A casa das sete mulheres

A casa das sete mulheres Letícia Wierzchowski




Resenhas - A Casa das Sete Mulheres


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Viviane.Fonseca 23/09/2020

Apesar de gaúcha, conhecer a história sobre a Revolução Farroupilha e ter visto a minissérie há muitos anos atrás, esta leitura foi incrível. Sofri e fiquei angustiada junto das sete mulheres que esperavam seus maridos e filhos que estavam na guerra. Como em qualquer guerra, não se sabe muito bem o que esperar, sairiam vivos ou mortos? Voltariam para casa? Só restava a oração. Neste livro, os que restaram, nunca mais foram os mesmos. Uma leitura triste, difícil e que rendeu algumas lágrimas.
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Maria Tereza 30/10/2020

Sete Vidas, Amores e Guerras
A Casa das Sete Mulheres narra, entre fatos e ficção, o cenário da Guerra dos Farrapos concomitante com a vida das sete mulheres mais importantes da vida de Bento Gonçalves, o líder da revolução.
A idealizada paixão e determinação dos heróis de guerra é cativante para quem gosta de um bom romance histórico.
No entanto, as mulheres são as protagonistas deste livro, pois são exemplo de força e resiliência, demonstrando a cada dia se tornarem mais hábeis, mas também exaustas, na arte da espera. A espera pelo fim da guerra, por tempos melhores, por antigos amores.
As mulheres gaúchas vêem suas vidas passando e continuam a esperar. Parece simplório ao narrar assim, mas a realidade da guerra as afetou para sempre. "Havíamos vivido a História, e seu gosto era amargo, no fim". Obrigada Letícia Wierzchowski.

Trilha Sonora: Álbum Sete Vidas, Amores e Guerras - Marcus Viana.
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Rodrigo 15/10/2023

Leitura interessante
Neste livro, que mescla realidade com ficção, onde a espera e a observação do tempo passando e dos desdobramentos dos fatos são os personagens principais. Tudo isto sob a ótica feminina. A revolução Farroupilha é vista neste livro por um ângulo peculiar, mas não menos cruel, violento e, no fim, sem sentido, como é toda a guerra. A visão feminina deste episódio formador da história do Rio Grande do Sul buscando sempre o sentido das coisas, enfrentando bravamente à espera e com um olhar esperançoso para o futuro é, na minha opinião, a grande revelação deste livro.
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Ana 08/04/2021

Magnífico
Letícia consegue nos mostrar de uma forma muito tocante todos os efeitos que as guerras causam, tanto para quem combate quanto para quem os espera. A espera dessas sete mulheres as modificou de uma forma muito profunda e, devido à narrativa da autora, você se sente dentro do livro compartilhando as angústias e as incertezas com as personagens.
O que eu mais gostei nesse livro foi a sensibilidade das personagens de sempre terem pressentimentos, visões, sonhos... As mulheres do pampa de Letícia são mágicas. Recomendo muitíssimo a leitura!
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Kelli 15/12/2012

ESTIGMAS NO CORAÇÃO DO PAMPA
Um grande ícone da Literatura rio-grandense, Leticia Wierzchowski, nasceu em quatro de junho de 1972, em Porto Alegre, RS. Depois de abandonar a faculdade de Arquitetura e a confecção de roupas que possuía, foi trabalhar juntamente com seu pai no escritório de construção civil da família. Nessa época começa a escrever obras de ficção. Estreia com o romance O anjo e o resto de nós, em 1998 – relançado em 2001 –. Um ano depois a publicação de Eu@teamo.com, baseada na sua história romântica com o marido, e também Prata do tempo. No ano de 2002 chega ao auge da carreira com A casa das sete mulheres. Depois lança diversos livros: O pintor que escrevia, 2003; Cristal polonês, 2003; Um farol no pampa, 2004 – continuação da saga A casa das sete mulheres; Uma ponte para Terebin, 2005; De um grande amor e de uma perdição maior ainda, 2007; Os aparados, 2009; Os Getka, 2010. Entre esses há obras infanto-juvenis: O Dragão de Wawel e outras lendas polonesas, 2005; Todas as coisas querem ser outras coisas, 2006; O menino paciente, 2007; Era uma vez um gato xadrez, 2008.
A casa das sete mulheres retrata a Guerra dos Farrapos sob o ponto de vista da mulher gaúcha, sua espera e dor. Com os altos impostos, o preço do charque se elevou e os conflitos provenientes do descontentamento do povo sulino eclodiram numa revolta popular. Diante da resistência do império, mais tarde se tornaria a Revolução Farroupilha, uma luta em favor de um ideal: a liberdade de um povo e de uma terra. Com o desencadeamento da Revolta, o coronel e líder do movimento, Bento Gonçalves propõe às mulheres de sua família o isolamento na estância da Barra. Com o intuito de protegê-las, porém, não imaginava que jamais poderia poupá-las psicológica e emocionalmente dos acontecidos no decorrer daqueles dez anos longos e devastadores naquele pampa.
Leticia expõe o diário de Manuela, sobrinha de Bento, a única pessoa a prever os maus presságios que 1835 carregava em suas entranhas e, a narrar de forma exímia o sofrimento de suas parentas. As mulheres mais moças da família, habituadas com a vida social agitada e os bailes de Pelotas, se deparam com o tédio e rotina maçantes, desprovida de novidades, salvo as vezes em que o coronel trazia ou encaminhava revolucionários para a estância. Já as mais velhas, irmãs do coronel, são o alicerce da casa. Mostram-se fortes nos momentos mais conturbados: na morte de Paulo e Anselmo – maridos de D. Ana e Maria Manuela, respectivamente –, e também no fim trágico de Pedro – filho de D. Ana –, na prisão de Bento e nos delírios de Rosário, apaixonada pelo fantasma de Steban, imperial uruguaio morto em combate.
A monotonia e os tempos de guerra, contudo, não impedem que as moças, Perpétua e Mariana, se apaixonem, casem e formem suas próprias famílias. A primeira encontra um charqueador estancieiro a favor da revolta, na época, delegado da cidade de Rio Pardo, que depois de viúvo, lhe faz a corte e com ela se casa. E Mariana enamorada por João, peão recém-chegado a estância, engravida. Depara-se com a rejeição da mãe Maria Manuela, que ao saber do acontecido a deixa confinada em seu quarto durante três meses, enquanto João vai unir-se as pelejas. Findo esse período, D. Antônia, angustiada com a situação da sobrinha a leva para sua estância para cuidar-lhe a saúde. Com o retorno de João, devido à amputação de sua mão direita, o casal é acolhido pela tia da moça, e passa a residir na Estância do Brejo.
A vinda do italiano Giuseppe Maria Garibaldi com marinheiros de diversas nacionalidades para a Estância do Brejo tinha como finalidade a construção de barcos para o propósito de conquistar as águas internas do estado. Durante a estada desses, o clima de excitação reinou entre as moças. E, como efeito colateral, surge a devastadora paixão entre Garibaldi e Manuela, a mais moça da casa. Prometida a Joaquim, seu primo, ela é impedida de dar continuidade a sua intenção de casar-se com o italiano. Apesar de eles noivarem às escondidas, o destino, sempre implacável, o leva para longe de sua amada. Mesmo com as promessas de retornar quando a guerra findasse, Garibaldi, no meio de tantas pelejas, apaixona-se por Anita, uma corajosa guerreira que abandona o marido para ficar ao seu lado. O marinheiro que outrora fazia juras de amor a Manuela, escolhe por ficar ao lado de Anita, cujo espírito livre e aventureiro se assemelha ao seu. Deixa assim, uma Manuela arrasada por um amor a que foi fiel até sua morte. “Noiva de Garibaldi”, como fica conhecida no Rio Grande.
Bento Gonçalves, eleito presente República Rio-Grandense encontrava-se preso quando essa foi declarada. Mas o gaúcho de personalidade forte e astuto por natureza, encontra na transferência para o Forte do Mar, Bahia, uma oportunidade de fugir. Praticando natação todos os dias no mar, aproveita-se de uma distração de um guarda e foge a nado da prisão. E enfim regressa ao seu Rio Grande, tão adorado. Retorna para tomar as rédeas de suas lides. Para felicidade de Caetena, sua esposa, que muito sofreu, sem nunca perder a postura, por seu marido e filhos tão expostos naquelas pelejas. Com a morte de três homens da família Gonçalves da Silva o desejo de vitória e vingança se intensifica entre os sobrinhos e os filhos de Bento, os quais vêm do Rio de Janeiro para pelear ao lado do pai.
Rosário, no decorrer da guerra e de sua loucura, se torna silente e distante. Apenas a sombra da moça meiga e jovial que outrora fora. Seu amor impossível a atormenta e a alimenta ao mesmo tempo. Maria Manuela presenciando agoniada os delírios de sua estimada filha, encontra uma única solução plausível: mandá-la para o convento. A jovem continua a encontrar-se com o fantasma do oficial, mantendo incursões noturnas pelo convento. E, no auge da paixão insana, crava no peito uma espada que seu Steban lhe dá. Quando as freiras encontram-na morta, no dia seguinte, ficam abismadas, sem entender de onde surgira aquela espada uruguaia, tão antiga.
Com a renúncia de Bento do seu posto de presidente e muitas tentativas de acordo, cansados já de guerrear, os farrapos assinam, finalmente, um acordo de paz, que concede anistia aos revoltosos e liberdade aos escravos. As cicatrizes, no entanto, permaneceram no seio do povo farroupilha. Cicatrizes de um luta, de um sonho não realizado, de um ideal não conquistado. Na vida desses heróis, que tanto perderam para pouco ganhar.
Ao leitor que não aprecia o sentimentalismo transcrito numa obra, essa não é recomendável, pois pode, muito provavelmente, entendiá-lo. Apesar dessa característica, a autora segue habilmente a risca os acontecimentos da Revolta, misturando realidade e ficção, o que, deve-se dizer, teve um resultado extraordinário. O livro é, conforme se constata, uma agradável ferramenta de apoio para a história rio-grandense. A autora deixa uma obra-prima em formato de livro para as futuras gerações gaúchas.
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Karina.Maman 29/11/2022

Que história maravilhosa!
Que riqueza esse livro!
Que riqueza a escrita da Leticia!
Fiquei muito presa a história, tinha começado a leitura a uns anos atrás e só consegui concluir esse ano, pois o livro havia sido emprestado de uma biblioteca, mas esse ano consegui adquirir e concluir essa belissima história.
A autora fez um trabalho de pesquisa primoroso, a ficção e a história andando de mãos dadas a cada página o que deixou tudo ainda mais cativante e interessante!
Adorei e recomendo muito!
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Karine Reibrich 24/07/2020

Um conto maravilhoso das dificuldades de mulheres durante a guerra. O romance se passa na Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul, estado do sul do Brasil, entre os anos de 1835-1845. O livro narra a vida de sete mulheres da família de Bento Gonçalves da Silva, general e capitão da revolução que queria abolir a escravidão e obter independência de seu estado.

Essas sete mulheres são de diferentes esferas da vida. Você segue a história deles por 10 anos de infortúnios, loucura, solidão, doença e preocupação. Os homens vêm e vão da porta deles, enquanto tudo o que podem fazer é tricotar e orar para que Deus poupe a vida inteira.

Se você gosta de livros leves, curtos e doces, não é isso que procura, é muito longo. No entanto, é uma reviravolta total, fiquei viciado, passei para as outras três mulheres da minha casa e elas também adoraram. É uma leitura incrível, minha descrição parece um pouco deprimente, mas é um livro fascinante.
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Thalita 29/10/2020

É um livro bem envolvente.Parece que você está ali,na estância da barra junto com as personagens confinadas, você sente a mesma ansiedade para ler uma carta que chegou,a emoção dos momentos felizes e tristes. É uma obra que requer um pouco de paciência mas,a história vale a pena.
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Emerson 01/10/2014

Um épico envolvente e angustiante
Ao longo do livro você consegue sentir os sentimentos que afloram dos tantos personagens fascinantes da história. Alegria, esperança, raiva, tristeza, resignação, mas principalmente angústia. Um livro tão intenso, que acompanha a saga de tantos personagens cativantes, que mesmo você sabendo como o fato histórico termia, você torce por uma licença poética que mude a história real. Ao relatar a história de vários personagens, vemos que ninguém passou impune a essa guerra, e que na vida do ser humano a realização e alcance dos seus sonhos é uma tarefa árdua, em que muitos sucumbem antes de alcança-los.
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Ariella 06/10/2020

Gostei
Achei a história boa, porém em alguns momentos fiquei entediada por parecer sempre a mesma coisa
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Taay Justino 16/06/2020

Espera
Dez anos de espera.
Dez anos vivendo um medo diário, um desespero em saber que lá fora acontece um guerra, que pessoas amadas pelejam no frio, no calor e na dor.
Talvez a espera seja tão dura e tão sofrida como guerrear.
Um livro de que contém amor, dor e pequenas alegrias dentro de dias e anos de sofrimento.
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Jania Marta 14/11/2020

A escrita da autora é muito parecida com a de Érico Verissimo, usa parágrafos longos sem se perder neles para descrever fatos históricos envoltos a romances, tragédias, esperanças, enfim retrata a vida com suas agruras encenando com esse mundo e o outro tornando a trama envolvente e cativante. É uma pena que atualmente Letícia não esteja em destaque.
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lillimarlene 13/11/2020

Ah!! Os Pampas....
Mais uma volta histórica ao passado! Romanceado, trazendo personagens ricos, humanos, fortes. Com meandros de fantasia ( quem não as tem,?) que só enriquece os personagens.
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Tha 13/06/2020

Tanta tristeza ... A guerra é triste pra todos, até mesmo os que esperam. A vida não para ,e cobra seu preço.. Mas até em situações tão difíceis existe pequenos bons momentos que valem muito..
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Rapha 01/05/2021

Intrigas de 1800: entretenimento de qualidade
A farroupilha foi o melhor pano de fundo para as fofocas e intrigas de 1800...... brincadeira, é tudo muito bem costurado, a história e a vida íntima das mulheres é eletrizante de acompanhar. Gosto muito de livros que se baseiam em fatos reais e usam a história assim. Os cadernos da Manuela me prenderam MUITO e as irmãs do Bento são muito boas nossa senhora leitura boa demais
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