alexsandernsantos 10/01/2024
EXPANSÃO DE CONHECIMENTO SOBRE VIDA E FINANÇAS
"A riqueza cresce onde quer que os homens empreguem energia." (Arkad)
O livro é baseado nos princípios de finanças pessoais que eram praticados pelos antigos babilônios, que eram conhecidos por sua riqueza e prosperidade. A obra é constituída por uma reunião de parábolas escritas pelo autor, sendo a primeira escrita na década de 1920. Mesmo tendo sido escrito há praticamente um século, a obra nos apresentam personagens que refletem a nossa vida cotidiana em vários aspectos. Por meio das parábolas, somos ensinados a lidar com o dinheiro e sermos visionários quando oportunidades surgirem em nossa frente. Também aprendemos a ter cautela com o gasto desenfreado e a não confiar nosso dinheiro em projetos (ou pessoas) duvidosos, que não passem confiança ou deem garantias de retorno. A cada página, pude me ver em algumas situações e pensei: se eu tivesse lido esse livro antes, provavelmente não teria tomado algumas decisões de risco e teria tido mais zelo com o meu dinheiro.
O autor nos traz conselhos sobre como administrar a vida aplicando os seguintes ensinamentos:
-Buscar conhecimento e informação em vez de apenas lucro;
-Reservar, pelo menos, 10% dos ganhos;
-Não desperdiçar recursos durante tempos de opulência;
-Ser pontual no pagamento de dívidas;
-Assegurar uma renda para o futuro e;
-Cultivar as próprias aptidões, tornando-se cada vez mais consciente e habilidoso.
O livro é uma leitura fácil e agradável, que pode ser útil para quem quer aprender mais sobre finanças pessoais e como administrar melhor o seu dinheiro. Assim que iniciei a leitura, soube que ele se tornaria um de meus livros favoritos. Quem tem o objetivo de iniciar em livros sobre finanças, recomendo que comecem por esse, pois é didático e possui uma linguagem que abrange diversos tipos de leitores.
AS CINCO LEIS DO OURO
I. O ouro vem de bom grado e numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos de um décimo de seus ganhos, a fim de criar um fundo para o seu futuro e o de sua própria família.
II. O ouro trabalha diligente e satisfatoriamente para o homem prudente que, possuindo-o, encontra para ele um emprego lucrativo, multiplicando-o como os flocos de algodão no campo.
III. O ouro busca a proteção do proprietário cauteloso que o investe de acordo com os conselhos de homens mais experimentados em seu manuseio.
IV. O ouro foge do homem que o emprega em negócios ou propósitos com que não está familiarizado ou que não contam com a aprovação daqueles que sabem poupá-lo.
V. O ouro escapa ao homem que o força a ganhos impossíveis ou que dá ouvidos aos conselhos enganosos de trapaceiros e fraudadores ou que confia em sua própria inexperiência e desejos românticos na hora de investi-lo.