Resenhas - O Guia do Mochileiro das Galáxias

Rocier 13/12/2020

Quando li pela primeira vez larguei no começo, era uma leitura muito diferente da que eu estava acostumada, muito sarcasmo, ironia...Quando li esse ano, já mais velha, cheguei a conclusão que o livro é simplesmente incrível, as voltas que ele dá, a história toda em si é tão insana que você chega a achar que é possível de verdade.

Helder 05/04/2011

Serei crucificado?
Pelo que vejo aqui sou um dos únicos que achei este livro chatinho.
Com certeza comecei a lê-lo esperando muito. Um humor cínico e irônico, estilo Monty Python, mas achei muito fraquinho. Nunca decola. Quis ir para o nonsense, mas se perdeu, ou eu não estava no clima para isso. Achei que tinha a ver com idade. Estou chegando aos 40, então talvez fosse para outra faixa etária, mas nos comentários abaixo encontrei uma menina de 22 que detestou tanto quanto eu, e pessoas na minha faixa que idolatram o livro. Então a explicação não está por ai.
A estória todo mundo já sabe, portanto no começo o autor nos mostra a vida besta de Arthur na terra. Ele acorda com pessoas querendo demolir sua casa para que seja feita uma estrada, mas no fim o que é mesmo “demolido” é a Terra, para que uma estrada intergaláctica possa passar. Só a primeira das coincidências engraçadinhas criadas pelo autor.
O começo até que é interessante,prometendo uma estória cínica, mas após a terra ser destruída, quando eles estão na nave dos Vogons é tudo muito, muito, muito chato. Ali não consegui encontrar crítica a nada, ou será que Doug Adams odiava poesia?
Quando eles são salvos pela Coração de Ouro, fica um pouco melhorzinho e um pouquinho mais cínico, com a nave movida a improbabilidades (uma boa sacada) . Mas não achei nada que me trouxesse gargalhadas. No máximo meio sorriso, como quando a nave se suicida devido ao Marvin, o robô depressivo, ou na bobeira toda da pergunta e resposta do universo.
De resto nada demais. Nenhum personagem inesquecível e nada que mude minha vida. Para mim 42 é só um numero de sapato, e continuo saindo sem toalhas.
Saudades do TV Pirata!
Com tanta coisa interessante na minha fila, nem precisava perder tempo com este. E garanto que paro por aqui. Se todos dizem que este é o melhor, tenho medo do resto.
Não recomendo.

Bruno T. 14/01/2010

Nem o filme, nem o livro
Fez justiça ao filme: tão chato quanto.
Tentei ler após ter visto vários comentários favoráveis (inclusive do Richard Dawkins!), mas, infelizmente, não deu para aguentar nem vinte páginas.
Acho que meu problema é não entender o humorismo inglês...

Tuty 03/02/2021

Pirado, inteligente e sensacional
Velho, esse livro é muito bom. O Douglas Adams, embora não fosse cientista, sem dúvida é uma das pessoas mais brilhantes do planeta. O modo como ele conduz a narrativa, as sacadas quase científicas dele, etc. As sátiras sutis, que só fui perceber depois que terminei de ler. O final mergulha na piração, que faz todo livro valer apena. Se você tem suas dúvidas, não tenha, pois o único problema do livro é que ele acaba.

Drêycka 17/04/2011

RUIM - Não gostei.
O que me chamou mais atenção: o livro já tem 30 anos de lançado! E, como o prólogo diz, é uma “trilogia de 05 livros”. Comprei a coleção assim que o preço deu uma baixada (ainda assim, uma semana depois o preço baixou mais R$ 30,00 – damn it!!). Demorei muito para começar a ler o primeiro volume da coleção, pois sempre colocava outros livros na minha lista de prioridades, mas agora chegou a vez dele. Li o volume 01: O GUIA DO MOCHILEIRO DAS GALÁXIAS, e vim aqui comentar.

Primeiramente: o livro é amigável: fino, letras garrafais e pessoas de qualquer idade podem lê-lo, sem restrições. Mas isso, só se tiverem coragem... rsrsrs Isso porquê o livro é besta. Pense em coisas idiotas e imbecis, eleve a nona potência: é mais ou menos o teor desse livro.

Você começa a leitura sem acreditar como pode estar lendo coisas tão idiotas, mas continua a ler, pois espera que o livro melhore. Mas ele não melhora. Coisas ainda mais loucas (muito mais) começam a acontecer e você chega a revirar os olhos e pensando “É sério isso?! Não tem graça, minha gente!!”. Bem, é exatamente esse o outro ponto: o humor do livro é infantil. Se você acha graça em piadas com trocadilhos bestas, ironias sem noção e coisas ilógicas acontecendo, esse livro será uma boa pedida.

O Guia Do Mochileiro Das Galáxias pode fazer você esboçar uma leve menção a um sorriso no rosto, com uma ou outra piada, mas isso se você tiver um mínimo conhecimento sobre ciência, matemática e astronomia. E se você for nerd, é bem capaz de você dar uma ou no máximo duas gargalhadas. Mas ainda assim, qualquer outro livro seria melhor pedida do que esse aí. Só pare pra lê-lo se não tiver nenhum outro como opção. No meu caso, vou demorar muito tempo pra ter coragem de ler os outros quatro livros da coleção. Mas vou lê-los por questão de honra ao dinheiro que empreguei na compra. Kkkk Pros nerds corajosos: boa leitura.




PS 1: Tenho sérios motivos para suspeitar que o desenho FUTURAMA foi uma cópia BEM FEITA e FELIZ deste livro. Que bom.

PS 2: Provavelmente o Marvin, o robô depressivo e melodramático do livro, é o único personagem interessante e realmente engraçado. A pena é que ele é subjulgado e tem um papel ínfimo. Ele lembra muito o Bender (Futurama).

Marcos Santos 21/07/2021

Uma aventura galáctica
Uma clássica ficção científica, que narra as aventuras de Arthur Dent e Ford perfect que foge da terra a bordo de uma nave alienígena. E como tripulantes dessa nave viverão várias peripécias. A escrita é bem fluida e com um toque de humor. Ao final da história fica um gosto de quero mais para se aventura nas outras narrativas dessa dupla.

Maria4556 07/11/2020

.
Achei um pouco mais interessante do que o primeiro livro da série.

jsilveira 18/04/2021

Começou bem, mas...
Perdeu o gás a partir da metade do livro. A expectativa e o potencial eram grandes mas a experiência foi decepcionante.

Joyce.Gomes 31/03/2022

Não esqueça sua toalha.
Finalmente li esse clássico, não sei o porquê de ter demorado tanto.
A leitura é fluida e bem divertida, com personagens legais.

Mara 06/04/2011

Não entre em pânico.
A princípio vocês devem ter em mente que esse livro não é leitura para qualquer pessoa.
Primeiro, não é um livro de romance; segundo, não é um livro YA, mas deveria ser lido por quem gosta de ler mesmo; terceiro, é um livro de humor, mas você não pode ter preguiça de pensar para lê-lo.
Então por que recomendá-lo?

Por que ele é simplesmente um dos melhores livros de humor que eu já li. Leve, cheio de trocadilhos e muito irônico. Genial. Foi escrito há 30 anos e continua atualíssimo.

Peguei o livro pra ler com um pé atrás, na realidade, posso dizer com uma perna atrás... Tinha um amigo que era louco pela série, me mostrava alguns trechos que eu acabava por não entender e que ria sozinho lendo o livro. "Que cara retardado", eu pensava. Até que peguei o livro pra ler e mordi minha língua. Hoje sou eu que mostro trechos a amigos e rio sozinha lendo os livros. Provavelmente eles devem achar que eu sou retardada, mas nem ligo, contanto que eles peguem os livros para ler e entendam o que quero dizer...

O roteiro da história é um tanto estranho, mas a forma como Douglas Adams conta é que faz a diferença. Arrisco dizer que nenhum outro escritor poderia fazer algo assim.

Arthur Dent é um cara britânico que adora chá com uma vidinha bem sem graça... Até que sua casa tem que ser demolida para a construção de um desvio. Ele se opõe e protege aquela casa da forma que pode. Seria uma cena linda, muito linda. Se valesse a pena e a Terra não fosse destruída também, para a construção de uma via intergaláctica. Quanta ironia...

Então com a ajuda de um amigo, Ford Prefect, um alienígena que viveu na Terra por um tempo como um ator desempregado, coisa bem comum, ele consegue sair da Terra instantes antes desta ser destruida.

Os dois começam a vagar pelo universo e se juntam a Zaphod Beeblebrox, Tricia McMillan/Trillian e a Marvin na nave Coração de Ouro que possui um Gerador de Improbilidade Infinita (como eu queria um desses, haha). Arthur começa a descobrir coisas que nunca imaginaria e se torna uma figura até importante por ser uma das últimas espécimes do planeta Terra.

O livro, assim como toda a série, possui várias expressões próprias que ficam a mercê da imaginação do leitor saber do que elas se tratam, além de trocadilhos e ideias cômicas.

Pararei por aqui antes de soltar muitos spoilers, mas fica a dica pra quem quer se divertir.

E lembre-se: para onde for, leve uma toalha. ;)

skcloudity 29/03/2022

Viajem
Alucinante a capacidade de escrita desse autor; nunca tinha lido nada parecido na minha breve vida de leitora. Recomendo pra todo mundo que curte esse tipo de conteúdo para além das galáxias.

matlima 25/05/2020

Imperdível
Cômico, inteligente e com uma história mirabolante, mas intrigante. Imperdível para quem gosta do gênero ficção científica.

Jack 13/05/2021

42!
Um dos livros mais loucos que já li! A leitura desse livro é semelhante ao efeito de usar drogas alucinógenas. Ou tomar algumas Dinamites Pangalácticas. Ou ambos, não necessariamente nesta ontem.
Com pitadas de humor e muita ficção científica, a obra consegue conquistar o leitor e proporcionar uma excelente (ou talvez nem tanto, caso pegue carona em uma nave Vogon) viagem. Enfim... Uma ótima leitura para dar um break no "mais do mesmo".
E, se você leu tudo e não entendeu uma palavra sequer, eis a resposta: 42!
PS: Nunca deixe um Vogon ler poesias para você. Jamais.

Aninha 09/08/2020

Comédia pra lá de inteligente
Eu havia lido há anos atrás e lembro que havia gostado muito. Resolvi relê-lo, pois quero ler toda a coleção e novamente a sensação: inteligência, sarcasmo, ironia com boas doses de humor e crítica.
Super supimpa!!

Mariana 26/05/2020

a Razão, naquele exato momento, estava tomando um cafezinho
Scifi best-seller né amoures, não tem muito o que dizer. Leitura fácil, bobinha, com humor que te conquista, personagens estereotipados, autor nerd e fã de Bob Dylan.

Gostei da ideia de que a raça humana é bastante pretensiosa porém no fim das contas infeliz e com um cérebro pouco desenvolvido. Achei cômico os ratos serem os cérebros mais inteligentes da Terra, e que na verdade os humanos é que são objetos de um experimento. Muito legal também o pragmatismo/ceticismo em relação às grandes questões do Universo (quem somos? de onde viemos? para onde vamos?):

"Talvez eu esteja velho e cansado, mas acho que a probabilidade de descobrir o que realmente está acontecendo é tão absurdamente remota que a única coisa a fazer é deixar isso pra lá e simplesmente arranjar alguma coisa pra fazer."

Pessoalmente, não achei o humor do livro dos melhores, mas acho que isso é questão de gosto. Tem muita piada nerd e alguns comentários levemente sexistas. Num geral me lembrou um pouco o humor non-sense de The Sims. A tradução do inglês direto pro carioquês ("sacou?") também não ajuda.

"essa história de idealismo, de dignidade da pesquisa pura, da busca pela verdade em todas as suas formas, está tudo muito bem, mas chega uma hora que você começa a desconfiar que, se existe uma verdade realmente verdadeira, é o fato de que toda a infinidade multidimensional do Universo é, com certeza quase absoluta, governada por loucos varridos."

A ideia de um computador 50 milhões de vezes mais inteligente que humanos ser um personagem deprimido e entediado foi uma boa sacada. E de outro computador se suicidar ao ouvir uma concepção sobre o universo também. Não foi o melhor livro que li na vida, mas gostei do deboche.