Amada Imortal

Amada Imortal Cate Tiernan




Resenhas - Amada Imortal


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Vicky_v 13/09/2012

Resenha para o site Up!Brasil
Em algum momento desse ano, eu disse que gostaria de tirar férias de ler séries, mas nesse exato momento estou radiante por não ter cumprido esse desejo. O primeiro volume da trilogia de Cate Tiernan veio como uma rajada refrescante de originalidade.

Tudo bem que já lemos outras histórias envolvendo imortais, mas ao contrário da maioria, dessa vez o componente que fez a diferença é exatamente o fato de que todas as centenas de anos vividos pelos personagens cobra o seu preço – e não de uma forma suave. A história da imortal – e perdida – Nas foi capaz de me cativar e envolver durante as mais de duzentas páginas do livro. Nastasya possui um dos traços de personalidade que mais me agradam em um personagem: sarcasmo. A garota – que de garota só tem a aparência – é tão ácida em suas falas e pensamentos que em diversas vezes o leitor se pega revezando entre gargalhadas e lágrimas, afinal, a vida que ela custou a enterrar no passado não foi um mar de rosas.

A diversão de bater e sovar uma massa quente e cheia de fermento? Uns vinte dólares eu diria. Aquele café perfeito? Eu pagaria 75 dólares com prazer por ele. A expressão de Reyn quando me viu trabalhando na cozinha ao nascer do dia? Não tem preço. (pág. 60)

Continue lendo e deixe um comentário aqui:
http://up-brasil.com/resenha-de-livro-amada-imortal-cate-tiernan/
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Bia09 11/09/2012

Gótico e sombrio...
Desde que vi que esse livro seria lançado pela Galera Record, me animei em lê-lo. O tema imortais sem a presença de vampiros sempre me deixa animada, então, caí de cabeça em Amada Imortal.
O começo é muito, muito lento. Totalmente explicativo, introdutório e até um pouco entediante, pensei que iria me decepcionar com a leitura, mas não foi o que aconteceu. De uma hora para a outra, a leitura tomou um rumo inesperado e começou a me prender de uma forma que me deixou impressionada. Tanto que a levada mais lenta da escrita passou a fazer todo o sentido e ser quase que essencial para a beleza do mesmo.
Achei interessante a forma como Cate Tiernan criou seus imortais. Natasya é completamente inconsequente e, apesar de já ter vivido quase meio século, ainda se comporta como a adolescente que sua aparência demonstra. É como uma eterna síndrome de Peter Pan em caráter elevado, uma vez que se trata de criaturas imortais.
Há um romance na história, mas ele é apenas um pano de fundo, apesar de eu achar o personagem masculino extremamente interessante e cheio de potencial. Acredito que o relacionamento dos dois será melhor explorado no segundo e no terceiro livro. Mas se, guiado pelo título, você está à caça de um romance arrebatador e sofrido, não escolha Amada Imortal.
Prepare-se para várias menções de nomes estranhos (tão característicos dos livros sobrenaturais e de fantasia), prepare-se também para conhecer um livro completamente original, inovador. Não li nada parecido até agora, então, acho que a leitura pode ser muito proveitosa e divertida.

Para mais resenhas:
www.amormisterioesangue.com
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Babi 11/09/2012

Amada Imortal - http://tintapink.blogspot.com.br
Comecei a leitura de forma bem despretensiosa, não esperando absolutamente nada além de uma boa história para me acompanhar por algumas horas. O melhor de não esperar muito de um livro é que o máximo que pode acontecer é você não gostar dele, mas há, obviamente, a maravilhosa possibilidade de o livro ser ótimo e você agradecer cada segundo por ter tirado ele da sua pilha de leitura. Então, Amada Imortal foi o escolhido, estava lá na enorme pilha, debaixo de uns 6 livros e pensei "vou ler ele" e comecei achando a narrativa, em primeira pessoa, muito viciante e diferente. Cate Tiernan conseguiu, em 280 páginas, transmitir todo o peso da imortalidade, as perdas, a insegurança, o pouco valor dado aos pequenos momentos, de forma real e tocante.

A protagonista Nastasy é diferente dos personagens que eu já conheci, ela é uma imortal de quase 500 anos e age de forma infantil, é preguiçosa, perdida, deprimida e pouco interessada nas coisas. Ela não vive, apenas sobrevive, dia após dia. É gritante a transformação dela durante a história, de imortal apegada ao passado ela passa a ser...bem, ela se torna humana, o que, apesar de ser uma boa pessoa, ela não era.

"...O principal nessa vida é não ser bom o tempo todo. É ser tão bom quanto se pode ser. Ninguém é perfeito. Ninguém faz a coisa certa o tempo todo. Não é assim que a vida é."

Como a Nasty eu fiquei bem desconfiada de todos, não sei bem o porquê... sinto que os muitos anos da personagem me fizeram sentir como um cachorro maltratado que dificilmente se aproxima de alguém, me entendem? Passei bastante tempo desconfiando dos outros personagens, com medo de até que o mais adorável traísse a Nasty.

O romance? Bem, acho que o romance vai desabrochar no próximo livro, neste, que serve de introdução (e que bela introdução!) as coisas entre os personagens ainda estão sendo trabalhadas, mas sinto que muito coisa boa, muita ação, muito suspense estará esperando no próximo volume.

Amada Imortal não é um livro de vampiros, é um livro que mistura imortalidade com bruxaria e filosofia numa mitologia muito bem desenvolvida e pesquisada. É visível a dedicação da autora em criar uma história consistente. Este livro foi uma grande surpresa, me fez refletir sobre a utilização do meu tempo sendo que não sou imortal e devo aproveitar tudo ao máximo. Acho que essa é a mensagem do livro, aproveitar cada segundo do dia, pois, apesar de você não ter mil anos pra recomeçar, a vida é correr riscos, é amar, curtir cada momento, seja plantando uma árvore e ter a satisfação de vê-la crescer ou de lavar uma louça só pelo prazer de ajudar.

Recomendo!

http://tintapink.blogspot.com.br ♥
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Leninha Sempre Romântica 10/09/2012

Aceitei o desafio de ler esse livro apesar de minha pequena cisma com a leitura de YA (Jovem Adulto). Recomendações não faltaram de que o livro era bastante interessante, mas devo confessar que entrei meio ressabiada na leitura.

O livro já me encantou pela capa, um trabalho primoroso. A diagramação também está caprichada. O mote parecia conter um mistério que valia a pena desvendar, entrei de cabeça e me surpreendi com a leitura.

Aqui somos apresentados a um universo diferenciado, no qual os personagens principais tem o que muitos desejariam ardentemente, a imortalidade.

Entretanto, durante a leitura me peguei refletindo se seria mesmo tão gratificante viver ano após ano, vida após vida, sem poder manter as pessoas amadas ao lado, porque sendo imortal num mundo onde as pessoas morrem, deve ser bastante triste.

Consegui perceber em Nastasya uma tristeza contagiante, e apesar de dotada de poderes e com uma história de 449 anos de vida, ela carrega nos ombros muita dor e solidão.
Viver cercada de amigos, aprontando durante séculos, passou a ser mais do que cansativo, e o desejo de uma vida diferente atingiu Nastasya como uma bala perdida.

De repente, ela se viu sozinha, desamparada e deslocada entre os que até então eram seus amigos. Eis que surge a lembrança de um convite no passado, e ela acaba indo parar num lugar diferente, em busca de um motivo para viver.
Uma casa de reabilitação para imortais, um lugar onde ela irá aprender a conviver com seu poder, onde se sente tão deslocada como antes, porém agora vislumbrando algo que nunca sentiu... Liberdade.

Em alguns momentos durante a leitura me coloquei no lugar de Nastasya e senti que eu não conseguiria conviver com a imortalidade, o livro consegue passar que nem tudo são flores numa vida que nunca se acaba. Nos mostra um lado sombrio no qual a solidão seria o único companheiro. Acredito que poucos desejariam algo assim, eu pelo menos me contento com uma vida só, desde que bem vivida.

Nastasya acaba se tornando uma amiga, que nos relata sua vida, nos mostra suas dores, suas tristezas, consegue passar seu cansaço e nos faz sentir realmente que precisa de ajuda. Adorei me sentir como uma amiga durante a leitura, compartilhando suas dores e rindo às vezes com suas tiradas sutis.

Uma leitura interessante, o prólogo de uma grande aventura. Senti somos apenas apresentados a um universo inovador que em Amada Imortal, e que a série promete bastante, ainda mais com a proximidade de... Melhor não contar!

Acredito que a aventura desse livro veio para inovar, e mesmo sentindo a imaturidade dos personagens a leitura flui e conseguimos entender os motivos para suas ações.

Gostei muito do livro, não me arrependi da aventura e já aguardo ansiosa a sequência, que promete fortes emoções.

E apesar da minha cisma, devo confessar... Ando muito chata, devo abrir mais meus horizontes e dar oportunidades a novos gêneros. Com certeza Amada Imortal é uma leitura para todas as idades.
Recomendo!
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House of Chick 08/09/2012

Em “Amada Imortal” acompanhamos a tragetória de Nastasya, uma imortal de mais de quatrocentos anos que vive “na farra”, uma vida sem limites, sem se preocupar com nada, saindo para se divertir e beber todas as noites com os amigos. Ela também não se importa com ninguém mais (já que se cansou há anos de perder pessoas que amava e desistiu disso) e vive por viver, sem aproveitar a vida com a melhor coisa que alguém pode desejar: a felicidade. Na verdade ela mal consegue lembrar da última vez em que foi feliz.

Até que percebe que a vida tem que ser mais do que isso. Ela sente que precisa mudar antes que tudo fique ainda pior, e isso acontece depois que testemunha seu melhor amigo atacar, usando magick, um humano inocente. Então Nasty lembra de uma mulher que muitos anos atrás lhe disse para procurá-la se estivesse cansada dessa vida que leva.

A partir desse momento, ela decide ir embora e deixar tudo para trás, inclusive fugindo de seus amigos, em busca de uma melhora significativa para o que está vivendo, e acaba se hospedando em uma espécie de clínica de reabilitação para imortais rebeldes ou que passaram por muitas coisas negativas na vida.

Lá ela fica em contato direto com a natureza e com pessoas que buscam o mesmo que ela, e começa a perceber como dar importância a coisas mais simples na vida, enquanto aprende a usar melhor sua magick e relembra seu passado obscuro, precisando aprender a tomar lugar como herdeira dos poderes de sua família.

Como livro introdutório para a trilogia, esse primeiro volume é muito bem escrito e explica os acontecimentos de uma forma sutil, mas bem feita, então a autora, que eu ainda não conhecia, está de parabéns. Como forma de fazer o leitor entender o que Nasty viveu e o motivo que a fez fugir e encontrar esse local, acompanhamos muitas de suas lembranças, nos fazendo viver o passado juntamente com a personagem.

Acho ótimo que o tema desse livro não é nenhum “tipo” de sobrenatural tão comum por aí, apesar de já haverem outros livros assim. Em “Amada Imortal” eles são, como o próprio nome sugere, imortais, e as únicas coisas que os distinguem do resto da população mundial é que, além de não morrerem facilmente (nem por idade, nem por doenças, acidentes, etc.), apesar de existir formas de serem mortos, eles possuem a capacidade de produzir magick, um tipo de magia que geralmente é negra, e eles precisam estudar e treinar para transformá-la em branca, sem destruir as coisas ao seu redor (isso me lembrou muito as bruxas, mas ninguém foi denominado assim nesse livro).

Outro ponto positivo é que Nastasya sempre soube que era uma imortal (afinal tem mais de 400 anos!), então não precisou aprender e aceitar suas origens, nem ficou revoltada, ou assustada com sua nova descoberta, como geralmente acontece em livros do gênero. Ela simplesmente sabe o que é, de onde vem e como é viver assim, então quem não gosta de ter que viver essa experiência de aprendizado em primeiros livros, com certeza vai gostar dessa característica desse.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2012/09/amada-imortal-cate-tiernan.html
Bruna Costenaro 08/09/2012minha estante
Sem dúvidas é mais interessante um livro onde o ser já conhece sua natureza do que um onde ele passa por todo o processo de aceitação. Acho que esse processo já vou mto utilizado, e caiu na mesmice.

Mas imortal ou mortal nós nunca nos conhecemos o suficiente e busca por nós mesmos é eterna...

Miquilisss: Bruna Costenaro


Bitinha 08/09/2012minha estante
Quero ler esse livro! Procurei pra comprá-lo, mas eu não achava, e quando achava estava caréeeeeesimo! Sério, uma loucura que até deixei pra lá..
Não vou desistir! A resenha me instigouu!


Andressa1202 08/09/2012minha estante
Desde que fiquei sabendo do lançamento desse livro, tenho sim muita vontade de lê-lo! Romances com tema sobrenatural é um dos meus estilos favoritos e sempre procuro me informar a respeito.
Parabéns pela resenha!


Vanilda 08/09/2012minha estante
Eu comecei a me interessar por esse livro quando vi o nome "Amada imortal", que achei muito bonito. Depois, a capa também me chamou a atenção mas como ainda não tive o livro em mãos, não sabia de todos esses detalhes que você mencionou sobre o auto relevo, o verniz, enfim ... pela sua descrição tão bem feita quase que pude "sentir" o livro nas mãos. Então vieram as resenhas. A maioria foi positiva e uma ou outra destacando mais os pontos negativos. Acho que a sua foi a resenha mais completa que eu li até agora porque destacou tanto os pontos fortes quanto os pontos fracos e ainda fez uma balanço entre eles. Achei excelente para os que, como eu, ainda não leram o livro e podem ter uma dimensão do que se trata a história e o que é melhor ... sem spoilers! Analisando a questão do sobrenatural, que eu gosto bastante e ainda se tratando de um sobrenatural diferente do que tenho lido, fiquei muito interessada em ler. A questão do ritmo lento e descritivo, acho que não incomoda tanto, já que se trata de um primeiro livro e é importante para ficarmos bem ambientados com o que ainda está por vir. Enfim ... achei sua resenha muito bem escrita e fundamentada.


Lorrany 08/09/2012minha estante
Esse sim é um livro que me interessa. A capa em si já é altamente atrativa e me encantou de cara. Como falei no House, o ponto super positivo (pelo menos para mim) é o fato da personagem não ser totalmente boa. Isso a torna mais real, mas crível. A escolha por uma "imortal" também me agradou bastante, principalmente hoje em que fadas, vampiros e afins estão mais do que repetitivos.

Lorrany Rodrigues


MauMau 08/09/2012minha estante
Eu nunca tinha lido nada do tipo, sobre a imortalidade.
Por que vampiros imortais, não deixam de ser vampiros! E sim,
tem que haver um trgua de vampiros, anjos, e tc!
Agora a moda é Tigres!!!

A protagonista em certas partes do livro é bem imatura, mas tem decisões
boas e fortes. E o casal é bem diferente tbm Por isso o livro chama bastante a atenção por
ser diferente. É bem sobrenatural mesmo. Conhecer um novo mundo sempre é válido!
E este do livro é bem autêntico e muito bem construído!
Eu acho que a sequencia do livro vai ser bem melhor em certos pontos. Até nisso,
a autora não deixa ganchos para o próximo livro.
Parabéns pela resenha. Adorei muito!!!
Bjão!

Maurício
maumauz@live.com


Maya 08/09/2012minha estante
Magick... Não gostei muito da palavra, a autora poderia ter usado algo mais criativo XD
Como eu já comentei no blog, vou falar sobre outra coisa aqui.
Gosto de saber como uma pessoa que se tornou ou já é imortal viveria na sociedade humana, é como se eu estivesse treinando ou adquirindo experiencias para meu futuro :3
Gosto de ler por isso, sempre tem situações e loucuras, com qual eu aprendo de tudo, mesmo que eu não sobreviva para fazer algumas coisas que aprendi :(


Gih 09/09/2012minha estante
Nossa parece fantastico, me encantei por ele e pela resenha.

Eu vi a capa dele (linda de morrer) nos lançamentos do skoob ai li aresenha e ja foi pra minha lista de desejados.

A protagonista é bem no estilo q eu gosto vai atras do q quer, procura remediar seus erros e melhorar.

Acho interessante do casal ser assim, uma hora a gente torcer e na outra sabe mudar de ideia.

Eu ando conforme o livro anda assim dizendo, se ta acontecendo um monte de coisa tudo rapido devoro o livro com a mesma intensidade, agora se esta morno demoro um pouco mais na leitura.

Linda resenha, meus parabéns!


Thais 10/09/2012minha estante
A capa é maravilhosa e apesar da história parecer muito boa e original, não é o número 1 na minhas lista de prioridades.

Os personagens parecem fortes e bem delineados, com personalidade marcante e parecem "saber o que querem".

Adorei sua resenha


MauMau 14/09/2012minha estante
Eu nunca tinha lido nada do tipo, sobre a imortalidade.
Por que vampiros imortais, não deixam de ser vampiros! E sim,
tem que haver um trgua de vampiros, anjos, e tc!
Agora a moda é Tigres!!!

A protagonista em certas partes do livro é bem imatura, mas tem decisões
boas e fortes. E o casal é bem diferente tbm Por isso o livro chama bastante a atenção por
ser diferente. É bem sobrenatural mesmo. Conhecer um novo mundo sempre é válido!
E este do livro é bem autêntico e muito bem construído!
Eu acho que a sequencia do livro vai ser bem melhor em certos pontos. Até nisso,
a autora não deixa ganchos para o próximo livro.
Parabéns pela resenha. Adorei muito!!!
Bjão!

Maurício
maumauz@live.com


Silvia 06/11/2013minha estante
Meu livro favorito. Agora queria saber qual nome do terceiro :(




Vanessa Vieira 01/09/2012

Amada Imortal_Cate Tiernan
O livro Amada Imortal, de Cate Tiernan, nos conta a história de Nastasya, uma imortal de mais de 400 anos, mas com a aparência de uma garota de 20. Ela não é uma vampira, lupina ou outra coisa do gênero, e sim pertence a uma linhagem antiga de seres imortais, que não podem morrer facilmente e possuem o dom da magia, ou melhor dizendo, magick. Magick é uma ciência oculta que estuda os segredos da natureza e sua relação com o homem, e pode pender tanto para o lado do bem quanto do mal. A vida de Nasty segue sem grandes novidades, sendo regada à festas, bebidas e relacionamentos casuais.

Mas o seu aparente e rotineiro cotidiano tem as estruturas abaladas quando seu melhor amigo, o também imortal Incy, tortura cruelmente um taxista, quebrando a sua coluna através de magick. Nasty fica aterrorizada e passa a questionar sua existência. Em busca de respostas, ela decide deixar Nova York rumo à Massachussets, para esparecer a mente e esclarecer as dúvidas que permeiam o seu interior. Chegando em seu destino, ela acaba conhecendo o River's Edge, um retiro feito especialmente para membros da sua espécie, ou seja, os imortais. Neste retiro, eles aprendem a lidar com sua magick de forma positiva, dentre outras coisas.

Nasty resolve permanecer no River's Edge, mas ao contrário do que o ambiente propicia, ela não consegue ter paz, principalmente devido a presença de Reyn. Reyn é um loiro sexy e incrivelmente lindo, que acaba atraindo Nasty de uma forma visceral e também lhe despertando lembranças familiares nada agradáveis. Por mais que a sedução esteja à flor da pele, um passado sombrio obstrui a fluência de maiores sentimentos entre os dois.

Nasty terá que aprender a lidar com sua magick e também se proteger da forte tensão que sente por Reyn. Ela precisará se esconder dos antigos companheiros, Incy e Boz, que não estão nenhum pouco felizes com a sua ausência e assumir o legado de sua família no mundo da magia.

A principio, não me senti tão atraída por Amada Imortal. Com a onda de YA no mundo da literatura, achava que teria uma dose de mais do mesmo, e por isso não alimentei muitas expectativas quanto ao livro. O começo se desenvolve de forma lenta, mas após as 50 páginas, a história engata de uma forma promissora. Quando dei por mim, já estava devorando o livro e completamente encantada com o enredo.

Nasty é uma garota de personalidade forte e bem decidida. Ao contrário de muitos livros do gênero, não temos aquela mocinha insossa, previsível e que sempre segue o caminho mais íngreme. Ela não tem papas na língua e possui um vocabulário muitas vezes agressivo, mas igualmente divertido, sendo dona de um humor ácido inquestionável. Apesar de no primeiro momento se mostrar uma pessoa dura e até mesmo insensível, é dona de um nobre coração, e mesmo não tendo um jeito nada dócil, consegue proporcionar muitas mudanças positivas ao seu redor.

Reyn, como a própria Nasty o define, é um completo deus viking. Em minha mente, o associo fisicamente ao ator Alexander Skarsgard, pra quem não sabe, o personagem Eric Northman, do seriado True Blood. Com um semblante não muito simpático e dono de uma beleza estonteante, ele provoca fortes emoções na trama. Assim como Nasty, possui um passado obscuro e doloroso.

Amada Imortal é o primeiro volume de uma trilogia e nos traz uma história arrebatadora e muito bem construída. Como disse anteriormente, existem vários YA's no mercado e esse gênero acaba não se tornando muito atrativo e até mesmo saturado, mas afirmo que Amada Imortal possui suas peculiaridades e fortes características que com certeza conquistarão o leitor. Com personagens bem moldados e magia na dose certa, é um livro que recomendo.

http://www.newsnessa.com/2012/08/resenha-amada-imortal-cate-tiernan.html
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naniedias 29/08/2012

Amada Imortal, de Cate Tiernan
Nastasya é uma imortal - já está viva desde o século XVI.
Durante todo esse tempo, ela viveu de diversas formas possíveis, mas nunca fez nada demais, nem se questionou demais. Apenas viveu.
Até que um de seus amigos, o melhor amigo, quase matou um taxista mal-humorado. O cara talvez tenha merecido, talvez não... de qualquer forma o caso mexe demais com Nasty e ela resolve mudar bruscamente.
Lembra-se de um episódio ocorrido há quase um século e decide ir em busca de ajuda.
Agora ela irá repensar toda a sua vida e o que fez dela até então.

O que eu achei do livro:
Amada Imortal conseguiu me cativar desde o início.
A narrativa é simples, ágil e super contemporânea - a Nasty parece ser uma velha amiga que está nos contando tudo aquilo que aconteceu com ela nas últimas férias. É assim que me senti lendo o livro - e isso foi delicioso demais.
Cate Tiernan escreve muito bem e criou uma história que deixa qualquer leitor curioso e sedento por mais e mais. Os debates que a protagonista tem consigo mesma, refletindo sobre suas ações e todas as possibilidades do que poderia ter feito ou do que poderia ter deixado de fazer são incríveis. A evolução dela durante a história também é muito interessante e faz com que reflitamos sobre as nossas próprias escolhas. Não se engane, o livro nada tem de auto-ajuda, não é pedante em nenhum momento, mas ainda assim é capaz de nos fazer refletir.
Achei incrível a ideia de uma imortal - não como um ser de outro mundo, como uma doença... simplesmente como um ser que envelhece de forma diferente - ou melhor dizendo, não envelhece. Há muitas coisas sobre os imortais que Nasty desconhece, e que os leitores, que acompanham a história pelo olhar da protagonista, também vão descobrindo aos pouquinhos. Achei muito bacana a ideia de contar a história em primeira pessoa e mostrar o vasto passado da menina em momentos bem colados durante a história (não vou entrar em detalhes, mas é realmente interessante a maneira como vamos conhecendo fragmentos do passado dela).
O livro é parte de uma trilogia (será que vai parar em trilogia? Hoje em dia essas séries têm a péssima mania de se estender.) e, confesso, o único ponto negativo dessa história é justamente a finalização desse primeiro volume. Há um pequeno fechamento - algumas coisas são resolvidas, mas, ainda assim, não há aquela finalização que tanto me agrada - eu gosto quando os livros poderiam ser únicos se, por acaso, a série não continuasse. Não é o caso de Amada Imortal - existem tantas pontas soltas... e muitas coisas para serem exploradas nos próximos volumes. Normalmente isso teria me feito gostar muito menos do livro - geralmente é o que acontece -, mas não foi bem assim dessa vez: eu gostei do não-final e estou extremamente ansiosa para conferir os próximos volumes. Espero que a Galera Record não demore para publicá-los.
Leitura gostosa, envolvente e indicada para todas as idades, Amada Imortal é uma história que vale a pena conferir.

Nota: 9
Dificuldade de Leitura: 6


Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
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Thiago Rapsys 26/08/2012

Uma poderosa sociedade secreta de imortais
Você provavelmente não entendeu o que eu quis dizer no título. Estou falando do livro Amada imortal, da autora estreante aqui no Brasil, Cate Tiernan. Traduzido e publicado em território brasileiro através da editora Galera Record.

Tente imaginar uma sociedade de pessoas imortais, com dons poderosos milenares e que vive normalmente pelo mundo a fora. São milionários, visionários, empresários, donos de famílias, donas de casa e muitas outras profissões que eles se ocupam, para passar o seu eterno tempo. Sempre inventando desculpas e mortes falsas para as vidas amigas passageiras de sua existência. Esta sociedade de seres humanos imortais, ninguém tem conhecimento. São secretos até que um imortal seja identificado como um, través de outro da mesma "raça".

Nasty, apelido de Nastasya, nome atual de uma das pertencentes dessa "maldição", é uma viajante baladeira. No meio de tantas "vidas já vividas" desde 1551 (ano de seu nascimento), ela se perde no meio de suas emoções, seus pensamentos, seu bloqueio mental do passado. No meio de um dos seus momentos de culpa, ela se recorda de uma recomendação de outra imortal, e de repente some do mapa numa cidade do interior de Massachusetts. Em Rider's Edge, uma pousada para imortais rebeldes, Nasty conhece várias outras pessoas, estuda o seu poder, ajuda - obrigatoriamente - nas tarefas domésticas, ocupa-se em uma farmácia e faz amizade com mortais (na qual não se orgulha muito disso, por saber que, uma hora ou outra, eles irão morrer e ela continuará na sua perpétua e sem fim vida na Terra).

Um dos imortais que ela conhece é o Reyn. Sujeito oculto e indeterminado (Pasquale Mode On), de características nórdicas, chamado de um modo cômico de "Deus Sol". River, a dona da pousada (ou hotel, albergue... enfim! Uma moradia), é - de longe - a mais velha de todos, e uma das que mais tem conhecimento de magick (a magia própria dos imortais).

Um dos motivos principais de Nastasya ir para River's Edge é: fugir dos seus amigos imortais, cujas atitudes ela vem notando não ser condizente com a sua característica. De um jeito irresponsável, Incy (o melhor amigo, o mais antigo e inseparável) quebra a coluna de um taxista por pura zoação. E logo depois, todos, estão numa boate mais próxima bebendo e festejando. Momento esse que Nastasya se culpa profundamente.

Falando um pouco sobre as partes técnicas, tenho muitas boas notícias! A escrita, a narração, a leitura... TUDO é muito bom de se ler! A leitura flui e você nem nota. Ela utiliza da metalinguagem (quando o autor conversa com o leitor) em vários momentos, deixando tudo mais engraçado e divertido. O interessante é que ela soube escrever colocando tudo no seu devido lugar. Não fiquei confuso no início, nem no meio, e nem no final. Por ser uma trilogia, já esperava um final típico de séries. A capa, de textura aveludada e com verniz localizando na roseira, é uma das mais bonitas (muito mais do que a original) e a diagramação das páginas permite uma leitura rápida de cada capítulo. A leitura do livro está recomendada!

Leia mais: www.ecolivros.com.br
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Jacqueline 25/08/2012

Publicado originalmente em www.mybooklit.blogspot.com.br
Nastasya tem mais de quatrocentos anos e tudo o que deseja é viver a vida no limite. Em companhia de seus melhores amigos, ela sempre está em busca das melhores festas, bebendo até não poder mais.
Amor é uma palavra que não existe em seu dicionário. Apenas encontros casuais - em sua maioria com mortais - sem qualquer tipo de envolvimento.

Sua vida parece completa e satisfatória, até o dia em que vê seu melhor amigo torturar um mortal, fazendo uso de magick das trevas. Incapaz de tomar alguma atitude, toma a única saída viável: decide se afastar de seu grupo.
Assim ela encontra abrigo em uma espécie de casa de reabilitação para imortais, que desejam fazer algo mais de suas longas vidas. Ao chegar na casa ela se depara com Reyn, um sexy imortal, e pode jurar que o conhece de algum século passado.
Enquanto isso, Incy, seu inseparável amigo, não parece disposto em esquecê-la e fará de tudo para encontrá-la.

" Ele parecia...simplesmente inacreditável, o cabelo revirado pelo vento, os olhos brilhantes, o rosto levemente ruborizado. Era quase impossível eu não derrubá-lo ali, na frente de Asher, e subir em cima dele. Se eu acertassse com uma frigideira, ele talvez não lutasse muito..." (pág.98)

Quando ouvimos a palavra imortal, logo pensamos que o conceito da imortalidade está intrinsecamente ligado aos vampiros, certo? Errado. Tiernan resolveu inovar, e trazer um enredo bem diferente sobre a imortalidade, tornando assim seu romance Amada Imortal em um YA sobrenatural único.
As primeiras páginas me deram sono, não vou negar. Porém, ao chegar na página 50, eu estava completamente hipnotizada pela história (tanto que o arroz da janta queimou, porque eu não conseguia largar o livro).

Narrado em primeira pessoa, o tom descontraído e zombeteiro que a protagonista utiliza, torna a leitura muito divertida. Ela faz piadinhas com as próprias desgraças, fala com o leitor como se ele estivesse ao seu lado, e ainda abusa do sarcasmo para nos contar sobre os imortais. Tudo isso sem se tornar chata, forçada ou incoveniente.
Nastasya foge de todos os esteriótipos das mocinhas virginais que encontramos atualmente na literatura. E não é só pelo fato de ter mais de 400 anos e ter aproveitado bem a vida. Só uma palavra me vem a cabeça para descrevê-la: Louca. Eu não poderia amá-la mais.

E chegamos a melhor parte do livro: o romance. Claro, este não poderia faltar, e o melhor: sem triângulo amoroso. Reyn é tipo um deus viking imortal. Ele trata Nasty de modo totalmente hostil, e parece não dar a mínima para sua presença. Fora o fato de viverem se alfinetando, trocando farpas e reclamações sobre o comportamento um do outro.
Engraçado o modo como Nasty reage aos seus encantos (e que encantos). Ela dá voz aos seus devaneios e pensamentos mais sinceros, e vez ou outra deixa escapar um: nossa como ele é gostoso (porque será que me identifiquei tanto? rs).

Todos os outros personagens são bem desenvolvidos. Nell é a mais nova dos imortais, e tem uma queda por Reyn, que parece não se dar conta de seu charme. River é a dona da casa, sendo assim a imortal mais antiga, e o modo como trata todos é cercado de carinho. Ela é uma das minhas personagens preferidas.
Não pense que a casa é um tipo de colônia de férias para imortais. Eles cumprem várias obrigações - totalmente tediosas - que incluem lavar louça, arrumar a cozinha, tirar alimentos da horta, e ainda precisam arranjar um emprego.

O conceito da imortalidade é bem descrito e inovador. A magick, que é a magia utilizada pelos imortais para fazer feitiços ou até matar algum mortal, pode ser usada em benefício do mal ou do bem. E Nasty busca pelo controle de sua magia.
O suspense fica por conta das muitas perguntas. Quem teria matado seus pais? Porque ela se sente tão mal após realizar alguma magick? Qual seria o significado da marca em seu pescoço? De onde ela conhece Reyn? E este é só o primeiro livro de uma trilogia. O segundo volume Darkness Falls já foi lançado nos EUA, mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.
A autora deixa um gancho para o próximo volume, de querer arrancar o couro cabeludo.

Não posso deixar de citar o belo trabalho que a Editora realizou com a capa do livro. Pessoalmente ela é muito mais atrativa, pois possue um toque aveludado, e as flores em alto-relevo parecem ganhar vida.
Uma leitura realmente imperdível.
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CooltureNews 25/08/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Minha primeira impressão ao ver o livro foi que não passava de mais uma "capa bonita", daquelas que fazem com que você vire sua cabeça 90º ao cruzar pela prateleira. Com esse interesse já despertado fui ler a sinopse e para minha surpresa encontrei diversos itens que me chamam a atenção em um bom romance sobrenatural mas a imagem da capa continuava latente em minha mente, e sim julguei o livro pela capa mesmo, sei que fazer isso é algo que nunca dá certo e sendo assim quebrei a cara. Mas não da forma que vocês podem estar pensando, justamente por saber que nunca se deve julgar um livro pela capa estava totalmente desprevinido para aguentar a leitura e narrativa arrebatadora de Cate Tierman.

O livro possui sim os famosos clichés que fazem parte de toda essa literatura fantástica, mas a autora consegue ir além, não deixando que esses clichés ditem o caminho da história e muito menos que a defina. Todo o mistério criado em torno dos imortais é apresentado de forma gradual na medida que Nastasya vai aos poucos lembrando dos momentos traumáticos de sua infância que ocorreram a mais de 400 anos atrás, momentos esses cruciais para a trama atual.

Por mais que algumas dúvidas demorassem um pouco para ser esclarecidas, em nenhum momento tive a impressão que a história estava se arrastando e tornando-se monótona. Os personagens, assim como os possíveis/futuros romances apesar de ficarem óbvios desde o começo possuem motivos profundos para não se desenvolveram, nada parecido com crises de adolescentes, afinal, apesar de parecerem jovens essas pessoas possuem centenas de anos e já passaram por muitas coisas, diversas vezes. Ou seja, o livro retrata sim o romance jovem mas de forma madura tornando-se assim uma leitura que pode agradar variadas faixas etárias.

Os personagens são fortes, e definidos assim desde o princípio. Desta forma é até possível prever algumas de suas atitudes mas também torna muito fácil se identificar com os mesmos logo de cara, tornando assim a leitura muito mais agradável. Outro ponto a favor do livro é o fato de não ficar dando explicações sobre a origem dos Imortais, simplesmente existem. Pode ser que isso venha a mudar nos próximos livros da série, e realmente acredito que assim será, espero que seja abordado esse assunto de forma sutil, nao deixando de lado a trama para relatar tais fatos, afinal o futuro e o que Nast pode esperar dele parece ser muito mais interessante. E sim, estou entranhando pensar desta forma, principalmente porque adoro explicações, mas não senti necessidade nenhuma de vê-las.

Uma história envolvente que não te deixa em paz até terminá-la, é desta forma que posso definir a obra. Um livro recomendado a fãs (assumidos ou nao) de literatura fantástica e para os demais, o livro aborda algumas questões que são interessantes a todos. Bom, infelizmente terminei a leitura em poucas horas e agora a espera será um pouco longa pela continuação.
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Vivi 24/08/2012

Quando peguei Amada Imortal pela primeira vez, confesso que fiquei com o pé meio atrás, bom, já li algumas histórias sobre imortais e acabei me decepcionando. Maaass, como não se deve julgar um livro antes de conhecê-lo melhor.... acabei me jogando com tudo na leitura e não me arrependo nem um pouco.

No início do livro realmente pensei em desistir (ou sair correndoegritandoporaí) pois parecia um típico início de livro sobrenatural e já traçava mentalmente o que poderia acontecer (sou dessas). Apesar da curiosidade inicial, ainda continuei com a mesma sensação, mas, a partir do capítulo 3 minha atenção se voltou completamente para o livro (e não tem nada a ver com o aparecimento de um certo personagem alto, loiro, com porte de um deus viking, ahãm, acreditem se quiser).

Vikings loiros a parte... de verdade, só consegui começar a me interessar mesmo pelo livro do 3.º capítulo em diante, o que considero algo bom, pois tem muitos livros por aí que só conseguem te prender no finalzinho (e olhe lá). Então vamos lá descobrir um pouco mais da história?

Nastasya ou Nasty é uma imortal de 449 anos que ainda vive sua imortalidade como se estivesse em uma festa eterna, mas após seu melhor amigo utilizar magick para ferir um humano, Nasty começa a repensar em seus atos e em toda sua longa vida imortal, e o que ela vê já não a agrada mais.

Agora, após seu mundo desabar ela está fugindo, como se tudo em que sempre se apoiou de uma hora para outra se partisse em mil pedaços. E nesse momento tudo que ela quer é algum canto para se encolher em posição fetal e esperar até que esse sentimento passe.

Uma breve explicação sobre a Magick dos imortais de "Amada Imortal". Magick é a magia que todo imortal tem dentro de si, e como toda magia, existe a boa e a ruim. A magick boa (branca) utiliza a força dos elementos sem destruí-los; enquanto a magick ruim (negra) extrai a força vital da natureza ao seu redor, e as coisas (plantas, animais...) sempre morrem quando se utiliza magick negra.

Agora, abrigada na casa de River, (uma imortal muito mais velha que ela) um local para onde imortais vão para tentar abandonar (ou ao menos controlar) as trevas que insistem em rodeá-los, e aprender mais sobre si mesmos. Nasty tentará com todas as forças (ou quase isso) entender a si mesma e compreender o vazio que existe dentro dela.

Nesse meio tempo ela aprenderá a retirar as camadas de proteção que vem criando desde o princípio de sua existência, revendo em sua memória eventos antigos e sentimentos enterrados bem lá no fundo de sua alma, tentando se aceitar como ela realmente é.

Ah, e pra melhorar, Nasty é o tipo de mocinha que eu adoro! Sarcástica, desbocada (na medida certa), com um senso de humor ótimo...

Nem quero comentar muito sobre Reyn, (o deus viking que falei ali em cima) ainda não consigo perdoar a autora por ter criado mais um personagem que povoará meus sonhos (hot) durante algum tempo. Ai, ai, acho melhor que vocês leiam o livro e tirem suas próprias conclusões.

Me surpreendi muito com a história apresentada em "Amada Imortal", por se tratar do primeiro livro de uma trilogia ainda ficam muitos pontos a ser esclarecidos mais a frente, e como todo bom primeiro livro de uma trilogia, é na melhor parte da história que ficamos fulos da vida com a autora por nos deixar esperando até a continuação para saber o que acontece. Sim, já tenho uma relação de amor e ódio com o livro...

Ao contrário de muitos por aí, que não gostaram da capa do livro, eu simplesmente adorei, a capa é feita daquele material meio emborrachado/aveludado - soft touch (me corrijam se estiver errado) e as flores são destacadas com verniz alto brilho, além do que, achei super charmosa essa mistura dos tons de preto e branco com o vermelho vivo.

As páginas são em papel pólen, mais grossinhas do que estamos acostumados, dá a impressão de uma página colada à outra. A fonte está em um tamanho muito bom, e ajuda muito quando já passou das três da manhã, seus olhos grudam de sono, mas você quer ler apenas mais um capítulo, e outro, e outro, e outro...

Então... com certeza recomendo!

"Ele parecia... simplesmente inacreditável, o cabelo revirado pelo vento, os olhos brilhantes, o rosto levemente ruborizado. Era quase impossível eu não derrubá-lo bem ali, na frente de Asher, e subir em cima dele. Se eu o acertasse com uma frigideira, ele talvez não lutasse muito..." Pág 98

"O piso era de pedra. Pedras são inerentemente sujas. É a porcaria da natureza delas. Eu estava indo contra a natureza delas ao tentar deixá-las limpas.
Ninguém tinha caído nesse argumento. Então ali estava eu." Pág 195

"[...] Mas eu sabia que era ela. Seu sorrisinho superior e o olhar astuto diziam isso. Eu queria esganar tanto ela quanto a galinha. Juntas. Talvez bater nela com a galinha." Pág 210

"Agora ele estava me beijando, não de uma maneira assustadora, não com hostilidade, mas com uma intenção calorosa e sedutora. Em um palheiro, no celeiro, no meio da noite. Essa cena foi patrocinada por Mais, Que, Merda, é Essa." Pág 216

Bjokas!!!

Resenha: http://emporiodoslivros.blogspot.com.br/2012/08/amada-imortal-cate-tiernan.html
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Literatura 21/08/2012

Onde a eternidade deixa de ser desejo
Imortalidade é um assunto que permeia a humanidade faz tempos. Todo mundo sonhou um dia em ter a famosa "chama da vida eterna" presente em seus dias. Poetas cantam a isso, autores lidam com a morte nas mais diferentes formas, mais para trabalhar com seus medos do que qualquer outra coisa. As pessoas criam e derrubam os mais diferentes mitos e conceitos religiosos baseados exatamente na nossa mortalidade, no que acontecerá conosco depois da vida...

Pois é, a preocupação é grande...

O personagem mais carimbado do mercado, disposto a quebrar estas regras são os vampiros. Todos os meses saem as mais diferentes histórias com esse personagem e, infelizmente, saturando o mercado. Cansado de ver caninos à mostra, fui à procura de novidades e fiquei sabendo do Amada Imortal de Cate Tiernan (Galera Record, 280 páginas).

Assumo que ao pegar o livro na mão, não sabia se iria sair resenha. Além de estar bem de saco cheio de "mais do mesmo", a capa simples não me chamou a atenção.

Mas, é claro que:

1 - Não é de vampiros mesmo! Graças a Deus, Shiva, Tupã e todos os deuses do Olimpo.

2 - Sempre falo que não deve se julgar o livro pela capa... Este é mais um caso a confirmar isso.

3 - Gente, podem ter certeza de que se eu não tivesse gostado, não iria ter resenha.

Para começar a explicação, quero esclarecer que os personagens da trama são imortais mesmo. Não como os sanguessugas. São como magos, de uma linhagem especial e cada 100 anos nossos equivale a 1 deles, basicamente. Eles são portadores de magick e podem usar ela de forma boa, usando-a através dos elementos, ou negra, sugando da natureza ao seu redor, sem se preocupar com nada.

Deu para sacar?

Veja mais no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/SNYgTZ
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Danilo Barbosa Escritor 21/08/2012

Onde a eternidade deixa de ser desejo
Confira mais resenhas minhas no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.com.br

Imortalidade é um assunto que permeia a humanidade faz tempos. Todo mundo sonhou um dia em ter a famosa "chama da vida eterna" presente em seus dias. Poetas cantam a isso, autores lidam com a morte nas mais diferentes formas, mais para trabalhar com seus medos do que qualquer outra coisa. As pessoas criam e derrubam os mais diferentes mitos e conceitos religiosos baseados exatamente na nossa mortalidade, no que acontecerá conosco depois da vida...

Pois é, a preocupação é grande...

O personagem mais carimbado do mercado, disposto a quebrar estas regras são os vampiros. Todos os meses saem as mais diferentes histórias com esse personagem e, infelizmente, saturando o mercado. Cansado de ver caninos à mostra, fui à procura de novidades e fiquei sabendo do Amada Imortal de Cate Tiernan (Galera Record, 280 páginas).

Assumo que ao pegar o livro na mão, não sabia se iria sair resenha. Além de estar bem de saco cheio de "mais do mesmo", a capa simples não me chamou a atenção.

Mas, é claro que:

1 - Não é de vampiros mesmo! Graças a Deus, Shiva, Tupã e todos os deuses do Olimpo.

2 - Sempre falo que não deve se julgar o livro pela capa... Este é mais um caso a confirmar isso.

3 - Gente, podem ter certeza de que se eu não tivesse gostado, não iria ter resenha.

Para começar a explicação, quero esclarecer que os personagens da trama são imortais mesmo. Não como os sanguessugas. São como magos, de uma linhagem especial e cada 100 anos nossos equivale a 1 deles, basicamente. Eles são portadores de magick e podem usar ela de forma boa, usando-a através dos elementos, ou negra, sugando da natureza ao seu redor, sem se preocupar com nada.

Deu para sacar?

Bom, como em todo YA, temos uma mocinha , Nastasya, que leva a sua vida imortal como se fosse uma grande farra. Inconsequente até o fim, só quer saber de bagunça em meio aos seus amigos. Seu melhor amigo é Innocencio, que anda com ela em toda parte. Um dia, antes de entrar em uma boate, ela vê seu amiguinho, num ato de infantilidade pura, quebrar a espinha de um motorista de táxi. Este demonstração brutal de poder a faz questionar seus valores e fugir de tudo.

Correndo para os EUA, acaba indo parar em River Edge, uma casa onde imortais como ela vão a procura deles mesmos. Lá, ela tenta encontrar o seu eixo, arrancar as defesas pessoais e expor aos outros (e a nós, leitores) os grandes segredos que uma pessoa pode guardar durante séculos e lidar com Reyn, um belo jovem com cara de herdeiro viking que faz ela oscilar entre o amor e ódio numa oscilação assustadora.

Bom, gente, só posso me dizer tive uma grata surpresa com toda a trama. O livro não tem reviravoltas de novela do horário nobre e seu ritmo não é rápido, mas é bem escrito. Te integra na trama com um passaporte só de ida. Não tem como não fugir dos pensamentos de uma personagem que, ao contrário dos nossos sonhos, não se vanglorie por ser eterna, mas relembra as dores e fraquezas daqueles que veem o melhor da vida perecer e permanecem na terra, inteiros no corpo, mas destroçados na alma. Nastasya é muito divertida e tem um sarcasmo impagável que faz as páginas correrem deliciosamente sobre nossos olhos. As cenas de magicka são impressionantes e nos mostram a dimensão do poder de cada um, para o bem ou o mal. River, a líder de River Edge é deliciosa, como uma Dumbledore feminina e direta, que faz Nastasya ter cada vez mais choques de realidade durante esta viagem emocional.

Neste primeiro volume, o presente e o futuro não são tão aprofundados, mas sim o passado de Nastasya. Vemos aos poucos seus medos, anseios e passamos a entender porque ela só deseja fugir de tudo que a cerca. E como podemos encontrar o amor nos lugares mais improváveis.

Não se animem que vão ter as respostas de suas perguntas nesse volume. Como é uma trilogia, na melhor hora, o livro acaba e você fica P.... da vida querendo saber quando vai sair a continuação.


Bom, por hoje é só pessoal!
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Fernanda 21/08/2012

Resenha postada no Caçadora de Livros
Para acompanhar a resenha completa, visite:
http://www.cacadoradelivros.com/2012/08/resenha-sorteio-amada-imortal-cate.html

Bom dia, Caçadores.
Tudo bem com vocês?
Hoje apresento um livro que fez eu lembrar dos filmes do Highlander.


Ed. Galera Record
ISBN: 978-85-01-09265-6
279 Páginas
Skoob
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Site da autora

Eu adoro o gênero sobrenatural, sério mesmo, apesar das minhas ressacas literárias, volta e meia eu retorno para o estilo e graças aos Céus, sempre aparece um livro bom nesse gênero.
Amada Imortal é o primeiro livro de uma trilogia, e logo no início do já apresenta o primeiro susto, mas vamos por partes.
A personagem principal do livro é uma imortal, como o título já diz, mas aqui não temos vampiros, nem lobisomens e nem fadas, ela é uma imortal como o personagem principal do filme Highlander. E gente, se eu não falasse isso sinceramente, não poderia apresentar a resenha de forma digna, bem como a informação está na sinopse do livro, portanto não é um spoiler.

O motorista enfiou o pé no freio e todos fomos lançados para a frente.
P.08

Nastasya, Nasty ou Nas, para os íntimos é uma mulher em um corpo de garota. Em suas viagens ela pode passar por 18 e no máximo 20 anos, porém ela não gosta de abusar da sorte, apesar de ser mais adulta do que você.

Sim, pois a fofa nasceu em 1551, ou seja, quase 460 anos depois, ela ainda sofre por sua aparência de adolescente. Mas, não vamos revelar somente os dramas internos da personagem não é?
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