Resenhas - Eu, Robô

@aprendilendo_ 29/08/2021

Resenha de "Eu, Robô"
Publicado pela primeira vez em 1950 e contendo nove contos relacionados entre si, “Eu, Robô” é um dos livros mais famosos de Isaac Asimov, considerado um dos grandes mestres da ficção-científica. Nesse sentido, na trama, acompanhamos a evolução da história robótica em um mundo alternativo, bem como os riscos e os lucros de tal desenvolvimento tecnológico.

De início, por meio de nove histórias interligadas, tem-se a curiosa evolução da empresa “U.S Robots” e as suas consequências no planeta Terra. Nesse contexto com uma escrita fluída, a obra consegue, desde as primeiras páginas, imergir o leitor em uma realidade alternativa e cativante. Ainda mais, deve ser ressaltado o ótimo toque de humor e personagens carismáticos, o qual, em adição à criatividade e utilização de teorias científicas nos diálogos, lembra muito a famosa série, “Black Mirror” (ou vice-versa). Dessa forma, em momento nenhum a leitura torna-se cansativa e o leitor sequer chega a sentir o peso do desenvolvimento da história, a qual torna-se extremamente leve e divertida, mantendo seu bom ritmo até o fim.

“Eu, Robô” é um livro cativante, o qual, com uma leitura fluída, imerge o leitor na incrível criatividade de Isaac Asimov.

Nota: 8,6
Instagram: @aprendilendo_


site: https://www.aprendilendo.com.br/

Bruna | @bmartinssss 27/09/2020

Esse ano foi o ano de conhecer novos autores, e to adorando. Amando ficção científica, e amei o autor.

Vania.Cristina 25/02/2024

Lei maior: Não ferir um humano nem permitir que seja ferido
Famosa coletânea de contos sobre robôs, de Isaac Asimov, publicados originalmente em revistas a partir de 1939. Mais tarde, em 1950, foram reunidos, organizados em ordem cronológica e publicados em livro com a inclusão de novos trechos que dão linearidade e fazem a ligação entre os contos.

Essas partes inseridas depois trazem a personagem da Dra. Susan Calvin, já idosa, dando uma entrevista a um jornalista e relembrando casos de robôs que acompanhou durante sua vida e sua carreira como psicóloga roboticista.

Cada conto é, então, um desses casos narrado por Calvin. Acompanhando a ordem estabelecida por Asimov, vamos entendendo o começo desse mundo que ele imaginou e que irá depois aprofundar cada vez mais em outros romances e contos.

Nessas histórias, vemos desde a invenção dos primeiros robôs domésticos, pela empresa U. S. Robots, até o momento em que os humanos passam a colonizar outros planetas, criam leis que proíbem os robôs na Terra e limitam seu uso a trabalhos no espaço, em asteróides e em outros planetas.

São um total de nove contos, alguns muito mais empolgantes que outros. O último deles é um tanto lento, o que deixa um certo tom de anti clímax, mas ele traz informações importantes para a compreensão desse futuro imaginado por Asimov, esclarecendo questões sobre a organização política e econômica desse planeta Terra futurista.

Conto 1: Robbie

Um casal compra um robô para trabalhar como babá e cuidar de sua filha. Robbie pertence à primeira geração de robôs e não tem a capacidade de falar, mas consegue cuidar e brincar com a criança. No começo ele é um cobiçado item de luxo, mas com o crescimento de um pensamento anti máquina na sociedade, surgem questionamentos quanto ao uso dos robôs. Segundo os fundamentalistas, os robôs estariam roubando o trabalho dos humanos e não seriam seguros. O casal tem diferentes opiniões à respeito, enquanto o homem ignora as críticas, a esposa quer se livrar do robô. Mas a criança é apaixonada por Robbie.

Conto 2: Andando em círculos

Aqui conhecemos dois dos melhores personagens criados por Asimov, Gregory Powell e Michael Donovan. O trabalho deles é fazer testes de campo em novos robôs, para avaliar se funcionam como planejado no espaço e em outros planetas. O robô aqui se chama Speedy e tem como função trabalhar na mineração no planeta Mercúrio. Powell e Michael percebem que Speedy não está executando seu trabalho e que fica andando em círculos em volta de uma reserva de selênio. Eles tem que descobrir onde está a falha e solucioná-la, mas os riscos de vida são grandes.

É nesse conto que pela primeira vez aparecem as três leis da robótica juntas, criadas por Asimov:
1 - "Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano venha a ser ferido".
2 - "Um robô deve obedecer às ordens dads por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei".
3 - "Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou com a Segunda Lei."

Conto 3: Razão

Powell e Donovan estão na Estação Espacial n° 5. O robô QT-1, ou Cutie, foi montado pelos dois para alimentar o condutor de raios e ser testado por eles. Mas algo está errado. Cutie é curioso e quer descobrir de onde veio e qual é seu propósito maior. Para isso, faz uso extremo do raciocínio filosófico lógico. Chega à conclusão que seu Deus e senhor é a máquina condutora de raios.

Conto 4: É preciso pegar o coelho

Agora Donovan e Powell estão num asteróide testando o novo robô múltiplo. O robô DV-5 tem outros seis robôs obedecendo suas ordens, que são como dedos da sua mão. Eles se comunicam através de silenciosos campos positrônicos. Mas algo está acontecendo porque eles só estão minerando quando são observados. Por que?

Conto 5: Mentiroso

Estamos na Terra, nos laboratórios da U.S. Robots, e o robô aqui chama-se RB -34, ou Herbie. Ele está apresentando um defeito inconveniente: consegue ler mentes. Os cientistas devem descobrir o que causou a falha e como lidar com o problema. Nesse conto descobrimos que Susan Calvin é uma mulher apaixonada que mantém seus sentimentos em segredo.

Conto 6: Um robozinho sumido

Dra. Calvin pela primeira vez viaja para fora do planeta Terra, até uma base espacial. Ao chegar, descobre um segredo: alguns robôs NS-2, os Nestores, foram fabricados, à pedido do governo, com uma modificação na primeira lei da robótica. E um deles desapareceu se misturando a um lote de robôs idênticos que acabaram de chegar. Susan Calvin percebe o risco que estão correndo, porque apenas a primeira lei garante que os robôs sejam servis aos humanos.

Conto 7: Evasão!

A história mostra a competição pelo mercado tecnológico entre a U.S. Robots e a Consolidated Robots. Ambas empresas buscam a criação do motor interestelar que permitiria viagens entre galáxias. Nessa época, as duas já desenvolveram máquinas pensantes: robôs não humanóides altamente inteligentes. A U.S. Robots tem o Cérebro, com capacidade infinita de aprendizagem mas a personalidade de uma criança. Ele é capaz de desenvolver a tecnologia para viagens interplanetárias, mas se essa viagem acarretar algum sofrimento humano, a primeira lei da robótica impede que o Cérebro revele a descoberta e a problemática pode até destruí-lo.

Conto 8: Evidência

Um candidato à prefeitura procura a U. S. Robots ameaçando ir até a mídia e fazer um escândalo se a empresa não ajudá-lo a provar sua teoria. Ele alega que investigou o rival, o advogado e também candidato Stephen Byerley, e afirma que ele nunca come, bebe ou dorme, e que, portanto, é um robô se fazendo passar por um humano.

Conto 9: O conflito evitável

Estamos no ano de 2052. Quatro máquinas pensantes, uma em cada região do planeta, regulam a economia da Federação Mundial. Dessa forma, a economia nunca foi tão plena e deter os meios de produção não é mais uma questão relevante. No entanto, pequenos problemas começam a acontecer nas quatro regiões: produções excedentes ou deficientes, atrasos e casos de demissões de funcionários. São questões pontuais e contornáveis, mas o coordenador mundial começa a se preocupar se as máquinas podem estar apresentando problemas. Se isso for verdade, as consequências poderiam ser desastrosas para a humanidade. Isso porque as máquinas pensantes alcançaram um nível de inteligência e de auto regulação que não permite que nenhum humano seja capaz de consertá-las.

Mari 21/02/2023

Se o conhecimento é perigoso, a solução não é a ignorância!
O livro é dividido em 9 contos que narram o desenvolvimento dos robôs, desde os primeiros incapazes de falar, até os robôs superinteligentes, quais tomam decisões que podem afetar todos os seres humanos. 
As história são contadas pela Dr. Susan Calvin, em uma entrevista, por isso são interligadas entre si. Podemos acompanhar várias questões e problemas envolvendo os robôs, além de sermos introduzidos às três leis da robótica:
1º Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2º Lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei.
3º Lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre e conflito com a Primeira ou Segunda Lei.
Toda vez que acontece algum problema com os robôs, as três leis são as diretrizes na qual se busca a solução, porém as leis acabam se revelando um problema em determinadas histórias, já que os robôs se tornam muito mais propícios a falhas.
Eu adorei os contos com o Donovan e Powell, para mim são os melhores, até os robôs são carismáticos e engraçados, o Cutie por exemplo, que considera impossível que seres inferiores como seres humanos o terem criado e acaba criando uma "seita" religiosa na estação, levando o Greg e principalmente o Mike a loucura e desespero.
A escrita em si é muito boa e fácil de entender, os fatos e falas cientificas não te impedem em nada de compreender o que é dito. É incrível como um livro escrito na década de 40 possa se manter moderno com o passar dos anos, não é atoa que Asimov continue sendo usado como inspiração até hoje. Uma coisa que me chamou muita atenção é como ele foge da premissa de que os robôs são uma ameaça iminente. No livro embora eles apresentem algumas falhas é incontestável a sua utilidade e importância, o que fica explicito no ultimo conto.

Andre.28 07/07/2020

Morno, Repetitivo e Arrastado
Ficções científicas caíram no gosto da cultura pop durante décadas da segunda metade do século XX. Clássicos que estabeleceram uma literatura específica, consagrando um gênero e entregando ao maistream uma ideia profética, de um futuro sofisticado e marcado pelo desempenho das máquinas. Baseando-se em diálogos e conceitos futuristas, em um conjunto de contos que tem um fio condutor, certas narrativas de ficção científica se articulam em linguagens, muitas vezes, bastante repetida, explorando ao máximo os conceitos de forma a deixar o leitor confuso com a linguagem específica. Eu Robô, livro de contos do aclamado escritor Isaac Asimov e publicado em 1950, revela alguns dos problemas de certas distopias Tais erros apresentam-se na forma de linguagem específica, que se repete. Contudo, há várias problemáticas deste clássico visionário da ficção científica; questionamentos mais profundos que se seguem a toda estrutura do livro.

O enredo de todos os contos do livro se passa num futuro distópico e se baseia na história da U.S. Robôs, uma agência de desenvolvimento de robôs tendo como personagem recorrente Dra. Susan Calvin, uma espécie de projetista e psicóloga de robôs. Narrado em terceira pessoa, o livro alterna entre as histórias de Susan, contadas através de uma entrevista no “presente” em que ela fala sobre os problemas de sua profissão e sobre os robôs na época em que era jovem. O fio condutor é a Dra. Susan, sua amizade dentro da U.S. Robôs e como ela compreende as máquinas robóticas como dotadas de algum tipo de replicação de sentimentos humanos, obviamente de forma sistematizada.

Sem explicar muito bem os conceitos, ou explicando-os de forma fortuita e meio "nebulosa" no enredo, este livro explora ao máximo a ideia da humanização de máquinas futuristas, os robôs. E por explorar ao máximo um suposto caráter emocional e sentimental dos robôs o enredo acabar por cansar o leitor, soando repetitivo, amassando a paciência. Embora os contos sejam relativamente curtos e recheados de diálogos, a sensação de estar perdido no meio de uma linguagem técnica é uma coisa constante para o leitor deste livro. As personagens têm pouca profundidade, e os relatos me pareceram muito pouco providos de emoção. Efetivamente os contos têm, em sua maioria, enredos mornos e enfadonhos. Basicamente esses enredos se baseiam na mesma coisa: Susan Calvin e a sua equipe tentando resolver defeitos dos robôs, ou abordando comportamentos não convencionais das máquinas.

Particularmente achei o final sofrível, cansativo e arrastado. Os últimos contos estão recheados de linguagem técnica e repetitiva. Posso citar apenas 2 contos de todo o livro que gostei; o primeiro do Robô Robbie e a do Robô mentiroso. Esses dois contos gostei porque exatamente saíram um pouco do tom de todo o resto do livro. Eles abordaram mais a interação homem com robô. Em resumo, temos um livro de contos que se repetem, com explicações técnicas que cansam o leitor, que abordam conflitos morais entre homens e máquinas, com um final cansativo. Ou seja, não considero um livro essencial pra quem gosta do gênero de ficção científica, e nem tampouco pra quem não tenha familiaridade com tema. Em termos filosóficos, gera debates. Contudo, em termos literários não é de grande atrativo.

Pedro.Farinha 28/05/2021

SORTEIO PELO INSTAGRAM
?Eu, Robô? é um livro de ficção científica do gênio russo Isaac Asimov. Asimov é autor da aclamada série ?Fundação? e do meu livro favorito ?O Fim da Eternidade?.
?Eu, Robô? foi publicado inicialmente em revistas científicas nos anos 40 e só veio a ser publicado em formato de coletânea nos anos 50. O livro não vendeu bem, inicialmente. Isso é muito estranho por ser um livro tão visionário e que se mantém atual até 70 anos depois.
É composto por 9 contos de altíssimo nível, baseados nas 3 leis da robótica. No terceiro conto, o meu favorito, um robô começa a questionar sua própria existência e chega a conclusão que os seres humanos são inferiores. Já no quinto conto, um robô começa a mentir para não machucar os sentimentos dos humanos. O oitavo conto é sobre a suspeita de que um candidato para prefeito é, na verdade, um robô.
Em resumo, Isaac Asimov é um gênio indiscutível. O Mozart da ficção científica. Estou muito ansioso para começar a ler ?As Cortinas de Aço?.

O sorteio desse livro será realizado na quarta-feira pela minha página do Instagram (pedro.farinhaa)

Vicente Tavares 09/12/2022

Ficção Científica com o Mestre.
Os contos desse livro são bem legais, focam em 4 personagens humanos, basicamente e vão numa crescente evolução de robôs silenciosos, até chegar em réplicas impossíveis de diferenciar de um humano. Gostei das estrutura e a escrita em si. Todos os contos são sempre resolvido na base das 3 leis positrônicas.

Rafapaixa0 10/01/2023

São várias histórias interligadas, mas eu achei que valeu a pena por ser uma referência a ficção científica. Conforme a história progride passa a ser notável o desenvolvimento dos robôs na sociedade, envolve muitos dilemas também, mas foi interessante ver o quão complexos eles são e que alguns conseguem ter uma certa humanidade maior do que até mesmo os próprios seres humanos.

Mel 18/03/2024

"Eu, Robô"
Foi minha estreia no universo de Isac Asimov, e sim, ele já tem um espaço entre meus escritores prediletos.
Asimov escreve de forma impecável e única. Sua escrita é fluida e nos leva direto há um mundo de possibilidades, onde homens e robôs convivem entre si amigavelmente.
Como era de se esperar, Asimov sabia bem que essa convivência geraria desastres e êxitos.
Pois bem, nos nove contos reunidos nessa obra, foi exatamente o que aconteceu.

Tivemos robôs, prefiro chamá-los de camaradas, de todo jeito. Amáveis, mentirosos, Arrogantes, religiosos, egocêntricos, teimosos...
Mas parei para analisar essas situações, e cheguei a conclusão de que eles estavam se espelhando em nossas atitudes.
Asimov foi genial e muito criativo quando escreveu essas histórias.

Dois contos mexeram bastante comigo, o primeiro foi Robbie, o segundo, Razão.

Robbie, um robô baba que nutre sentimentos puros e verdadeiros por sua protegida. Fiquei extremamente sensibilizada com o amor genuíno que há entre ambos. Eu, sentimental como sou, nao poderia deixar de me emocionar com essa linda história, onde um robô que havia sido descartado como sucata, encontra em uma menininha um sentido diferente para sua existência.

Razão, nos leva a refletir sobre nossa condição como seres humanos, nossas atitudes, sentimentos e até mesmo sobre religião. São temas muito discutíveis, mas cada ser humano tem o seu ponto de vista.
É um conto magnífico.

Ao longo dos contos acompanhamos a evolução dos nossos camaradas, e é fantástico!!

Viajamos para o universo, galáxias que, graças à ficção científica, somos capazes de nos transportar para esses outros mundos.
E nessas muitas viagens, homens e robôs entraram em conflitos e resta ao homem sanar o problema.

Todos os contos foram bem elaborados, os personagens bem construídos e vão se desenvolvendo ao longo do tempo.

Eu simplesmente amei o livro!!

"Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano venha a ser ferido."

.... Será?!

Aline Oliveira 20/03/2024

O livro é dividido em contos, e gostei bastante de quatro deles, Robbie, Andando em Circulos, Razão (ri demais com o robô "religioso") e Evidência. 

Não é uma temática que eu curta muito, acompanhei pela leitura coletiva com a Isabella Lubrano, mas valeu todas as reflexões tiradas e o conhecimento da escrita do Asimov, que é genial.

Leonardo 02/07/2021

Mundo robótico
Sempre pegava esse livro pra ler, mas sempre acontecia algo que fazia eu parar. (Normalmente meus celulares bugavam, já que normalmente leio em PDF).
Já tinha lido a trilogia da Fundação, que considero um dos melhores de ficção científica.
E esse não está muito abaixo na questão de qualidade não. Gostei bastante da estrutura do livro, mostrando desde os robôs que não sabiam falar até mesmo as "Máquinas" que controlam o planeta.
A narrativa do Asimov está impecável como sempre. Mesmo que alguns contos não tem muita emoção, a forma que ele escreve acaba nos prendendo.
Índico para todos os fãs de ficção científica.

helodoll 30/03/2024

Eu, robô
É uma obra cativante que, por meio de nove histórias interligadas, apresenta a fascinante evolução da empresa "U.S Robots" e suas repercussões no planeta Terra. Com uma escrita fluída, a obra imerge o leitor em uma realidade alternativa e cativante, repleta de personagens carismáticos e um toque de humor que lembra a famosa série "Black Mirror". Embora algumas partes possam parecer cansativas devido à linguagem técnica e repetitiva, o livro mantém um ritmo envolvente até o final, explorando os conflitos morais entre humanos e máquinas de forma intrigante e gerando debates filosóficos. Isaac Asimov demonstra sua genialidade ao criar robôs com características humanas, proporcionando reflexões profundas sobre a convivência entre homens e máquinas.

Kadu Castro 08/01/2009

PARA PENSAR
De fato, Asimov estava à frente de seu tempo, quando escreveu toda sua obra sobre robôs. Obra essa que inspira produções de ficção científica até hoje! Diferente do filme (e eu li o livro antes dele), este livro vai muito mais além nas considerações sobre "o que é estar vivo", "o que é um robô" ou mesmo "o que é um ser humano".

Isaac Asimov trata de psicologia, religião, razão e sentimentos. Tudo isso através de robôs que, sendo uma criação humana, nos fazem olhar para nós mesmos e avaliarmos nossa maneira de ver a vida.

E Susan Calvin é foda! Tenho dito! =)