Vulgo Grace

Vulgo Grace Margaret Atwood




Resenhas - Vulgo Grace


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Lolli 24/04/2022

ok, esse livro divide opiniões no meu cérebro. se for pensar que é uma narrativa histórica, como de fato é, e que a autora teve um enorme trabalho de pesquisa para escrevê-lo, ele de fato é um livro bom. descreve bem como é viver naquela época, todas as questões que Grace viveu e tudo o mais. mas em questão de narrativa em si... não gostei tanto da forma como foi narrado, nesse fluxo constante de pensamentos e com as falas no meio das frases, sem travessão, nem nada. isso é mais sobre o estilo da escrita, imagino. não gostei tanto do livro por causa disso. e também, porque eu esperava MAIS, não sei? fiquei tão curiosa pro final, para o que realmente aconteceu naquele dia do assassinato... e fui um pouco decepcionada. mas é isso. acontece.
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roberta | @robertabooks 04/02/2024

Maravilhoso
Inspirado num caso real, Vulgo Grace conta a trajetória de Grace Marks, uma criada condenada à prisão perpétua por ter ajudado a assassinar o patrão e a governanta da casa onde trabalhava, na Toronto do século XIX.

Grace é um mistério por si só; viveu uma vida sofrida, fez más escolhas, teve amnésia em momentos importantes de sua vida e dividiu uma sociedade em duas: inocente ou culpada? Mulher fatal ou jovem inocente? Amante ou vítima? Há os que passaram a vida toda afirmando que ela é culpada de todas as acusações e há os que passaram a vida toda peticionando a todos os órgãos possíveis para que ela seja considerada como inocente e que tudo não passou de uma sucessão de azares, um completo "local errado na hora errada".

O livro tem vários pontos de vista e é misturado entre primeira e terceira pessoa, intercalando situações presentes e passadas, num vai e vem de informações que prendem do início ao fim. É um livro extenso, cheio de detalhes, tenso e cheio de frases subentendidas, mas nem um pouco cansativo.

Apesar de eu ter visto a minissérie desse livro anos atrás, o livro me causou ansiedade, felicidade, tristeza e agonia tudo de novo. O ponto é: li o livro e vi a minissérie e ainda não sei se Grace é culpada ou não.
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Sara277 18/12/2020

Uma das melhores leituras do ano, com certeza. Este é o segundo livro que tenho o prazer de ler da autora, estou encantada com sua escrita, e quero conhecer mais da sua obra. Recomendo muito.
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Ana Lícia - @livroedelirio 24/09/2020

Atwood nunca decepciona
Grace Marks foi acusada de matar o patrão e a governanta da casa onde trabalhava e, como consequência, foi condenada a prisão perpétua. Grace está presa há mais de 10 anos e, aparentemente, nenhum profissional conseguiu compreendê-la. Além disso, há muitos mitos e boatos que circulam sobre a persona Grace, do qual pela narrativa não temos a certeza se são certas ou erradas. Todos esses rumores deixa o caso de Grace mais complicado ainda, mas o dr. Simon Jordan está empenhado para entendê-la por mais que para isso seja preciso usar ferramentas rudimentais da psicologia.
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É com esse cenário de dúvidas, incertezas e incredulidades que iremos conhecer o passado de Grace. E olha, não é um passado nada fácil. Grace é uma imigrante Irlandesa que passou por muitas dificuldades até conseguir chegar ao Canadá. Sua vida nunca foi fácil e senti muita empatia por ela durante a leitura. Apesar disso, Grace não é uma narradora confiável, e é por isso que duvidamos de muitas coisas ao longo do livro.
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Como esse livro se passa em 1843, vemos como a psicologia trabalhava naquela época, e é bem interessante observar todas as evoluções e termos que hoje não são utilizados ou que mudaram de conceitos - como a histeria. Além disso, também observamos como a questão da mulher assassina era (ainda é) muito mistificada e como isso atrapalhava na hora de um julgamento. Essa reflexão é muito interessante, quem leu o livro e quiser compartilhar a sua opinião comigo, estou aberta para conversar!
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Vulgo Grace, por fim, tem uma ambientação histórica muito completa e visual, com descrições cruas. Esse livro é baseado em um caso real e que não foi solucionado e que permanece como um enigma. Grace é um enigma intrigante. É um livro com descrições íntimas e é muito fácil se conectar com a leitura e com a personagem, independente se ela é vítima ou vilã. Esse livro não se trata sobre resolver o caso, isso não importa, o que importa é a reflexão sobre machismo, patriarcado e condições femininas diante de situações precárias. Como sempre, Margaret Atwood nos apresenta uma obra impecável.
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Seven 02/10/2020

Um misto de sentimentos em uma só leitura
Grace Marks teve sua vida rodeada de infortúnios, e é impossível não sentir empatia com ela durante a leitura. Por muitas vezes senti vontade de eu mesma conversar com ela na sala de costura, tentar entender melhor tudo o que aconteceu, mesmo que pareça mais difícil do que se pode imaginar. A leitura tem aquele toque de desconfiança desde o início, e me peguei em.meio a desconfianças e esperanças diversas vezes. É uma história cativante que vale a pena ser lida, principalmente por ser baseada em fatos reais. Será Grace inocente, ou não?
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Marina Zanin 20/11/2020

Íntimo e intrigante
Ora plácida, ora fria. Seria Grace uma vítima ingênua ou uma psicopata calculista?
Margaret Atwood nos conduz com maestria por essa dúvida, desde as primeiras páginas e para além das últimas palavras.
Desde Dom Casmurro não sou corroída por tanta incerteza.
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Cinthia.Rufino 02/10/2020

Uma história sobre o quanto se cobrava das mulheres (embora ainda hj se cobre muito) e como elas não tinham nenhum direito, nenhum apoio, em especial as pobres.
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Jess 03/05/2022

Margaret Atwood...que mulher!
O que dizer sobre a escrita de Margaret Atwood? É simplesmente surreal! No começo do livro me senti entendiada por vários momentos por não ter um acontecimento que já me pegasse de vez, até porque era o que eu esperava por ser tratar de uma história real. É uma história longa contada em detalhes, o que faz todo sentido ela ser bem lenta. Gostei muito de como a Margaret contou a história de Grace e de todo o acontecimento ao longo de sua vida. O final é surpreendente e o livro só vai prendendo sua atenção lá no finalzinho (o que fica muito bom). Quem decide se Grace é realmente inocente ou não é você, leitor. Se tratando de uma história real como essa, é realmente difícil decidir, mas fica ao seu critério.
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migaindicaumlivro 09/03/2020

Intrigante
"Ele não compreende ainda que a culpa vem para você não das coisas que você fez, mas das coisas que os outros fizeram com você".

Esta citação é tirada da obra, Vulgo Grace, da escritora Margaret Atwood, famosa pela obra "O Conto da Aia", que originou a renomada série "The handmaid's tale".

Nesta obra, a autora se baseia em uma história real de um crime ocorrido no Canadá, em 1843, em que a criada Grace Marks e o empregado James McDermott são condenados a morte pelo assassinato do patrão Thomas Kinnear e da governanta da casa em que trabalham, Nancy Montogomery.

Por ser muito jovem e, levando em consideração que o júri era composto apenas por homens e a sociedade da época era paternalista, e via a mulher como ser frágil que poderia ser envolvida e manipulada por homens, Grace tem sua pena revertida em prisão perpétua.

O livro começa com a prisioneira já tendo cumprido mais de oito anos de prisão e trabalhando na casa do governador da prisão, visto que era uma presa de bom comportamento, recebendo a notícia de que iria ser analisada por um especialista, o médico psiquiatra Simon Jordan.

A narrativa se funda na maior parte do tempo em torno das consultas do dr. Jordan a Grace, na casa do governador. Ele busca descobrir se Grace padecia de algum problema mental na época do crime que pudesse torná-la digna de obter o perdão do crime e ser libertada.

Durante as consultas, Grace aparenta ser doce e tranquila, longe da figura de uma assassina fria como a descrita nos jornais, mas ao mesmo tempo ela é evasiva e distante e evita dar informações relevantes ao médico.

Porém aos poucos ela vai demonstrando uma vida de abusos físicos e mentais, sofridos desde a infância, que poderiam ter desencadeado algum problema.

Além do tema central, a autora aborda com grande maestria temas como machismo, a situação degradante em que as pessoas que portavam algum problema mental eram tratadas no século XIX e a fragilidade dos julgamentos criminais da época.

Se ficou curioso com a história, prepare-se para quebrar a cabeça tentando adivinhar se ela é mesmo culpada ou não, se padece de alguma doença mental e foi envolvida no crime por McDermott.
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Paulo1584 21/12/2020

Face a face
Confesso que fui empolgado para a leitura dessa obra, pois tinha acabado de ler outro livro da autora. Mas a versatilidade de estilo da Margaret Atwood foi me mostrando que a cadência dele é outra. Foi uma leitura difícil e demorada, uma experiência ímpar. Acompanhar a sensibilidade da autora para narrar essa história que já fora perscrutada tantas vezes foi uma coisa ótima. Grace é uma personagem controversa, que comporta em si muitas outras faces. Como fica dito em vários momentos da obra, inicialmente se vê turvo mas depois se verá face a face. E é um pouco o que ocorre, apesar da mudança um tanto inesperada na parte final da obra, descambando para lugares curiosos. É triste, principalmente pelo "tempo" em que se passa. Um livro para ser revisitado algumas vezes.
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Maria 28/03/2021

4,5 estrelas - uma história envolvente
Margaret Atwood tem o dom de contar histórias. Essa não foi diferente. Vulgo Grace é baseado em uma história real que aconteceu no Canadá na década de 1840. Acompanhamos a história de Grace Marks, uma mulher que foi condenada na adolescência por ajudar a matar seu patrão e agovernanta da casa juntamente com um outro funcionário da casa, James McDermott. Mas será que Grace realmente cometeu esses crimes? Será que foi coagida por James? Ou era uma legítima assassina a sangue frio?

A parte mais interessante é que a autora dá uma chance, mesmo que ficcional, para uma mulher contar sua versão da história, em uma época onde o machismo e a misoginia reinavam. Uma história envolvente que me deixou com a pulga atrás da orelha e muito pensativa hahaha

Confesso que jamais julgaria Grace Marks, sendo culpada ou inocente.
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Crônicas Fantásticas 15/09/2020

Vulgo Grace
Resenha por Thamirys Gênova

Título: Vulgo Grace | Autor: Margaret Atwood | Editora: Rocco | Gênero: ficção histórica | Páginas: 515 páginas | Ano de publicação no Brasil: 2017 | Nota: 5,0/5,0

Um suspeito, em geral, é alguém que possui uma relação consistente com um crime, mas que, até que se prove o contrário, é considerado inocente. Presunção de inocência ou benefício da dúvida (como seja mais confortável chamar) é um princípio jurídico famoso, utilizado por Margaret Atwood como mote para recontar uma história real de assassinato em Vulgo Grace.

A autora é conhecida como autora de O Conto da Aia, obra recentemente adaptada para a televisão, o que também aconteceu com Vulgo Grace, disponível na Netflix sob o título de Alias Grace. Consagrada por suas abordagens ácidas e reveladoras de questões latentes do feminino e do feminismo, Atwood traz em Vulgo Grace ainda, uma outra habilidade: a de reconstituir períodos históricos. Com destreza digna da Scotland Yard, a escritora nos apresenta um século XIX tão cheio de minúcias, cheiros, cores e desigualdade social, que às vezes torna-se difícil respirar normalmente durante alguns trechos (isso também acontece com vocês?).

O livro nos apresenta uma tentativa de resolução de um caso de assassinato ocorrido no Canadá durante o século XIX. A narrativa é baseada em fatos reais, mas, como toda boa história de ficção, e mesmo como toda a análise histórica, permite-se “costurar” alguns buracos com deduções plausíveis.

No início da obra, encontramos Grace Marks, acusada de assassinar seu patrão e a governanta da casa onde trabalhou por alguns meses. Ela está presa há cerca de 15 anos, quando o belo Dr. Simon Jordan, um psiquiatra ainda inexperiente, mas muito bem formado, é convidado para avaliar seu estado mental e emitir um parecer sobre Grace ser liberta ou não.

As conversas com o psiquiatra revelam que o passado de Grace foi marcado por abusos, em todos os sentidos, e a coloca, em muitos momentos, mais na posição de vítima do que de culpada. Apesar de tentar manter uma postura ética, Jordan acaba se envolvendo emocionalmente com Grace, o que torna fazer uma análise de seus relatos algo bastante nebuloso e aflitivo.

Bom, vocês devem estar se perguntando: por que ela não foi presa? Há várias razões para isso, e no meu entender, essa é a principal discussão do livro. À época do crime, Grace tinha 15 ou 16 anos. Isso a tornava quase uma criança aos olhos populares. Ela foi, ainda, vítima de uma guerra narrativa nos jornais que noticiaram o crime. Ora tratada como uma estúpida jovem que foi convencida ou coagida a participar de um assassinato, ora como uma demoníaca sedutora que transformou um bom homem em um assassino.

Uma mulher pode usar sua condição estereotipada de frágil, burra, inferiorizada, ou seja, ela pode utilizar o patriarcado para se defender num caso de julgamento contra ela? Ou ela era apenas uma injustiçada? Atwood nos deixa bem longe de respostas, mas nos impõe valiosas perguntas.

No caso de Grace, além de sua idade quando o crime foi cometido, a jovem também consegue se beneficiar dos primeiros indícios de questionamento da pena de morte e também da ascensão do espiritismo como religião. Embora seja a igreja protestante que se posicione a seu favor, a aura misteriosa da moça a torna objeto de interesse da elite canadense.

Atwood traça muito bem esse cenário do ponto de vista histórico e nos apresenta um mundo aberto a descobertas sobre a mente e o espírito, no qual uma narrativa como a de Grace era enxergada com muita curiosidade. Saber dessa “fraqueza” de pessoas influentes seria uma boa oportunidade para ganhar a confiança deles e escapar da prisão. Ou não. Essa é a pulga que Margaret nos deixa, e que vai depender muito de suas crenças pessoais como expulsá-la da sua orelha.

Outra questão bastante interessante da obra é como é descrita a classe trabalhadora. É claramente um mundo que acabou de sair da escravidão e aos poucos (bem aos poucos), migra para o trabalho livre. Os empregados são tratados de forma bastante repulsiva e usam formas de resistência bastante interessantes para se “vingar” de seus patrões no cotidiano. É assustador como muitas cenas deste livro remetem a relatos contemporâneos, que vocês podem encontrar na página “Eu, Empregada Doméstica” (https://pt-br.facebook.com/euempregadadomestica/), organizada pela rapper brasileira PretaRara. É impressionante mesmo como essa mentalidade colonial ainda se mantém no mundo contemporâneo, no Brasil.

Há ainda várias cenas onde a estrutura machista coloca as mulheres do livro em situações extremas, que destroem elas próprias e as relações entre si. Seria anacrônico no mínimo esperar relações de sororidade entre patroas e empregadas, ainda mais no XIX. Atwood, no entanto, em determinado momento, nos faz lembrar que as dores de uma acabam sendo as dores de todas e que, em determinado momento, toda mulher que já se calou diante de uma situação misógina vai se perguntar por que não impediu aquilo. É um bumerangue muito certeiro e que nos faz refletir sobre identidade, parceria e competição.

O final da obra é doloroso e magistral. Ao mesmo tempo que sentimos alívio por alguns personagens, fica a impressão de que sempre haverá algo a ser reparado e que nada pode mudar algumas violências. A questão principal deixa de ser se Grace é culpada ou não. Isso já não importa. Porque nós a entendemos e não precisamos de uma resposta, que por sinal, não é dada.

Leia mais resenhas em cronicasfantasticas.com.br

site: https://cronicasfantasticas.com.br/2019/05/13/vulgo-grace/
Anna Sens 18/12/2020minha estante
Mas ela foi presa!




Silvia 14/09/2020

Incógnita
...pois é o destino de uma mulher
Ser paciente e silenciosa, esperar como um fantasma sem fala.
Até que uma voz questionadora desfaça o feitiço do seu silêncio.
Assim é a vida interior de tantas mulheres sofredoras,
Sem sol, silenciosas e profundas, como rios subterrâneos
Correndo pelas cavernas da escuridão...

Bem, esse livro foi surpreendente de várias maneiras, pois além da história ser verídica, o julgamento do assassinato na época foi causa de muitas discussões e gerou muitas indagações.

Gostei muito da autora colocar a personagem para ser atendida por um psiquiatra, aquele ar meio de romance que pairou entre os dois, a forma que aquelas conversas aconteciam, tudo muito a seduzir o leitor e a levar a crer que a Grace seria inocente.

Achei bem interessante a teoria da influência que a Grace sofria de Marie e prefiro acreditar nisso, pois assim permaneço acreditando em sua inocência.

Aqui você leitor irá se deparar com um drama, com um mistério, com um thriller psicológico e até com um fim romântico.
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Marcelo 24/08/2020

Inesperado e Emocionante
Ainda impactado com este livro. Achei a história maravilhosa, e seu final inesperado, emocionante até certo ponto, mas sem dúvida nenhuma justo. A autora trabalhou com uma história real, mas pouco documentada e com grandes lacunas, onde sua criatividade e talento deram conta de criar uma emocionante trajetória para a personagem Grace. Também ficamos conhecendo os costumes, preconceitos e organização da sociedade no século 19, onde a mulher pouco ou nada significa, assim como o preconceito social estava estabelecido de tal forma que poucas perspectivas haviam para quem nascia sem posses e ou sobrenome tradicional. Enfim uma história maravilhosa!!! Agora vou assistir a mini- série para ver se fizeram algo minimamente digno do livro.
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Claudia 20/04/2021

Gostei muito do ritmo do livro, principalmente da investigação do psiquiatra acerca da culpa ou inocência da Grace.

No decorrer da história ficou provado, pelo menos para mim, a culpa absoluta dela nos crimes. Uma mulher com os seus 15 anos de idade, que já apresentava uma inteligência acima da média pra sua época, conseguiu arquitetar o assassinato de duas pessoas, de forma organizada e fria. Em sua fuga, achou que não seria pega e se deixou levar por sua vaidade, esquecendo que ela não estava acima da lei, como acontece com muitos psicopatas. A partir daí, ela se diverte relembrando os assassinatos, mas não entrega a sua culpa, usando de artifícios como a religião e a análise de sonhos pra manipular o médico e o sistema a seu favor, e, no fim, consegue a sua liberdade.
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