Vulgo Grace

Vulgo Grace Margaret Atwood




Resenhas - Vulgo Grace


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Pri 08/12/2020

Mary Witney
Margaret conseguiu escrever uma história fictícia belamente entrelaçada com a história real.
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Nivia.Oliveira 27/03/2021

Inocente ou culpada? Vulgo Grace é baseado numa história real de duplo homicídio: a governanta grávida e o dono da casa são assassinados por dois empregados: Grace e James. A condenação foi o enforcamento para ele e prisão perpétua para ela, por ser cúmplice.
Mas quem nos descreve o fatídico dia é Grace Marks, quer dizer, ela relata os episódios para seu psiquiatra que se apaixona por ela. Tudo isso que nos deixa desconfiados sobre a veracidade dos fatos.
Enquanto Grace nos conta, ela costura uma colcha de retalhados, e é assim que vamos compreendendo os acontecimentos, como o Jack, o estripador em partes...
Margaret Atwood transforma o leitor em “médico, juiz e carrasco:” acrescenta pitadas de demência, culpa e inocência nos personagens que nos deixa realmente confusos como chegaram às vias de fato.
O texto não é maçante como um julgamento e o clima à la Sherazade arrefeceu o tema da violência.
Assim temos duas pessoas diferentes: Uma menina dócil de 16 anos, controlada e sofrida. Uma “Maria Madalena” arrependida, dissimulada, com gosto pelo trágico.
Gostei bastante do simbolismo dos títulos dos capítulos como “A caixa de Pandora” e “Corações e Moelas”.
E também dos objetos que o psiquiatra J.Simon utiliza para inspirar Grace no seu método de associação: maçã, beterraba, nabo...
Num paradoxo, o livro é recheado de peônias multicores. Flores que simbolizam a sorte, a felicidade, a fortuna e a prosperidade... tudo canalizado no final do livro.
A “revelação” do julgamento com o do mesmerismo (ciência baseada no neuro-hipnotismo em voga na época na América do Norte, segundo posfácio da autora) com o mascate Jeremias e pela superstição foi brilhante, pois deixa mais dúvida nos expectadores e nos leitores que não acreditam nas ciências alternativas nem espiritismo.
O livro também trata da questão apresentada por Victor Hugo em “Os Miseráveis’: que é de um ex-presidiário desprovido de tudo e atolado no preconceito? Como recomeçar a vida? Além do sensacionalismo da impressa sobre os casos de grande comoção.
Eu sempre prefiro o livro mas dessa vez eu assisti à série da Netflix e foi uma experiência interessante. E os atores eram... lindos!!! Especialmente o Sr. Knear, o assassinado e o psiquiatra!!!
Lendo julguei Grace culpada... Até porque não consegui dissociar seus sonhos sinistros da realidade. Vendo as imagens, inocente. Acho que vou ficar com... louca.kkk Afinal:
“Nosso eu dentro de si mesmo, escondido deveria assustar mais. Assassino escondido em nosso apartamento é o menor dos horrores.” P. 58
E no final, o desenho da Árvore do Conhecimento na colcha de retalhos foi genial: O fruto do bem e do mal está sempre ali ao nosso alcance para fazermos uso do nosso livre arbítrio...
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WALISSON 30/01/2021

Supreso
Esse livrou me surpreendeu em vários aspectos como o desenvolvimento de Grace,ao acompanha toda a história contada por ela se tornou impossível para mim não se apegar a ela,com vários fatos de sua jornada comovente,outra coisa que me suprendeu foi o final que foi totalmente diferente do que eu havia imaginado. Mesmo assim eu não deixei de adoralo.
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Natalia 27/04/2020

Inocente ou culpada?
Margaret Atwood conta a história (baseada em fatos) de Grace Marks, usando de informações da época, a autora faz com que a personagem principal, em prisão perpétua por tentativa de homicídio, narre com detalhes o acontecido. Misturando ficção com o real, a autora te leva ao final ao questionamento: Grace era inocente ou culpada?
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Kiyo 07/12/2022

Minha humilde opinião
Achei a narrativa bem parecida com o livro o conto da aia, a diferença é que vemos o ponto de vista de dois personagens e algumas cartas de outros personagens que aparecem na história.
Achei que seria uma narração totalmente diferente do que foi. Vou ser sincera, parei de ler por alguns dias pois o começo é bem parado, mas depois a leitura flui um pouco mais. Mas não vão lendo achando que é sobre crime e investigação e do ponto de vista de uma assassina que não é bem por esse lado.
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Paiva 03/04/2021

Achei o livro muito bom, mesmo porque adoro saber q a história foi real.
O que mais intriga é que do início ao fim nunca se tem certeza da culpa ou da inocência de Grace. A autora deixa o julgamento para o leitor e na minha opinião ela foi culpada e manipulou todos a todo momento.
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Raquel 04/04/2021

Para reflexão sobre o papel da mulher na sociedade
Vulgo Grace  conta a história de Grace Marks, criada condenada a prisão pelo assassinato do patrão e da governanta na Toronto do século XIX. O crime teve muita repercussão na época e a participação de Grace nunca foi realmente esclarecida. A autora recria a historia, a partir de registros históricos reais,  tentando preencher as lacunas. Gostei do final que foi totalmente inventado.

Interessante que o narrador da história é a própria Grace,  numa época em que as mulheres não tinham voz. O livro critica a forma como a sociedade trata as mulheres, o machismo extremo da época, abandono familiar, violencia doméstica e adoecimento mental. Achei bem atual apesar de se passar no século XIX.

É um livro para reflexão sobre o papel da mulher na sociedade, assim como "O Conto da Aia".
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Dri F. @viagenscomlivros 14/11/2020

Já fazia um tempo que eu queria ler algo da autora, mas não estava com vontade de ler ?O conto da aia?, porque peguei um milhão de spoilers, então aproveitei que este está (pelo menos até a data do post), disponível no Kindle Unlimited, e me joguei.

Está história é baseada em fatos reais. Realmente houve uma Grace Marks, que foi condenada por participar do assassinato de seu patrão e da governanta da casa onde ela trabalhava, juntamente com um rapaz.
Eles são condenados a forca, mas ela consegue transformar sua sentença em prisão perpétua, e passa a prestar serviços durante o dia na casa do diretor da prisão.

O grande lance da história toda é descobrir se Grace teve ou não participação nos crimes, já que há testemunhas de que ela estava no local do crime, mas ela alega não se lembrar de muita coisa daquela noite.
A história é quase toda em cima das conversas que Grace tem com o Dr. Jordan, um médico recém formado que acredita que se desvendar se Grace participou ou não do crime, vai conseguir abrir a instituição psiquiátrica que ele sempre quis. Ela vai contando sobre sua vida, e vamos conhecendo momentos bem difíceis que ela passou desde muito criança, já que na época do crime ela tinha só 16 anos.

Eu adorei a escrita da autora, mas confesso que esperava mais da história. Achei a narrativa um tanto maçante, o livro é bem grande (mais de 500 páginas) mas a história se arrasta em muitos momentos, com muitas passagens que não precisavam ser tão esticadas ou até mesmo personagens que parecem estar ali por estar só.

Achei o final dada pra história meio vago, parece que foi jogado ali meio que só é isso e pronto, e acabou o livro.
Eu sou meio chata pra finais mau explicados, então talvez seja mais um incômodo meu do que um problema.

É uma história que envolve sim, você fica presa nas páginas e muito curiosa sobre o que realmente aconteceu; e para quem nunca leu nada da autora ou amou O conto da aia e quer ler mais algum dela, eu recomendo!

Ah e tem uma série na Netflix que ainda não assisti mas quero. Vou ver se começo essa semana e depois trago minhas impressões por aqui. Você já viu??

Se gostou dessa resenha venha conhecer o meu Instagram literário @viagenscomlivros
Lá você encontra resenhas, dicas de livros e e-books em promoção, lista por gêneros, autores e editoras, dicas de séries e filmes e muito mais!
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Igor 12/12/2022

Recomendo
Um bom livro, uma ótima construção narrativa. Acaba sendo um pouco chato e tedioso no início, mas no decorrer da história vai cativando e tornando melhor
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TaynnA.Vieira 10/12/2020

Vulgo Grace
Achei simplesmente perfeito. Havia assistido a série e me apaixonei, virou tanto a minha série quanto o meu livro favorito.
A história de vida de Grace Marks é extremamente inspiradora. Acusada pelo assassinato de seu patrão e sua governanta, Grace sofre de um estado de amnésia que a impede de saber se realmente matou ou não essas pessoas. Com a importante ajuda do psiquiatra Simon Jordan, Grace revela momentos de dor e angústia que passou ao longo da vida, como a morte de sua melhor amiga Mary Whitiney que sofreu um aborto e a morte de sua mãe durante a viagem ao Canadá. Após uma seção experimental de hipnose, uma revelação chocante quebra esse ciclo de dúvidas e traz a reposta que todos aguardam: Grace é ou não culpada?
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giu 15/07/2021

eu ameiiii
uma história muito bom, que te faz querer saber o que realmente aconteceu, a escrita da Margaret é perfeita, eu amo demais, nunca decepciona, acredito que esteja virando minha autora favorita, sem dúvidas, com certeza lerei todos os outros dela.... ?
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paularoehrs 22/04/2021

Bom, mas podia ter mais personalidade
Como geralmente não leio as sinopses, não imaginei que a história remeteria a um caso real, como ficou descrito no final do livro.

Em razão disso, a personalidade da personagem principal que parecia estar em alta e ser altruísta no início do livro, não durou até o final. E, por isso, não foi um livro além de uma nota média.

Confesso inclusive que imaginaria um final um pouco mais surpreendente, talvez com um resultado final inesperado, ainda mais diante do estudo psicológico feito.

No geral, um bom livro que percorre sobre as diversas injustiças não só na aplicação de penalidades, mas também injustiças infelizmente corriqueiras no cotidiano de uma mulher que nos fazem pensar.
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Lolli 24/04/2022

ok, esse livro divide opiniões no meu cérebro. se for pensar que é uma narrativa histórica, como de fato é, e que a autora teve um enorme trabalho de pesquisa para escrevê-lo, ele de fato é um livro bom. descreve bem como é viver naquela época, todas as questões que Grace viveu e tudo o mais. mas em questão de narrativa em si... não gostei tanto da forma como foi narrado, nesse fluxo constante de pensamentos e com as falas no meio das frases, sem travessão, nem nada. isso é mais sobre o estilo da escrita, imagino. não gostei tanto do livro por causa disso. e também, porque eu esperava MAIS, não sei? fiquei tão curiosa pro final, para o que realmente aconteceu naquele dia do assassinato... e fui um pouco decepcionada. mas é isso. acontece.
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Mariana.Laranjo 13/11/2020

Diferente
Depois de "O conto da aia" e de "Os testamentos" - pelos quais assumo minha devoção irremediável -, comecei a leitura com expectativas muito altas. De qualquer forma, assumo que me decepcionei... por muitas vezes maçante, tive que desbravar à força várias páginas, afinal a história se estagnou em certos momentos. Mesmo assim, baseada na realidade, Margaret usou seu amplo conhecimento para descrever com maestria os detalhes e para revelar suas crenças ao longo da trama; dentre algumas das passagens que tive que deixar registradas: "É lamentável não termos o conhecimento necessário para curar esses desafortunados aflitos. Um cirurgião pode abrir um abdome e exibir o baço. Músculos podem ser retirados e mostrados a jovens estudantes. Mas a psique humana não pode ser dissecada, nem o funcionamento do cérebro, colocado na mesa para exibição."
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letícia - @leticiacarddoso 29/12/2020

Vulgo Grace
"Grace Marks: mulher insana, femme fatale ou vítima das circunstâncias?"
Matou ou não matou? Acho que ninguém sabe a verdade, durante a leitura desse mini calhamaço as vezes parece que ela foi a assassina e as vezes parece que não, é insano. ?
Só sei que eu me apaixonei pela Grace e não gostei muito do Dr. Jordan, achei ele meio chato.
Foi produzida uma minissérie na Netflix, achei bem fiel ao livro.
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