Resenhas - Suicidas

Hannah 01/06/2024

O caso de adolescentes que jogaram a roleta-russa e todos morreram, o que levou a fazer isso? Como que tudo ocorreu? Era dúvidas da delegada, desse modo, encontram o livro de um dos garotos (Alexandre) descrevendo o que ocorreu um dia antes e no dia; a delegada decide chamar as mães para compreender e buscar novas informações do caso. Inicialmente, a obra tem uma trama que te deixa curioso e querendo saber o desfecho, também, levantando questões morais e filosóficas. A obra já deixo um aviso é muito pesada, aborda temas como necrofilia, suicídio, agressão e entre outros; acho que não é um ?livro de conforto?, e sim um pouco ?de desconforto?, ansiedade, nervoso e muitas atitudes questionáveis, por isso, não recomendo para quem tem grande desconforto com esses temas. Ainda sim, merece reconhecimento o autor, foi arquitetado maravilhosamente, os personagens são bem complexos, o que deixa eles mais fascinantes e o plot twist final é muito surpreendente e incrível, que me deixou chocada até agora.
?Como escritor, brinquei com elas por tempo suficiente para perceber que não dizem nada, podem ser forjadas, como a embalagem bonita de um bombom envenenado.?
?O fato de gostar de futebol, não usar vestido e ter braços mais fortes que os meus não significava que ela era homem, claro??
??Há mais famosos mortos do que vivos.??
?Até mesmo ali Zak tinha que se render às regras sociais.?
?Não importava o que ele fosse, o que ele pensava, o que escondera de mim??
?Somos todos humanos??
?Afinal, todos temos um limite.?
?Durante a noite ele podia retirar a máscara e vestir outra, virtual, para brincar com sua sordidez contida.?
??Até que ponto realmente conhecemos as pessoas???

Hyunka.Kash 01/06/2024

???
Meu Deus que livro bom, eu tinha uma suspeita mas não esperava totalmente aquele final.

Nunca tinha lido um livro do Raphael Montes antes e depois desse com certeza eu vou começar a ler mais.

Da metade do livro até perto do final eu odiei o Zak não que ele fosse santo, mas depois daquela carta do Alê eu fiquei bastante indignada q ele tenha feito tudo aquilo só pra conseguir ser um escritor famoso e um pouco triste pelo Zak ter confiado nele até o final pra depois o Alê trair ele, só não entendi como que o Zak ficou com aquela marca no pescoço sendo que ele não se enforcou, mas enfim o livro é ótimo valeu muito a pena ler.

Gabriele.Fajardo 01/06/2024

VAI SE FDER RAPHAEL MONTES
Fazia quase um ano que eu n conseguia ficar obcecada por um livro desse jeito, mas terminei de ler ele em um dia de tão bom que era
Fiquei obcecada pela escrita, pelo plot e pelos personagens, a cada capitulo eu so queria continuar pra saber o q tava acontecendo e oq iria acontecer
O plot twist do final PQP!!!!!!!!! sabia q algo assim iria acontecer mas n fazia ideia ao mesmo tempo do que era
mas a frase final foi oq me pegou mais ainda, SIMPLESMENTE PERFEITO UMA GENIALIDADE TERMINAR ASSIM UM LIVRO TÃO BOM!!!!

Luizaoo 01/06/2024

Esse é com certeza meu livro favorito, é cruel, é brutal, é o pior do ser humano em palavras e consegue ser o melhor livro do mundo e meu escolhido pra um trabalho, posso falar sobre suicidas o dia inteiro e nunca vou repetir a mesma coisa por que tem tanta coisa pra falar e aquele plot foi a melhor coisa que eu já li em muito tempo, mesmo que eu já tivesse tomado um spoiler no tiktok foi uma experiência avassaladora, raphael montes é realmente um gênio e merece toda fama que tem.

deb.felicio 31/05/2024

Fascinante
Ok vamos lá... foi minha primeira leitura de Raphael Montes e acertei em cheio, apesar de terem me falado que era um livro muito pesado pra ler de cara (de fato é, mas não me arrependo). que escrita impecável... assustador e nojento, sim! kkkkk e que te faz criar mil teorias ao longo da leitura. o plot final foi ESPETACULAR, pode parecer previsível mas falando por mim, acreditei nas argumentações que foram dadas e passei a desconfiar de mais de uma pessoa em vários momentos que foram citados ao decorrer da história. tenho outros livros dele na minha lista e com certeza vou comprar com o tempo, simplesmente me apaixonei e foi uma leitura fascinante!!

bruna.alc 31/05/2024

Caracaaaa, chocadíssima com o desandar dessa história! O final me surpreendeu bastante, vale a pena a leitura!

Franciane36 31/05/2024

Terminei de ler a uma hora atrás e estava refletindo sobre esse final, foi inesperado... A escrita é envolvente, ótima pra descontrair...
"Até onde realmente conhecemos as pessoas?"

Carolbanban 31/05/2024

Surreal
Esse livro é simplesmente incrível. Intrigante desde o primeiro momento até o final.
Essa obra de arte é repleta de mistérios e cenas que mexem com a sua cabeça real. Eu simplesmente amei

sccpmaay 31/05/2024

" O nome com que vou assinar meus livros futuros e criar toda uma carreira. É melhor que o use desde já, para você se acostumar. Fique bem, mãe. E saiba que também te amo muito. Espero que goste do livro. Mil beijos do seu filho, Raphael Montes"

nat.vml 31/05/2024

Nossa eu não imaginava esse final! É isso que os livros do Raphael fazem conosco.
Fiquei horrorizada a cada página que lia, mas é uma história que prende o leitor, e você fica na expectativa de ler mais e mais para descobrir o que realmente aconteceu.
A forma de como o autor vai juntando todos os pontos para chegar na reviravolta do final, é incrível.
Só achei que ficaram alguns pontos meio sem resposta, como por exemplo, os detalhes de como todos os participantes aceitaram participar disso...

melissa.salandim 31/05/2024

Raphael montes vá pro hospício
Minha segunda leitura desse autor e mais uma vez fiquei chocada com as atrocidades que ele escreve!!!

foi um livro muito envolvente, não consegui parar de ler até saber o que tinha acontecido e fiquei horrorizada a cada página que eu lia.

esperava mais do plot e queria entender pq todos eles aceitaram participar dessa loucura e acho que essa parte não foi explicada no livro, outro fator que também me incomodou um pouco foi os diálogos das mães que muitas vezes eram repetitivos e se estendiam muito, perdendo o ponto das partes realmente interessantes.

apesar disso, foi um livro ótimo e eu gostei bastante, raphael montes é excelente no gênero e amo muito a escrita dele e o que surpreende mais é o talento de ter escrito uma história desse porte com 16 anos.

Dudalluca 31/05/2024

Gatilhos do livro: suicídio, necrofilia, falas capacitistas e gordofóbicas, além de extrema violência.
O livro "suicidas" traz a história de um grupo de jovens que decidiram se suicidar através do jogo roleta-russa. Um ano depois, a delegada Diana reúne as mães desses jovens para entender o que aconteceu e os motivos por trás de suas ações

Começando pelos jovens, Zak era um jovem rico, que não pensa muito no que fazia. Cursava direito, mas não tinha com que se preocupar com nada na vida. Durante os trechos em que era mencionado, dá se a entender que não era muito inteligente, mas inconsequente. Em uma determinada parte, vemos que poderia não ser bem assim, que poderia ser inteligente e astuto, mas depois percebemos que isso não era verdade. Zak não era uma boa pessoa; ele não pensava em suas atitudes, tanto que depois descobrimos que havia estuprado a empregada, além das cenas de tortura e violência que ocorreram no dia do jogo. No final, descobrimos que ele era" o diabo. Gosta de desgraçar a vida das pessoas, gosta de fazer os outros sofrerem… ".

Os pais de Zak, Getúlio e Maria Clara, por mais que de certa forma fossem importante para o enredo, não participaram em muito. O que sabemos deles era que Getúlio era arrogante, cheio da grana e não possuia uma gota sequer de empatia por ninguém. Maria Clara não era muito diferente; esnobe, gostava de gastar o dinheiro e se mostrar para os outros. Ambos morreram em um acidente de carro antes da metade do livro. A princípio, foi colocado como um acidente, porém mais para frente descobrimos que foi assassinato.

Otto, outro personagem que participou do jogo, quase não participa do enredo. Ele estudava na mesma faculdade que a maioria dos participantes e se envolveu com o grupo dessa forma. Sua principal participação foi em trazer o fato de que Zak não era tão hétero quanto parecia. Comentou primeiro com Alessandro, melhor amigo de Zak, que no primeiro momento não acreditou, depois comentou novamente, no entanto, para todos os participantes da roleta, no grande dia. Acredito que sua morte foi uma das mais violentas. Deu-se a entender que Otto participou do jogo devido à paixão que sentia por Zak.

Wáleria foi introduzida de uma forma mais aleatória, onde devido ao uma aposta entre Zak e Alessandro, Zak ficou com ela, o que acabou gerando um feto. Após isso, foi completamente desprezada por Zak e sua família, pois não era de uma família rica e seu corpo não era padrão; ela era gorda. Personagens como Zak e Alessandro trouxeram algumas falas gordofóbicas em relação a ela, algumas ditas diretamente a ela, outras apenas em pensamento.

Ritinha era uma colega do curso de direito que estudava com Zak, Alessandro, Noel e Lucas. Ela foi introduzida devido ao um trabalho que teve que realizar com alguns dos meninos, onde nesse ficou com Zak. Mas para frente, descobrimos que também ficou grávida dele nesse dia. Durante o livro, não vemos tanta coisa sobre ela, mas deu-se a entender que o motivo no qual participou da roleta foi devido à gravidez.

Noel é, um personagem repugnante. Ele é descrito como um cara estranho. No decorrer do livro, vemos a obsessão dele por Ritinha, que o rejeita veementemente. Ele acabou participando do jogo por ela, pois não queria que ela morresse. Contudo, Noel foi quem participou da cena mais nojenta desse livro: ele cometeu necrofilia com o corpo de Ritinha e depois se matou.

Lucas e Maria João são irmãos. Lucas foi descrito como um cara que se vestia de forma estranha, com roupas pretas e fora do normal. Tinha um quadro de depressão e já tinha tentado cometer suicido algumas vezes, tanto que uma delas, ele gravou e acabou, sem querer, postando. Maria João, ou apenas João, começou a fazer parte do grupo após Zak tentar juntar ela com o Alê. Contudo, ela era uma interesseira e só se interessava por caras ricos. Com isso, ficou com o Alê apenas uma vez; após descobrir que ele não tinha dinheiro, não quis mais. Os irmãos tinham uma conexão forte, na qual João sempre auxiliava Lucas em seu quadro depressivo e evitava seus suicídios.

Alessandro é um dos personagens mais importantes do livro. Quase todo o enredo que vemos é do ponto de vista dele, incluindo partes do livro que está elaborando sobre a roleta, além de outras partes de um "diário", podemos assim dizer. Seu maior sonho é se tornar escritor e ter seu livro publicado; foi esse o motivo que o fez participar do jogo. Como ele disse, o livro seria sua maior cartada.

Danilo ou Dan é um personagem com síndrome de Down. Ele não aparece muito no decorrer do livro. Os demais personagens tem um visão capacitista dele. Para mim, foi a morte mais injusta da história; ele não sabia direito sobre o jogo e foi completamente influenciado.

Como dito antes, após um ano da noite dos suicídios, a delegada Diana reuniu todas as mães para assim ler o caderno/livro de Alessandro sobre a noite, a fim de encontrar respostas. Acredito que, por mais relevante que fosse a reunião, a polícia foi completamente infeliz nas suas atitudes, sendo indelicados com elas e, de certa forma, fazendo com que elas ouvissem como cada um de seus filhos morreram. Outra atitude indelicada da polícia, foi o outro delegado ter ido falar com o Zak e o acusou de assassinar seus pais um dia depois do velório.

Confesso que, após descobrir que o assassinato de Getúlio e Maria Clara foi orquestrado por um dos participantes do jogo junto a mãe, só me sobraram como possíveis culpados Wáleria, o Zak e o Alessandro. Não foi muito difícil descartar os demais, não tinham motivos suficientes. Ver que o Alessandro orquestrou tudo do início ao fim foi espetacular, pois sabia que poderia ter sido ele, mas não no nível de manipulação que foi.

A escrita do Raphael Montes é maravilhosa; ela te prende do início ao fim do livro. Devido a todos esses pontos, esse livro com certeza é cinco estrelas. Contudo, possui diversos gatilhos como suicídio, necrofilia, falas capacitistas e gordofóbicas, além de extrema violência. Se for sensível a qualquer desses assuntos, não recomendo que leia o livro.

Recomendo esse livro para pessoas que gostam de crime e investigação, mas que, novamente, não seja sensível a nenhum dos gatilhos mencionados.

Paula1866 31/05/2024

Só tenho uma coisa pra dizer: Raphael Montes eu amo você.
Esse livro me envolveu de uma forma que não sei nem descrever.
Amei muito.
Tem possibilidade desse livro ter superado Jantar secreto no meu top 1

Lucas1429 31/05/2024

Surpreendente
Então vamos alguns pontos sobre o livro

. Não é uma leitura fácil teve momentos em que eu realmente pensei em parar porque tem muitos gatilhos e cenas extremamente pesadas

. Os personagens são o único motivo de eu não dar 5 estrelas para o livro , todos os personagens são uns bostas ( tirando o Dan )

. Leitura completamente fácil e envolvente a gente realmente não consegue largar o livro enquanto não descobre o que aconteceu

. Interligação entre os capítulos com a delegada , os acontecimentos da roleta russa e tudo que aconteceu antes foi muito esperto da parte do autor e instigou mais ainda a vontade de saber que 🤬 #$%!& estava acontecendo na história

Em fim essa com certeza foi uma das melhores leituras do ano apesar de ter minhas ressalvas em alguns pontos o Raphael tem um
Livro que só não é impecável porque ele não conseguiu criar nenhum afeto entre leitor e personagens mais acho que foi essa exatamente a lição que ele quis passar em que a nossa sociedade não se choca com absolutamente mais nada e só pensa em dinheiro , em fim recomendo muito o livro mais pesquisem os gatilhos antes de ler pois esse livro tem muitos.

Samara 31/05/2024

Suicidas
"Suicidas" é um romance de suspense escrito por Raphael Montes, autor brasileiro conhecido por suas tramas sombrias e intrigantes. Publicado pela primeira vez em 2012, o livro rapidamente capturou a atenção do público e da crítica, consolidando Montes como uma das vozes promissoras da literatura de mistério contemporânea no Brasil.

A trama de "Suicidas" gira em torno de um enigmático pacto de suicídio entre nove jovens de uma elite carioca. Eles se reúnem em um porão, cada um armado com um revólver, para participar de uma espécie de roleta russa. O objetivo é simples: um a um, os participantes devem puxar o gatilho até que todos estejam mortos. No entanto, o pacto não sai como planejado, e um ano depois, a delegada Diana Guimarães é chamada para desvendar o mistério por trás desse macabro evento.

Montes constrói sua narrativa de forma não linear, alternando entre as fitas gravadas por Alessandro, um dos jovens suicidas, e os interrogatórios conduzidos por Diana. Esse recurso narrativo adiciona camadas de complexidade à história, mantendo o leitor em constante estado de alerta e curiosidade. O autor habilmente insere pistas ao longo do texto, desafiando o leitor a juntar as peças do quebra-cabeça.

Os personagens são desenhados com profundidade, cada um carregando seus próprios segredos e motivações, que vão sendo revelados à medida que a história avança. A atmosfera claustrofóbica do porão contrasta com os diálogos afiados e o desenvolvimento psicológico dos personagens, criando um equilíbrio perfeito entre ação e introspecção.

Um dos pontos fortes de "Suicidas" é a forma como Montes explora temas complexos como a pressão social, o desespero juvenil e a busca por identidade. A história não se limita ao mistério central, mas mergulha fundo nas mentes perturbadas dos personagens, oferecendo uma reflexão profunda sobre os dilemas enfrentados pela juventude contemporânea.

A prosa de Raphael Montes é envolvente e visceral, com descrições vívidas que capturam a intensidade emocional e a tensão do enredo. O autor não hesita em explorar o lado sombrio da psique humana, resultando em uma leitura perturbadora, mas ao mesmo tempo, irresistivelmente cativante.

Em resumo, "Suicidas" é uma obra magistral de suspense psicológico que destaca o talento de Raphael Montes em criar tramas intricadas e personagens memoráveis. É um livro que não apenas entretém, mas também provoca reflexão, permanecendo com o leitor muito tempo após a última página ter sido virada.