Água Funda

Água Funda Ruth Guimarães




Resenhas - Água Funda


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Alana512 09/01/2024

Cara fui com nenhuma expectativa para começar a leitura(até ter começado por ser uma leitura obrigatória da FUVEST) imaginei que seria mais um livro com uma linguagem rebuscada e uma história lenta, mas fui completamente surpreendida pela linguagem da autora e pela leitura fluida que me prendeu do início ao fim? me senti presa e curiosa pra saber os caminhos de cada personagem? somado por passagens poéticas e metáforas sobre a ambientação rural, resumindo, amei
LetAcia765 26/01/2024minha estante
você leu por pdf?se sim, me passa por favor? tô lutando pra achar esse




Pâm 18/12/2023

Essa foi uma das leituras mais surpreendentes de 2023. Não conhecia a autora Ruth Guimarães, e fiquei encantada com a trajetória da escritora. O livro é de uma simplicidade singular e ao mesmo tempo de uma narrativa forte e próxima demais dos causos populares brasileiros.
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Bianca 15/12/2023

Água Funda
Bom, li esse livro só por conta da escola e pq vai cair no vestibular ano q vem. O livro é legal, a escrita é bem caipira (propositalmente) pq se passa numa região sertaneja entre SP e MG e tbm é bem poética (pelo menos na primeira parte da história).

Porém, justamente por ser poético, fiquei confusa e, às vezes, tinha q ficar voltando mais de 3 vezes pra ler o mesmo parágrafo pra ver se eu entendia a analogia, por exemplo. Não só elas, mas com a história em si, confesso q tem umas partes que eu não entendi até agora, pois o livro é sintetizado e têm bastante aspectos folclóricos locais, além da autora voltar a falar, por exemplo, de uma história de um personagem q ela falou a 4 capítulos atrás, q vc nem lembra mais.

Mas, por outro lado, o narrador está contando a história do livro por meio oral, pro leitor (acredito) então o livro ao mesmo tempo parece alguém fofocando com outra pessoa, oq eu acho legal kkkkkk.

Em resumo, Água Funda tem bastante sertanejismo, é um livro poético, q por isso, deixa o leitor usar da criatividade pra visualizar a história, mas que pode ser meio confuso pra alguns, como eu, por ser muito sintetizado e usar das analogias.
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phdiaspena 28/11/2023

Profundo Feito Água Funda
Água Funda é um Ás do realismo mágico latino-americano, abrindo portas póstumas a leituras como: Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez, que popularizou o estilo literário.

Além disso, o romance de Ruth Guimarães estabelece uma relação indissociável com o vocabulário do vivente do interior de Minas Gerais ? a leitura do texto soa como se alguém estivesse contando-nos uma história, um conto, com muitos traços de oralidade na escrita. ? e com o imaginário místico e estranho ao racionalismo; em outras palavras, o interiorano busca explicações no fantástico às demasiadas adversidades da vida, em vez de buscar a "verdade" científica.

Portanto, a quem estiver procurando um livro de fácil leitura, justa extensão e uma trama interessantíssima, recomendo este livro.
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gigi messa 16/11/2023

Mto bom, a leitura é mto fluida, li quase td no carro. só achei confuso pela linguagem mas é ó ??
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Neilson.Medeiros 13/11/2023

Água funda é daqueles livros que não se preocupam em preencher todos os vazios, digamos assim. Aparentemente simples, pela presença da linguagem caipira e pelas construções curtas, o que se apresenta é esse fio d'água que vai ganhando dinâmicas diferentes ao longo da narrativa. De repente, uma trama dá lugar a outra, mas depois vamos compreendendo que as águas todas correm para o mesmo lugar. A água é o signo que chama minha atenção, pois é ela que leva todos os personagens e suas tramas para o destino fatídico. Como sabemos, água retida em seu curso extravasa de outra forma, em outro lugar e hora. Nesse romance permeado de causos e elementos folclóricos, vemos que a máquina da História gira de tal forma que a loucura se explica pelo mágico, a doença pela praga e os amores são evidenciados em momentos de ?descuido?, como um dos lindos diálogos entre Joca e Curiango. A autora pinta um belo quadro do interior, mas não se contenta em deixá-lo como tela estática. Move-se como um rio, com seus perigos e belezas.
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Sophia.Shinohara 06/11/2023

Água Funda
Um dos livros do vestibular para 2024, é uma leitura obrigatória e li somente por isso.
Achei a escrita de certa maneira fluida, mas em alguns momentos o entendimento não ficava claro, confesso ter tido dificuldade de continuar a leitura, achei cansativo e lendo, demorando mais do normalmente levo para ler, isso com certeza aconteceu por não ser o meu estilo literário e não curtir esse tipo de escrita e história. Fui procurar resenha para entender certinho todos os acontecimentos.
Achei interessante o final da vida de cada personagem.

?Se aconteceu, é porque era bom que acontecesse.?
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Pandora 02/11/2023

Segundo livro que leio desta autora - o primeiro foi Contos Índios - e que delícia de escrita! Flui que nem água corrente.

Este é o primeiro romance de Ruth Guimarães, lançado em 1946, alguns meses antes do lançamento de Sagarana, de Guimarães Rosa. Foi sucesso de público e crítica e a jovem escritora nascida em Cachoeira Paulista passou a ser conhecida nacionalmente.

Água Funda se passa na região da fazenda Olhos d’Água, situada em algum lugar entre o sul de Minas e o Vale do Paraíba; primeiro no século XIX, em que Sinhá Carolina administra com braço de ferro sua propriedade e seus escravos e nos anos 1930, quando há uma usina no local, novas estradas estão sendo construídas e novos desafios são lançados ao povo daquela terra. Entre as duas épocas, acontecimentos que vão e voltam na linha do tempo. Aí têm destaque Joca, Curiango e uma série de personagens que nos aproximam do jeitão do interior, numa linguagem, que como definiu Antonio Candido em seu prefácio, é “uma linguagem suspensa entre o popular e o erudito, fazendo do livro obra que tem o timbre das realizações cheias de personalidade”. O narrador onipresente é uma figura à parte: assim como os contadores de histórias em volta da fogueira, ele vai nos envolvendo naquelas paragens e nas histórias daquela gente.

Como é natural em nossa terra, sobretudo nas comunidades rurais, a religião tem bastante influência; em Olhos d’Água o catolicismo se mistura às crendices populares, ao folclore, simpatias e pragas. “A interpenetração popular-erudito existe na própria concepção do livro (…). De tal maneira, que a história do par central pode ser lida tanto como consequência das vicissitudes comuns da vida, quanto como produtos de forças misteriosas encarnadas nos mitos intemporais.”

Esta dupla interpretação é tão forte na nossa sociedade, que ocorre nas conversas mais banais, ainda hoje, mesmo nas grandes cidades. Quem nunca ouviu que se algo não deu certo foi olho gordo, se deu certo foi por causa de muita reza?; quanta gente não faz simpatia, patuá, promessa?; não sobrevivem videntes, sensitivos e afins?

Mas para além do real e do místico, temos a história dessa gente e os anseios do corpo e da alma; suas mazelas individuais e as questões da comunidade e todo esse contar brejeiro, envolvente e prazeroso de Ruth Guimarães.

“A gente passa nesta vida, como canoa em água funda. Passa. A água bole um pouco. E depois não fica mais nada.” - pág. 53.
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Gabi.Neman 31/10/2023

Muito criativo
Li para vestibular e me surpreendi. Conta o imaginário das pessoas da roça enquanto mostra a industrialização do açúcar chegando no interior do São Paulo e suas consequências. Muito bom o suspense.
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isa 22/10/2023

Li pra escola e gostei bastante, bem mais do que eu esperava. foi uma surpresa, não esperava me interessar tanto por um paradidático!
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sofecchio 20/10/2023

Bom o suficiente para ler até o final
Para um livro da escola foi ótimo, superou todas as expectativas. Por outro lado nunca seria um livro que eu leria por vontade própria. O fato se não ser em ordem cronológica faz com que os acontecimentos pareçam "contos" então não tem como ser uma leitura muito densa. É bastante metafórica, floreada, mas é possível entender e acompanhar, só tem que querer um pouco. É o tipo de leitura que me tira da zona de conforto, portanto, no final, foi algo positivo.
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pyetra26 18/10/2023

Eu pensei q não ia gostar, só li por causa da escola e esse normalmente n é o estilo de livro q eu curto, mas me surpreendi muito. devia ter mais reconhecimento
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Naiara Heres 27/09/2023

"Assim como as águas correm para baixo, a gente segue o caminho que tem que seguir..."

Gostei MUITO do livro, a cada capítulo a autora consegue ser original, expressando sua brasilidade. Quero ler as outras obras dela, recomendo!
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jota 07/08/2023

Pelas críticas que li antes, parecia muito mais interessante...
Lido entre 27 de julho e 05 de agosto de 2023. Avaliação da leitura: 3,7/5,0

A bela capa do livro traz a reprodução de Palmeiras, obra de Tarsila do Amaral de 1925, que evoca idealmente uma propriedade rural brasileira dos inícios do século passado. O que tem um tanto a ver com o ambiente onde circulam os personagens e as histórias criadas por Ruth Guimarães (1920-2014). Água Funda foi lançado duas décadas depois dessa pintura, em 1946, mas parece ter sido ofuscado por Sagarana, de Guimarães Rosa, do mesmo ano, uma abordagem muito diferente do mundo sertanejo daquela que Ruth fez.

De todo modo, a obra chamou a atenção da crítica especializada não apenas por suas qualidades literárias, também porque Ruth era negra, uma novidade então na literatura brasileira. E somente em 1960, outra escritora negra como ela, Carolina Maria de Jesus, mas escrevendo sobre o ambiente urbano, fez com que Quarto de Despejo de tornasse um sucesso aqui e no exterior. Curiosamente (ou minha memória não anda muito confiável), nem Ruth nem Carolina tocaram diretamente em problemas de negritude nos livros citados, ao contrário do que fizeram mais recentemente Ana Maria Gonçalves (Um Defeito de Cor), Itamar Vieira Junior (Torto Arado) ou Jeferson Tenório (O Avesso da Pele).

Bem, além do prefácio de Antonio Cândido, destacado já na capa, temos na parte final resenhas da obra escritas por especialistas da época, como Brito Broca, o próprio Antonio Candido escrevendo novamente e Alvaro Lins, bem como uma das primeiras entrevistas de Ruth Guimarães, saudada então como uma revelação de nossas letras, como destaca a sinopse da Editora 34, aqui presente.

Como leitor, confesso que há trechos do livro que me aborreceram ou me deixaram indiferente, mesmo reconhecendo a contribuição que a escritora deu para o conhecimento da cultura caipira do Vale do Paraíba e do sul de Minas Gerais. Porém, há uma história que praticamente atravessa todo o livro, a de Sinhá Carolina, aparecendo aqui e ali, que me pareceu a melhor de todas do livro, ou a mais curiosa, que fez valer a pena a leitura de Água Funda.
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