Resenhas - A Casa das Marés

Mundo da Vavah 21/09/2019

"A Casa das Marés" || @intrinseca || @jojomoyesofficial //
Uma leitura intensa, repleta de sentimentos e envolta por muitas reflexões: foram esses pensamentos que permearam minha mente quando finalizei esse livro maravilhoso e surpreendente.
Basicamente temos a história dividida entre, o passado, o presente e o encontro de ambos. Personagens que poderiam nunca se cruzar na vida mas que acabam por completar uns aos outros.
Na primeira parte conhecemos as irmãs postiças e amigas inseparáveis Celia e Lottie, que em meados dos anos 50 exploravam uma cidadezinha costeira da Inglaterra, a encantadora Merham. Até conhecerem os novos proprietários da Mansão Arcádia e se apaixonarem pela linda casa, pelas pessoas, e pela forma livre como vivem a vida, o que diverge muito da vivencia de todos da cidade, dividindo inclusive a opinião dos moradores quanto a esses novos vizinhos.
Muita coisa acontece com as meninas, acompanhamos descobertas e questionamentos da adolescência até que suas personalidades fortes começam a prevalecer em suas decisões, algumas situações marcantes modificam a vida de todos, inclusive da família delas, fazendo com que cada um siga um caminho diferente. Nesse momento a história para e damos um salto para os dias atuais.
Entra em cena a arquiteta Daisy, que está enfrentando um problema horrendo quando se vê abandonada pelo seu parceiro (se assim podemos chamá-lo), com sua filha praticamente recém nascida, mas que encontra a oportunidade de mudar e melhorar, trabalhando na reforma da Mansão Arcádia, para transformá-la em um luxuoso hotel.
Quando Daisy, chega a pequena cidade, presente e passado começam a se misturar. Personagens do hoje adentram o mundo dos personagens de ontem. E, quando a gente se pergunta porque esse personagem esta aparecendo, o capítulo avança e tudo se ordena perfeitamente.
Quando chegamos na terceira parte, temos total certeza de que tudo esta exatamente como deveria estar, e então começam os eventos atuais, a evolução de Arcádia e de antigos acontecimentos, o retorno dos "fantasmas" que assombram alguns corações e a descoberta de muitos sentimentos ocultos.
De forma leve e desenrolada a história vai te abraçando e envolvendo, ansiando por respostas e torcendo por cada um.
Personagens maravilhosos são inseridos na trama e temas super importantes são tratados ao longo do livro, como disse no início grandes reflexões são expostas, preconceitos, conflitos e até formas novas de perdoar e amar. Aliás, o amor sempre prevalece nas palavras de Jojo, mas nunca de forma clichê e sempre de maneira a surpreender, satisfatória e encantadora. E eu te convido a conhecer essa cidade, essa casa e esses personagens, pois garanto que irá se surpreender em como presente e passado podem se unir de forma única.

Livros da Julie 03/11/2019

Circunstâncias, escolhas e consequências
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"Quantas vezes seria possível alguém escutar a pessoa amada se movimentando até se acostumar com isso, por ser tão familiar? Até o som parar de atrair toda a sua atenção, se alojar no coração?"
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"...se for impossível fazer alguém feliz, independentemente do que você faça, acho que no fim é melhor admitir a derrota."
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A vida de duas jovens nos anos 50 é completamente transformada após a chegada dos novos moradores da Casa Arcádia, uma construção magnífica e muito moderna para a sua época, situada em Merham, no litoral da Inglaterra.

A mansão, que serviu de residência a ricos extravagantes e toda a sorte de artistas, foi palco de muitas festas, debates filosóficos e discussões acaloradas. Suas paredes viram o nascer do sol, de belas pinturas, novos projetos e romances não tão promissores.

Muito tempo depois, a Casa será revitalizada e transformada em um hotel de luxo, mas não deixará de afetar novamente a vida de todos que por ali já passaram.

A Casa das Marés é o primeiro livro da Jojo que leio e confesso que fiquei impressionada e emocionada.

O começo é um tanto despretensioso, a história começa a caminhar de forma lenta, sem qualquer pressa em definir rumos ou estabelecer lados. Não é antes da página 50 que temos o prenúncio do desenrolar da trama e não é antes da 100 que finalmente entendemos qual será o drama. Mas engana-se quem pensa que já dá para adivinhar o final. A autora foi extremamente sagaz na mescla de histórias e soube prorrogar o suspense até literalmente a última página, surpreendendo no desfecho.

A Casa das Marés é uma história ao mesmo tempo sensível e forte sobre ingenuidade, inconsequências e circunstâncias. É sobre conhecer a paixão e encontrar o amor, mas aprender a viver sem qualquer um dos dois. É sobre se livrar do fardo e da culpa e viver sem carregar o peso do passado. É sobre fazer escolhas e entender que é preciso superar a alternativa não escolhida e seguir em frente de coração aberto e espírito livre.

site: https://www.instagram.com/p/B4Z_0dYDEqX/

Vann.Deodato 11/12/2019

A casa dos desamores
@livradamagica
A Casa das Marés é um livro que contém duas partes. A primeira parte se passa na década de 1950. Lottie é uma moça adorável que foi (meio que) adotada pela família Holden. É muito amiga da filha legítima, Celia.
As coisas mudam quando uma família excêntrica se muda para Arcádia, uma mansão moderna que fica a beira de um penhasco. Porém, Lottie e Celia são proibidas de conhecer essa família de artistas, pois Merham é um local de respeito que jamais aceitaria, por exemplo, uma pessoa tomar banho de mar completamente nua. É nesta época que Lottie conhece o verdadeiro amor.
Quase 50 anos depois, Arcádia está sendo reformada, fazendo que moradores tenham lembranças sobre suas vidas.
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Opinião: Um amor não correspondido. Outro amor não correspondido. Mais um amor impossível. Um amor inexistente.
A primeira parte foi bem proveitosa. Li super rápido. Amei a Lottie e não gostei tanto de Celia. Creio que ficou algo muito mal resolvido entre as duas. Em relação a um certo acontecimento (não posso falar), acho que se tratou de uma grande mentira, tudo para proteger um amor.
A segunda parte, achei mais lenta no início, mas depois algumas coisas foram explicadas. Daisy é uma mãe que foi abandonada com uma criança de 3 meses e a Arcádia para ser transformada em hotel. Tive uma simpatia tardia por ela, adorei Camille de cara e, claro, sra. Bernard. NÃO posso falar muita coisa da segunda e da terceira parte pra não gerar spoiler.
Em suma, foi um bom livro. Recomendo para quem ama uma história onde um lugar simples é o tema central.

Laís Araujo 04/02/2020

Um drama cativante!
N° de páginas: 376

A história tem como cenário principal a casa Arcádia, que fica próxima de um penhasco e de uma linda praia, na cidade de Merham.

Neste lugar, seus moradores são extremamente conservadores e não aceitam nada que se apresente como inovador ou diferente do que estão acostumados.
O livro se divide em três partes, então farei o mesmo com a resenha, para vocês entenderem melhor.

Parte I: Se passa em 1950 e tem como foco as personagens Celia, uma menina cheia de vontade de viver mas um tanto quanto metida e que gosta de contar vantagem, é filha mais velha de uma tradicional família da localidade, que acolhe em seu lar a menina Lottie. Esta é bem reservada e sabe o seu lugar na família. É grata por seus benfeitores mas sabe que não é filha como Celia. As duas, além de terem a mesma idade, são muito amigas e fazem tudo juntas.

Assim que surgem novos moradores na casa Arcádia, elas acabam se aproximando deles, o que é visto com maus olhos pelos demais moradores, porque os recém chegados são artistas e se comportam fora do padrão da época.

Por conta disso, os pais de Célia a enviam para Londres. Pouco tempo depois, ela volta e apresenta seu noivo para a família.
Porém, Lottie se vê sucofada pelo sentimento (muito do nada para o meu gosto) pelo noivo da amiga.

A leitura alavanca um pouco a partir daí, mas logo termina a primeira parte e eu fiquei tipo: ué? E agora? Essa parte vai voltar a ser contada quando?

Parte II: 50 anos depois, temos em destaque a personagem Dayse, arquiteta e mãe de primeira viagem que se vê em um colapso nervoso por ter sido abandonada por seu namorado e também sócio.
Até que decide aceitar a proposta de trabalhar em um projeto na casa Arcádia para transformá-la em um refúgio de luxo que o novo comprador do imóvel pretende usar como negócio.

Mais uma vez os moradores da cidade se manifestam contra mudanças, o que gera vários conflitos.

A surpresa está no fato de que a antiga proprietária da casa é Lottie, instigando o leitor a querer saber como a história se desenrola para que isso aconteça. E confesso que também fiquei intrigada para descobrir qual seria o desfecho da vida de Dayse.

Parte III: Nesse momento do livro a escrita está bem fluida e vai alternando principalmente entre Lottie e Dayse, mostrando o desenrolar de suas vidas.

Além disso reaparecem alguns personagens que eu rinha me perguntado se haviam sumido. Dando completude à história!

?Minha opinião: Acho que por ser o segundo livro da autora, a história tem muitos pontoa desconexos. Acontece que durante todo o livro aparece uma enxurrada de personagens novos e diferentes, me deixando um pouco perdida. E quando finalmente me acostumo, começa a outra parte e tenho todo esse trabalho novamente.

Sem contar que a autora resolveu ramificar a história para aprofundar personagens secundários e descreve cada detalhe de tudo, tornando a leitura um pouco cansativa.

Mas não se enganem! Eu gostei da obra e do conceito social, cultural e histórico que ela transmite (além de ter vários babados tensos haha). Recomendo que leiam numa vibe boa para que a leitura flua.

paraondealeiturameleva 05/02/2020

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Difícil nao gostar de algum livro da Jojo?

Lucas 27/02/2020

Demorei um pouco na leitura desse livro, pois não gostei tanto da leitura assim como os outros livros da Jojo Moyes. Achei que o início da história foi muito lento, e o final foi muito corrido. Poderia ter sido melhor elaborado, mas eu gostei dos personagens, da construção deles e das situações que eles se envolveram, de algumas cenas e da descrição paradisíaca dos cenários. Ler este livro no verão é uma ótima experiência.

belle.1za 27/02/2020

É um bom livro, porém triste...
É dividido em duas partes.

A primeira se passa na época pós guerra, na cidade pequena de Merham, aquelas cidade onde todo mundo sabe da vida de todos. Conta a história apaixonada de Lottie que é uma refugiada na casa de uma família da cidade. Tudo começa quando uns boêmios vão morar na cidade e há grande repercussão, e várias coisas acontecem até o desfecho "trágico".

A segunda parte, de volta a cidade a casa dos boêmios foi vendida após um longo tempo, e vai virar um hotel, dai agora o foco se dar sobre a vida da arquiteta que trabalha na obra, Daisy e um momento difícil em que está passando. E vemos o que aconteceu com os personagens da primeira fase.

Foi um livro que mexeu comigo, me mostrou que uma mentira pode afetar na felicidade das pessoas. E que algumas pessoas com mentes fechadas não estão abertas a mudanças e gostam de dificultar a vida de outras.

Uma coisa que gosto de afirmar sobre esse livro é que, Joe Bernard é um bom homem.

Débora 02/05/2020

O livro começa mto bom.. até ficar um pouco exaustivo.. e daí do nada vc não consegue mais largar!!!

Estante Flor de Lis 23/07/2020

A Casa das Marés é um dos meus favoritos da Jojo. Ela traz novamente essa mistura do passado com o presente que nos deixa instigados a cada página.
Nesta história temos dois tempos ligados pelo mesmo cenário. No anos 50 quando a sociedade era totalmente conservadora e ligada as boas aparências, somos apresentados a Lottie e Célia.
Ambas foram criadas juntas na família Holden, Célia é filha do casal, mas Lottie não, foi criada ali de favor, como sempre faz questão de ser lembrada. Célia é uma menina mimada e sonhadora, muito diferente de Lottie, mas as duas vivem grudadas.
Um grupo de artistas chega a cidade e se instala na famosa Casa Acádia, deixando os moradores tradicionais preocupados com a moral e os bons costumes e o quanto esse novo grupo pode prejudicar a imagem familiar do lugar.
Célia não perde a oportunidade de conhecer gente nova e moderna, e arrasta Lottie junto para conhecer os novos moradores e a Casa Acádia. E ali começam novas amizades, novas descobertas, encontros e desencontros.
A outra face de tempo, se passa 50 anos depois, quando um investidor compra a Casa Acádia para transformá-la em hotel de luxo e contrata a arquiteta Daisy Parsons para realizar o projeto de reforma e decoração. Abandonada pelo marido e com uma bebê recém nascida, Daisy aceita o desafio e se muda para a Casa. Ela é recebida pela antiga proprietária que se encarrega de apresentar o imóvel e parece ser a única pessoa a favor da obra, enquanto o restante dos moradores da cidade se opõe, agindo ainda de forma conservadora.
A reforma da Casa Acádia traz de volta segredos, tristezas e encontros do passado, que ficaram guardados esse tempo todo.
O livro é encantador na minha opinião. Fazendo as ligações perfeitas entre o presente e o passado, nos conectando com os personagens. Jojo fazendo o que faz de melhor, nos mergulhando num passado cheio de segredos e um presente revelador e libertador.
O livro foi publicado em 2003 mas traz um pano de fundo muito atual, sobre a força da mulher, e a liberdade de escolhas e amores perante uma sociedade antiquada e fechada.

site: http://estanteflordelis.blogspot.com

Miriã Araújo de Mendonça 12/11/2020

Bom
Nao morri de amores por esse livro,achei a leitura bem arrastada em alguns momentos. Nao é uma leitura 'agradavel e feliz', é até mesmo um pouco deprimente (na minha opinião). Mas a história em si é forte e nos faz questionar se estamos correndo atras de nossos sonhos,e lutando para ser feliz ou só assistindo a vida passar diante de nossos olhos.

Juévani 07/03/2021

Tirem minha dúvida?
Alguém consegue me explicar o epílogo desse livro? Fiquei sem entender! Entendi que Célia não teve filho, mas o que rolou? E fala de maçãs....estou curiosa

Ellie 03/05/2021

Sensacional
Já li alguns livros da autora e esse sem dúvidas me surpreendeu (positivamente). Quem conhece a escrita da Jojo, sabe que o começo dos livros são bem arrastados na história. Mas esse me tirou o fôlego do início ao fim! Não conseguia parar de ler. Sempre que a leitura ficava mais monótona, a autora jogava uma bomba no nosso colo! Romances e dramas familiares bem construídos, personagens sólidos e bem construídos. Recomendo muitoo!

Nina 20/06/2021

Nem bom nem ruim: razoável
A Casa das Marés era uma leitura que, de início, eu fiquei muito ansiosa pra fazer. Esperava veraneios regados a sol, praia, paixões e algumas intrigas pra dar movimento, no entanto me surpreendi quando vi que se tratava da história de personagens sofridos demais -quase entediantes de dor- cheios de problemas mal resolvidos e falta de atitude. Pessoalmente sinto que faltou muito do espírito veranista.
A história por si só é boa mas acho que o pecado desse livro foi enrolar muito pra desenvolver a trama. Já não é uma narrativa fluida com personagens envolventes e o enrolar da trama com capítulos longos demais fez toda a experiência ser muito maçante. Apesar de ter me solidarizado com as dores e perdas das personagens não consegui me apegar a nenhuma. Os personagens mais intrigantes, do início da obra, sinto que foram mal explorados e desenvolvidos.
O final tem um gás a mais que tira um pouco do ranço arrastado da leitura. Apesar de ter sido meu primeiro livro dessa autora, ela tem outras obras muito bem avaliadas que pretendo ler em breve! No todo não me arrependo de ter feito essa leitura, valeu a experiência!

Obrigada Jojo Moyes!