tentar evitar sua comparação com a série As Crônicas de Gelo e Fogo se torna um exercício fútil. Até a própria editora brasileira Leya, a mesma do épico de George R. R. Martin, está tentando vendê-lo a partir de seu outro sucesso, utilizando artifícios simples como colocar o nome e o depoimento de Martin na capa, deixar a fonte do título similar à usada em A Guerra dos Tronos, e "criar" um título evocativo – no original, A Magic of Twilight, ele se chama, numa tradução livre, A Magia do Crepúsculo (Crepúsculo, por sinal, e não Alvorada). Porém, antes de tudo, essa comparação é feita porque ambos os trabalhos pertencem ao mesmo gênero e ainda possuem estrutura e trama semelhantes, que contam uma história que transcorre em um mundo fantástico, repleto de intrigas e mancomunações políticas."

Prestigiem o site e confiram a crítica completa em:


site: http://literaturaempauta.com.br/Livro-detail/trono-do-sol-critica/
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Quebra Gelo 29/07/2014

Diferente de Qualquer coisa
Eu comprei esse livro no impulso em um sebo por causa da capa. Eu posso dizer que é uma das minhas capas prediletas, e o acabamento das páginas tira o fôlego, é muito lindo a editora Leya está de parabéns nesse sentido.
Quando eu li as resenhas após comprar eu vi muitas criticas o que estranhamente me estimulou a ler a história.
Eu devorei esse livro em três dias, e descobri no estilo de escrita do Farrel uma leitura muito relaxante, eu considero o livro mais relaxante que eu li em muito tempo. Eu não vi minha mente dispersando da leitura em nenhum momento.
O que mais me atraiu foi o universo que é lindo e as magias que são implementadas em um sistema muito criativo.
Os personajens para mim não são um ponto forte, você não vai amar de morrer nenhum deles mas analizando pelo contexto do universo (Eu sempre avalio os personajens pelo universo em que se incontram e pela história de vida deles) eu os considero muito bons e bem elaborados, cada um ocupa o seu papel sem se destacar de forma nobre ou expressiva como no livro As Cronicas de artur - Bernard Cornweel onde até o personajem secundário tem personalidade e carisma.
Eu recomendo esse livro para quem quer observar um mundo fantasioso, e grandioso pela perspectiva de vários personajens.E essa perspectiva múltipla foi uma das coisas que eu mais adorei no livro.
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Marques 07/07/2015

Nesse primeiro livro do 'Ciclo Nessântico' Stephen Farrell introduz um universo rico e cheio de potencial para inúmeras histórias.

A trama é bem escrita e os personagens bem apresentados. A magia é mostrada de forma diferente, mais ritualística em alguns povos, mais naturalizadas em outros. A estrutura social é bem parecida com a nossa sociedade medieval, gerando uma facilidade para o leitor com todos os "Cis, Cos, Cas, etc".

Contudo ele decide por nas mãos de uma criança o destino do deste mundo. Munido de vários nomes estranhos e regras mágicas pouco explicadas, a história se torna uma bagunça quando há a tentativa de golpe e o autor apressa o desenrolar do conflito ao fazer com que a "eleita" também se torne gran-generala. Uma criança.

É um livro bastante interessante, mas peca em algumas escolhas do autor.
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Noronha 30/09/2015

Muita Politica, pouca ação e surpresas
Levado pela maré de GOT, este livro tras brigas politicas em torno de uma cidade e um trono. Eu comprei esse livro para minha namorada, mas eu tambem queria ler. Demorei para poder lê-lo, e tive que ler no impulso. Minha namorada só elogiava, mas li muitas criticas e isso me fez querer ainda mais ler a história.
Eu demorei para ler esse livro, foi uma leitura muito lenta e as vezes relaxante. Não me agradou, por que gosto de ação e eu considero esse livro mais envolto em tramas e politicagem do que com ação. Por isso eu li em muito tempo. As vezes o livro tenta forçar uma surpresa, mas comigo não rolou, lendo atentamente você nota as coisas rapidamente. Não teve muita coisa que me atraiu, não gostei da maioria dos personagens, o que mais me travou no universo, que alias é bem descrito e pareceu lindo, as magias são bestas e mal implementadas, achei falho e um sistema até bem criativo criativo.
Os personagens para mim são um ponto forte em qualquer leitura e isso não acotnece aqui. Você não vai amar de morrer nenhum deles, porem todos tem realmente seus pontos fortes no contexto do universo. Eu até os considerei bem elaborados.

Pontos Fortes: Boa escrita, boa descrição e até boa criatividade.
Pontos Fracos: Personagens marcantes.
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Tais.Tcheis 15/05/2016

Muito bom
Estou lendo esse livro maravilhoso e adorando. Confesso que tive dificuldade no início porque são muitos nomes e hierarquias e, na verdade, não aprendi, mas é surpreendente!
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Laini.M 02/11/2016

Surpreendente
Quando peguei para ler, esperei encontrar algo mais que parecido com ASoIaF, mas me surpreendi com O Trono do Sol. O livro foge da maioria dos clichês da fantasia, e foi interessantíssimo para mim ler algo diferente. Os personagens me cativaram bastante, e gostei de quase todos, algo raro para mim. Estou agora em busca da continuação.
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Fernando 07/12/2016

O Trono do Sol - A Magia da Alvorada (O Ciclo Nessântico #01)
Ganhei esse livro em 2014, tinha me interessado um pouco pelo plot e pedi pra um amigo de aniversário. Comecei a ler e fiquei muito indisposto a continuar. Achei a forma de escrever do autor meio artificial, não sei explicar. A narrativa me deixava meio incomodado. E, fã que sou de As Crônicas de Gelo e Fogo, não consegui parar de comparar as duas obras (isso foi culpa minha, de fato. Elas nem são tão parecidas). Enfim, larguei no começo e ele ficou pegando poeira na estante.

Esse ano achei que deveria acabar. Peguei nas férias de janeiro e me esforcei pra terminar. Lá pela metade peguei o embalo, parei de me esforçar e terminei o livro. Então, não me decepcionei muito com ele, porque já não esperava muito. Achei algumas sacadas interessantes, as partes que exploram uma sociedade com magia praticada cotidianamente, o final não foi de todo ruim (embora eu ache que ficou apressado). O universo fantástico em si é bem interessante, e mesmo que você precise visitar o glossário várias vezes durante a leitura, não achei tão cansativo. Pra mim, um 3 estrelas que não me deu vontade de ler os próximos.
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Micael.Lopes 04/01/2017

Impressões pessoais sobre o livro
O mais legal desse livro é a linguagem, o autor criou toda uma estrutura linguística sofisticada para esse livro. Essa estrutura enriquece o livro e faz a gente se conectar com o mundo.
Quanto a estrutura do texto, eu gostei bastante da organização. E gostei bastante da estrutura de observação das personagens. Gostei de ver o ponto de vista das personagens tanto protagonista como antagonistas.
Quanto ao enredo. Eu achei um pouco confuso principalmente o início. Ao mesmo tempo que eu amo a Ana, eu odeio ela. Porque ela está no meio de trama e parece viver no mundo da lua, demorou muito pra acordar. Senti falta de uma personalidade mais marcante.
Contudo, eu gostei bastante da história. A escrita do autor é bem fluida, e a história é super interessante.
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Louise 23/10/2019

Fantasia criativa e escrita direta. Já entrou para os favoritos!
Primeiramente, preciso ressaltar que li O Trono do Sol depois de já ter lido As Crônicas de Gelo e Fogo, do George R. R. Martin, e é impossível não fazer a comparação. Os dois são livros de fantasia em mundos com características medievais, mas O Trono do Sol possui descrições menos elaboradas, uma menor quantidade de personagens e uma trama um pouco menos complexa. Nada disso desmerece o livro, eu particularmente gosto quando as coisas são mais diretas, mas se alguém for lê-lo procurando a mesma riqueza de detalhes da Guerra dos Tronos, pode acabar se decepcionando.

O que eu achei mais interessante e criativo em O Trono do Sol foi a relação que o autor fez entre magia, religião e ciência. No caso, nesse mundo existiria uma espécie de energia mágica, que a religião oficial do reino chama de Ilmodo, que apenas aqueles ligados à Fé estariam autorizados a utilizar, e qualquer tipo de uso dissociado da religião seria considerado heresia. Por outro lado, existem pessoas, que o livro chama de numetodos, que acreditam que o uso da magia não estaria ligado à fé, e sim que cada um deveria experimentar e descobrir a melhor forma de moldar essa energia, numa espécie de analogia com o método científico. Na maioria das histórias tanto a religião quanto a ciência se colocam como inimigas da magia, então essa forma de entrelaçar as três me chamou bastante a atenção.

A trama em si trata de uma disputa de poder, tanto pelo Trono do Sol quanto pelo cargo de archigos (que seria o chefe da religião oficial do reino). Os personagens são bastante passionais e às vezes previsíveis, e estranhamente um dos meus favoritos é o chefe da guarda da imperatriz (chamada no livro de kraljica): Sergei ca’Rudka. Não vou dar spoilers, mas apesar de no começo da trama ele parecer uma personagem construído para ser odiado, mais pro final ele se mostra praticamente a única personagem sensata quando estoura a guerra. Quanto à protagonista, ela (não muito supreendentemente) começa a trama sendo bastante ingênua, mas se desenvolve ao longo da história. Espero ver mais dela e de suas habilidades no segundo volume, que estou bem curiosa para começar.
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