Gabriela1214 22/05/2013#Resenha #Resenha "Pandemônio" - Delírio #2 Blog Mundo Platônico.“Pandemônio” em uma palavra é surpreendente. Eu não sabia o que esperar desta história depois daquele melancólico final do primeiro livro, e eu não imaginava que minha querida escritora Lauren Oliver iria ser ainda mais cruel neste livro com seus personagens. Estava ansiosíssima para essa história e não me decepcionei, os fãs da série com certeza irão se dividir a partir deste livro, e não sei como a autora vão conseguir conclui essa trama que foi tão bem construída desde o início. Alex, cadê? ):
“(…) Pegue algo de nós, e nós pegaremos de volta. Roube de nós, e roubaremos tudo de você.
Se nos pressionar, vamos bater. É assim que o mundo funciona agora.”
Lena enterrou as memórias de sua vida de “válida” para poder renascer na selva, e mesmo estando em negação com a suposta morte do seu amado Alex, ela segue em frente, porque seguir em frente e lutar para sobreviver é a única opção. Lena se torna uma personagem muito forte nesse livro, e ela consegue resistir a fome, dor, e insegurança de uma vida cheia de tensão. Depois da fuga Lena fica perdida durante dias, entre a vida e a morte, até ser encontrada por Graúna,a líder de um grupo de Inválidos, a qual ela agora pertence.
Os capítulos do livro são intercalados entre “antes”, a recuperação e adaptação de Lena na realidade da Selva, onde ela conhece pessoas muito importante para o livro como Graúna, Prego e outros amigos. E “agora”, em que Lena está vivendo em Nova York, com uma nova vida e nome ela está infiltrada na ASD (América Sem Deliria), e sua primeira missão é vigiar Julian Fineman, filho do chefe da ASD, líder do grupo jovem, e um símbolo para aqueles que lutam a favor da cura.
A luta contra a a cura e os que dominam essa sociedade opressora se torna muito mais forte neste livro, agora podemos ler o ponto de vista dos Inválidos e suas ações, que apesar de não serem perfeitas, visam com todas as suas forças a liberdade. Lena entra com tudo na guerra ao lado os inválidos, mesmo sem estar a par de todos os detalhes, ela segue as ordens de Graúna sem questionar o que me deixou irritada.
“(…) Em lugares não regulamentados, cada história tem um propósito. Mas livros proibidos são mais que isso. Alguns são como teias; podemos sentir o caminho que traçam com seus fios, de leve, até cantos estranhos e escuros. Alguns são balões subindo para o céu: completamente independentes, e também inalcançáveis, mas belos de se verem.
E alguns deles, os melhores, são portas.”
Graúna é uma personagem muito forte e determinada , com uma verdadeira líder deve ser, apesar de ter me decepcionado em alguns momentos é ela que ajuda Lena a renascer. Lemos muitas mortes neste livro, por todos os lados só há caos, os curados continuam sendo “zumbis”, que é como os Inválidos os chamam, e fome, frio, revolta, e insegurança, são muito mais presentes neste livro do que o amor no primeiro.
Os rumos que a história tomou e a ações de Lena são conflitantes e fiquei impaciente muitas vezes, mas no final os personagens não me decepcionaram, o que foi um ponto muito positivo. Sobre triângulos amorosos, não podemos dizer que realmente há neste livro porque Lena teve que aceitar a morte de Alex, e seguiu em frente, posso entender isso, mas não concordar. Julian é um personagem que me impressionou, carismático e profundo, gostei dele mais do que deveria, porque como Lena ficamos pensando em Alex e ele é uma memoria forte e inesquecível, algo que Julian não pode substituir.
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