A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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@LendocomAB por Ana Bove 14/05/2020

Livro complexo e difícil de ler
A elegância do ouriço - Muriel Barbery
Nota 3/10

Antes de mais nada, sei que minha nota para esse livro é bem polêmica, e adoraria ouvir mais opiniões aqui de pessoas que já leram. Acho importante que todo mundo que tem interesse no livro possa ter diferentes pontos de vista sobre a obra e sei que esse livro é o favorito de muita gente.

No livro "A elegância do ouriço", Muriel conta a história dos moradores de um prédio em Paris e como suas vidas e destinos estão entrelaçados. Você vai ter a oportunidade de conhecer Renée, a zeladora do prédio que se esforça para parecer uma pessoa comum apesar de extremamente culta, e Paloma, uma menina muito inteligente de 12 anos que por não encontrar um sentido para a vida quer cometer suicídio em seu próximo aniversário. O livro vai narrando a vida das duas personagens e todas as suas observações e anotações e como as vidas um dia paralelas se entrelaçam e mudam para sempre com o encontro.

Achei o livro muito denso pra ler, com uma linguagem difícil e cheio de referências de personalidades da arte francesa e autores que não estou acostumada a ler então que por muitas vezes me fazia ficar completamente perdida. Como comentei, leitura pra mim é diversão e um livro que não consigo engajar, entrar na história e me identificar com as personagens faz com que seja muito difícil eu de fato gostar de ter lido. Achei também que muitas páginas foram gastas arrumando o terreno para quando a história engrena, e quando você finalmente consegue ver graça na história, o livro já acaba. Então não foi uma leitura que eu me identifiquei.

site: https://instagram.com/lendocomab
érika leutwiler 10/07/2020minha estante
Eu tentei ler esse livro 2 vezes, foi muito difícil pegar no tranco! Senti as mesmas dificuldades que você, eu insisto até o final porque o meu amigo que emprestou garantiu que eu ia amar e tal, quando vi eu terminei o livro e em nenhum momento empolguei, fiquei extremamente perdida TB!




Evy 11/03/2016

"Um sempre no Nunca"
"[...] afinal, talvez seja isso a vida: muito desespero, mas também alguns momentos de beleza".

Eu amo citações, e esse livro foi um banquete real em relação a isso. Marquei tantas páginas com post-it coloridos que nem soube quais citações escolher para esta resenha. Este livro ficou parado na estante da minha casa por no mínimo cinco anos. Eu queria muito lê-lo, mas sempre tinha algum outro que acabava entrando na frente. Por fim, depois de ver duas amigas queridas falando muito bem dele, eu decidi começá-lo e e já no primeiro capítulo fui pega por uma citação estonteante: "Como sempre, sou salva pela incapacidade dos seres humanos de acreditar naquilo que explode as molduras de seus pequenos hábitos mentais". Ela foi proferida pela protagonista da história, Renée Michel que é a concierge (zeladora) de um prédio nobre em Paris. Segundo a própria, ela é "viúva, baixinha, feia, gordinha", tem calos nos pés e em certas manhãs, um bafo de mamute. Sra. Michel não estudou, sempre foi pobre, discreta e insignificante. Ou isso, é o que ela pensa de si mesma.

Essa maravilhosa senhora, na verdade, revela por trás da fachada de concierge ranzinza e sem cultura, uma apaixonada por boa leitura, música clássica e filmes antigos. Esconde esse fato, vamos descobrir muitas páginas depois, para sobreviver a classe da nobreza a qual tem a "grande ilusão universal de que a vida tem um sentido que pode ser facilmente decifrado". E em seu esconderijo particular, lê Tolstoi, ouve Mozart, come chocolate amargo e toma chá. Eu me apaixonei pela Sra Michel na primeira citação que tocou meu coração. Ela tem um gato gordo, apenas uma amiga chamada Manuela e a curiosidade e paixão pela leitura que a faz especial, mas não aos olhos dos moradores do prédio onde ela tão servilmente trabalha há 27 anos.

O livro é dividido em duas pessoas que narram os acontecimentos, a Sra. Michel e Paloma, a encantadora criança de 12 anos que não se encaixa em sua família nobre e decidiu que vai se suicidar no dia do seu aniversário, pois se recusa a seguir o destino que lhe está traçado pela sociedade: casar-se com um homem rico e criar uma família tão vazia quanto a própria. Ela vai narrando em vários "pensamentos profundos" como chama, o dia a dia em sua casa, e o que pensa acerca de vários acontecimentos. É então que se nota a afinidade de pensamentos dela com a Sra. Michel e nos faz esperar ansiosos o dia em que as duas vão se descobrir e dividir suas opiniões e críticas a sociedade alienadora. Não posso deixar de mencionar também a chegada de um novo morador, o Sr. Ozu, sorridente e misterioso e que traz um novo brilho ao romance quando se mostra um profundo conhecedor das pessoas e consegue visualizar suas personalidades apesar das aparências.

É um livro delicioso, uma crítica a sociedade e um convite ao pensamento, mas em tom humorado, filosófico e repleto de belíssimas palavras. Como diz a própria quarta capa, o livro nos leva a refletir que nenhuma vida vivida a fundo deveria evitar: o tempo e a eternidade, a justiça e a beleza, a arte e o amor. O tipo de livro que faz pensar, sonhar, refletir. Que emociona, que faz rir, que faz chorar. O tipo de livro que me encanta.

Não poderia deixar de colocá-lo entre os favoritos e de recomendá-lo a todos aqueles que queiram encontrar "um sempre no nunca". A beleza neste mundo.

site: https://lyani.wordpress.com/2016/03/11/resenha-a-elegancia-do-ourico/
Renata Céli 11/03/2016minha estante
Linda resenha! Esse livro também está entre os meus favoritos. Adorei conhecer a Renée! Também anotei várias frases, casa uma mais incrível que a outra!


Camilla 12/03/2016minha estante
Resenha incrível Evelyn! :D


Evy 15/03/2016minha estante
Obrigada Camilla e Renata :D


Kiara_titi_ 25/02/2017minha estante
Você sabe escolher as palavras, esse é um dos motivos de suas resenhas serem perfeitas.


Evy 02/03/2017minha estante
Muito obrigada Clarinha :)




Ana ou Luíza 13/06/2020

Fingir ignorância para sobreviver
Nunca fique muito feliz com os rumos de uma história
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JuRenault 21/03/2021

Acompanhar a vida de uma concierge em um prédio de luxo parisiense. Só por essa breve frase já forma-se um quê de curiosidade e uma pontinha de vontade. Mais, ao se embrenhar nesse universo, tudo fica mais gostoso.
E que livro.
É até difícil expressar em palavras. Tocante, sensível, belo, espontâneo, natural, poderia ficar adjetivando, mas mesmo assim não encontraria todos os adjetivos para descrever essa primazia.
É uma delícia, não dá vontade de acabar, e ao acabar, a vontade e de recomeçar, e voltar no tempo.
Vontade de voar à Paris, e tomar um chá com Renée e Manuela, jantar com senhor Ozu, escutar música com Paloma.
É um livro sobre a vida em muitos de seus amplos sentidos e visões, e o resultado final disso tudo, é uma sinfonia belíssima, um deleite para a alma.
Indico muito a leitura.
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Debora.Tassis 04/12/2022

Simples e complexo
Livro com um tema simples e tão complexo como a vida e com final surpreendente e emocionante. Vale muito a leitura!
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cris.leal 15/09/2017

Ótimo!
Renée e Paloma são as protagonistas desse romance filosófico, escrito por Muriel Barbery: 'A Elegância do Ouriço'. Elas são moradoras de um luxuoso prédio em Paris. Renée tem 54 anos e é a zeladora do palacete. Para os patrões, ela não passa de uma velhota sisuda, mas, na realidade, é uma senhora solitária, de alma elegante e muito culta. Paloma possui inteligência e sensibilidade aguçadas. Ela tem 12 anos e é a filha deslocada de uma família burguesa. É fascinante ler as observações da menina sobre o mundo, e a relação dela com a zeladora. É uma leitura gostosa, recheada de ironias inteligentes e personagens interessantes.

site: http://www.newsdacris.com.br/2011/06/eu-li-elegancia-do-ourico.html
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Marcos774 29/03/2023

Reflexivo!
Uma história que me lembra um pouco "O deserto dos tártaros" pois o tempo vai ter uma importância no enredo. Um livro cheio de reflexões, onde, os livros, a música e a arte gangam importância. A maior reflexão que faço desse livro é a questão de não nos permitirmos, por algum motivo, de procurarmos a felicidade. Dessa maneira, talvez por medo ou por algum trauma anterior, nos fechamos em uma concha e não permitimos que encontremos outra forma de sermos felizes, nos amargurando e nos culpando sempre pelos mesmo motivos, que, talvez, nos impeça de enxergar a beleza da vida no outro. Adorei o livro. 5 estrelas.
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Alice Braga 14/05/2021

Sem palavras para descrever, ainda de ressaca digerindo os acontecimentos do livro. Gostei bastante, tiramos muitas lições com a leitura que para mim foi leve e envolvente.
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Gabi Guerra 11/06/2020

Um sempre no nunca
Eu estou derretida após a leitura dessa obra maravilhosa.
Preciso assumir que no começo não compreendi a beleza do livro. No entanto, não sei exatamente quando, eu me peguei viciada na narrativa e apaixonada.
Faz tempos que não choro lendo. Pra ser sincera, evito dramas, mas estou profundamente grata por essas lágrimas.
Que livro maravilhoso!

?Refletindo sobre isso, está noite, com o coração e o estômago em migalhas, pensei que, afinal, talvez seja isso a vida: muito desespero, mas também alguns momentos de beleza em que o tempo não é mais o mesmo. É como se as notas de música fizessem uma espécie de parênteses no tempo, de suspensão, um alhures aqui mesmo, um sempre no nunca?.
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Nysmaella | @literalmentenys 17/04/2020

Amei
Escrita fácil de avançar na leitura, apesar de que comecei a me empolgar do meio pro fim. Amei a forma filosófica do livro, é pura poesia.
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Nic 26/11/2022

Delícia de livro.
Que delícia de livro!! A história se passa em Paris, com Renée, a zeladora (durona?) de um prédio e Paloma, garota de 12 anos moradora deste mesmo prédio que estava passando por uma crise existencial e decepcionada com o mundo. A história encanta pela singeleza, beleza e sensibilidade, o encontro das duas e do novo morador japonês, Sr. Kokuro nos proporcionam diversas tiradas filosóficas, irônicas e culturais. Um livro daqueles que a gente consegue dar várias risadas e até chorar.
Sobre a inteligência: "Não é um dom sagrado, é a única arma dos primatas". (pág. 178).
"Não dou a menor bola para o lugar onde estou, contanto que tenha a satisfação de circular sem problema dentro da minha cabeça ". (Pág 88).
"Quando me angustiou vou para o refúgio. Nenhuma necessidade de viajar, ir juntar-me às esferas de minha memória literária é suficiente. Pois existe distração mais nobre, existe mais distraída companhia, existe mais delicioso transe do que a literatura?" (Pág 131)
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Sil 07/03/2021

Resenha de @kzmirobooks
A Elegância do Ouriço é um livro que estava em minha de leitura há alguns meses e pensa na minha tristeza após a finalização desse livro me dar conta que eu demorei demais para inicia-lo? Ficou estranha frase, né? Mas acho que deu para entender.

Esse livro é incrível. Posso ter falado isso de outros livros e juro que foi de coração, mas agora sei que poucos livros superam esse livro que eu vou categorizar como "dramédia". Pode parecer meio boba assim, mas vai por mim, A Elegância do Ouriço é tipo de livro que irá fazer o leitor rir e se sentir triste por saber o quanto a elite é ridícula, preconceituosa e presunçosa (não que não saibamos disso, mas parece que não nos importamos no dia a dia).

O livro é narrado por duas personagens: Reneé, a concierge de um condomínio de luxo em Paris e Paloma, uma jovem de 12 anos que mora nesse condomínio. Reneé é uma mulher extremamente simples, mas muito, muito inteligente. Ela ama ler romances, livros de história e filosofia. Uma mulher extremamente culta, mas que esconde isso de todas as pessoas que moram no condomínio. Ela quer que eles a vejam apenas como a porteira, a mulher de recados, e não se imagina nem perdendo tempo com essas pessoas que são tão mesquinhas que nunca nem imaginariam que ela é mil anos mais inteligente do que todos eles juntos; Assim como Paloma, que com apenas 12 anos se faz de débil para seus familiares e na escola pois sabe que a sua inteligencia ali naquele meio só irá chamar a atenção das pessoas de uma forma errada, além do mais pelas suas observações acredita que a vida adulta é extremamente chata e desprezível e por isso planeja se matar no dia de seu aniversário de 13 anos.

A Elegância do Ouriço vai falar sobre como a elite acredita estar no topo da cadeia alimentar e que claramente, principalmente por meio da narração de Reneé, estão longe de ser isso. Reneé vê aquelas pessoas diariamente a tratando como nada somente por ela ser uma funcionária do codomínio; pedem para ela fazer trabalhos que não lhe pertencem e até em horários que ela esta fora de trabalho, sem falar que vão toda hora no apartamento dela para tratar de assuntos irrelevantes. Honestamente, se eu fosse Reneé eu teria dado no pé ao invés de ficar aguentando aquelas pessoas, mas apesar dos pesares ela gosta da sua vida ali e tem por perto uma amiga muito querida, com quem compartilha seus pensamentos sem medo de ser feliz e apesar de Manuela não entender muito das coisas que ela fala as duas se dão super bem.

O ponto em que a história vai para um novo caminho é quando um novo morador se estabelece no condomínio e atiça a curiosidade de todos ali. Paloma ama cultura japonesa então vê essa oportunidade de conversar com alguém que pode compartilhar desse mesmo gosto (o novo morador é japonês) e Reneé, que inicialmente não demonstra interesse no homem acaba deslizando em seus disfarces e descobrindo ai uma nova amizade, que por sinal se torna uma amizade muito linda entre os três.

Uma obra que me emocionou e me alegrou, que me botou para refletir sobre o quanto a vida adulta é um pouco chata e principalmente em como gostamos de achar que sabemos mais do que realmente sabemos sobre as coisas. Além de ser muito rico em cultura e diálogos divertidos.

site: https://www.kzmirobooks.com/
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Kelvin 14/06/2020

Perfeito
Como dizer o que achei desse livro no momento que choro tanto com este final?

Menos assim eu tentarei.
Conheci este livro com o seguinte resumo "é sobre uma menina que resolveu cometer suicídio quando completar treze anos." E assim que comecei a ler, percebi que sim era sobre isso, mas também era sobre tantas coisas.

É sobre filosofia, psicologia, psicanálise, política, biologia, arte... Mas além de tudo é sobre viver e morrer.

Tirei muitas lições e espero procurar o sempre no nunca. Afinal:
"Estar vivo talvez seja isto: espreitar os instantes que morrem."

Leiam o livro é muito bom.
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Wanessa Braga 18/03/2021

Surpreendente e emocionante
Eu ameeeei a narrativa entrelaçada das duas personagens principais essencialmente diferentes mas com muitos pontos em comum e complementares.

Fiquei preocupada, apreensiva, emocionada e por fim feliz de ter me dado a oportunidade de ler esse romance. ??
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fae.francine 02/04/2021

A Elegância do Ouriço
Que livro!

Demorei um pouco para entender a escrita, mas depois foi difícil largar.

Mergulhei no universo dos personagens e nos questionamentos que eles trazem. O livro é sarcástico, crítico e elegante... e tem muita lição boa para refletir e levar para a vida.

?A elegância do ouriço conduz seus personagens e seus leitores às questões que nenhuma vida vivida a fundo deveria evitar: o tempo, a eternidade, a justiça e a beleza, a arte e o amor.?
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