Lelê 10/08/2012Resenha: Dizem por aí... Adoro romances mordernos. Sabe por quê? Porque poderia ser a história de uma amiga minha, ou minha mesmo, por que não?
É escrito em terceira pessoa, e conta a história de várias mulheres diferentes entre si, mas com várias coisas em comum, e no decorrer do livro, suas histórias vão se entrelaçando. O que tornou muito agradável a leitura.
Tilly Cole acaba de ser abandonada pelo namorado-quase-marido, eles estavam dividindo o apartamento quando ele foi embora. E ela decide passar o final de semana na casa da sua amiga Erin, que mora em Roxborough, que nada mais é do que um vilarejo onde todos se conhecem e sabem da vida de todos.
Porém, quando Tilly folheia o jornal local encontra um emprego "divertido". A vaga é para faz-tudo numa casa onde moram Max e Lou. Max depois de anos de casado, descobriu o que ele sempre soube, que é gay. Lou, sua filha, não tem problema nenhum com isso, no alto de seus treze anos, Lou é extremamente madura e só o que quer é que seu pai seja feliz!
A ex-mulher de Max é Kaye, atriz de novela em Los Angeles.
Todos tem histórias diferentes, mas minha torcida era para Tilly encontrar seu caminho.
"Em um dia normal, ela teria depilado as pernas
sem problemas em dois minutos, mas hoje... Ok,
talvez porque estivesse determinada a deixá-las
sedosas e macias ao extremo, ela havia se cortado
meia duzia de vezes com o aparelho de barbear,
e no final parecia o banho de Psicose."
Pag. 77
"Esse era o problema de Stella: ela não
era do tipo que apunhalava pelas costas.
Ela apunhalava de frente, bem onde
a vítima pudesse ver o sangue esquichando."
Pag. 94
Tilly conhece um rapaz lindo, do tipo atlético, desejado, poderoso e muito popular na cidade (o genro que mamãe queria). Mas dizem por aí que ele não presta, que é safado, que sai com todas as mulheres da cidade. Na verdade Jack é um viúvo, tentando encontrar seu caminho e sair do luto com sabedoria, pelo menos foi isso que senti do personagem.
"Você pode enfileirar dez mil homens e saber
de cara que nove mil, novecentos e noventa
não fazem seu tipo."
Pag. 208
"... se o resto dos Estados Unidos não
estivessem me odiando, este homem
maravilhoso não teria enviado flores
e chocolate para me agradar."
Pag. 407
Um romance delicioso. Mesmo com mais de quatrocentas páginas a leitura flui divinamente.
"Ele a puxou para junto de si e o beijo,
que ela passara meses imaginando,
finalmente aconteceu. No final, o Papai
Noel devolveu os presentes."
Pag. 215
Recomendo com toda a certeza pra quem gosta de romance muito bem escrito. Acho que todas nós, não??!!!