Um Cântico Para Leibowitz

Um Cântico Para Leibowitz Walter M. Miller Jr.




Resenhas - Um Cântico Para Leibowitz


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Cachamorra 20/08/2022

Leitura incrível
Realmente o livro é tudo o que eu esperava. Uma escrita divertida e fluida, con personas bem elaborades e que te trazem uma reflexão sobre o que é o ser humano, afinal.

O livro está dividido em 3 partes. Em cada uma delas a humanidade está em uma luta para equilibrar a balança entre a Memória e a Sobrevivência. E tendo que lidar com os conflitos diários da própria existência.

O livro tem apenas um probleminha: a humanidade é naturalmente belicosa. Foi meu único ponto em desacordo com o livro, por isso, não dei 5 estrelas. Somos o que somos, mas não apenas isso e muito é culpa do sistema capitalista. O ser humano não é naturalmente mau, o capitalismo exige a maldade nossa de cada dia.
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ViniC27 08/08/2022

Ontem, hoje e amanhã.
Bom livro para levantar algumas reflexões. Será que realmente estamos aprendendo com a nossa história? Sabemos que a história tende a ser cíclica, guardada as diferença entre épocas. Mas, mesmo assim parece que caminhamos para um futuro que já conhecemos. E não fazemos nada sobre isso. Apenas sentamos, olhamos e esperamos chegar. Mas não precisava ser assim.
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Beth 31/07/2022

Gostei muito da premissa da história, adoro ler distopias e ver uma tão diferente, numa organização que tenta resgatar a memória coletiva é muito massa. Também achei bem interessante que a história foi dividida em três momentos distintos com séculos de diferença entre cada um. Isso traz uma dinamicidade bem grande.

Eu simplesmente amei a primeira parte, me envolvi bastante com a vida simples do irmão Francis e adorei como vamos vendo o tempo passar por ele. Porém, tudo o que eu amei essa primeira parte, foi o oposto na segunda, que eu achei extremamente cansativa, foi realmente difícil eu conseguir prosseguir com a leitura, pois não era algo que estava me dando qualquer prazer. Foi um alívio chegar até a última parte, que eu gostei bem mais, e apesar de não ter conseguido trazer a ligação que tive com a primeira, foi muito mais interessante, mal senti passando.

É interessante ver a história da abadia de Leibowitz se desenrolando ao longo dos séculos, e se essa segunda parte do livro não tivesse sido tão indigesta, com certeza esse livro entraria para um dos meus queridinhos sci-fi. Uma pena.
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Dhalila 24/07/2022

Os monges do deserto
Um cântico para leibowitz me arrebatou pq a leitura não foi nada do que eu esperava. São 3 histórias sobre o mesmo local em tempos diferentes. Um se une ao outro ao fim para percebemos que voltamos para a estaca zero
O que me chocou na leitura foi a veracidade de como poderia ter sido a nossa realidade caso houvesse uma guerra nuclear. Entregou tudo.
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rosa 23/06/2022

sobre a estupidez humana
Quem diria que misturar ficção científica com religião iria dar certo??
Um Cântico para Leibowitz é uma distopia pós apocalíptica de um mundo devastado por uma guerra nuclear, em que a Igreja, especificamente a Ordem de São Leibowitz, é a principal instituição responsável por "proteger" o resquício do conhecimento humano.

A mistura é perigosa. Valores religiosos quase sempre se chocam com conceitos científicos e isso não é novidade pra ninguém. Porém, ter escolhido a Igreja para ser a grande detentora do conhecimento, que eu achei que traria certa autoridade, me passou mais delicadeza e afeto sobre a raça humana, consegui ver uma vocação genuína dos monges em prezar pelo desenvolvimento da civilização.

O livro é dividido em três épocas, que não têm muita conexão. Achei a história em certos momentos devagar, são muitos detalhes que não são explicados pelo autor, o início das três partes são de difícil compreensão, mas mesmo assim, em nenhum momento eu pensei em abandonar a leitura. Conseguimos acompanhar as três fases do desenvolvimento do homem: ignorância, iluminação e seu fracasso, mostrando que história é cíclica e que a insaciedade do homem leva ele a sua própria desgraça.

A última parte foi a que mais me chamou atenção. As primeiras páginas são espetaculares, cheias de críticas, metáforas e analogias típicas de uma distopia de respeito. Mas alguns debates muito delicados colocaram o livro em terreno movediço, principalmente a questão do aborto e da eutanásia. Além disso, senti falta do final de um personagem em específico, que por sinal era meu favorito.
deargabes 25/08/2022minha estante
fiquei curiosa, qual personagem você sentiu falta do do final? ??


rosa 25/08/2022minha estante
o benjamim kkkk aquele velhinho, ficou meio subtendido quem ele era na última parte mas queria que ele tivesse tido um final digno sabe? achei o personagem mais interessante


deargabes 25/08/2022minha estante
ahhhh ele é super interessante mesmo! fiquei me perguntando sobre essa história de ele dizer que tinha milhares de anos, tb quis saber mais


rosa 26/08/2022minha estante
neee




Gleison Marques 13/06/2022

homo malus est
(O homem é o próprio mal)

Esse livro é uma odisseia da raça humana que perpassa mais de mil anos. Dividido em três partes, a história retrata uma sociedade pós-apocalíptica que em um primeiro momento está mergulhada no obscurantismo, pois grande parte do conhecimento humano fora dizimado por bombas nucleares no século XX.
Os poucos resquícios de conhecimento são protegidos por uma ordem religiosa, que passa a copiar todo o legado humano salvo das chamas, esperando que algum dia a humanidade possa renascer e sair da caverna a qual se trancou.

É um livro complexo e de difícil leitura, mas contendo também partes fluídas e até cômicas. O contexto geral retrata a sagacidade humana por poder político, dominação e opressão. Vemos a humanidade reerguendo-se aos poucos através dos séculos, recapitulando o conhecimento que sobrara da sociedade antes do Dilúvio de Chamas e as implicações que disso decorrem.

Muitos personagens complexos e gostosos de acompanhar, que instigam a imaginação, com especial atenção aos Abades que estavam à frente da ordem de São Leibowitz.
É um fenômeno em forma de livro, muito bem escrito e imaginado. Um pouco devagar e lento no começo, bom para quem quer desacelerar, mas que ao final fica repleto de tensão e angustia, mostrando o quanto somos uma raça autodestrutiva e que faz tudo por poder.
Creio que todo líder político deveria lê-lo!
cris 13/06/2022minha estante
Maravilhoso lhe ver desbravando mais essa aventura, nessa odisseia! Orgulho do seu caminhar...


Gleison Marques 13/06/2022minha estante
Obrigado mô ?




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Saitama 02/06/2022

Incrível, avassalador, divertido e trágico
O livro cobre pelo menos 1800 anos de história da humanidade que começa a ser contada já no futuro após um apocalipse nuclear... Começa com uma humanidade e um mundo devastados... De volta a era das trevas e termina, bem ... Quando acaba o capítulo 30.
A história per se é muito interessante, bem contada, fluida, transporta facilmente sua imaginação para junto dos ambientes e personagens apresentados... Tem mistério, tem comédia, tem drama, tem tragédia..
Para além da história, o livro trás muitas e muitas questões e provoca inúmeros debates e reflexões a respeito de vários assuntos, religião, ciência, medicina, educação, moral... Nos faz refletir sobre nossa própria vida e sociedade do início ao fim...
Incrivelmente maravilhoso!
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Julio.Cesar 27/05/2022

O que o homem tem de burrice, esse livro tem de excelência.
O tema que, creio eu, seja o principal em "Um Cântico para Leibowitz" é um que me sinto particularmente interessado já faz um tempo: a humanidade é cíclica. Presenciar aqueles monges em "Fiat Homo" se esforçando o máximo que podiam para recuperar o que foi perdido, presenciar o acadêmico em "Fiat Lux" se maravilhando com a quantidade de informação presente na memorabília do monastério, e presenciar em "Fiat Voluntas Tua" tudo aquilo conquistado com tanto esforço e dedicação sendo ameaçado, foi incrível. Recomendo muito o livro.
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aldogusmao 20/05/2022

Um clássico obrigatório.
?Foi assim que, após o Dilúvio, a Precipitação Radiativa, as pragas, a loucura, a confusão de línguas, a ira, começou a carnificina da Simplificação, quando os remanescentes da humanidade esquartejaram outros remanescentes, membro a membro, matando governantes, cientistas, líderes, técnicos, professores e todas e quaisquer pessoas que os lideres das turbas ensandecidas dissessem que mereciam morrer por terem ajudado a tornar a Terra aquilo que ela havia se tornado. Nada tinha sido mais odioso aos integrantes das turbas do que os homens instruídos; no princípio, porque haviam servido aos príncipes, mas depois porque se recusavam a participar das carnificinas e tentavam se por às turbas, chamando aquela multidão de "corja de simplórios com sede de sangue".

Acabei há pouco de reler ?Um Cântico para Leibowitz? de Walter Miller Jr. O livro foi publicado em 1959 e ganhou o prêmio Hugo em 1961. Eu já o havia lido, quando tinha vinte e poucos anos. Lembro que na época achei o livro bastante impressionante, mas provavelmente o compreendi muito pouco, já que não sabia uma fração do que sei atualmente sobre filosofia, história e ciência. Portanto essa releitura foi como uma primeira vez. E me deixou ainda mais impressionado, o que não tem ocorrido com frequência nas minhas leituras. O livro é absolutamente extraordinário, metafórico, com muitas camadas de significado. Sua erudição é algo raro de se ver na literatura contemporânea.
A estória transcorre em um mundo pós-apocalíptico, em que a Terra foi devastada por uma guerra nuclear e quase todo o conhecimento acumulado pela humanidade foi perdido. O enredo parece banal. Você já deve ter visto dúzias de livros e filmes com esse tema. Mas o livro de Miller vai muito além. Ao criar uma ordem religiosa católica que se dedica a preservar a memorabilia da espécie humana, Miller envereda por referências históricas (mais ou menos evidentes) e discussões filosóficas e teológicas que fazem o leitor parar para refletir ou pesquisar alguma questão mais intrigante. A própria estrutura do texto, cheio de citações em latim, reduz a velocidade da leitura. Mas não de forma leviana, puramente estilística ou pretensiosa (a edição traz um glossário e uma lista com a tradução de todas as frases em latim). Todas as citações são pertinentes e colocadas no lugar certo, com precisão cirúrgica, provocando uma pequena pausa que leva o leitor a pensar e compreender melhor o que leu ou vai ler a seguir. Às vezes o leitor se pega lendo rapidamente algum trecho que parece desprovido de significado mais profundo, para logo se dar conta do engano, retornar, e ler novamente, dessa vez com a correta compreensão da intenção do autor.
Eu não costumo comentar todos os livros que leio. A maior parte não vale o esforço e os que valem já foram esmiuçados por críticos muito melhores que eu. Mas Um Cântico para Leibowitz é um livro pouco conhecido pelos leitores brasileiros, mesmo aqueles que são fãs de ficção científica. Por isso achei pertinente essa pequena resenha. Também não tenho o hábito de fazer anotações e destaques em livros de ficção, mas ao terminá-lo, o livro estava cheio das marcas da minha leitura e isso mostra o quanto ele me tocou. Se você está interessado em uma leitura instigante, muito além do mero entretenimento, não deixe de ler esse livro. Não se assuste com a minha descrição da profundidade do texto. A edição da Aleph é ótima, a leitura é muitíssimo agradável, e se a sua primeira leitura não captar todo o significado do texto, tanto melhor, leia de novo. Como disse Ítalo Calvino, ?Toda releitura de um clássico é uma leitura de descoberta como a primeira?. E Um Cântico para Leibowitz é sem dúvida um clássico. Boa leitura a todos!
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Bruno.Santos 14/05/2022

Meio scifi, meio romance histórico
Esse livro foi uma coisa singular! A tempos perdidos em pensamentos sobre sociedades pós apocalípticas, me peguei imaginando como seria os guardiões do conhecimento. E como gosto de romances históricos esse livro caiu como uma luva. Meu pensamento sempre era, como ninguém tinha pensado nisso?! Uma ordem monástica guardiã do conhecimento.

É um ótimo livro, mas difícil de ler pelo ritmo devagar.
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