Patresio.Camilo 25/01/2023
SEGUNDA PARTE DA TRILOGIA
Novamente Follet volta à Europa durante uma guerra.
O livro começa em 1933, na Alemanha preste a se tornar nazista.
Maud e Walter casados e com sua família constituída, vivendo uma vida razoável e respeitável, até Hittler subir ao poder.
Enquanto isso nos EUA, a complicada família Peshkov, com suas relações complicadas entre Lev e suas múltiplas vidas.
Novamente o núcleo galês nos traz boas histórias, mas particularmente achei este livro melhor que o primeiro.
Tanto no quesito das cenas de guerras que não foram tão tediosas como no volume anterior, mas principalmente pelos toques de suspense, que duram quase 300 páginas.
Devo confessar que prefiro os suspenses de espiões às cenas de guerras.
Um fato que acho que empobrece o livro são as cenas de sexo, que mais parecem descrições de pornô barato, e creio que elas não enriquecem em nada a obra.
A narração dos dramas de guerra neste livro são mais envolventes, apesar de Follett pecar em não explorar mais o núcleo judeu, uma vez que já está escrevendo um calhamaço, mais 100 páginas talvez não fariam diferença.
O livro termina de forma mais tocante que o primeiro - literalmente, e as perdas que temos nele são dolorosas. Lembre-se que ele conta as gerações de famílias.
Enfim, uma excelente leitura, com uma boa base histórica, e indo agora para o terceiro e último volume da saga.
Espero que gostem.