Aline Neves 11/08/2012
O Colecionador de Lágrimas - Augusto Cury
Em um primeiro momento, o autor desperta o interesse do leitor, pois aborda um tema polêmico.
A história é contada através do personagem Júlio Verne, um professor de história judeu, apaixonado pelo conhecimento, que busca fazer de seus alunos verdadeiros críticos dentro de uma sociedade caótica, em que as pessoas são manipuladas pela mídia e pelas tecnologias.
A rotina de Julio Verne muda drasticamente quando o mesmo passa a ter terríveis pesadelos, em que é transportado para a Alemanha Nazista, onde vivencia as terríveis atrocidades vividas pelos judeus em tempos de caos.
Os fatos que se sucedem são de pura tensão para o pacato professor, que passa a sofrer perseguições e ataques terroristas, os mistérios são atenuados quando Verne percebe que os homens que tentam assassiná-lo, são personagens de seus pesadelos. Sobre o julgo da família, amigos e da reitoria da Universidade onde trabalhava, que acreditavam que Julio sofria de surtos psicóticos.
Nesse meio termo, o autor narra os fatos ocorridos na Segunda Guerra Mundial, bem como os aspectos sociais e psicológicos do homem que chocara o mundo com sua crueldade.
O drama do professor e as tramas dos personagem da Segunda Grande Guerra acabam se entrelaçando, e o autor perde o foco, o que faz com que os capítulos sejam muito grandes, onde vários conceitos são repetidos, tornando a leitura um tanto cansativa e maçante em algumas partes.
Ao decorrer do livro, faz várias citações de outros livros, o que se resumem em nove páginas de referências bibliográficas. Além disso, o autor subestima a inteligência do leitor, abordando uma linguagem superficial.