O Nome da Rosa

O Nome da Rosa Umberto Eco




Resenhas - O Nome da Rosa


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Lucas 25/01/2010

Uma obra prima
Realmente fantástica! Mas vale um aviso, quem vai ler esse livro esperando uma obra parecida com a de Arthur Conan Doyle poderá se surpreender fortemente, positivamente ou negativamente, depende de como você encarar a obra desafiante que tem em mãos. Ela é densa, envolve muito mais que uma simples sequência de mortes que Guilherme e Adso devem desvendar, mas transporta o leitor para uma época que remonta a idade média, mostrando a igreja e as vicissitudes de uma Abadia e seus monges. Deve-se atentar para o modo como Eco descreve a biblioteca e como a história gira em torno dela,a leitura merece uma atenção continua, já que trata desde questões de base ideológica e filosófica até trechos que chegam a dialogar com outras obras. Uma obra prima de Umberto Eco. Mas é indispensável ler a introdução de David Lodge, mas depois de lido o livro!! Realmente aumenta sua interpretação da obra. Muito enriquecedor! A explicação quanto ao título da obra é surpreendente, a idéia de Umberto Eco é simples mas magistral, só podendo vir de um semiólogo! Recomendo a leitura!
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Guilherme 26/01/2010minha estante
Muitíssima boa resenha. É um livro deveras complicado à primeira vista, mas o prazer que a leitura proporciona é transformador, e assim como acontece em Grande Sertão: Veredas, seus leitores sairão gratificados.




Andrea 12/05/2010

Mudando de opinião
Tempos atrás, eu havia tentado ler este livro e não havia passado das páginas iniciais. Acabei abandonando a leitura e rotulando o livro de chato.

Resolvi reiniciar a leitura, já tendo esquecido o filme, e foi com uma enorme satisfação que Adso me encantou e alimentou a minha curiosidade.

O Guilherme da minha imaginação não tem nada de Sean Connery, embora também possua a presença forte e o charme do ator. Mas como o seu pupilo, o leitor pode notar todos os seus aspectos admiráveis e os seus defeitos.

Sem enrolar mais, vou para a história, que faz o leitor voltar ao ano de 1327 e entre um assassinato e outro, irá acompanhar pelo diálogo dos personagens os conflitos que havia entre a igreja católica e os franciscanos (onde a questão riqueza x pobreza me fez lembrar de algumas igrejas visitadas em minhas viagens).

O local dos crimes, uma abadia com uma grande biblioteca, levanta questões como o conhecimento (algo que, se formos sinceros, até hoje é uma fonte inesgotável de segredos) e o riso (sim, a divina arte de rir do outro e de si mesmo).

Para a ficção de estréia de Umberto Eco não existe um resumo adequado, a única coisa que posso dizer aos amantes da literatura, principalmente os fãs de história e de suspense, é que O Nome da Rosa é um livro obrigatório em suas vidas e um provável candidato para a sua lista de favoritos.
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nessa_uepa 23/02/2010

Achei um livro um pouco maçante, difícil de ler, não por ter linguagem rebuscada, mas por ser uma narrativa arrastada. Porém, em sua defesa, essa lentidão da narrativa talvez combine com o clima e o ambiente medieval no qual se passa o livro.
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Fa3io 29/01/2010

Incrível...
Um livro fantástico, com um mistério, ao mesmo tempo que fascina da medo,e prende o leitor até o final para descobrirmos que é o responsável pelo assassinato na Abadia. Sem falar que nos mostra a realidade nos templos franciscanos do século XIV, com uma biblioteca fascinante com muito mistérios. Aconselho a lerem.
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mariioliva 10/03/2012

O Nome da Rosa
Livro: O Nome da Rosa
Autor: Umberto Eco
Editora: Record
Ano: 1980
Número de Páginas: 573

“’Não havia uma trama’, disse Guilherme, ‘e eu a descobri por engano. ’”.

O Nome da Rosa foi o livro que tornou o escritor italiano Umberto Eco mundialmente conhecido, tendo sido lançado em 1980. Foi seu livro de estreia no mundo da literatura, e é considerado um dos mais respeitados teóricos da semiótica (estudo dos signos linguísticos e da semiose).

O livro é dividido em sete dias e cada dia se subdivide em períodos correspondentes às horas litúrgicas (Matinas, Laudes, Prima, Terça, Sexta, Noa, Vésperas e Completas). Sua história se passa num mosteiro durante a Idade Média, na última semana de novembro de 1327 d.c., onde existe a suspeita de heresia. O enredo gira em torno de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro do mosteiro.

Com a suspeita de heresia, é enviado ao mosteiro um ex-inquisidor, frei Guilherme (ou William) de Baskerville, juntamente com seu pupilo Adso de Melk, para realizar as devidas investigações. Porém sua missão é interrompida por sete excêntricos assassinatos de sete monges, em sete dias e sete noites, cada um em um dia. Com ares de Sherlock Holmes, frei Guilherme e seu pupilo Adso vão fundo nas investigações dos crimes, apesar da resistência de alguns religiosos do local. Os crimes se irradiam a partir da biblioteca do mosteiro - a maior biblioteca do mundo cristão, cuja riqueza ajuda a explicar o título do romance: "o nome da rosa" era uma expressão usada na Idade Média para denotar o infinito poder das palavras. Nessa biblioteca secreta, são mantidas obras apócrifas, ou seja, obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média.

Um fato interessante sobre o livro, é que logo no início, numa espécie de prefácio, o autor diz que o livro é baseado num manuscrito que ele diz ter recebido de presente, e que trata-se dos manuscritos de Adso, principal personagem e narrador do livro. Uma jogada de mestre. Vale ressaltar que isso é somente um recurso literário utilizado para dar um tom de veracidade ao romance - como se os “fatos” narrados, todos aqueles crimes misteriosos, tivessem mesmo acontecido. Claro que alguns fatos relacionados ao modo de pensar e agir da Igreja Católica (vale ressaltar: da Idade Média) eram baseados em fatos reais. Outro fato interessante que auxilia o leitor, são os subtítulos dos "capítulos" do livro, que são uma espécie de resumo do que vai acontecer.

O autor faz desse romance uma homenagem à Sir Arthur Conan Doyle e seu livro O Cão dos Baskervilles. Como você pode perceber, os personagens seriam um anagrama de Sherlock Holmes e Dr. Watson. Há ainda um personagem que homenageia o poeta e escritor Jorge Luis Borges (o personagem Jorge de Burgos também é cego) e há também um enredo que encerra uma busca por uma obra de Aristóteles sobre a natureza do Riso, que colidiria com os princípios da Igreja Católica Medieval.

Acredito que o livro peca em algumas coisas, como o fato de possuir um linguajar arcaico (apesar de ter sido escrito em 1980), com muitas palavras de difícil significado, e, para mim a pior parte, cheio de passagens em latim. Creio que faltaram aí algumas notas de rodapé com as traduções dessas passagens, ou mesmo um apêndice com essas traduções. Mas, acredito que as intenções de Eco eram com tudo isso, trazer um pouco de veracidade ao seu livro. Uma história tão fascinante não podia levar a outra coisa que não fosse a um filme, homônimo, dirigido por Jean-Jacques Annaud, com Sean Connery como frei Guilherme e Christian Slater como Adso. O filme não é muito fiel ao livro, mas foi feito assim justamente com essa intenção. O que Annaud propõe é um novo olhar sobre a obra, uma interpretação dele.

Um espetacular sucesso, O Nome da Rosa não é apenas uma narrativa sobre investigações de crimes, mas também uma extraordinária crônica sobre a Idade Média, época onde tudo era considerado heresia, bruxaria, pecado mortal, inclusive rir. Eu recomendo! Boa Leitura!

P.S.: Stat rosa pristina nomine, nomina nuda tenemus. ;)


Para mais resenhas literárias, acesse: www.amadoslivros.blogspot.com
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Pabline 28/11/2012

O Nome da Rosa
http://amigasentrelivros.blogspot.com.br/2012/09/resenha-filme-o-nome-da-rosa.html

Já começo essa resenha dizendo: Que livro incrível.
O enredo se desenvolve em 1327, num mosteiro da Itália medieval. Em sete dias, morrem sete monges, de formas estranhas e arrepiantes. Para solucionar esse mistério, contamos com a ajuda de frei Guilherme e seu aprendiz, Adson. Ao mesmo que descobrem os “podres” do mosteiro, descobrem que a biblioteca também esconde seus segredos. Eco, se utiliza de um roteiro policial, no estilo Conan Doyle, que prende o leitor completamente.

Umberto Eco é um estudioso do mundo medieval, então já podem imaginar que essa obra é extremamente rica. Vamos a fundo na mentalidade religiosa, dos costumes de um monteiro e da própria ordem social reinante. Então quem gosta da Idade Media vai se sentir no paraíso ao ler essa obra.

O Nome da Rosa foi inspirado em um manuscrito encontrado, que supostamente foi escrito por um monge que presenciou os acontecimentos. Claro, não é nada muito confirmado, mas Eco desenvolve sua trama como imaginou ter vivido o tal monge. E é pela perspectiva de Adson que nos aventuramos nO Nome da Rosa.

A trama é extremamente rica, acompanhamos esses setes dias que passa a história com afinco, tentando solucionar o problema junto com Guilherme e Adson. Eco criou uma trama tão bem bolada, que o final foi ao mesmo tempo satisfatório - digo isso nas minhas conjecturas do possível assassino - como surpreendente. Gente, genial. Genial.

Peguei esse livro na biblioteca que costumo frequentar. Ele foi impresso em 1992, e está bem surradinho, com as folhas bem amareladas, e com aquele cheirinho de velho, e isso me fez demorar um pouco na leitura porque minha alergia não me deixava passar muito tempo com ele. A obra foi escrita em 1980, mas ao ler você não tem essa impressão, pois ele foi escrito numa linguagem de época – sem falar que há varias citações em latim no livro. Se eu não soubesse de quando é a obra, imaginaria que fora escrito séculos atrás, e ele estar surrado só me fez parecer ainda mais de outra época.

O livro é de uma filosofia incrível. Percebemos mais do que nunca o grande poder que está nas mãos dos cléricos por guardarem tanto conhecimento, por serem praticamente os únicos que sabiam ler e escrever. Quem se interessa por religião, não vai se decepcionar, o livro levanta uns discursos sobre o assunto que lhe faz pensar. Chegou o final e eu fiquei me perguntando se Guilherme quis falar isso, se minha interpretação foi a certa, e se Adson descobre o significado de suas palavras antes não entendidas. Eu desconfio que ele descobriu.

Ousei, pela primeira e última vez na minha vida, uma conclusão teológica: “Mas como pode existir um ser necessário totalmente entretecido de possível? Que diferença há então entre Deus e o caos primigênio? Afirmar a absoluta onipotência de Deus e sua absoluta disponibilidade a respeito de suas próprias escolhas não equivale a demonstrar que Deus não existe?”Guilherme fitou-me sem qualquer sentimento a lhe transparecer no rosto, e disse: “Como pode um sábio continuar comunicando seu saber se respondesse sim à tua pergunta?” Não compreendi o sentido de suas palavras [...] (página 553)

Sem contar que humor britânico de frei Guilherme me tirou boas gargalhadas.
Dei cinco estrelas no skoob e favoritei. Livro fantástico que está mais que indicado.

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“Seria atroz”, disse, “matar um homem para dizer bu-ba-baff!”“Seria atroz”, comentou Guilherme, “matar um homem mesmo para dizer Credo in unum Deum...” (página 131)

“Um furto?”“Um empréstimo, para maior glória do Senhor.”“Se é assim, contai comigo.” (página 168)

“Mesmo uma guerra santa é uma guerra. Por isso talvez não devessem haver guerras santas [...]” (página 182)

[...] porque ninguém neste mundo pode ser obrigado através de suplícios a seguir os preceitos do evangelho, de outro modo aonde iria parar o livre arbítrio no exercício do qual cada um será julgado depois no outro mundo? A igreja pode e deve advertir o herege que ele está saindo da comunidade dos fiéis, mas não pode julga-lo na terra e obriga-lo contra sua vontade. (página 405)
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Stênio 16/05/2012

O melhor livro de todos
Sou um leitor voraz. Já li muito e de vários estilos e temas, mas nunca encontrei outro livro tão bom quanto esse.

A história retratada, os enigmas apresentados, o background recriado para emoldurar esse romance policial são simplesmente fascinantes, encantadores, deliciosos...

Minha citação preferida não poderia deixar de ser uma fala do personagem principal dessa obra prima:

"Talvez a tarefa de quem ama os homens seja fazer rir da verdade, fazer rir a verdade, porque a única verdade é aprendermos a nos libertar da paixão insana pela verdade."
William of Baskerville in The Name of the Rose

Uma pena que a história precise terminar em dado momento. Para compensar já reli o livro inteiro 7 vezes. Na primeira vez gastei 26 horas diretas, não consegui dormir antes de terminar.

Vou relê-lo.
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Rita 29/05/2012

Muito bom este livro. Misterioso, envolvente, muito suspense. Conta a estória de misteriosos assassinatos ocorridos dentro de um mosteiro e o abade pede ajuda para um frade experiente e astuto para descobrir, uma série de desventuras acontece com o frade e seu assistente até chegar em um final surpreendente. Recomendo a leitura.
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Sandy 09/05/2012

"Um título deve confundir as ideias, não enquadrá-las"
Excelente livro! Mesmo com a grande quantidade de informações teóricas/históricas/filosóficas, é uma leitura fácil e muitíssimo agradável. Humberto Eco é um autor detalhista que consegue transportar o leitor para a Idade Média.
As apostilas a O nome da Rosa que trazem informações sobre o processo de escrita do autor tornam o livro ainda mais extraordinário.
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Rita Nunes 18/04/2012

Este livro tem tudo que um bom livro precisa ter. Mistério, suspense, uma excelente ambientação, posicionamento histórico impecável, personagens maravilhosos. Não é à toa que é um doa maiores clássicos do mundo!
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Paula Alves 29/03/2012

Viajando pela extinção
Comprei esse livro, pois ela era um suspense muito atrativo. Não tenho problema com o tamanho de livros, mas esse livro além de longo é uma leitura pesada e não mantém o leitor ligado por muito tempo, pois tem -em todo o livro- passagens em latim, sem nenhuma tradução no roda-pé. Recomendo para aqueles que querem aprender um idioma extinto e para aqueles que gostam de aventuras.
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Danramom 29/03/2012

Leitura obrigatória para o leitor não casual
Complexo e de leitura dificil. Se sobreviver ao latin interminável vai se deparar com uma obra magnifica e muito superior ao filme como em quase todas as adaptações.
Uma visão quase que testemunhal da idade das Trevas e do amplo dominio da Igreja sobre o conhecimento e a individualidade humana.
Personagens cativantes e profundos.
Leitura obrigatória para o leitor não casual.
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Evy 12/10/2011

Um dos meus livros favoritos e acho que nem preciso dizer porque: tem como ponto crucial da história uma biblioteca! A partir daí o livro e seu autor já haviam me conquistado. Mas não é só por isso que é um bom livro.

A historia gira em torno da investigações de uma série de assassinatos misteriosos cometidos dentro de uma abadia medieval. Com estilo meio Sherlock Holmes, o frade franciscano Guilherme e seu assessor Adso são os detetives responsáveis por descobrir a verdade por trás das paredes sacras da Abadia e apesar da resistência dos religiosos do local, seguem a fundo em sua busca até que desvendam que as causas dos assassinatos está ligada diretamente a uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas não aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média.

Para entender melhor, é necessário explicitar que o ano é 1327, alta Idade Média, onde se retoma o pensamento de Santo Agostinho que estabelece que os cristãos podem e devem tomar da filosofia grega pagã tudo aquilo que for importante e útil. Esse elo entre o cristianismo e a filosofia e ciêcia dos antigos é que faz com que a Biblioteca do Mosteiro seja tão secreta, pois guarda entre suas paredes um saber que ainda é estritamente pagão (especialmente os textos de Aristóteles) e que ainda não foram devidamente interpretados no contexto do cristianimso e, portanto, pode ameaçá-lo.

A fala do velho bibliotecário, Jorge de Burgos, em relação aos textos de Aristóteles, nos mostra bem essa visão de ameaça: "a comédia pode fazer com que as pessoas percam o temor a Deus e, portanto, faz desmoronar todo esse mundo".

O Nome da Rosa é uma crítica ao poder e perda dos valores pela demagogia. Uma luta patética e sangrenta que impedia que o conhecimento fosse acessível por medo de perder o domínio. A Biblioteca em si foi construída sob a forma de um labirinto que mesmo que alguém conseguisse entrar, no final era morto. Apenas alguns do alto grau da igreja tinham acesso. A informação representava dominação e poder e por isso se deixava a maioria na ignorancia.

A narrativa de Eco, apesar de ter escrito o livro na linguagem da época e ser cheio de citações filosóficas, algumas inclusive em latim, é maravilhosa e impossível de largar. Posso com certeza estar sendo suspeita ao dizer isso, pois o tema muito me agrada, mas vale a pena a leitura.

Super recomendo!
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Lemos.lola 29/04/2024

O livro é bom, a religião que o livro traz é bem retratada, o livro tem um suspense bom, uma trama boa.
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