O Quinze

O Quinze Rachel de Queiroz
Shiko




Resenhas - O Quinze


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Erica 27/03/2024

Esse livro consegue ser, ao mesmo tempo, poético e de uma crueza angustiante.
Em alguns trechos a gente chega a sentir a tristeza, a vergonha, a saudade, a resignação...
Muito duro em alguns parágrafos, mas voltando às palavras doces, a gente consegue seguir até o fim.


Mapa de personagens:

Dona Inácia, da fazenda Logradouro
Conceição, sua neta

Vicente
Idalina e o Major, seus pais
Alice e Lourdinha, suas irmãs
Paulo, o irmão bacharel
João Marreca, Horácio, Chico Pastora e Zé Bernardo, vaqueiros

Dona Maroca, da fazenda Aroeiras
Chico Bento, seu vaqueiro
Cordulina, sua esposa
Mocinha, sua cunhada
Josias, Pedro, Manuel, seus filhos
Bia Fontes 29/03/2024minha estante
Gostei bastante da leitura.




Joags16_ 26/03/2024

Não é nada o que dizem
O Quinze é um livro sensacional, para o leitor específico. Vi muitas e muitas críticas positivas demais sobre esse livro. Mas eu levanto o dedo e contradigo todas essas críticas. É um livro chato, sem enredo consistente e sem rumo. Entendo que para a época era algo excepcional. Mas não é algo bom em 2024. A línguagem não teve uma adaptação até hoje, e é uma linguagem horrível de entender, por que mesmo com um vocabulário rico, te deixa confuso. O enredo é inconsistente por falta do que se descreve, e a história é repetitiva. A trama por trás é algo emocionante e no fundo, bom, mas com uma construção ruim, não melhora em nada. Cada capítulo muda de ponto de vista, onde cada personagem tem um apelido diferente para cada um e o que confunde mais o leitor, num livro onde a única pessoa que entende o livro ao pé da letra é a autora. Por fim, não foi uma leitura prazerosa, foi arrastada, chata e cansativa.
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Jamyle15 26/03/2024

Um clássico a frente de seu tempo
Acredito que é impossível ler esse livro sem ser irremediavelmente afetado por ele. A realidade crua dos retirantes, sem rodeios ou figurações românticas, arranca de nós um pedaço e deixa enterrado na estrada junto daqueles que não suportaram a árdua jornada até a capital. A escrita de Rachel de Queiroz é voraz. Nos entrega um romance propositalmente morno e fracassado desde o berço. Conceição é uma personagem de se admirar e tive a impressão que hora se confundia autora e personagem. É arrebatador. Acredito que não exista outra palavra para descrever a leitura de O Quinze.
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Asis. 24/03/2024

O quinto
Eu adorei, quando li me lembrei do tema de vidas secas e retrata realmente oque aconteceu na época de uma forma fluída, eu como uma cearense me senti meio que representada pela parte do personagem do Chico Bento, por acontecer a mesma coisa com minha família não devido questões da seca mais sim de vida mesmo, uma opinião minha sobre o romance que acontece dentro do livro é que se pararmos pra pensar Conceição estaria certa no fim das contas ela é Vicente não dariam certo, por mais que tenha amor, amor não é susficiente na minha opinião. Em contexto do livro é muito bom retrata a seca que aconteceu no ano é bem detalhado, uma narrativa muito boa nunca tinha lido um livro da autora antes gostei da escrita gostei de tudo.
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Gus 24/03/2024

Raquel de Queiroz acertou muito nesse aqui.
a seca que houve aqui no nordeste, por mais que tenha ocorrido fato, nao é um assunto muito abordado nos livros de história e muito menos comentado pelos professores.
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Fabrício 23/03/2024

Obra-prima da literatura nordestina
Rachel soube muito bem impactar o leitor com palavras muito bem escolhidas e a realidade da triste seca no nordeste brasileiro e todas as suas consequências. "O Quinze" é tristeza do começo ao fim.
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Eliane406 22/03/2024

As dificuldades de um mundo em escassez
Sei que todos já ouviram a expressão "estamos todos no mesmo barco", que visa dizer que passamos pelos mesmos problemas, flagelos, epidemias e temos condições de sobreviver, mas não é a verdade. Estamos no mesmo país, mas os problemas afetam as pessoas de formas diferentes, alguns atravessam a tempestade de iate, outros a nado e sem boia.

Rachel de Queiroz narra de forma verdadeira o que presenciou em sua infância, mostrou os dois lados enfrentando uma período de escassez de água sem precedentes. Em 1915 o Nordeste foi assolado por uma seca que tornou impossível a sobrevivência de humanos, levando ao exôdo uma grande parte da população, para que não chegassem a Fortaleza o governo criou os campos de concentração, que tinha como objetivo isolar dos demais a população indesejada, a "gente imunda" que tentava sobreviver fugindo ara à capital. A história registra um número de 500.000 mortos por fome, doenças e sede.

É um livro de composição triste, que dá voz as tragédias humanas, daqueles que nasceram com direitos, mas que são oprimidos por sistema falho, toca o coração e faz refletir criticamente sobre a realidade brasileira.

?"-- Que passagens! Tem que ir tudo é por terra, feito animal! Nesta desgraça quem é que arranja nada! Deus nasceu pros ricos!
Cordulina vou pelo bafo do marido e pela fúria das apóstrofes, tão desacostumadas no seu natural sossegado, que ele tinha bebido demais e interpelou-o:
-- Mas, Chico, pra que é que você toma, quando vai no Quixadá? Toda vez que vem de lá é desse jeito!
-- Besteira, mulher! ...Tomei nada! Matei o bicho! A vondade que eu tinha era estar mesmo bebinho, pra me esquecer de tudo quanto é desgraça!..."pág.36

?Vou deixar aqui dois links sobre a história dessa seca:

https://www.migalhas.com.br/depeso/382915/os-campos-de-concentracao-do-nordeste

http://querepublicaeessa.an.gov.br/temas/347-campos-de-concentracao-no-brasil-os-campos-da-fome.html#:~:text=O%20Campo%20de%20Concentra%C3%A7%C3%A3o%20do,retirantes%20que%20chegou%20%C3%A0%20cidade.
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elainegomes 18/03/2024

Raquel de Queiroz tinha apenas 19 anos quando escreveu O quinze, que retrata a grande seca de 1915, e o fez como uma oração de desilusão, sem adornos, sem floreios, suas descrições são cortantes e diretas, soube descrever a morte de modo poético, um texto pungente e lindamente destruidor.

E vou exemplificar, eu chorei com um parágrafo de 4 linhas!!! E volto a chorar ao me lembrar daquela rendeira quieta à beira da estrada, a espera da derradeira despedida, com aquele rastro deixado pela lágrima que atravessou o couro ressequido.

Eu não tinha ideia da existência de um Campo de Concentração para a empilhamento de seres humanos secos, esfomeados, desnutridos, já desumanizados, sem dignidade, verdadeiros mortos vivos, que só não eram sumariamente assassinados, mas sim deixados ali aguardando com fé, a chegada da morte.

Quantos retirantes já não passaram por nós, quanta história de dor, sofrimento e morte, já seguiram rumo ao desconhecido para um barracão de imigrantes ou para se tornar escravos de colonos.

A simplicidade do texto contrasta com o amargo da vida.

Super recomendo
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ViviGreg. 16/03/2024

Um clássico da literatura brasileira que conta a história de pessoas que sofreram com a seca de 1915 e com desigualdades socioeconômicas dessa época. É um livro triste, realista e muito bem escrito, difícil de não se sentir apegado com os personagens e emotivo com tanta tristeza, sofrimento e miséria retratados.
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Bruna Kelvia 16/03/2024

O Quinze
"Parecia, entretanto, que o sol trazia dissolvido na sua luz algum veneno misterioso que vencia os cuidados mais pacientes, ressequia a frescura das irrigações, esterilizava o poder nutritivo do caroço, com tanto custo obtido."
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Raquel Araújo 16/03/2024

O Quinze
Releitura feita com os estudantes do Literaturando com o intuito de fazermos uma visita a casa da Rachel de Queiroz em Quixadá.
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Lana.Ferrars 15/03/2024

O quinze
Um livro que retrata uma seca devastadora no nordeste do país em 1915, onde nos mostra a vida sofrida e as várias dificuldades das pessoas naquela situação.
A obra é um romance que conta a história de Chico Bento e um grupo de retirantes enfrentando a seca que assolou o Ceará.
Rachel de Queiroz (uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX) escreve muuito bem, e não é atoa que foi a primeira mulher a entrar na Academia de Letras.
Adorei o livro.
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iasmim154 14/03/2024

"Deus so nasceu para os ricos"
Raquel de Queiroz era apenas uma cearense com 19 anos quando escreveu esse livro que é um classico de nossa literatura e que retratou os dias triste da seca de 1915, a fome, a miseria,a angústia, as mortes e a luta para sobreviver.
a historia gira em torno do romance entre Conceição e Vicente e sobre a luta da familia de Chico Bento para conseguir sobreviver em meio a miseria.
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Suzi 11/03/2024

Uma obra-prima!
Esse livro só tem um defeito! É muito curto! Acaba muito rápido!
Raquel de Queiroz retrata o dia-a-dia de seus personagens durante a seca de 1915 no Ceará. A esperança de chuva e de dias melhores, o desespero da fome e da falta de emprego, as mortes, a benevolência de Conceição, a professora independente, que ajuda os esfomeados e doentes no campo de concentração. Sim! Um campo de concentração para controlar os itinerantes. Um quase romance entre a professora e o esforçado trabalhador Vicente e por aí vai.

Incrível como a gente se envolve e torce por todos eles! Infelizmente o livro retrata um acontecimento real e os personagens representam muitos que ali viveram.
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Sem estante 10/03/2024

A seca que racha a alma
Saber que ele livro foi escrito pela Rachel aos 19 anos o deixa ainda mais surreal. Infelizmente a gente sabe que a seca é e foi para muitos o pior dos carrascos. Os personagens e a forma como tudo foi narrado nos inspira uma enorme empatia, é como se estivessemos ouvindo um parente distante contando suas provações. A gente vê que o livro foi escrito por alguém que sabia muito bem o que tava acontecendo lá no sertão, talvez não por sentir essa aflição na própriapele, mas por presenciar através de conhecidos essas histórias tão dolorosas. Quando o menininho morreu foi a coisa mais triste do livro, pq a última coisa que ele presenciou e sentiu foi o medo, a sede, a fome e o desespero, ele nunca sentiu o alívio de ver o sertão florescer novamente.
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