A Lista do Ódio

A Lista do Ódio Jennifer Brown




Resenhas - A Lista Negra


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Bea 31/10/2021

Emocionante
Esse livro é simplesmente incrível, chorei tantas vezes que até perdi a conta. Esse com certeza é um tipo de livro que todos deveriam ler pelo menos uma vez.
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Patricia 27/06/2021

Sensacional
Li esse livro por indicação de um amigo, criei a espectativa que seria bom, só não imaginei o quanto...
A história gira em torno de um atentado com arma de fogo em uma escola. Somos apresentados aos personagens pela visão de Valerie e por notícias de jornal postadas ao longo do livro.
A forma nua com que a autora trata o Bullying e a dor gerada por ele chama a atenção. Valerie é um personagem maravilhoso, sofre assustadoramente e essa rejeição nos dói a alma.
Com um final previsível, mas não menos arrebatador, Jennifer Brown nos presenteia com um livros recheado de ensinamentos e que nos deixa com vontade de guardar Valerie para sempre em nossos corações.
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Daii 08/12/2020

Um soco no estômago.
Valerie e Nick são namorados e cursam o ensino médio, ambos sofre bullying, mas um tem ao outro para se apoiar, além da lista negra, uma lista onde anotam o nome das pessoas ou coisas que desejariam eliminar, é a forma que eles encontraram de descarregar a raiva.

Apesar da chateação das provocações tudo parece bem, até o dia em que Nick leva uma arma para a escola e abre fogo contra as pessoas da lista ou em quem as tenta proteger, incluindo a própria namorada.

Valerie fica chocada, nunca passou por sua cabeça que Nick fosse fazer tal coisa, e para piorar, todos acreditam que ela também foi culpada pelo acontecido.

Esse livro é fantástico, a forma como Jennifer Brown abordou o tema me agradou, e confesso que mexeu comigo. Eu já havia lido outros títulos com episódios parecidos com o que acontece nesse, mas o ponto de vista era sempre o das vítimas, e agora ter essa visão “do outro lado” me deixou admirada, porque mesmo sabendo o que Nick fez, eu não consigo vê-lo como um vilão, pelo contrário, ele foi apenas mais uma vitima pra mim.

Os alunos que integravam a lista eram pessoas medíocres que adoravam ser o centro das atenções, mesmo que para isso tivessem que agredir física ou emocionalmente os outros, e a forma como Nick e Valerie eram tratados era terrível, e o que as “autoridades”, os professores e diretor fizeram? Nada.

Não estou dizendo que a atitude de Nick foi correta, pelo contrario, foi algo bárbaro, mas a autora conseguiu me fazer sentir a frustração e magoa que ele e Valerie sentiam quando eram agredidos pelos “colegas”, e a forma como a mídia trata o caso, pintando os alunos da lista como anjos reluzentes e sem defeitos, verdadeiros modelos a serem seguidos, e Nick como um garoto problemático que simplesmente acordou pensando “Que vontade de matar alguém hoje!” e fez o que fez, me deixou extremamente irritada, afinal Nick foi culpado? Sim, mas os outros alunos também tiveram sua parcela de culpa, será que se o tivessem tratado com respeito, se a “Turminha Popular” não o tivessem agredido a cada oportunidade, e apenas o ignorassem, será que o massacre do colégio Garvin teria acontecido?

Esse é um livro “pesado” e se você esta em um momento meio depressivo, recomendo que espere um pouco para lê-lo.

A edição esta impecável, impressa em papel pólen, com boa fonte e espaçamento entre linhas, além de uma capa linda e cheia de detalhes, a editora Gutenberg fez um ótimo trabalho.
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Rafa 24/12/2020

O namorado de Valerie Liftman, Nick Levil, abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola onde estudavam. Ela é atingida ao detê-lo antes dele atirar na garota que mais a maltratava, mas mesmo assim é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista com os nomes dos estudantes que praticavam bullying contra os dois. A lista que ele usou para escolher seus alvos! Agora, Val é forçada a enfrentar uma realidade ao voltar para a escola e vai lutar contra seus fantasmas e tentar encontrar seu papel nessa história em que todos são, ao mesmo tempo, responsáveis e vítimas!!

A Lista Negra foi de longe o livro que mais me surpreendeu esse ano. E de maneira extremamente positiva!! Que livro extraordinário!!

Começo dizendo o quanto a escrita da autora Jennifer Brown é envolvente. Mergulhei fundo na história já nos primeiros capítulos. Estruturalmente, ela foi muito feliz ao narrar a história sob o ponto de vista de Valerie. Mas ela também coloca o ponto de vista e as características pessoais dos outros envolvidos em forma de notícias de jornal. Isso te aproxima muito de todos e te ajuda a entender as ações de cada um e as emoções envolvidas nelas.

Valerie, aliás, é quem merece todos os créditos pela alta qualidade da obra! Ela já é uma das minhas personagens literárias prediletas! Eu chorei, eu ri e passei raiva junto com ela. A história de Val é forte. Em muitos momentos é angustiante ver como ela tenta superar a tragédia e as suas consequências. Muitos a julgam culpada (ela criou a lista negra) e muitos a julgam heroína (ela interrompeu o tiroteio), e é essa contradição que permeia sua vida a partir de agora e como ela lida com as pessoas ao seu redor com diferentes julgamentos que dão origem a essa personagem sensacional!!

Confesso que li o último capítulo chorando!! Muitos vão dizer que é um final clichê. Mas pra mim, todas as mensagens que a autora deixou com esse final nocauteam essa teoria!! Ela consegue transmitir tudo o que deveríamos assimilar ao ler esse livro com o final!!

Peço desculpas pela resenha maior do que o normal. Mas A Lista Negra merece tudo isso!! Mas acima de tudo, merece a sua leitura!!
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Sara 19/11/2021

Que livro bom
Me prendeu em todos os momentos. O psicológico desse livro é maravilhosamente bem construído. Entendi a Valerie e seus medos e receios e pensamentos, consegui praticamente sentir o que ela sentia, era como se estivesse vivendo aquilo com a protagonista.
Acho que não tenho nenhuma ressalva sobre o enredo, a autora fez um trabalho estupendo, criando personagens profundos e desenvolvendo essa história tão dramática com o tom de sensibilidade necessário.
Utrama incrível, um livro reflexivo e uma história comovente do início ao fim.
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Victor Dantas 31/07/2019

"Permita-se a enxergar a realidade como ela é. E converse sobre".
A primeira vez que ouvir falar desse livro, foi no canal da Pam Gonçalves, onde ela falava de livros que todos jovens deviam ler. Tive a sorte de comprá-lo numa promo esse ano, mas, tive receio de lê inicialmente, pois sabia que era uma história que continha gatilhos, até que essa semana resolvi finalmente lê-lo e não podia deixar de contar como foi minha experiência e considerações.
Bom, o leitor começa já sabendo que houve uma tragédia numa escola, onde um garoto chamado Nick saiu atirando em outros estudantes, deixando várias vítimas, e no final, acabou se suicidando. Uma dessas vítimas, é a nossa protagonista, a Valerie, que era namorada de Nick.
A valerie o nick, sempre sofreram muito bullyng dos seus colegas de classe, e isso levou a criação de uma lista de nomes das pessoas que cometiam esse ato com eles. E a princípio, fora essa lista de nomes, que fez o Nick iniciar o tiroteio, no dia 2 de maio de 2008.
A história então, dá continuidade com a recuperação de Valerie, e a sua volta ao Colégio Garvin, depois do atentado. Ela então irá ter que enfrentar comentários maldosos, e começará se questionar se fora culpada ou não, e além disso terá que lidar com a relação instável com seus pais.
Em meio a tudo isso, Valerie irá começar um tratamento com um psicólogo chamado Hieler, que ao contrário dos outros, vai apenas ouvir a Valerie, sem pré-julgamentos, e ao longo dos capítulos veremos o efeito disso no progresso da nossa personagem, como ela vai se reerguer por completa.
Tratando de assuntos como bullyng, aceitação e empatia pelo próximo, Jennifer Brown, consegue desenvolver uma narrativa delicada, e seus persongens são tão reais, que o leitor se vê dentro daquele mundo, querendo abraçar a Valerie a todo instante.
Há passagens bastantes reflexivas no livro e diversos ensinamentos, um deles mostra como devemos sempre medir nossas palavras, e como isso pode desestabilizar alguém de uma forma tão cruel, a ponto de provocar tragédias como a do livro, e como a empatia, o diálogo é essencial para evitar pré-julgamentos sobre o que ou quem é diferente da gente, e que não há padrões quando falamos de ser humano, sentimentos.
Outra coisa que me fez questionar, foi como a escola e as relações entre adolescentes são romantizadas pela sociedade, a ponto de não serem discutidas com seriedade, afinal, a escola também é um espaço social, de relações, e muita dessas relações são carregadas de traumas, valores, problemas, e que mais do que nunca precisa ser discutidos sim.
Não é coisa de adolescentes!
É coisa de saúde!
É coisa de ser humano!

Termino aqui com uma citação do livro: "Como sempre há tempo de dor, há sempre tempo para cura. É claro que há".

Leiam A lista negra!
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heloisa.nas 12/07/2021

Me surpreendeu
"Teria dito o que sabia sobre felicidade, isto é, que nunca se sabe quando ela vai virar terror."

Eu achei esse livro muitooo interessante, nem esperava tanto mas realmente me surpreendeu.
Enquanto lia esse livro fiquei até mais curiosa para ler Columbine.
Achei o livro muito bem escrito; os personagens por mais que as vezes fossem clichês, achei bem trabalhados, deixando tudo muito real. E esse que é o ponto assustador do livro, você sabe que por mais que seja uma ficção, tiroteios realmente aconteceram em escolas, e se as relações entre colegas de escola não mudarem, é algo que infelizmente vai se repetir, como fato.
A gente não conhecesse ninguém que diz saber conhecer, ainda mais na escola, onde a gente se sente dentro de um estereótipo. Ninguém sabe o que se passa na vida da pessoa, e ainda sim, muito bullying acontece.
A mensagem do livro é bem clara e coloca em ponto, como não podemos julgar ou nos deixar levar pela raiva do momento.
Valerie, a nossa protagonista mesmo, achava que conhecia bem seu namorado, mas nem tinha ideia de que ele seria capaz de começar um tiroteio na escola, por mais que compartilhasse vários pensamentos assim com ela.

"É. Você tem razão. Mas eu poderia fazer isso. Poderia explodir essas pessoas. Não seria surpresa para ninguém."

O livro não foca muito no Nick que era namorado de Valerie, no caso quem abriu fogo na escola, mas algumas de suas passagens, e flashbacks de Valerie com ele, o leitor consegue até ter compaixão com sua pessoa, mesmo sabendo do pesadelo que ele criou. Entedemos quem nem todo mundo é de todo mal ou de todo bem, somos seres humanos, e convenhamos todo mundo precisa de uma terapia.

"Era uma possibilidade que nunca tinha considerado. Talvez eu não tenha sabido o que Nick iria fazer porque ele mesmo não sabia."

O livro foca bastante no estado mental de Valerie e na sua luta para entender se era cúmplice ou apenas inocente na chacina que ocorreu, podendo assim superar ou ou conseguir conviver com o que aconteceu. É um longo caminho para ela mesma entender o que ocorreu, já que mesmo com muita gente a colocando como incocente, ela mesma se sente culpada. Achei a construção desse entendimento pessoal muito legal de ser lida.

"Parecia ser trabalho demais limpar toda a minha tristeza."

Achei apenas que o final foi um tiquinho conveniente, de "já superei tudo" e por isso foi tirado meia estrelinha, mas o livro tem TUDO e vale muito a pena ser lido, principalmente se você está na fase escolar. Leiam!!!!!!!!

Obs: primeiro livro lido da #MLI2021
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Rafa 29/01/2021

Um livro necessário...
Estava muito ansiosa em relação ao livro. Já havia lido diversas críticas e estava totalmente preparada para a carga emocional que ele tem. Mas nem todo preparo seria o suficiente em relação ao que eu senti lendo. É uma leitura pesada, que te faz refletir a cada parágrafo.

Nick e Valerie eram namorados e, juntos, criaram a lista negra, uma lista com nomes de todas as pessoas que os tratavam mal. Um dia, Nick abre fogo na escola, utilizando-se da lista para fazer suas vítimas, cometendo suicídio logo em seguida. A partir disso, Valerie passa a conviver com as consequências do dia 02 de maio; com a culpa, o desprezo e a insegurança de ser quem é.

"Veja as coisas como elas realmente são"
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Laine @pagesandseasons 03/12/2022

Escute esse alerta
Mais uma vez acabei a leitura desse livros em lágrimas. Fiz uma releitura porque não lembrava muito bem dos eventos, apenas da sensação da leitura e não me arrependo. O livro é um aviso e pedido de socorro que representa tantos alunos que sofrem bullying nas escolas. Ações humanas podem gerar reações terríveis e obras como esta tem um papel fundamental para a conscientização.
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spoiler visualizar
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Pam 16/01/2022

Alguns livros são necessários!
Que livro, quantos temas necessários são abordados nele!
Quantas coisas Valerie tem que passar, rejeição, solidão, luto, separação dos pais.
E o quanto de compaixão que você acaba sentindo por ela, e até mesmo por Nick e surreal!
Eu achei que teria somente dela, e acabei chorando no fim do livro pelo Nicolas.
Simplesmente um livro bom, muito bom!
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Leh 22/05/2020

Libro que todo adolescente e adulto deveria ler, muito importante....
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Coisas de Mineira 29/04/2021

Antes de qualquer coisa, já vou deixa um aviso, esse livro tem bullying, suicídio, violência. Então caso não aguente esses temas, peço que não continue a ler a resenha, nem o livro. É importante reconhecer os gatilhos que as leituras podem trazer.

Imagine seu namorado entrando com uma arma e atirando em pessoas dentro da sua escola? Essa é a história da resenha de hoje: “A lista do ódio” escrito por Jennifer Brown e lançada pela editora Gutenberg em 2019. Apesar de eu ter lido ele em uma versão de 2019, a primeira vez que a editora publicou o livro no Brasil foi em 2015 com o nome “A lista negra”. Além do nome e a diagramação, a diferença entre as duas edições é a presença do conto “Diga alguma coisa”. Então vamos a história?

Valerie e Nick namoram há três anos e os dois sofrem bullying na escola. A garota, que antes sofria sozinha, encontrou em Nick uma fortaleza, para enfrentar os valentões da escola e para escapar da confusão que está a sua família, com os pais sempre brigando. Os dois têm algo em comum, Valerie começou uma lista de pessoas e coisas que odeia e Nick começou a ajudá-la a preencher essa lista. Quando na manhã do dia 2 de maio, Nick entra na praça de alimentação da escola e começa a atirar, Valerie percebe que ele está atirando nas pessoas que estão na sua lista do ódio.

“Será que eu fui a bandida que criou o plano para matar metade da minha escola ou a mocinha que se sacrificou para acabar com a matança? Em alguns dias eu me sentia as duas. Em outros, não me sentia nem bandida nem mocinha. Era muito complicado.”

Em um rompante para fazer com que ele pare, ela entra na frente de uma bala que tinha como destino a menina que mais importunou Valerie na escola, fazendo com que a garota conseguisse fugir e ela fosse atingida. Quando acordou no hospital, descobriu que Nick havia se matado e que ela é considerada suspeita no tiroteio. Quando finalmente é liberada, depois de um testemunho de uma pessoa improvável inocentando Valerie, a garota tem que voltar à escola, onde sempre sofreu e uma tragédia aconteceu.

Foi grande não foi? Mas eu acho que essa foi a melhor maneira de dar uma sinopse para a história. Não se preocupem, não tem spoilers aí, tentei usar os acontecimentos comuns para a sinopse. A história não fala apenas do tiroteio, mas sim da volta de Valerie à escola, e como ela e todos os sobreviventes estão. Tudo isso, na visão de Valerie. Gente do céu, que livro foi esse viu? Na hora que li a sinopse já percebi que seria uma leitura forte, e no fim dela, não consegui segurar as lágrimas. Será que eram olhos nas minhas lágrimas? Não sei se vocês são assim, mas quando a leitura toca, eu não consigo segurar elas.

Vamos falar sobre alguns dos personagens? Vou começar com Nick, já começamos o livro sabendo que ele havia morrido, por causa da sinopse, e vemos um Nick que Valerie conheceu: um cara extremamente sensível e com um bom coração, que lia Shakespeare e fazia bem para Valerie. É pelo olhar dela, que vamos vendo o que levou ele a cometer a chacina e ainda assim, vários dos motivos ainda são obscuros para o leitor, mesmo com o conto final.

“Eu tinha mudado a mamãe. Mudado seu papel de mãe. Seu propósito não era mais tão fácil e claro como tinha sido no dia em que nasci. Seu papel não era mais me proteger do resto do mundo. Agora, seu papel era proteger o resto do mundo de mim.
E isso era injusto demais.”

Valerie é uma menina tranquila, por causa das roupas e da aparência ganhou o apelido de Irmã da morte e vive sofrendo bullying, diariamente, todas as horas em que está no colégio e até mesmo fora dele. Ela é diferente das outras garotas e isso faz com que ela seja um alvo. Além do bullying, Valerie estava passando por sérios problemas em casa, seus pais discutem muito, tornando a convivência insuportável. Depois do tiroteio, Valerie acaba perdendo a única pessoa com quem se sentia segura: Nick. Ela precisa aprender a viver com isso e com o que Nick fez. Ela precisa redescobrir quem ela é e o que é importante para ela. Temos vários momentos de descobertas para Valerie e de aceitação, não só do que aconteceu, mas no que isso fez com ela e com as pessoas à sua volta.

Os pais de Valerie, não vou separar eles, foram personagens importantes para a história de Valerie, entender a difícil relação deles tanto antes, quanto depois da tragédia, foi importante. Preciso dizer que mesmo no fim do livro, eu ainda não consigo engolir o pai de Valerie. De jeito nenhum. O Dr. Hieler é o psiquiatra de Valerie e tem uma participação muito importante na vida da garota, depois de todo o acontecimento. Sinceramente, todo o amor, que não consegui sentir para os pais de Valerie, sentia pelo dr. Hieler e por Bea, uma artista que aparece lá no meio da história.

“- Um é meu número favorito – sorriu Bea. – Em inglês, a palavra “um” tem o mesmo som do passado de “vencer” e podemos todos dizer no final do dia que vencemos de novo, não podemos? Em alguns dias, chegar ao fim do dia é uma grande vitória.”

Temos Jessica Campbell, aquele típico de menina bonita e popular, que transforma a vida de Valerie em um inferno, afinal, todas as brincadeiras que ela fazia, todos na escola seguiam. Jessica é o tipo de nome que estava na lista do ódio, mas quando Valerie entra na frente da bala que estava direcionada a ela, Jessica acaba vendo a vida de uma forma diferente. Será que as pessoas podem mudar? Rever suas atitudes, se redimirem e se transformarem em pessoas melhores?

Essa é uma pergunta que é feita durante toda a história: “Será que as pessoas podem mudar? Podem se redimir?” Essa é uma discussão que o livro traz, assim como o bullying. Será que aqueles que cometem bullying já nasceram para ser assim ou podem mudar seus atos? Outra das perguntas que os personagens se fazem. Jennifer traz também, uma reflexão muito grande sobre perdão. Sobre perdoar o outro e principalmente, se perdoar. “A lista do ódio” é uma história forte, muito forte, mas bem bonita e emocionante. Para aqueles que conseguem ler sobre a temática, esse é um livro que merece ser lido.

Vou falar um pouquinho do conto, mas sem dar nomes para não dar spoiler. Em “Diga alguma coisa” descobrimos que alguém sabia do tiroteio e não disse nada. Em uma série de pensamentos de “pode não ser o que está parecendo” vemos como uma pessoa tem a culpa e o peso de ter descoberto sobre o tiroteio e não ter impedido. Além de ter deixado Valerie aguentar toda rejeição sozinha.

“- O tempo nunca acaba – sussurou, sem olhar para mim, mas mirando minha tela. – Como sempre há tempo para a dor, também sempre há tempo para a cura. É claro que há.”

Esse conto é um fechamento para história, mesclando entre acontecimentos do penúltimo e último ano, o antes e o depois do tiroteio, conseguimos entender como alguém foi encaixando a peça e descobrindo o que iria acontecer. Depois, vamos vendo os motivos que levaram essa pessoa a guardar segredo e, como ela via os acontecimentos dentro do colégio Garvin. Foi literalmente um conto de conclusão e que eu julgo muito importante para a história, se alguém leu a história na primeira edição e não leu o conto, aconselho muito a leitura dele.

Jennifer Brown é uma aclamada autora de romance jovem adulto. “A lista do ódio” foi seu romance de estreia e foi selecionado como melhor livro para Jovens Adultos da ALA. Além de “A lista do ódio”, Jennifer tem no Brasil os títulos “Depois que tudo acabou”, “Mil palavras”, “Amor amargo” e “As fases da lua”, pela editora Gutenberg.

“Do jeito dela de ver as coisas, quanto mais as pessoas me “perdoavam”, menos eu tinha de me sentir culpada. Do meu jeito de ver… era exatamente o contrário.”

Por: Ana Elisa Monteiro
Site: www.coisasdemineira.com/a-lista-do-odio/
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Thais.Cristine 23/05/2022

Um livro q te faz pensar
Uma triste história de uma menina q sofre muito por decisões ruins, que carrega nas costas um namoro problemático, país problemáticos e ainda lida com bullying pesado na escola e mesmo assim consegue renascer das cinzas
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Nan 24/01/2022

A Lista Negra
É uma história muito triste que mostra as consequências dos atos que tomamos na vida e as dificuldades para superarmos.

Gostei do livro e recomendo.
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