A casa das sete mulheres

A casa das sete mulheres Letícia Wierzchowski




Resenhas - A Casa das Sete Mulheres


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charlie54 29/05/2020

Demorei pra entrar no ritmo, mas quando entrei não consegui parar. São tantas coisas que vivemos com os personagens ao longo de 10 anos de guerra, sentindo suas angústias, alegrias, paixões e saudades. Me apeguei muito a todo mundo e eles com certeza vão deixar saudades em mim.
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Tha 13/06/2020

Tanta tristeza ... A guerra é triste pra todos, até mesmo os que esperam. A vida não para ,e cobra seu preço.. Mas até em situações tão difíceis existe pequenos bons momentos que valem muito..
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Taay Justino 16/06/2020

Espera
Dez anos de espera.
Dez anos vivendo um medo diário, um desespero em saber que lá fora acontece um guerra, que pessoas amadas pelejam no frio, no calor e na dor.
Talvez a espera seja tão dura e tão sofrida como guerrear.
Um livro de que contém amor, dor e pequenas alegrias dentro de dias e anos de sofrimento.
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Larissa 10/05/2021

Lindo e triste
A Casa das Sete Mulheres me fez sentir na pele a rotina das mulheres que esperavam pelo fim da guerra dos Farrapos. A tristeza, a espera, a dor da perda de seus parentes. Paixões proibidas, segredos de família. Também mostrou o quanto o machismo predominava naquela época, transformando os homens em heróis e as mulheres em coadjuvantes na história. Mesmo assim, a autora consegue passar a força das mulheres da família de Bento Gonçalves nessa época extremamente difícil de suas vidas.
Durante a guerra, cada pessoa reage de uma forma diferente, e isso o livro soube mostrar muito bem. A história é linda, mas muito triste.
(Como sou gaúcha, não tive problema com os termos locais, mas acredito que quem não é do RS possa ter um pouco de dificuldade de entender algumas coisas!)
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carlanagy 05/11/2022

Um pouco da história do Brasil
Uma das partes mais interessantes do livro é conhecer um pouco mais sobre essa parte da história do Brasil, mas no geral achei que o livro tem um ritmo lento. As personagens são interessantes mas é triste acompanhar a rotina delas sempre esperando por notícias.
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diademaazul 12/10/2012

A CASA DAS SETE MULHERES
Autora: Letícia Wierzchowski
Número de páginas: 542 (edição de bolso)
Editora: Bestbolso
Sete razões para ler A Casa das Sete Mulheres:
1. É envolvente. No começo, você vai se acostumando com a narração (nº 2), e parece um pouco cansativo, mas ao ler as páginas, você não somente observa aquela casa mas mora nela. Você vive os anseios das sete mulheres, chora com elas, ama com elas e sofre todos os 10 anos de Guerra Farroupilha.
2. A narração é muito boa. Acho que uma das coisas que faz um livro ficar bom, é isso, e esse já entrou para os meus favoritos. São as discrições do pampa, do minuano, das roupas, do estado emocional de cada personagem, do barulhinho dos pássaros, das estações que nos faz exatamente sentir a atmosfera do ambiente. Letícia Wierzchowski escreve MUITO bem!
3. A variedade de personagens é grande, então não tem jeito: com alguma você se identifica. Pode ser na solidão de Manuela, na imaginação de Rosário, no amor de Caetana, na força de D. Antônia ou até mesmo na coragem de alguns homens guerreiros!

4. Mistura ficção com realidade,e, acredite o resultado é ótimo.
5. Te ensina a nunca desistir e ter MUITA paciência. São dez anos angustiantes para oito mulheres que nunca perdem a fé, e ainda tentam não se perderem. A guerra não é acontece só lá fora, mas dentro da Estância é cada uma lutando com a dor em seu próprio peito.
6.Os romances. Ah, os romances. Não sei como, mas Letícia Wierzchowski conseguiu que cada uma das personagens, sendo elas mais velhas ou não tivessem um par romântico (ou mais de um). Cada um com suas características próprias, com suas promessas e sonhos...
7. Um verdadeiro balde de cultura sobre nossas cabeças. O livro retrata o dia a dia de uma estância no sec. XIX, os costumes, a fé, o jeito gaúcho de falar. Mistura português e espanhol (ás vezes até mesmo italiano) e catolicismo com espiritualismo.
Beijos,
Marcela
http://garotadadiademaazul.blogspot.com.br
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Rafaelbing 23/04/2024

Coração aquecido 10/10
Que história fascinante!
Relembrei minha juventude quando vi a série na tv, e posso falar, 10x melhor o livro!

Todas as batalhas, mortes, vitórias, perdas, tudo sendo vivido nessas páginas de forma brilhante!

Os amores desejados e realizados e os amores desejados é só sonhados, foi de uma forma excitante de ler e viajar nessas páginas.

Recomendo muitíssimo a ler esse maravilhoso livro!

Livro A Casa das Sete Mulheres
Autora Leticia Wierzchowski
Editora Record
??????????
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Julia Manjko 23/05/2021

A política pode ser mais extenuante e cruel do que a batalha
Amo livros que retratam acontecimentos históricos , com certeza esse foi o ponto forte da narrativa e o fator que me levou a ler até o final . Os personagens são muito bem escritos , a todo momento fiquei interessada em ler mais sobre eles e em saber o fim de suas jornadas .
O livro possui muitas reflexões lindas e passagens inspiradoras ( tanto que marquei mais de 20 quotes kkkk) .
Infelizmente nem tudo são flores , a leitura foi lenta e em alguns momentos senti que a história não andava muito e em alguns momentos se tornou arrastada ( o que de certa forma foi genial pois foi exatamente dessa forma que as personagens se sentiam ) . Talvez os lados negativos da minha leitura esteja ligada a minha falta de experiência com o gênero .
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Isabel.Dornelles 24/04/2021

Uma viagem na história
Mais uma narrativa incrível dessa autora. Realmente, uma joia da literatura gaúcha! Personagens e narrativas envolventes que nos fazem ter uma perspectiva nova da Revolução Farroupilha. Mulheres fortes mais uma vez como um marco na obra da autora. Recomento muito a leitura!
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Nobr3s 15/01/2023

Contexto interessante, já o livro...
Sobre a casa das sete mulheres

Quando peguei o livro pela primeira vez imaginei que seria meio que uma história épica, com guerras, heróis, romances e a coisa toda e apesar de sim ter algumas dessas características o livro é bem parado a ponto de parecer que a história não avança.
A casa das sete mulheres se passa durante o período da guerra dos farrapos e acompanha a história de... sete mulheres, que devido a revolução se retiram para uma estância no interior do rio grande do sul. Parentes de bento Gonçalves, líder da revolução, acompanhamos por quase dez anos a história de Caetana, manuela, perpétua, Mariana, Maria manuela, dona Ana e dona Antônia. As quatro primeiras recebem mais destaque e tem seus romances explorados. O romance da personagem rosário me chamou mais atenção em razão de todo um mistério que foi construído no início, mas que ao menos para mim não teve um desenrolar satisfatório.
O livro alterna em alguns momentos entre passado e futuro, sendo que no futuro é contado sob a perspectiva de Manuela, mas não melhora muito a dinâmica, pois enquanto lia tive a sensação que os mesmos acontecimentos se repetiam. Por fim consegui finalizar o livro, mas infelizmente não foi dos melhores.
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Tamara 31/07/2017

*Resenha postada na íntegra e originalmente em: https://rillismo.blogspot.com.br/2017/07/resenha-casa-das-sete-mulheres-por.html


Falar de a casa das sete mulheres, para mim, é falar de um amor intenso e avassalador por um livro. É falar sobre uma história que me marca há anos, e é falar de um livro que tem a capacidade de me arrepiar da cabeça aos pés com suas passagens. Pois é. Esse é o meu livro favorito de toda a vida, e é uma história que me acompanha a muitos anos. Para falar a verdade, conheci inicialmente a série homônima que foi transmitida pela rede globo pela primeira vez no ano de 2003. Eu era então uma garotinha, mas já na época achava tudo aquilo fascinante. Mais tarde, nos livros de história, aprendi sobre a guerra dos farrapos e sobre Laguna, um berço importante dessa revolução, que por coincidência fica próximo de mim, e em uma visita escolar a essa cidade, vi algumas coisas antigas que aumentaram meu interesse. Mas meu amor se solidificou mais tarde quando tive a oportunidade de ler o livro A casa das sete mulheres pela primeira vez. Então, recentemente, com a notícia de que a autora lançaria um livro, agora sobre o italiano Giuseppe Garibaldi, e sobre a outra mulher que ele amou, Anita, resolvi que releria O primeiro livro, e também Um farol no pampa, que é a sequência. E então, mesmo não sendo dada a releituras, comecei-a.

Posso dizer que novamente me emocionei, sorri e chorei com cada trecho. Me encantei com o amor de Caetana, a esposa de Bento Gonçalves, tão devota e apaixonada pelo marido, mesmo após tantos anos de casamento. Sofri com as irmãs de Manuela, Rosário e Mariana, e também com a prima, Perpétua, que já tão novas, tiveram de abrir mão de suas vidas confortáveis de festas e de serem cortejadas, para ficarem recolhidas na estância, e cada uma sofreu e amou a seu modo pessoas inalcançáveis ou impossíveis. Esperei junto com as irmãs de Bento gonçalves, Ana joaquina, Antônia e Maria, que choravam por seus maridos, filhos que estavam na guerra e que faziam o possível para que aquelas meninas levassem uma boa vida. E também me arrepiei com o amor de Manuela, tão sólido, tão intenso, tão real por Garibaldi, e lamentei com ela quando o amado encontrou Anita. E tive, como sentimento principal durante todo o tempo um sentimento de união, de mãos dadas, de sete vidas unidas em uma só, por um só objetivo, em uma só espera.

Mas, deixando um pouco de lado o meu amor intenso pela obra e o quanto ela me tocou, é preciso falar sobre as questões práticas que mais me fazem adorar esse livro. Em primeiro lugar, acho sensacional a pesquisa que a autora fez para essa obra. Ela alia ao romance, fatos reais de batalhas, inserindo datas, locais e fatos importantes, sem, no entanto, que isso se torne cansativo. Além disso, conseguimos vislumbrar com perfeição como eram os costumes da época, as regras de etiqueta, qual o tipo de comportamento que era exigido das mulheres, do que elas deveriam se ocupar em seus dias, dentre outras coisas. Também, é deliciosa a mescla de gêneros que encontramos aqui, pois ora vemos romance, e ora vemos drama, suspense e fatos históricos. Ainda, a autora insere uma poética em sua escrita, que nos leva a refletir juntamente com os personagens, sobre destino, sinas, amor, morte, dentre outros temas bastante importantes. Outro fator que é extremamente positivo, é a construção de cada personagem, e todos acabam se tornando reais para o leitor, ainda mais porque a autora escreve com a linguagem gaúcha que era usada na época, inserindo palavras como vosmecê, entonses, entre outras. Para mim, uma coisa que me ajudou ainda mais na caracterização de cada personagem, foi o fato de lembrar das vozes dos atores que protagonizaram a minissérie, pois cada vez que falava-se no livro a respeito de determinado personagem, minha mente lembrava-se das vozes dos atores e ouvia com perfeição eles falando.

Porém, para leitores que gostam de uma linguagem mais fácil, acessível e sem tanta poética, essa escrita que nos insere no Rio grande do sul pode não ser tão interessante. Também, em alguns momentos o livro traz poucos diálogos, e  para aqueles que gostam de várias falas em suas leituras, pode ser mais uma vez algo incômodo. Ainda, a narração, que é bastante mesclada entre momentos da guerra, a casa das mulheres e os pensamentos íntimos de manuela, pode ser um pouco perturbadora para quem espera uma linearidade monótona em uma leitura.

Os personagens são todos fascinantes com suas individualidades e peculiaridades. Acho que minha favorita é Manuela, pois conhecemos seus pensamentos mais íntimos e ficamos tocados por seu amor tão ferrenho, determinado e ilimitado. Ainda, gostei muito de Caetana, a esposa do general Bento, por sua força como esposa, mãe, amiga, irmã, e com sua fé fervorosa que lhe ajudou a manter a sanidade nos dias mais difíceis. Há ainda Antônia, uma irmã do general, que vive em uma estância  perto da estância da barra, e que está sempre presente em cada momento de alegria ou tristeza enfrentada por cada uma daquelas mulheres, e é calada, mas muito sábia, sempre sabendo que palavras falar ou que abraço dar para transmitir força e alento.

A narração é feita em alguns momentos em primeira pessoa, quando encontramos os cadernos de Manuela, que são uma espécie de diário onde ela escrevia sobre seus pensamentos, anseios e sonhos mais íntimos, e em terceira pessoa, nos momentos em que se narra o cotidiano da casa e das personagens ou ainda as passagens da guerra. Além disso, essa narrativa se passa em um período de mais ou menos dez anos, e é dividida em vários capítulos.

Recomendo essa obra veementemente e sempre. É um livro lindo, sobre amores, dores, vida e morte. Não é uma obra cheia de felizes para sempre, como só os contos de fadas o são, e sim uma obra que fala de vida real, de tudo aquilo que acontece mesmo contra a nossa vontade, e de todos aqueles sonhos que se perdem ou se realizam em meio aos dias banais da nossa existência.

site: https://rillismo.blogspot.com.br/2017/07/resenha-casa-das-sete-mulheres-por.html
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Ana Paula Carretiero 27/01/2023

Bem escrito, comovente e cativante!
Um romance bem próximo à realidade de um dos acontecimentos mais marcantes da história do Brasil: A Guerra dos Farrapos.
Com personagens reais e fictícios, a história traz reflexões sobre a vida e a trajetória do povo gaúcho que sofreu com 10 anos de Guerra.
As mulheres desta história são personagens marcantes que nos sensibiliza e a narração é muito bem construída, pois nos reporta à cultura, aos costumes e à vida em geral naqueles pampas sulistas do século XIX .
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@retratodaleitora 23/08/2017

"Havíamos vivido a História, e seu gosto era amargo, no fim."
Em 1835 estourou no Rio Grande a Guerra dos Farrapos, uma revolução de caráter republicano que se estendeu por dez anos. A revolta teve como líder o general Bento Gonçalves da Silva, e ficou sob sua liderança por alguns anos até passar por outros generais e coronéis. Foi nessa guerra e em seus personagens históricos que Leticia Wierzchowski baseou seu romance de maior sucesso, que começa com o general Bento Gonçalves enviando as mulheres de sua família para uma estância afastada de todo o conflito para protegê-las. Enquanto isso, os homens da família estariam lutando pela causa dos latifundiários conta o Império.

Naquela casa afastada de tudo no meio do pampa rio-grandense, as sete mulheres (entre crianças, escravos e peões) esperam por notícias, pelo fim da guerra e pelos seus maridos e filhos, podendo apenas pedir em orações pela sua proteção. A sina dessas mulheres é esperar, e é a espera e o confinamento, além da violência e das mortes que rondam aquela estância, que aos poucos vão transformando-as e moldando seus destinos.

Uma dessas mulheres é a jovem Manuela, que possui grande sensibilidade e uma intuição muito forte, assim como suas tias. Poucos meses antes da guerra estourar ela conseguiu ver o futuro e toda a dor e todo sangue que os aguardavam; mas ela também viu a chegada daquele que seria seu grande e único amor: Giuseppe Garibaldi.


"Por que se lutava e por que se morria? Nunca hei de sabê-lo. E nenhum regime sob o céu me haverá de justificar esta guerra. Talvez por um sonho. Por liberdade. Por ela é que se luta. Como Giuseppe Garibaldi. Ele tem esse sonho e o persegue pela vida, mesmo muito longe deste Rio Grande, em outras terras ainda mais distantes de sua pátria, Giuseppe sempre lutou por seu sonho. E eu sempre sonhei com ele. Mas luto pouco, porque não tenho armas."


As relações presentes no livro, tanto familiares quanto românticas, são bastante intensas, e Leticia explora bastante essas relações no livro, sempre marcadas por perdas, por amores proibidos, segredos e mortes. Em uma casa com sete mulheres, a emoção está sempre a flor da pele, e elas sofrem, choram e imploram; enquanto os homens padecem no campo de batalha, elas vivem com uma dor diferente, mas que é capaz de matá-las, apagar o brilho de seus olhos e também enlouquecê-las.

Acompanhamos essa narrativa em terceira pessoa e também através dos cadernos de Manuela, que narra seus dias naquela estância. Os cadernos são dos dias de guerra e também de muitos anos à frente, conforme a trama vai fluindo.

Leia a resenha completa com fotos no blog:

site: https://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2017/08/a-casa-das-sete-mulheres-de-leticia.html
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Paula1735 11/08/2022

A casa das sete mulheres conta pela perspectiva de sete mulheres de uma família sobre a guerra dos farrapos. Mães, esposas, filhas, irmão, irmã, sobrinha que ficaram em uma enorme casa em que elas ficam preocupadas com o desenrolar desta guerra e respectivamente como pode estar este parente na guerra. E todas desejam terminar esta guerra e somente afasta de parentes queridos.
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