Pandemônio

Pandemônio Lauren Oliver




Resenhas - Pandemônio


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Camilla 18/05/2013

Resenha postada no blog Segredos e Sussurros entre Livros
Amor Deliria Nervosa é uma doença grave e fatal. Seus principais sintomas são loucura aparente, nuvens sob os pés e dificuldade em obedecer às regras. Uma vez contraída, não há cura, a não ser a morte. Para evitar que os males da temida doença assolem a população, o governo disponibiliza A Cura. Todo cidadão tem direito ao procedimento que erradicará, de vez, o risco de se contrair a doença, a partir de um pequeno preço: eliminação total de qualquer sentimento.
Pandemônio é o segundo livro da série Delirium, escrita pela brilhante Lauren Oliver e publicada no Brasil pela Intrínseca. Delírio, o primeiro volume, foi a primeira distopia que me encantou, ainda que seu final tenha me arrasado. Pandemônio começa do ponto em que Delírio parou, ou seja, com Lena sozinha e acabada nas Terras Selvagens. (Breve resenha de Delírio aqui.)

Dividida entre o passado — Alex, a luta pela sobrevivência na Selva — e o presente, no qual crescem as sementes de uma violenta revolução, Lena Haloway terá que lutar contra um sistema cada vez mais repressor sem, porém, se transformar em um zumbi: modo como os Inválidos se referem aos curados. Não importa o quanto o governo tema as emoções, as faíscas da revolta pouco a pouco incendeiam a sociedade, vindas de todos os lugares… inclusive de dentro.

Como posso expressar o que li em Pandemônio, sem que soe clichê ou vazio? Gosto muito de distopias. Muito mesmo. Sempre digo isso, eu sei. Distopias contém dor, romance e um mundo terrível, todos ingredientes para uma trama de tirar o fôlego. Lauren Oliver tem uma forma bizarra e um tanto amargurada de escrever suas histórias. Delírio não é só uma série distópica, mas a demonstração de dois lados de uma moeda. Alguém duvida de que o tal Amor é mesmo fonte da discórdia, loucura e confusão? Eu não. Mas também não dá para imaginar um mundo onde não haja amor, mas apenas pessoas com sentimentos robóticos. O fato é: Pandemônio superou minhas expectativas. Sim, eu li muitas resenhas afirmando que o final seria chocante e tal, a ponto de ter, realmente, sofrido por antecipação.
Bom, minhas impressões são óbvias, a esta altura, certo? Mas vamos aos detalhes. O livro mescla dois tempos distintos na vida de Lena: o antes e o agora. Ela narra, em capítulos alternados, tudo o que viveu no antes (a partir da fuga de Portland), e o que está vivendo agora (em missão em New York).
O antes é doloroso, desde sua recuperação e apresentação a um grupo de inválidos, até a memória constante e arrasadora de Alex. Lena se vê embrenhada em uma luta que nunca esperou, em um mundo que nunca imaginou, com pessoas que lutam pela sobrevivência. Personagens marcantes e, obviamente, de grande importância para o futuro da série, são apresentados de forma realista e humana, mas logo, a própria Lena se vê presa nos limites da insanidade provocada pela deliria e a vontade de cumprir um papel.
O agora é limpo, calculista e objetivo. Lena está em missão na cidade de New York, sob nova identidade e lidando com novos desafios. Ela precisa manter os olhos em Julian, um importante membro da sociedade curada, mas acaba surpreendida por uma situação ruim, sem instruções ou armas. Daí em diante, momentos tensos correm em ritmo frenético e quase sem pausa. Mesmo quando alterna os capítulos, o Antes está tão frenético quanto o Agora, de formas diferentes. Lauren não nos dá descanso, mas poucas informações e muita luta e lesões corporais.
Os novos personagens são ótimos e conquistam um espaço especial na trama. Raven, a rebelde, não assume o papel de Hana, mas ajuda Lena de forma dura e cheia de significados. Julian é um encanto, mesmo que Lena (eu, você...) não consiga esquecer Alex e ainda espere que ele esteja vivo.
Se posso arriscar uma opinião básica e passível de objeção, acho que Pandemônio tem uma dose absurda de emoção. Não senti tanto em Delírio, que mostrou uma Lena em descoberta, mas pouco sentimental, mesmo com a presença de Alex. O segundo volume traz uma Lena em luto e disposta a lutar por algo que não tem ideia do que realmente seja, o que a torna, no mínimo, corajosa e altruísta.
De tudo o que foi dito, acredite, nada te prepara para o final. Não é um final inpensável. Eu pensei nele, inclusive. Só não achei que Lauren o escreveria. Imaginei duas possibilidades, ambas cruéis. A menos provável foi, justamente, a escolhida pela tia Lauren. Para o melhor, ou para o pior...
Se você gostou de Delírio, o que está esperando para ler Pandemônio? Coragem? Vá na fé. Se não gostou, achou fraco e tal, você pode mudar de ideia com Pandemônio.

Leia mais em ssentrelivros.blogspot.com.br
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Lygia 16/05/2013

Sequência arrastada!
Lena está viva, mas preferia não estar, a princípio. Depois de sobreviver à "travessia", agora ela terá que adaptar-se à nova vida no mundo dos Inválidos. A garota junta-se a um grupo de sobreviventes, liderado por Graúna, e Lena começa a entender como as coisas são muito mais difíceis do que ela imaginava.

Como muitos de vocês já devem saber, o livro é dividido entre o 'Antes' e o 'Agora', ou seja, uma Lena fragilizada e sobrevivente, e uma Lena forte, moldada para uma missão. No grupo à que pertence no 'antes', tarefas são divididas entre todos, sejam crianças ou velhos, a comida é muito escassa e toda uma série de rituais e cuidados devem ser respeitados e executados. Na narrativa do 'agora', Lena está de certa forma sozinha e com uma responsabilidade em suas costas, tudo por uma grande causa.

'Pandemônio' é o típico livro que serve como 'elo' para o grand finale. Sim, coisas importantes acontecem, é fato, mas senti um grande excesso de coisas desnecessárias. Lena tem alguns surtos de chatice, mas nada completamente insuportável. Eu entendo que muita coisa serviu como justificativa para a lapidação de seu caráter. Temos também novos personagens, como Graúna já citada, Prego, Azul, entre outros, com personalidades bem distintas e obrigados a conviver no mesmo local. Ponto para a Lauren que soube desenvolver essa espécie de 'Big Brother' forçado. Impossível não haver desavenças entre pessoas tão diferentes, e ainda mais quando é a sobrevivência que está em jogo.

Do 'outro lado', temos como personagem apresentado também Julian, filho (não curado do Deliria) de um dos maiores nomes da ASD, a maior organização existente pela luta da cura do Deliria. Eu gostei da construção do personagem à princípio, que está pronto para morrer pela causa (se submeter à cura do Deliria pode matá-lo), mas após algumas páginas Lauren conseguiu, infelizmente, desconstruir o personagem que ela havia criado! u.u

Apesar de ser um livro predominantemente de ação, não consegui lê-lo em uma velocidade satisfatória. De alguma maneira a narrativa ficou truncada, e tinha que intercalar com outros livros. Agora uma coisa é fato: Lauren Oliver sabe como terminar um livro e deixar o leitor ansioso para o próximo! =P 2 linhas no final e o leitor fica "OMG! Cadê Requiem?". É, e eu estou assim também. Cadê Requiem? X_X
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Eduarda 16/05/2013

Sinopse: "Dividida entre o passado — Alex, a luta pela sobrevivência na Selva — e o presente, no qual crescem as sementes de uma violenta revolução, Lena Haloway terá que lutar contra um sistema cada vez mais repressor sem, porém, se transformar em um zumbi: modo como os Inválidos se referem aos curados. Não importa o quanto o governo tema as emoções, as faíscas da revolta pouco a pouco incendeiam a sociedade, vindas de todos os lugares… inclusive de dentro."

- Pode conter spoilers de Delírio (volume #1 da série)

Li Delírio em maio do ano passado e não conhecia a autora, Lauren Oliver. Comprei por ter me interessado nessa trilogia distópica que abordaria o tema ‘amor como doença que precisa ser erradicada’. Mas com a leitura de Delírio, assim como em toda distopia, percebemos que o tema central tem sempre um pano de fundo de discussões por poder, pelo sistema, pelas minorias, pela segregação, dentre outros temas.
Esperava Pandemônio desde maio do ano passado e, assim que comprei, corri para ler. Ontem descobri que a autora lançou em inglês entre os livros três contos (short stories), que ainda não foram traduzidos para o português (alô, Intrínseca!), mas consegui baixar em inglês e estou lendo: Hana (0.5) melhor amiga da Lena, quero muito conhecer a história sob a perspectiva dela; Annabel (1.5), mãe de Lena; e Raven (2.5) que é a Graúna, líder do grupo rebelde na Selva.

Pandemônio é um livro de ação. Quase um caos. Não existe título que descreva melhor o que se passa nesse livro. Em Delírio, a história é narrada por Lena, que descreve como é a sua vida, seu ponto de vista sobre a sociedade, a ansiedade pela intervenção que se aproxima, sua amizade com Hana, as lembranças que tem da mãe e então ela conhece Alex, inválido infiltrado na sociedade, o que muda totalmente o rumo da história. O livro termina na fuga para a Selva, que Lena consegue atravessar a cerca que divide a sociedade dos inválidos, mas Alex é capturado.

Pandemônio começa com essa vida de Lena na Selva. Minha surpresa foi a alternância entre os capítulos: em um, chamado de ‘antes’, Lena descreve como ela consegue sobreviver lá sem a ajuda de Alex, o que ela realmente vê entre os inválidos, realidade que ela conhecia apenas na teoria contada por Alex.

‘Os pássaros não gostam das cores. Porque atraem predadores. Então eles reformam constantemente os ninhos. É como uma tela em branco a cada dia.’ p.80

Confesso que chorei nas 20 primeiras páginas do livro com tamanha dificuldade narrada ali, quando Lena descreve os costumes e formas que os inválidos encontraram ao longo dos anos para sobreviver.

‘É melhor se acostumar logo. Tudo o que você era, a vida que tinha, as pessoas que conhecia... adeus. Não existe o antes. Só existem o agora e o que vem depois.’ p. 22

‘Tem sempre alguém doente na Selva.’ p.53

Em outro, chamado de ‘agora’, vemos uma Lena de volta à sociedade, ou ‘zumbilândia’ como os inválidos chamam, de maneira infiltrada e fingindo ser curada para tentar descobrir mais sobre o sistema.

‘Enquanto falo, inclino a cabeça ligeiramente, de forma que ela veja a cicatriz triangular atrás da minha orelha esquerda: a marca da intervenção, a marca da cura. (...) ADS é a expressão mágica: América Sem Deliria. Abre-te, Sésamo. Ela agora é só gentileza.’ p.45

O que eu mais gosto em distopias é poder trazer um pouco da realidade dos livros para a nossa. Ou melhor, imaginar como seria a nossa vida vivendo à margem do sistema que, por mais que não queiramos, nos obriga a ser parte dele e ter uma identificação, a cumprir regras, a estar monitorados em tudo que fazemos, compramos, vendemos e, nos nossos dias com chips em celulares, rastreados 24h. Ao ler uma série como essa, percebemos que a nossa realidade não é tão diferente assim.

‘Acho que tem coisas com as quais a gente nunca se acostuma.’ p. 114

Indico muito essa série para quem gosta de romance e para quem não gosta, porque apesar de ser uma série distópica que trata do amor como doença o foco não é somente o romance. No segundo livro então, o amor é como um impulso que faz as pessoas agirem e também faz o livro acontecer, mas não só o amor romântico. É uma narrativa alternada que nos prende e a ação no enredo é muito bem executada.
E o final vai fazer você correr para ler Requiem, o volume #3 e último da série, recém lançado em inglês.

‘Um mundo sem amor também é um mundo sem riscos.’ p. 64
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fernanda comian 04/05/2013

Uma.... livro de transição diferente.....sera?
Comecei esse livro com altas expectativas...afinal de contas Delírio, terminou de forma ....pow.......
Aí a autora toma a decisão de levar de forma menos clichê o livro, e ainda to pensando se funcionou....
Confesso que as vezes fiquei super chateada....no capitulo com a maior ação...e derrepente....Antes ....Daí essas pausas vão dando uma certa frustração....
Claro, que a forma que a autora armou o livro, conseguimos ir acompanhando o amadurecimento da personagem, que na minha opinião, vezes
é super forçado...a autora faz a personagem divagar....divagar e divagar...tentando criar uma profundidade que as vezes é de fato alcançada outras não.
Gostei muito das cenas de ação,Deu muita movimentação ao livro.
E em resumo ....Quero logo o terceiro livro....Pra ver como vai se desenrolar esse Triangulo amoroso.
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Livia.Tezuka 01/05/2013

SHOW!!!!
Eu amei a continuação e naum esperava que o final fosse tão surpreendente!!!
Lindo,mas eu mal posso esperar para ler REQUIEM!!!
Que é o ultimo
Lauren Oliver é demais.
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* 25/04/2013

Lena entrou na selva, agora ela é uma inválida. Toda sua antiga vida teve de que ser deixada para trás. Ela não tem mais família, não tem mais sua melhor amiga Hanna, não tem mais Alex. A antiga Lena morreu, assim como tudo que ela era e sentia. No lugar a uma nova Lena, uma mais destemina e corajosa que terá que aprender pela dor que sobreviver do outro lado da cerca não é fácil.

O livro alterna os capítulos entre o passado e o presente. A antiga e a nova Lena. Os primeiros momentos desde que ela pulou aquela cerca em chamas e deixou o grande amor de sua vida morrendo do outro lado e a nova jornada que ela é obrigada a enfrentar para defender seu novo povo.

Não foi uma leitura fácil eu admito! Fiquei extremamente triste com o final de Delírio, afinal tudo pelo qual Lena e Alex lutaram não aconteceu, eles não puderam ficar juntos e viver o amor deliria nervosa como gostariam, não puderam se ver ou se tocar sem fachadas, sem medos. E eu não estava absolutamente esperando por isso, então claro fiquei frustrada. Mas encarei a leitura de Pandemônio mesmo assim, com o mesmo afinco que o primeiro livro e claro me decepcionei novamente. Mas quanto a isso vamos conversar lá pelo final da resenha. Estava claro que a vida na selva não seria fácil, mas Lena encara tudo que vem pela frente de cabeça erguida, foi ótimo ver a personagem amadurecer e crescer, afinal ela não teve muita escolha quanto a isso. Ela mudou muito, e para melhor, nesta continuação não vemos mais a garota assustada de antes e sim alguém que luta pelos seus.

Nos capítulos que retratam o ANTES vemos como ela chegou até um dos acampamentos e foi acolhida pelos inválidos da região, a pequena Sarah, o desinteressado Prego, a pequena Azul, que lembra demais Grace para Lena suportar e forte e destemida líder: Gráuna, que é a quem Lena irá se apegar para sobreviver. Também podemos acompanhar os problemas pelos quais eles passam para sobreviver, fiquei morrendo de dó dessas pessoas em várias passagens, todas tiveram que ter muita coragem para viver de forma livre. Já nos capítulos do AGORA Lena tem uma nova missão a cumprir:

Ela esta disfarçada novamente dentro das cercas. Isso mesmo, ela voltou a redoma de vidro para uma missão. Ficar de olho em Julian o filho não curado do presidente da ASD a maior organização existente pela luta da curda da Delíria. Mas Julian não é um garoto normal, ele é o líder jovem da organização tão engajado quanto o pai em defender as pessoas da famosa doença. Ele próprio esta disposto a acabar com sua vida para se curar, já que ele sempre foi uma criança doente e com certeza passar pela intervenção o matará, mesmo assim ele esta disposto a passar por isso, pelo menos até tudo virar de ponta cabeça!

Agora Lena e Julian terão que aprender a conviver e se defender, depois que a Cidade é invadida por saqueadores (inválidos do mal rs) os dois lados defendido por eles terá que virar apenas um. Mas como deixar de lado seu ideal para ajudar alguém que não entende suas convicções? Os dois estão no mesmo barco e terão que fazer de tudo para continuarem flutuando.

Premissa interessante desta continuação, nem por um momento eu imaginei que a autora iria por esse lado. Mas a história em si é legal, fácil de ser lida, ou melhor devorada, mas acabamos com o mesmo problema que tivemos, pelo menos eu tive no primeiro livro. A po#r$ do final! É ISSO MESMO, LAUREN OLIVER É MALIGNA! Se no final de Delírio eu não conseguia parar de chorar feito uma mocinha, que aliás eu sou rs, no final de Pandemônio eu não conseguia parar de xingar! Pelo menos depois que eu consegui achar minha voz, porque, vou te dizer, fiquei CHOCADA e muito mais ansiosa pelo terceiro e ultimo livro da série.

O livro do meio é sempre mais chatinho né? Sempre que temos uma trilogia eu reparo que o livro 2 é apenas a parte da "enrolação" da história. E embora Lauren Oliver tenha criado mais personagens, mais desafios e outra linha de raciocínio esse livro não me fez AMA-LO, mas pelo seu final eu acho que o terceiro livro tente a bombar.

Agora, meninas eu quero uma opinião. Ficou claro que Julian veio para substituir o Alex. Pelo menos pra mim não conseguiu. Ele é muito fofo e ingenuo. Um doce de garoto, mas infelizmente N-Ã-O-é-O-A-L-E-X. O que vocês acham?
Carlinhah 03/05/2013minha estante
DEFINITIVAMENTE NÃO É O ALEX!!!!! Quero o Alex de volta!!!!




Tati oliveira 25/04/2013

Lena fugiu de sua antiga vida para não ter que passar pela cura, mas sua fuga não foi nada fácil, no caminho perdeu seu namorado, Alex, e ainda ficou entre a vida e a morte, por sorte algumas pessoas a encontraram e a salvaram.

Agora ela vive na selva junto aos inválidos, essa não é uma vida fácil, tudo é mais difícil, desde conseguir água até se proteger do frio, e para uma vida boa todos precisam colaborar.

Enquanto acompanhamos a trajetória de Lena com os inválidos vemos também uma Lena que vive em Nova York, uma garota que já passou pela cura e é membro da ASD(América sem Deliria).

As duas historias se passa em paralelo, um capítulo é sobre o "Antes", quando Lena esta morando na selva, e outro sobre o "Agora" quando Lena esta morando em Nova York em uma missão, infiltrada entre os jovens da ASD, acompanhando de perto todos os movimentos.

Falar sobre esse livro sem dar spoilers é um pouco complicado, até li outras resenhas para ver o que falar, mas achei que todas elas tinham spoilers então optei por não mudar a minha, meu resumo não faz jus a história, mas preferi a contar coisas que não devia.

Quem leu o livro anterior, Delírio, sabe que a autora não tem medo de matar as pessoas, vemos isso também aqui, o que, pra mim, é uma das melhores coisas do livro, não me entendam mal, não gosto quando as pessoas morrem, mas é algo que acontece. Algumas coisas da história são um pouco previsíveis, mas isso não tira nem um pouco da graça, e garanto que ainda assim terá coisas surpreendentes.

A história é bem simples, mas extremamente bem escrita e te prende do início ao fim. Lena é uma garota que poderia muito bem ser você, madura em alguns momentos e imatura em outros, alguém que já passou por muitas dificuldades, sente uma falta gigante de quem deixou pra trás, mas, ainda assim segue e, frente, com toda a força que consegue juntar.

Quanto a diagramação, não vi erros, as letras tem um bom tamanho, e a capa é linda, ela é roxa metálica *-*, os capítulos tem tamanhos bem variados, tem de uma página a cerca de oitenta oO, e o cheirinho dele tava tão bom quando comecei a ler :)

O que eu penso sobre o livro? Bem não é a melhor distópia que já li, sincera,ente esperava mais, afinal é o segundo livro da serie, deveria ter mais ação. Mas, ainda assim é muito bom, e vale muito a pena de se ler, E como em Delírio, Pandemônio acaba com um "preciso do próximo livro!", e realmente preciso rs.

http://frasesrabiscadas.blogspot.com.br/2013/04/pandemonio.html
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Psychobooks 23/04/2013

Eu gostei demais da leitura de Delirum, quando lançado no Brasil, eu reli e continuei adorando. Logo no lançamento de Pandemonium nos EUA, eu TIVE que comprar meu exemplar, já que o primeiro livro termina em um cliffhanger angustiante, mas, conforme os blogs americanos iam comentando sobre a leitura, eu ficava mais desanimada, principalmente por saber que mais uma vez, o final ficava em suspense. Mas assim que a editora Intrínseca lançou Pandemônio no Brasil, não consegui mais adiar a leitura e agora vou contar para você a minha opinião.

- Onde nós paramos?

Se você ainda não leu Delirium, sugiro que pule esses parágrafos e vá para o tópico 'A Distopia'.

Pandemônio começa exatamente onde Delírio terminou, com a personagem principal Lena, na Selva, quase morta, após ter sido contaminada pelo amor deliria nervosa, pulado as grades dos limites da cidade e deixado Alex para trás. Por sorte, ela foi resgatada por uma Inválida, a Graúna, levada para um acampamento até se recuperar. Aos poucos, Lena vai ganhando força para conhecer o lugar onde está e tentar entender o que aconteceu nos últimos dias.

Lena aprende como sobreviver nessa nova vida, afeiçoa-se aos seus novos amigos e acredita que Alex está morto.

- Narrativa e personagens

Os capítulos são alternados em dois tempos: 'Antes' e 'Agora'. 'Antes' narra os momentos em que Lena foi resgatada, apredeu a viver na Selva e passou por várias provações. 'Agora' vai nos contar que a Lena está de volta à uma cidade e uma escola, mas aos poucos revela como ela foi parar ali e qual sua função.

Eu diria que apenas a Lena caiu na maldição do segundo livro, ela perdeu toda a fibra que tinha em Delírio. A todo momento ela se diz cansada, mas deve continuar, depois de alguns parágrafos ela está cansada, mas deve continuar e isso se torna um ciclo que acabou me incomodando um pouco.

Novos personagens foram apresentados, afinal, a vida antiga de Lena, bem como seus parentes e amigos, já não existem mais. Graúna é a líder do grupo, sempre preocupada com o bem de todos, acaba se tornando um pouco mandona várias vezes. Prego é um cara bem fechado e misterioso, mas no decorrer das páginas, fiquei cada vez mais afeiçoada a ele e gostaria que ele tivesse aparecido bem mais. A Azul cativa desde sua primeira aparição e é motivo de levar alguns leitores às lágrimas. Julian sorrateiramente vai ganhando a atenção do leitor e quando você menos esperar... ele te fisgou!

- A Distopia

Após terminar a leitura de Delírio, muita gente reclamou que a 'distopia' era um pouco fraca, que o livro era mais um romance. Sim, eu concordo com essas opiniões, Delírio foi um livro voltado para o amor. Em Pandemônio o foco mudou um pouco e fiquei bastante satisfeita com essa parte do enredo.

O movimento ASD (América sem Deliria) defende que amor deliria nervosa é uma doença muito perigosa, que as pessoas deveriam passar pela intervenção cedo, mesmo que os riscos à saúde física e mental sejam grandes, que todos esses riscos valem a pena para que o mundo possa se livrar de vez dessa doneça horrível.

Thomas Fineman é o líder da ASD e seu filho, Julian Fineman, é o rosto que representa a causa. Depois de passar por inúmeras cirurgias por causa de um tumor no cérebro, os médicos de Julian não querem administrar a cura dizendo ser muito arriscado, mas Julian vem a público e diz que ele prefere morrer ao correr o risco de ser infectado com amor deliria nervosa.

No dia marcado para a sua cura, a ASD organiza uma grande manifestação, com milhares de pessoas nas ruas, mas uma coisa bem ruim acontece e aí a Lauren Oliver começa a nos mostrar o que acontece com a política desse novo mundo.

- Concluindo

O medo que eu tinha de ler esse livro, em partes, foi infundado. Eu achava que o odiaria e eu acabei por gostar bastante. Infelizmente, a autora resolveu inserir um elemento que eu não gostei, e eu não posso contar para vocês o que é pois é spoiler, mas para quem já leu o livro, deve saber do que estou falando.

Particularmente gosto muito dessa trilogia, mas se você não gostou de Delírio por ser 'parado', vai ficar feliz em saber que em Pandemônio as cenas de ação estão caprichadas, ainda assim, é um livro que fala sobre amor, perda e superação.

OBS: mais um final em cliffhanger. E dessa vez, não vou aguentar esperar o lançamento em português, já encomendei meu Requiem rsrsrsrsrs.

Link: http://www.psychobooks.com.br/2013/04/resenha-pandemonio.html
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Maraisa 23/04/2013

Bem,primeiramente deixo claro que amei a capa deste livro que ele vai para a minha lista de capas favoritas!
Mas falando agora da historia,minha impressão primeiramente foi de susto,pois não entendia nada quando começei a ler,mas após algum tempo eu consegui entender a nova tematica que a autora adotou dividindo os capitulos em "agora" e "antes".Sendo antes o momento que Lena chega a Selva e o agora o momento em que ela volta a sociedade,e o mais interessante e ver que quando vai chegando ao final do livro ela consegue fazer com que a história se una novamente.
Importante ressaltar que eu achei esse livro meio lerdo no começo,bem é que ele demora um certo tempo para engatar mais quando começa a historia mesmo ele acaba se tornando extremamente envolvente.Então eu aconselho a quem for ler que não vá com muita vontade tenha paciencia,pois ele vem com uma historia que acho que ninguém esperaria,por que eu pessoalmente estava esperando descobrir o que acontece com o Alex e tudo mais e o livro começa com um foco totalmente diferente.E importante também é saber que dos personagens do livro antigo só quem tem foco mesmo é a Lena(obvio) pois os outros personagens somem totalmente sendo citados poucas vezes !
Porém mais uma vez a autora consegue dar um desfecho maravilhoso para que faça com que você fique louca esperando o proximo livro ! E eu me encontro desta forma esperando o que irá acontecer nesta fantastica história ...
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MiCandeloro 21/04/2013

Bombástico
Oi pessoal, hoje eu vou fazer a resenha do livro Pandemônio, da Lauren Oliver, a tão esperada continuação do livro Delírio.

Pandemônio foi o primeiro livro que solicitei para a Editora Intrínseca logo após fecharmos parceria. Eles me enviaram junto um bótom muito fofinho. A capa é tão linda quanto à de Delírio, ótimo trabalho de diagramação.

ATENÇÃO. Essa resenha pode conter spoilers sobre o primeiro livro da trilogia: Delírio. Se vocês ainda não leram Delírio, confiram a resenha dele AQUI.

Pandemônio começa exatamente do ponto em que Delírio terminou. Lena havia recém cruzado a fronteira, adentrado na Selva e perdido o amor da sua vida. Alex morreu para tentar salvá-la. Baleada, desnorteada e extremamente fraca, Lena tenta avançar em meio a Selva, um território desconhecido por ela e cheio de perigos. Quando ela tem a certeza de que não vai aguentar e vai morrer é salva por um grupo de Inválidos.

Depois de se recuperar, Lena passa a viver com esse grupo de sobreviventes. Aprende a dinâmica de funcionamento do local e divide tarefas que aparentemente poderiam ser banais, mas que na Selva são de suma importância, como procurar por água, alimentos, controlar o recebimento de mercadorias vindas da "Zumbilândia", etc.

Com a chegada do inverno o grupo é obrigado a rumar para o Sul, mas as coisas não são fáceis e muitos acabam morrendo no meio do caminho. Além disso, eles contam com duas ameaças: dos Reguladores que querem dizimá-los a todo custo e dos Saqueadores, um grupo de Inválidos rebelde e desgarrado que querem saqueá-los.

Lena e seu grupo percebe que está cada vez mais difícil viver fugindo, portanto, eles resolvem se infiltrar no mundo dos curados para tentar fazer com que os não curados "acordem" para a realidade e lutem contra a cura. Lena vai morar em Nova York junto com Graúna e Prego, portando uma nova identidade, um novo nome e uma nova história.

Sua grande missão é se infiltrar na ASD, uma associação liderada por Thomas Fineman que tem como objetivo reduzir a idade da intervenção e aplicar a cura em todas as pessoas o quanto antes possível. Em uma das manifestações que acaba sendo invadida pelos Saqueadores, Lena é sequestrada juntamente com Julian Fineman, o filho do líder do movimento.

Lena e Julian passam por maus bocados aguardando pelo resgate que nunca chega. Lena acaba tendo que tomar uma grande decisão e conta para Julian que é uma Inválida, torcendo para que ele entenda e a ajude mesmo assim a escapar do cativeiro. Mas durante as tentativas de fuga Lena descobre que as coisas não são como ela imaginava. Existe uma linha muito tênue entre o movimento a favor e contra a cura e segredos sombrios vêm à tona e sua vida vira de pernas para o ar.

Em quem Lena poderá confiar? Será que ela irá escapar e sobreviver? Até que ponto vale a pena lutar pelo amor? Leiam e descubram!

***

Gente, faz alguns dias que terminei de ler Pandemônio e confesso que até agora a história está reverberando dentro de mim. Às vezes me dou conta de que estou pensando no livro, ainda de boca aberta, ainda chocada pelas coisas que aconteceram. A Lauren simplesmente acabou comigo e fico maluca pensando que terei que esperar pelo último livro para descobrir o que aconteceu com Lena!! Minha nossa, haja nervos de aço.

Bom, todos os capítulos são alternados entre o "antes", período em que a Lena estava na Selva, e o "agora", momento em que ela estava morando em Nova York. De início achei que os capítulos alternados dificultaram o andamento da história. Demorou um pouco para engrenar porque quando estava acontecendo algo bombástico o capítulo terminava e os acontecimentos mudavam. Depois achei uma jogada interessante, porque simplesmente me fez não querer largar o livro para ficar constantemente querendo saber o que ia acontecer em seguida.

Senti certo estranhamento em relação à Lena no início da história, porque no primeiro livro ela era tão doce e inocente, e neste segundo ela já está muito amargurada, endurecida, mas também né, depois de tudo o que ela passou, não podia ser diferente. Rapidamente esse estranhamento passou e me acostumei com a pessoa que ela se transformou.

Pandemônio é um livro de muita ação, muitos acontecimentos bombásticos, diferentemente de Delírio que basicamente é uma linda história de amor proibido, apesar de ter ficado mais eletrizante no final. Pandemônio não, ele é eletrizante do início ao fim, mal deixando a gente respirar e pegar um fôlego.

E o final!! Meudeusssssssss do céu!! Que final é aquele. Se em Delírio morri chorando, em Pandemônio morri chocada. Gente, não creio que "aquilo" aconteceu no final. E agora?????

Simplesmente amei demais Pandemônio. A narrativa é fluída, leve, gostosa. A gente se aventura nas cenas de ação, torce e teme pela Lena e se delicia com as pequenas cenas de romance e de amor que a Lauren delicadamente pôs no enredo para a história não ficar maçante.

Para quem leu Delírio, Pandemônio é leitura obrigatória. Para quem ainda não leu nenhum dos livros, leiam, essa trilogia é uma das que mais amo, em se tratando de distopia/ação/romance. Vale super a pena.

Quem já tiver lido Pandemônio, me digam o que acharam.

Resenha originalmente postada em: http://www.recantodami.com/2013/04/resenha-pandemonio.html
Tali @letrasmaislivros 17/02/2023minha estante
Excelente resenha! Acabo de ler o livro e tive a mesma sensação.




Jacqueline 08/04/2013

publicada originalmente em http://www.mybooklit.blogspot.com.br
" O ódio é isso. Alimenta você e ao mesmo tempo o faz apodrecer. É um sentimento difícil, profundo e inflexível, um sistema de bloqueios. É tudo e inteiro. O odio é uma torre alta. Na Selva, começo a construí-la e a escalar." (pág.138)

Lutando por sua sobrevivência na Selva, Lena renasce e passa a viver uma vida bem diferente da qual estava acostumada antes de sua fuga. Longe de tudo o que era seguro, ela aceita fazer parte do plano de seus novos amigos, e passa a vigiar o filho do representante da ASD (América Sem Deliria). Porém, o plano inicial foge de seu controle, e após ser sequestrada, todas as suas certezas sobre o futuro desaparecem.

Após 1 ano após a leitura de Delírio, primeiro livro da trilogia, a expectativa e vontade de ler Pandemônio era gigante. A primeira coisa que você precisa ter em mente ao iniciar a leitura da trilogia é a imensa capacidade da autora em surpreender o leitor acima do esperado. Eu que sofri e chorei no fim do primeiro livro, senti uma tensão sem igual ao ler este segundo, que colocou a distopia acima de todas as outras que eu já li.

A narrativa continua ágil e instigante, sem espaço para grandes divagações da personagem principal, e sem cansar o leitor. As cenas onde Lena luta por sua sobrevivência na selva chegam a ser poéticas, e eu poderia ler 10 páginas sobre a descrição de árvores e paisagens sem enjoar ou pular uma palavrinha sequer.
Neste livro temos a divisão entre o passado e o presente, onde Lena narra o período que passou na Selva, e o período atual em que se passa por uma curada e tenta se misturar aos "zumbis" - como são chamados os curados. Dessa forma fica evidente a transformação de Lena, e é difícil afirmar de qual eu gosto mais.
A Lena de antes era resignada com a Sociedade onde vivia, e a atual é questionadora, forte e confiante. Foi justamente a resignação em aceitar a provável morte de Alex, que me fez perder 0,5% do meu amor por ela.
Novos personagens foram introduzidos na história, e mesmo que alguns tenham pouco destaque - que é o caso de Azul - a autora consegue envolver o leitor de tal forma que eu pude sentir a emoção fluindo pelas páginas.

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Brena 14/04/2013minha estante
#teamalex


Kmilinha 24/04/2013minha estante
#teamalex ³³³³


Agny 26/04/2013minha estante
CARA, acabei de terminar e tive a mesma sensação de "WHAT?"
Na verdade eu estava a ponto de dar uns 3,5 pro livro, apesar de todo o "Pandemônio" e tau, estava esperando algo mais, ficava o tempo todo pedindo pra que ela não se apaixonasse pelo Julian, que o Alex estava vivo, dae quando estava perdendo as esperanças e aceitando a ideia, aos 46 do segundo tempo.... AAAAAAAAAAAAAAAAAH, CARACA, cadê Requiem?! Isso é maldade !


Juliana Walker 05/05/2013minha estante
Concordo com voce!


Stefany* 08/05/2013minha estante
Acabei de ler....e estou como vocês...o que foi aquele final eu quase morri, mas eu meio que tava esperando por isso, porque convenhamos a Lauren não podia matar o Alex, se não eu que ia morrer kk'
Sou team Alex também...o Julian poderia sei lá ficar com a Hana, quem sabe?!
aiii MEU DEUS quando vai lançar o próximo????
estou quase comprando Requiem mesmooo O.O
ansiedade que me mata!!!


KellyJ 17/08/2013minha estante
Eu sou totalmente team Julian. Quase não engoli Delírio exatamente por causa do relacionamento da Lena com o Alex.


Stephanie 25/11/2013minha estante
#teamalex


caroolbu 08/04/2014minha estante
Acabei de ler, bom tava super torcendo para Alez estar vivo e ele está uhul! E se a Lena não ficar com ele vai ser um crime!
Não gostei que ela se apaixonou pelo Julian apesar de fazer sentido! Tô loca pelo próximo quando será que lança no Brasil? #teamAlex Só tô com medo do fim, esse nome Requiem aí tá me dando desespero!


Tali @letrasmaislivros 17/02/2023minha estante
Amei sua resenha. Sou #TeamJulian! Ansiosa para ler o último livro e descobrir o desfecho da trilogia.




Day Privado 25/03/2013

Sipnose
Sipnose- Dividida entre o passado — Alex, a luta pela sobrevivência na Selva — e o presente, no qual crescem as sementes de uma violenta revolução, Lena Haloway terá que lutar contra um sistema cada vez mais repressor sem, porém, se transformar em um zumbi: modo como os Inválidos se referem aos curados. Não importa o quanto o governo tema as emoções, as faíscas da revolta pouco a pouco incendeiam a sociedade, vindas de todos os lugares… inclusive de dentro.
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