Vulgo Grace

Vulgo Grace Margaret Atwood




Resenhas - Vulgo Grace


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Krislen 25/04/2021

Se você tem preguiça de ler, o problema não é meu! Spoiler.
Início: 30/03/2021
Fim: 20/04/2021

Gosto muito da forma como o livro começa, a descrição em primeira pessoa faz com que aos poucos possamos visualizar e sentir o que está acontecendo. Isso se deve à escrita excepcional da Margaret Atwood.

São abordados muitos temas como a burguesia, tratamento com criados, feminismo e principalmente o poder da mídia - que naquela época eram jornais.
A mídia condena e liberta, como todos sabemos.

Chamou-me atenção a forma como a Grace Marks descreve a palavra “Assassina” nas páginas 32/33:

“Assassino é uma palavra forte para estar associada à sua pessoa. Tem um odor característico, essa palavra, almiscarado e sufocante, como flores mortas em um vaso. Às vezes, à noite, sussurro para mim mesma: Assassina. Assassina. Ela produz um som farfalhante, como uma saia tafetá pelo assoalho.”

Isso me deixou arrepiada, li várias vezes o mesmo parágrafo.

A mulher do governador me parece sádica como quase todos os outros que não são empregados domésticos.

Em algumas linhas muito curtas percebo a “verdadeira” essência da Grace, por exemplo, na página 36 quando ela critica as filhas e as amigas da mulher do governador, pois sempre cultivavam memórias em seus álbuns de recortes:

“Não sei por que elas são tão ansiosas para serem lembradas. De que lhes adianta isso? Existem coisas que devem ser esquecidas por todos e nunca mais mencionadas.”

Acho que a autora nos instiga de vez em quando mostrando as garras da Grace. O que é ótimo, pois passei o livro inteiro procurando por pistas talvez infundadas.

Foi bom ter tido o ponto de vista do doutor Simon.

Por que tantos lagos existem nessa história? Pode ser o local? Por que todas as lembranças envolvem água? Algumas vezes senti medo durante a leitura. Como não sou da área da psicologia me resta apenas especular. O subconsciente deve ter algo a ver com a água, é o que eu penso.
A história da Mary Whitney me deixou afetada ao ponto de sonhar. Sonhei que boiava no meio do mar, apareciam corpos derretendo e de repente comecei a derreter também. Lutei para não morrer afogada e despertei como se estivesse sufocada.

Que livro maravilhoso. Experiência incrível, muitas vezes quis ler mais e me controlei.
Aprendi há muito tempo que é feio desperdiçar ao ler de uma vez. É necessário degustar e ser afetada. Se o livro for bom o bastante, claro.
Escrevo esta pequena experiência com o livro ao meu lado, cheio de post-its, completamente rabiscado e grifado.

Quanto a Grace Marks: Não sei o que dizer, apenas sentir.
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Campos 01/07/2023

Prende a atenção
Muito bom, vale a pena conhecer a história e a forma como os personagens são desenvolvidos é muito interessante, isso tudo aliado a um contexto histórico e social muito bons
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Madugatinha18 08/03/2023

Opinião sobre Vulgo Grace
Livro extremamente íntimo, intrigante e inteligente! Te prende no início até o final, toda a jornada de Grace é extremamente interessante, todo seu sofrimento e sua história de vida, tudo muito marcante, escrito realmente a pele dos sentimentos da personagem, reviravoltas incríveis e final repleto de dúvidas, esse livro claramente me conquistou, a autora é maravilhosa, já tinha lido sua distopia "O conto da aia" e sua continuação "Os testamentos" e também vi 3 temporadas da série, Margaret Atwood você tem meu respeito, carinho e admiração.
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migaindicaumlivro 09/03/2020

Intrigante
"Ele não compreende ainda que a culpa vem para você não das coisas que você fez, mas das coisas que os outros fizeram com você".

Esta citação é tirada da obra, Vulgo Grace, da escritora Margaret Atwood, famosa pela obra "O Conto da Aia", que originou a renomada série "The handmaid's tale".

Nesta obra, a autora se baseia em uma história real de um crime ocorrido no Canadá, em 1843, em que a criada Grace Marks e o empregado James McDermott são condenados a morte pelo assassinato do patrão Thomas Kinnear e da governanta da casa em que trabalham, Nancy Montogomery.

Por ser muito jovem e, levando em consideração que o júri era composto apenas por homens e a sociedade da época era paternalista, e via a mulher como ser frágil que poderia ser envolvida e manipulada por homens, Grace tem sua pena revertida em prisão perpétua.

O livro começa com a prisioneira já tendo cumprido mais de oito anos de prisão e trabalhando na casa do governador da prisão, visto que era uma presa de bom comportamento, recebendo a notícia de que iria ser analisada por um especialista, o médico psiquiatra Simon Jordan.

A narrativa se funda na maior parte do tempo em torno das consultas do dr. Jordan a Grace, na casa do governador. Ele busca descobrir se Grace padecia de algum problema mental na época do crime que pudesse torná-la digna de obter o perdão do crime e ser libertada.

Durante as consultas, Grace aparenta ser doce e tranquila, longe da figura de uma assassina fria como a descrita nos jornais, mas ao mesmo tempo ela é evasiva e distante e evita dar informações relevantes ao médico.

Porém aos poucos ela vai demonstrando uma vida de abusos físicos e mentais, sofridos desde a infância, que poderiam ter desencadeado algum problema.

Além do tema central, a autora aborda com grande maestria temas como machismo, a situação degradante em que as pessoas que portavam algum problema mental eram tratadas no século XIX e a fragilidade dos julgamentos criminais da época.

Se ficou curioso com a história, prepare-se para quebrar a cabeça tentando adivinhar se ela é mesmo culpada ou não, se padece de alguma doença mental e foi envolvida no crime por McDermott.
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Marina Zanin 20/11/2020

Íntimo e intrigante
Ora plácida, ora fria. Seria Grace uma vítima ingênua ou uma psicopata calculista?
Margaret Atwood nos conduz com maestria por essa dúvida, desde as primeiras páginas e para além das últimas palavras.
Desde Dom Casmurro não sou corroída por tanta incerteza.
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Maria 28/03/2021

4,5 estrelas - uma história envolvente
Margaret Atwood tem o dom de contar histórias. Essa não foi diferente. Vulgo Grace é baseado em uma história real que aconteceu no Canadá na década de 1840. Acompanhamos a história de Grace Marks, uma mulher que foi condenada na adolescência por ajudar a matar seu patrão e agovernanta da casa juntamente com um outro funcionário da casa, James McDermott. Mas será que Grace realmente cometeu esses crimes? Será que foi coagida por James? Ou era uma legítima assassina a sangue frio?

A parte mais interessante é que a autora dá uma chance, mesmo que ficcional, para uma mulher contar sua versão da história, em uma época onde o machismo e a misoginia reinavam. Uma história envolvente que me deixou com a pulga atrás da orelha e muito pensativa hahaha

Confesso que jamais julgaria Grace Marks, sendo culpada ou inocente.
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Jess 03/05/2022

Margaret Atwood...que mulher!
O que dizer sobre a escrita de Margaret Atwood? É simplesmente surreal! No começo do livro me senti entendiada por vários momentos por não ter um acontecimento que já me pegasse de vez, até porque era o que eu esperava por ser tratar de uma história real. É uma história longa contada em detalhes, o que faz todo sentido ela ser bem lenta. Gostei muito de como a Margaret contou a história de Grace e de todo o acontecimento ao longo de sua vida. O final é surpreendente e o livro só vai prendendo sua atenção lá no finalzinho (o que fica muito bom). Quem decide se Grace é realmente inocente ou não é você, leitor. Se tratando de uma história real como essa, é realmente difícil decidir, mas fica ao seu critério.
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Paulo1584 21/12/2020

Face a face
Confesso que fui empolgado para a leitura dessa obra, pois tinha acabado de ler outro livro da autora. Mas a versatilidade de estilo da Margaret Atwood foi me mostrando que a cadência dele é outra. Foi uma leitura difícil e demorada, uma experiência ímpar. Acompanhar a sensibilidade da autora para narrar essa história que já fora perscrutada tantas vezes foi uma coisa ótima. Grace é uma personagem controversa, que comporta em si muitas outras faces. Como fica dito em vários momentos da obra, inicialmente se vê turvo mas depois se verá face a face. E é um pouco o que ocorre, apesar da mudança um tanto inesperada na parte final da obra, descambando para lugares curiosos. É triste, principalmente pelo "tempo" em que se passa. Um livro para ser revisitado algumas vezes.
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Seven 02/10/2020

Um misto de sentimentos em uma só leitura
Grace Marks teve sua vida rodeada de infortúnios, e é impossível não sentir empatia com ela durante a leitura. Por muitas vezes senti vontade de eu mesma conversar com ela na sala de costura, tentar entender melhor tudo o que aconteceu, mesmo que pareça mais difícil do que se pode imaginar. A leitura tem aquele toque de desconfiança desde o início, e me peguei em.meio a desconfianças e esperanças diversas vezes. É uma história cativante que vale a pena ser lida, principalmente por ser baseada em fatos reais. Será Grace inocente, ou não?
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Mari M. 13/01/2021

série me conquistou mais
Muitas páginas com delongas e mais delongas.É uma boa história, a série é fantástica, a autora pesquisou bastante os fatos conhecidos da história veridica pra construir a sua propria, porém enrrolou muito, podia ser mais enxuta.
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Erika 22/04/2021

Amei
Esse livro é perfeito. Faz a gente pensar e ver os absurdos em se levar tudo ao pé da letra. A gente chega a pensar "e se acontecer??"
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Thais645 05/06/2023

A série foi uma boa adaptação, mas o livro é perfeito
Eu assisti a série antes de saber que existia o livro. Fiquei muito na dúvida se lia, porque detesto quando a produções audiovisuais já te impõem as imagens da história. Além disso, sempre há o medo de a produção ter estragado a história do livro. Nesse caso, a adaptação foi muitíssimo bem feita, mas a forma como a narração da história se desenrola no livro é impossível de reproduzir. A mistura das cartas com as entrevistas, entremeadas dos momentos de primeira pessoal alterando entre os personagens fazem com que a história tenha a textura das colchas de retalho tão mencionadas por Grace. Fantástico livro, recomendo.
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Renata.Grasiele 05/11/2020

Já pus na minha lista da Netflix!
O livro começou bem parado, achei que para quem não tem paciência de esperar chegar num momento interessante, tende a desistir. Como não desisto fácil de leituras, segui e não me arrependo. Apesar das confusões dos nomes semelhantes entre alguns personagens, o livro é interessante, ainda mais que se trata de baseamento da realidade.
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Aninha @tolendomuito 21/07/2021

Eu já havia assistido a série e só agora li o livro e gostei muito. Os diálogos da Grace com o Dr. Jordan são muito intrigantes. Agora vou ter que rever a série de novo. ? Foi minha primeira experiência com a Maragateth e amei.
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-natalia 20/02/2020

Vulgo Grace
De certa forma, esperava mais desse livro. Me decepcionou um pouco, mas talvez eu apenas estivesse esperando demais hahaha mas não é um livro ruim de maneira alguma.
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