Ficções

Ficções Jorge Luis Borges




Resenhas - Ficções


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Marcele 04/07/2020

Filosofia pura
Sem mais, tive que ler o livro com o Google do lado, mas não deixa de se rum bom livro.
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Tiagofas 09/06/2020

Dificílimo
Não entendi praticamente nada. Mas sabendo da importância da obra, certamente vou reler. Livro requer bastante atencao
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Helena.Jablonski 24/05/2020

Ficções foi o primeiro livro de Jorge Luis Borges que li. Demorei pra engatar, pela escrita difícil e pelas diversas menções a figuras e obras em alguns dos contos. Apesar disso, o livro e a escrita do autor são como uma aula, de conteúdo e metodologia muito ricos.
Dentre os contos, os que mais gostei foram:
As ruínas circulares;
O jardim de veredas que se bifurcam;
Funes, o memorioso;
A forma da espada;
O milagre secreto.
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Marker 15/05/2020

Sucessivos murros na poc.
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Luiz.Antonio 12/05/2020

Borges
Borges, definitivamente, não é prá muitos... Tive que ler consultando dicionário (pelo celular) muitas vezes.

E, de fato, como vi em algumas resenhas por aqui, o começo ficou meio travado.

Alguns poucos contos não gostei (ou não entendi)... A maioria absoluta, porém, são interessantes e instigantes.

Destaco:
- tlön, uqbar, Orbis tertius;
- as ruínas circulares (uma poesia em forma de prosa);
- exame da obra de herbert quain (achei até um artigo escrito por José Saramago sobre esse escritor. https://www.josesaramago.org/algumas-provas-da-existencia-real-de-herbert-quain/);
- a biblioteca de babel;
- o jardim de veredas que se bifurcam;
- funes, o memorioso (lembrou-me Gabriel Garcia Márquez);
- a forma da espada;
- tema do traidor e do herói;
- a morte e a bússola (aqui me lembrou Sherlock Holmes);
- o milagre secreto;
- o fim;
- o sul.
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André 10/05/2020

Alguns contos são difíceis de compreender ( principalmente os primeiros) o que tornou uma leitura cansativa pra mim. Mas também contém ótimos contos.
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Renata 08/05/2020

Ficções, ao lado de "O Aleph", é uma das grandes obras de Borges. O livro é composto por contos, entre eles os super conhecidos "A biblioteca de Babel", "O Jardim de veredas que se bifurcam" e "Funes, o memorioso". E foram esses três contos, junto com "A morte e a bússola" e "O milagre secreto", os que mais gostei da coletânea e que recomendo muito a leitura! Acho interessante a dimensão filosófica de alguns contos, a brincadeira com a linguagem e com o aleatório.
Minha relação com a leitura de Borges tem sido mais ou menos assim (por enquanto só li dois livros dele): ou eu amo o conto de paixão ou eu acho tão chato (ou tão viajante e maluco!) que quase tenho vontade de parar de ler o livro. Hehehehe..
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Dani Ramos 17/09/2020

gostei imenso das ficções! cada tema abordado, cada história contada, cada palavra escrita. Borges realmente é um autor e escritor maravilhoso.
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Kiki 05/02/2020

Surpresa
No início achei uma leitura difícil, mas quando percebi já estava totalmente envolvida com os contos.
Alguns contos mexeram com meus pensamentos...me pego lembrando deles e procuro significados.
Foi uma ótima leitura.
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Lucas Rufino 20/01/2020

Esperava mais
Me falaram muitíssimo bem deste livro porém houve apenas 2 contos que eu gostei, que foram a Loteria da Babilônia e a Biblioteca de Babel. Porém ainda sim recomendo a leitura exclusivamente por esses dois contos pois os mesmos são excelentes.
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Mario Miranda 05/11/2019

Coletânea de alguns das melhores obras de Jorge Luis Borges, Ficções é uma obra prima dos Contos. Ao contrário do que costumamos tem no Brasil, os contos de Borges são de caráter muito mais profundo, intrigante, meditativo. Não sendo escrito de maneira direta como costumamos produzir por aqui, Borges é uma escrita muito mais complexa e lenta, que as vezes exige do leitor não uma mera diversão literária, mas sobretudo uma imersão cultural no assunto ali escrito.

Dos 17 contos que constam na obra, ressalto "A Morte e a Bússola", uma obra policial com uma complexa estrutura de enredo, onde o início e o final da obra se tocam de maneira que, em uma imediata segunda leitura, nos parece que toda a história já se encontrava apresentada desde o início, nos faltando apenas atenção aos mínimos detalhes; detalhes estes que são a característica de Borges.

site: https://www.instagram.com/marioacmiranda/?hl=pt-br
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Diego 29/08/2019

A leitura de Borges é uma experiência transformadora em literatura
A prosa de Borges não é fácil de se ler. Já vou avisando o leitor muito jovem ou pouco fluente. Mas não se assuste; insista. A experiência é única e transformadora. É literatura no que ela pode fazer de melhor com a gente: elevar-nos a lugares fantásticos, surpreendendo-nos e, no fim, transformar-nos.

O que marca na prosa borgeana é a erudição absurda de um homem que começou a ler compulsivamente aos quatros anos de idade (usufruindo da vasta biblioteca de seu pai). As frases curtas, quase enigmáticas, também nos obrigam a uma leitura mais atenta e criteriosa muitas vezes. Borges não se lê correndo! Fica a dica. Essas poucas 189 páginas foram lidas em longos sete dias... Isso porque às vezes a "digestão" de um conto não lhe permite seguir imediatamente ao próximo. Você vai ver. Depois de terminar a leitura de "Biblioteca de Babel", como ler ou pensar em outra coisa?!

Temas recorrentes: labirintos, livros e espelhos. São símbolos (alegorias) prediletas na obra borgeana e são usados diversas vezes.

Você vai encarar a ficção de outra forma depois de Borges. Vai perceber como em pouquíssimas páginas (de um texto denso e quase que uma prosa-poesia) um argentino aborda questões filosóficas, metafísicas, religiosas e humanas de maneira tão profunda -- usando-se com tal maestria da técnica do conto que será inevitável compará-lo com outros autores no mesmo gênero (e vê-los perder, claro).

Leia sem pressa. Leia até de voz alta, se der vontade. Deleite-se.

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Leiliane R. Falcão 12/11/2018

Dificílimo
Ao contrário do outro livro de Borges que li, O Livro de Areia, cuja experiência de leitura foi deliciosa e extremamente marcante, o Ficções infelizmente não me proporcionou a mesma sensação. Foram meses lendo e relendo os contos desse livro, e ainda assim sinto que não entendi muita coisa da história. O demérito não é, de forma nenhuma do escritor. Eu sinto que ainda me falta maturidade literária para de fato entrar no clima e entender este livro. De toda forma, a escrita de Borges é extremamente bem construída. Suas frases mais simples são de uma beleza ímpar. Uma pena que eu tenha penado tanto para entender o enredo.
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Daniel 10/09/2018

Entre bibliotecas e labirintos
Publicado originalmente em 1946, a coletânea Ficções reúne alguns dos principais contos de Borges, que o consagraram como um dos maiores e mais originais escritores da literatura latino-americana e mundial.

Unindo o fantástico ao filosófico, Borges cria narrativas labirínticas, profundas e complexas, que se dispõem a dor um nó na cabeça do leitor e fazê-lo refletir acerca das questões mais profundas.
No primeiro conto, intitulado "Tlon Uqbar Orbis Tertius", a trama gira em torno de uma misteriosa enciclopédia escrita por uma sociefade secreta, onde um "planeta alternativo" intitulado Tlon é descrito em todas as suas minúcias, desde os costumes dos povos, passando pelas línguas e caracterieticas físicas do lugar; com a descoberta dessa enciclopédia, o mundo fictício passa a fundir-se com o mundo real, suplantando-o. Em "As Ruínas Circulares", um dos contos mais filosóficos do livro, com profunda carga existencial, um homem encontra um antigo templo abandonado, onde adormece e tenta "sonhar" um outro ser humano, começando pelo coração e passando aos outros órgãos, e por fim procura trazer o seu sonho para o mundo real, o que o leva a uma descoberta chocante. Já no conto "A Biblioteca de Babel", um dos mais famosos do autor, o universo, com todas as suas possibilidades e combinações, é formado por uma biblioteca infinita, misteriosa e labirintica, onde os seres humanos são os bibliotecários. Outros contos de destaque são "Pierre Menard, autor do Quixote", "Funes, o memorioso" e "O Jardim das Veredas que se Bifurcam"
No geral, os contos apresentam características que vão além do moderno e se aproximam do pós-moderno, com elipses, jogos de linguagem, mistura de gêneros, metalinguagem e metaficação, demonstrando a habilidade ímpar de Borges para compor cenários e personagens fantásticos, surpreendentes e reflexivos.
Uma obra-prima da literatura universal.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Hermético, Erudito E Genial
Publicado em 1944, "Ficções" reúne uma série de dezessete contos do argentino Jorge Luis Borges (1899-1986) nos quais o leitor se depara com um narrador que com coerência expõe suas considerações sobre o universo, abordando temas como a natureza ilusória da realidade, a lei causal e a relação espaço-tempo. Esses textos apresentam desde um assassinato até uma fantasia cristológica, mas sempre se encaminham para uma explicação transcendental, despertando a atenção pelo rigor da construção do enredo e um inesperado humor.

O conto mais conhecido é "A Biblioteca de Babel", fonte de inspiração para inúmeros livros como "O Nome da Rosa" de Umberto Eco e a tetralogia "O Cemitério dos Livros Esquecidos" de Carlos Ruiz Záfon. Nele, o universo é comparado a uma gigantesca biblioteca que abriga todo o conhecimento humano em seus livros, sendo impossível ordenar ou dar um sentido para eles. Apontando para inexistência de Deus, hoje em dia, a obra também é encarada como uma metáfora premonitória sobre a Sociedade da Informação. Por sinal, em outra narrativa, "Funes, o Memorioso", o escritor volta a lidar com a ideia, ao apresentar um jovem que possui uma memória enciclopédica, mas absolutamente inútil.

Outra conto curioso é "O Jardim de Caminhos que se Bifurcam". Tendo como palco a Primeira Guerra, narra a história de um espião chinês, a serviço da Alemanha, em vias de ser capturado em solo britânico. Dessa vez, Borges exibe a ideia da existência de universos paralelos, contrariando a existência do tempo único e absoluto. Essa questão só seria teoricamente resolvida quase duas décadas depois através de uma complexa teoria matemática formulada pelo físico Hugh Everett.

Para finalizar, logo no início do conto "Tlön, Uqbar, Orbis Tertius" é mencionado o projeto de um romance na primeira pessoa cujo narrador omitisse ou desfigurasse os fatos e incorresse em diversas contradições que permitissem a poucos leitores adivinhar a realidade. Segundo alguns estudiosos, Nabokov partiu dessa sugestão para criar "Lolita" e "Fogo Pálido".

Hermética, erudita e genial, "Ficções" é uma leitura desafiadora. Não é por acaso que é considerado um dos mais importantes livros do século XX.
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