Morte Súbita

Morte Súbita J.K. Rowling




Resenhas - Morte Súbita


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Camila B. Monteiro 18/08/2013

Não gostei
A primeira obra de J. K. Rowling depois da consagrada saga de Harry Potter me decepcionou muito. Eu devo esclarecer uma coisa antes de começar, não comparei este livro com a coleção da autora, eu sabia que seria completamente diferente, e foi mesmo.

A história é interessante e me animou a ler o livro, fiquei excitada ao pegar o exemplar na mão e suas primeiras páginas prometiam demais, mas...

A história começa com a morte repentina de Berry Fairbrother (a qual tem uma letra apenas diferente de Harry, mas isso é só coincidência, certo?) um dos conselheiros da pequena cidade chamada Pagford deixando vago o seu lugar Subitamente.

A trama é política e em uma cidadezinha do interior onde todos se conhecem tudo pode ser amplificado, e a partir dessa morte começa uma disputa para decidir quem seria o ocupante da vaga de conselheiro.

A autora aborda temas como drogas, prostituição, vagabundos sustentados pelo governo e essa parte está em foco constante pois Barry morava nesse bairro onde tudo se concentra e dedicava grande parte de suas forças à essas pessoas. É algo que não agrada muito as pessoas disponíveis para o cargo.

Demorei muito para ler, pois achei maçante e cheio de voltas, além de que não me acrescentou nada... Nem diversão. Pela primeira vez em muito tempo, li por obrigação só para contar à vocês! Isso é inaceitável para mim.

Não me identifiquei com nenhum personagem! Nenhum mesmo e todas as histórias foram clichês para mim e confesso que às vezes fiquei meio perdida em meio a tantos personagens!

OK eu li SENHOR DOS ANÉIS e quase todos os livros de HARLAN COBEN e sei bem lidar com muitos personagens e esse é mais um exemplo do tanto que esse livro não me cativou.

Muitas cenas de sexo e um apanhado absurdo de palavrões, mas tudo bem, pois esse livro é para adultos e não para adolescentes, mas em algumas partes achei desnecessário o que me fez pensar que a autora só quis mostrar ao mundo que sabe escrever coisas diferentes!

Pô, nunca duvidei da capacidade dela, Harry Potter foi umas das melhores sagas já escritas, eu mesma li cada livro em um tiro e esse poderia ter sido dessa forma também, mas perdeu um pouco a linha.

Intrigas, mentiras e tradições é uma fórmula muito sedutora... Mas não rolou nesse livro, pelo menos para mim.

Bem, é isso! Espero que cada um leia a obra e tire suas próprias conclusões, mas a minha é essa.
Giselle 18/08/2013minha estante
Concordo com você. Vamos ver se o 'The Cuckoo’'s Calling' será melhor que esse. :(


Morgana 15/06/2016minha estante
É Camila, tenho a mesma opinião que a sua sobre o livro,
mas falar que não houve diversão é impossível,
ri alto no ônibus na parte da música da Rihanna rsrs




Letícia 18/12/2014

O que me levou a desejar o livro foi uma entrevista que vi da Rowling, falando sobre o processo de criação. E a entrevistadora falando que é incrível não ter protagonista e o tato com que ela faz a história girar.
Eu achei meio difícil no começo, eu tenho dificuldade com nomes, especialmente estrangeiros e eram muito nomes. Os personagens não são apresentados com nome perfil e história, eles estão cada um no seu dia a dia com uma breve descrição sobre eles.
Mas depois de pegar o jeito é incrível, os personagens são extremamente humanos e reais e passam por todo tipo de classe social, estilo de vida, idade e personalidade. De modo que você se identificará com algum deles, mas eu me identifique com vários,m até os diferentes de mim.
Barry morre logo no início, uma veia estoura e ninguém esperava, e sua morte afeta toda a comunidade. Ele era muito querido e admirado, professor, político, ele interferia na vida de sua comunidade, vem do bairro pobre e marginal e defende os interesses destes. Então quando ele morre este território fica mais vulnerável, dando abertura para o pessoal quer separar o bairro, por que acredita que ele traz coisas negativas.
O núcleo adolescente é muito bom tem Sukhvinder, a menina paquistanesa que sofre bullying. Bola que passa por vários processos interiores interessantes de acompanhar e faz bullying especialmente com sue pai, também diretor. O amigo de Bola, Andrew que é inteligente mas está sendo muito afetado negativamente pela violência do pai, sendo isolado, estressado e constantemente isolado. Ele não tem um comportamento ruim, se voc^:e ver opai que tem, mas segue Bola que lhe faz fazer mais cosias negativas, como usar drogas, humilhar colegas. Ele quer conquistar a recém chegada Gaya, que veio de Nova Yorque e tem toda a relação ter sido tirada de casa no último ano pelo namoro da mãe. É também interessante as amizades entre Gaya e Sukhvinder e mais ainda a de Bola e Simon e também a relação de Bola e Krytal de classes sociais e bairros diferentes. Ela acabou por se tornar uma das minhas personagens preferidas, por ser forte, cuidar do irmão e ser tão desamparada pela mãe drogada. Ela é uma péssima aluna, a única pessoa que realmente lutava para melhorar a sua vida, além da avó era o professor Barry que inclusive escrevia um artigo para o jornal sobre ela no dia do casamento, quando morreu. Ela é uma das pessoas mais tragicamente afetadas pela sua morte. Krystal é totalmente marginalizada, lê mal, vive mal, se envolve com todo tipo de companhia errada e é sempre mal interpretada, eu gostei muito da forma humana que você entra nas camadas de sua história e personalidade. Deu uma cara mais humanas a problemas sociais, e é tudo muito real e com muito real. Te ajuda a ver o lado humano dos marginalizados.
O núcleo adulto são basicamente os pais destes adolescente e outros que não aparecem muito como Howard que é o tipo advogado classe média que quer separar Pagford de Fields, por que Fileds atrapalha a maravilhosa Pagdford e blá blá. Os pais de Howard, idosso antigos no bairro que tem comércio, se importam muito com status e política pelas aparências. Aqueles clássicos fofoqueiros, que falam de moral e bom costume e são terrivelmente hipócritas. A história deles tem um desenlace incrível, que muito extremo . Há a história muito interessante com Shirley a a esposa de Howard, uma das personagens que eu mais gostei também. Ela está passando por uma espécie de crise, é bem casada, mas não quer este padrão ideal de vida que tem, é contra as aparências e status do marido e se desensolve bem na história.
A médica mãe mãe de Sukhvinder com os conflitos morais e de cultura, além de com a filha. Os pais de Bola seus vários problemas, de saúde mental e relacionamento com o mundo. Além da mãe querer remediar a situação com o filho Boal que fica cada vez mais insustentável.
E a mãe de Gaya que é assistente social, muda toda a vida por um relacionamento com um homem que não quer, mas é covarde para dizer isso. Este homem se interessará pela viúva de Barry, que sentia abandonada por este, que ajudava tanto os outros mas lhe dava pouca atenção.
Todo é história é muito bem resolvida, a vida de todos se entrelaça de forma incrível e inimaginável. O final é incrível. É uma muito boa de se acompanhar, mas que não é fútil, tem várias questões sociais, Rowling foi até chamada de comunista por este livro. Além de muitas questões humanas, principalmente o que é aceitável socialmente e o conflito das pessoas com isso, as máscaras e aparências. Relacionamento entre pais e filhos, culturas diferentes, casamento, drogas, educação, solidão. A hum,anidade é muito bem trabalhada e retratada, mas não é didático, é muito realista e bom de acompanhar. Uma montanha russa de acontecimentos e emoções.

site: http://wwwtrespontos.blogspot.com.br/
Barbara 23/12/2014minha estante
Oi! Adorei seu texto! Realmente cada personagem tem um universo particular!
p.s: O amigo de bola é o Andrew
beijinhos!


Letícia 07/01/2015minha estante
Oi Barbara tudo bem? Obrigada por corrigir o nome do Andrew (faz um pouco de tempo que eu li o livro) e elogiar minha resenha me manda convite pra sermos amigas no skoob, por que eu sou nova aqui e por mais que seja vergonhoso admitir não consegui muito bem te mandar convite.

Feliz ano!!!!!!!




Guilherme 03/03/2015

Morte Súbita - J. K. Rowling
No interior da Inglaterra há um vilarejo chamado Pagford, aparentemente perfeito. Barry Fairbrother é o chefe do Conselho Distrital e o ponto de equilíbrio dessa sociedade.

Quando Barry morre, inicia-se uma disputa pelo seu cargo no Conselho. Essa disputa revelará as fissuras desse vilarejo aparentemente perfeito, fazendo com que as máscaras de vários de seus moradores caiam.

Em "Morte Súbita", J. K. Rowling apresenta de forma bastante fria e realista a face mais sombria e ambiciosa do ser humano. Chega a ser meio perturbador em certo momento, pois você poderá se ver em algum personagem ou verá pessoas que você conhece ali representadas.

É impressionante ver que uma autora lançada pela literatura fantástica tenha conseguido escrever algo tão marcado pela realidade que pareça até um registro pessoal.

Algo notável na obra, além do realismo, é a quantidade de personagens tão bem explorados e tão diferentes entre si, sejam os Weddon, Mollison, Wall, Fairbrother, Price, Bawden ou Jawanda. A autora apresenta magistralmente os conflitos internos e externos vividos por cada um dos membros de cada uma das famílias.

A troca de personagens pode confundir alguns leitores menos atentos, porém assim como em "As Crônicas de Gelo e Fogo" essa forma de narrativa nos fornece uma visão muito abrangente do que acontece em Pagford e arredores (Fields e Yarvil).

O livro é muito bem escrito, a trama é interessante, porém pode ser penosa para os leitores que querem descobrir logo o que acontecerá, porque J. K. Rowling apresenta um grande processo antes que efetivamente as consequências ocorram.

É um livro que necessita de muita reflexão para que se compreenda a intenção da autora ao escrevê-lo.

"O livro é como um grande e cada vez mais frágil jogo de dominó, onde cada personagem é uma peça posicionada em frente à outra. E Barry era justamente a primeira. A que jamais poderia cair"
Eric Rocha - Ersiro 04/03/2015minha estante
Ótima resenha, direta e rápida, quando menos percebi já tinha lido toda, rsrs, depois dela fiquei ainda mais curioso pra ler o livro! C:


Guilherme 04/03/2015minha estante
Obrigado Eric! Olha vale a pena. A leitura é interessante, só demora um pouco para chegar ao ponto... mas quando se chega lá vale bem a pena. rs




Luis 10/05/2015

Reversão de expectativas
Nunca li qualquer título da série Harry Potter. O máximo a que cheguei foi assistir aos filmes, embora não tenha completado a sequência (só fui até o penúltimo) e, mesmo assim, cheguei a dormir por alguns minutos dentro do cinema.
Há algum tempo, li uma interessante biografia de J.K. Rowling. Não deixa de ser uma interessante história de superação : Uma mulher recém separada, com uma filha pequena, desempregada, senta diariamente em um café onde cria uma das sagas infanto- juvenis mais bem sucedidas de todos os tempos, pontapé inicial de um verdadeiro império, que em poucos anos faria daquela jovem senhora uma das figuras mais conhecidas e ricas da Inglaterra. Nada mal e até que a história poderia terminar por aqui.
Mas Mrs. Rowling foi além. Em um gesto corajoso, encerrou a trajetória do bruxinho sem dó nem piedade e sem dar ouvidos aos pedidos de seus muitos fãs e, certamente, de seus satisfeitíssimos editores. O sétimo e último livro foi publicado em 2007. Cinco anos depois, cercada de grande expectativa, ela lança a sua primeira obra para adultos : Morte Súbita (Nova Fronteira, 2012).
A princípio, até pelo título, parece que a autora vai navegar pela estrada tranquila, larga e asfaltada dos best sellers, talvez num thriller com todos os ingredientes clichês do gênero. De fato, só a onda de interesse despertado pelo seu nome, já garantiria à obra lugar cativo em todas as listas dos dez mais. E aí é que está o grande barato da história. J.K. Rowling escreveu um grande livro, em todos os sentidos, e, definitivamente, para quem ainda duvidava, mostrou que é de fato uma Escritora com e maiúsculo, longe de ser refém de um personagem ou de uma fórmula.
A história gira em torno da disputa por uma vaga no conselho comunitário de uma pequena cidade inglesa, vaga essa aberta pela morte súbita de um de seus titulares, Barry Fairbrother que, embora saia de cena logo no início, é de fato o personagem mais importante do enredo. Barry tinha como principal traço de sua atuação a defesa de uma localidade pobre da cidade, onde a municipalidade bancava a permanência de uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. A guerra fria entre os partidários pró Barry e seus opositores é a espinha central para os dramas e conflitos explorados com maestria pela mãe de Harry Potter.
Entre o farto elenco de personagens inesquecíveis, destaca-se o obeso e conservador Howard Mollinson, Presidente do Conselho e principal antagonista de Barry. Casado com Ruth, após a morte do conselheiro Fairbrother começa a manobrar nos bastidores para garantir a eleição de seu filho, Miles, um próspero advogado da comunidade casado com Samantha. A infelicidade do casal de meia idade Miles-Samantha, expresso pela monotonia sexual que leva a mulher a criar fantasias com os ídolos musicais de sua filha adolescente, oferece uma das grandes tramas paralelas do romance.
Enfrentando Miles, há a figura ambígua do atormentado Colin Wall e sua esposa Tessa. Educadores, amigos de longa data de Barry, querem a todo custo defender o seu legado através da candidatura de Colin. O casal tem uma relação conflituosa com o filho rebelde, Stuart, conhecido como Bola e que tem como grande amigo o jovem Andrew Price com quem divide segredos e experiências típicas da idade. O pai de Andrew, o violento Simon, submete a família, composta ainda do filho mais novo e da esposa, a um verdadeiro regime de terror. Simon também postula, embora com interesses escusos, a vaga no conselho.
Rowling aborda ainda a delicada questão da intolerância ao criar uma família de origem indiana, os Jawanda, composta de um casal de médicos (cuja a mulher, Parminder, também é conselheira associada à corrente de Barry) que tem três filhos, entre elas a sensível Sukhvinder que sofre em silêncio com o terrível bullying de que é vítima na escola, notadamente por parte de Bola.
O núcleo principal ainda traz Gavin Hugles, sócio de Miles e Kay, sua namorada, assistente social, que larga uma vida estabelecida em Londres para se mudar para a cidade na esperança de engatar um relacionamento estável com Gavin, cujo desinteresse por essa hipótese é notável, para grande decepção de Kay. Ao longo do livro, vê-se que o desprezo que Gavin destina à namorada é inversamente proporcional à dedicação dirigida à Mary, viúva de Fairbrother...
Kay também tem uma filha adolescente, a linda e autoconfiante Gaia, que logo de cara encanta o jovem Price e se torna praticamente a única amiga da depressiva Sukhvinder.
De todas as criações de Rowling, talvez a mais emblemática seja a atormentada Krystall, jovem protegida de Barry, que a colocou em sua equipe feminina de remo, no qual era treinador. Moradora da parte “pobre” da cidade e filha de uma das dependentes que se tratam na clínica que o conselho quer fechar, Krystall vive imersa em um estado de quase delinquência, em que vê a mãe, desesperada em sua busca por drogas, refém de um traficante para quem vive fazendo favores ou se prostituindo, relegando ao quase abandono a filha e o irmão menor, Robbie, de talvez uns 3 anos. A família é acompanhada por Kay em seu trabalho na Assistência Social. A descrição de sua visita à casa da adolescente, com toda a força narrativa oriunda dos detalhes sobre a sordidez do ambiente, incluindo o pouco cuidado com o menino Robbie, embora beire a repulsa, é um dos grandes momentos do livro.
No todo, J.K Rowling surpreende ao se aproximar da temática de alguns dos grandes escritores contemporâneos. No caso de “Morte Súbita”, é perceptível uma leve influência de John Updike ou mesmo de Tom Wolfe, transportando a criação de grandes painéis da sociedade americana para o outro lado do Atlântico.
A promissora estreia da autora no mundo da literatura “adulta”, deixa claro que a criadora de Harry Potter tem muito mais a dizer, ou a escrever, do que sagas mágicas sobre pequenos bruxos. Nesse sentido, “Morte Súbita” parece ter sido escrito com uma varinha de condão.

Gabi Moreira 10/05/2015minha estante
Adorei sua resenha, acho que Morte Súbita passará para primeiro lugar da minha lista de próximas leituras.


Luis 12/05/2015minha estante
Obrigado, Gabriella. Um abraço.




Flávio 01/05/2013

Sonolento e sem sentido
Faz muito tempo que não leio um livro tão, mas tão chato... De cara J.K. despeja uma cachoeira de personagens em cima do leitor e você se vê a volta de vários personagens com nomes esquisitos e personalidades banais..Barri Fairbrother, Krystal, Declan, Tessa, Parminder.. de onde a autora retirou esses nomes estranhos pelo amor de Deus.

Só consegui chegar até a pagina 177, e isso com muito custo e força de vontade... o livro é extremamente sonolento, chato, por vezes confuso, não impolga e dá vontade de parar de ler a cada página, incrivel como se percebe nitidamente a autora "enxendo linguiça" descrevendo cheiros, paisagens, e diálogos de forma exagerada, e que não enriquecem e não contribuiem em nada para a história. Livro massante e tedioso. Opinião é algo muito particular, mas mas neste livro realmente se não fosse os antecessores de sucesso da autora; J.K. jamais decolaria com um livro desses, e seria declaradamente a morte súbita da própria autora.
Sheilinha 01/05/2013minha estante
Livro totalmente sem sentido, chato, e sem final, uma bosta


Mariana 04/05/2013minha estante
estou na página 100 e pensando em desistir.. acho que vou mesmo, pelos comentários acho que não vale a pena continuar..




Nathy 05/09/2013

Harry Potter para Adultos
Ler o livro morte subta foi a mesma coisa que ler Harry Potter no mundo real, o livro é meio esquisito, a história é estranha e a narrativa dele é cansada...
Desisti de ler o livro logo nas primeiras paginas e to tentando voltar a ler.. mas está entre os ultimos da minha extensa lista..
Lucas 08/09/2013minha estante
Como chegou a esta conclusão desistindo nas primeiras páginas? o.Õ'


Nathy 20/09/2013minha estante
Simplesmente o livro nao conseguiu me prender... ele se tornou massante logo no começo...




fernandaugusta 29/09/2014

Hoje tenho consciência do porquê muitos leitores de Harry Potter se decepcionaram com este livro: deve ser uma coisa muito distinta da história a que estavam acostumados (embora eu mesma não tenha lido HP).
Não se trata de uma história ruim, porém os atrativos para a leitura são muito poucos. Os núcleos de personagens são muito espalhados, e eu acho que na vontade de escrever sobre todos, J.K. Rowling não se aprofundou em nenhum, o que deixou a história rasa.
Até que se entenda que Pagford vive um conflito entre acolher ou deserdar os moradores do bairro pobre de Fields, e a clínica de reabilitação e que a linha da história segue esta dicotomia você já está na metade do livro.
Até entender quem é o Barry Fairbrother (que morreu), o que ele tem a ver com a Krystal Weedon, ou com Howard Mollisson, você já leu muito, sobre um monte de outros personagens e não se afeiçoou a nenhum. Curiosamente, esta é uma leitura que não permite uma afeição a nenhum personagem.
Li, e provavelmente não vou querer reler nunca, visto o esforço que tive que fazer para terminar.
E acho que termino por aqui as minhas aventuras com esta autora.
RoMartyn 09/10/2014minha estante
Estou lendo o livro, parei na página 260 e nada aconteceu. Confesso que estou como você Fernanda, fazendo um esforço tremendo para terminar, só leio um ou dois capítulos por mês...rsrs
Deixei de ler um monte de livros e passei ele na frente e sinceramente, você disse tudo! Estou completamente decepcionada!
Não consigo entrar no livro e viajar com a história como foi em Herry Potter, que eu acordava no meio da noite porque estava sonhando com personagens do livro.


raquelbz 01/11/2014minha estante
Concordo. O livro é cansativo.
A autora poderia ter excluído alguns personagens desnecessários, e explorado outros mais importantes.




Lucas 19/05/2014

O que uma morte pode ocasionar...
Muito interessante como a autora utiliza um personagem principal ausente... Podemos notar pelo desenrolar da história se Barry Fairbrother não tivesse morrido a "vida" de alguns personagens seria diferente.
A história nos mostra uma realidade bem atual da sociedade em que vivemos atualmente. Podemos facilmente comparar PAGFORD com nossa cidade, Bairro, comunidade. A autora mostra claramente: Bullying, traição, drogas, favoritismo, preconceito etc... Problemas que afetam o mundo atual.

Vale a pena ler e saber o que acontecerá com os inúmeros personagens criados pela brilhante J. K. ROWLING
Maurício Oliver 18/01/2015minha estante
Dizem que é chatinho...mas eu gostei um pouco...


Lucas 10/02/2015minha estante
Então cara, eu curti! haha




Rafael 19/11/2018

Livro incrível ao mesmo que trágico
Se você costuma lembrar sempre de JK Rowling pelo Harry Potter deve logo ler esse livro (adulto) para que entenda que a autora é muito mais incrível do que ele, muito mais incrível do que pensa. Não espere qualquer referência, não crie expectativa, leia como a primeira vez, sem qualquer conhecimento prévio (por isso nem se considere lembrar o que escrevo agora) e é bom que tenha um controle emocional forte porque ela ataca na ferida. Recomendo a todos os sensíveis!
Daniel 20/11/2018minha estante
Fiquei até curioso rs. Imagino que esse não tenha nada de fantasia, né?


Rafael 20/11/2018minha estante
Nada de fantasia pode ir tranquilo que não vai se arrepender (tbm não sou lá muito fã de fantasia rs)




Henrieth Hasse 28/04/2019

Que venha o meteoro
Com ares de novela das 8 com luta por poder, diferenças sociais e cheio de personagens com caráter duvidoso escondido atrás de cara de bom moço, quando acabei o livro tive a sensação pessimista que o ser humano é podre e não presta. Pagford é uma cidade fictícia mas sua inspiração pode ter sido em qualquer lugar, até mesmo em alguns prédios por aí.
Tive a mesma sensação ao ler 'o sol é para todos', um dos melhores livros que já li, apesar de achar que nunca acharei em Barry o que Atticus me proporcionou, mas entendo que Barry é o personagem mais decente de toda história ( mortos tem essa tendência de serem bons)
Apesar de todo o sentimento negativo que o livro proporciona, vale muito a pena ler. ( e não se surpreenda se ao final vc desejar que o meteoro acabe com essa p* toda)
Ket 29/04/2019minha estante
Eu AMO esse livro!


Aohna 21/05/2019minha estante
Gente pelo amor de Deus, esse livro é sobre o Brasil. Essa mulher é obcecada pelo nosso país. Parem de ler qualquer coisa dela.




Sabrina 17/02/2020

Eu tenho esse livro desde o seu lançamento, mas nunca tinha conseguido termina-lo. Hoje penso que não estava madura o suficiente para conseguir entender toda essa nova linguagem e estrutura que a J.K. se propôs a se aventurar (nada parecido com Harry Potter).
Enne 17/02/2020minha estante
eu tenho ele tem tempo também e nunca consegui passar das 100 primeiras páginas


Sabrina 18/02/2020minha estante
Eu sempre parava sempre por aí também, mas dessa vez meio que fluiu e terminei finalmente.




Thiago275 06/01/2013

O Fim da Magia
Harry Potter foi e continua sendo minha saga favorita de fantasia. J. K. Rowling, com sua linguagem simples e sua história cativante, me encantou e a meus amigos por toda a adolescência. Sendo assim, foi com muita ansiedade que, 5 anos após o fim da saga, comecei a ler o primeiro “livro para adultos” da minha amada escritora, sem saber o que esperar.
E que grata surpresa!
Primeiro, tudo aqui é diferente de Harry Potter, a começar pelos personagens: perfeitamente normais, “trouxas” no melhor estilo, porém o que mais chama a atenção é que, pelo menos para mim, nenhum é cativante, não há um protagonista bem delineado (exceto, talvez, o próprio morto e uma outra personagem, mas de qualquer modo isso só fica visível da metade para o fim do livro);
Temos também adolescentes aqui, mas são a completa antítese dos alunos de Hogwarts: falam (bastante) palavrão, usam drogas (lícitas ou não), sexo sem compromisso, praticam bulling, desrespeitam os pais, enfim, deve ser por isso que o romance é para “adultos”.
E os adultos da história também não ficam atrás: relacionamentos infelizes, adultério, hipocrisia, violência doméstica, todos problemas tão modernos e presentes que é impossível não se identificar com pelo menos um deles.
Assim, pelo modo como nos conta a vida dessas famílias do interior, a autora nos faz refletir durante a história se isso não pode estar acontecendo com nossos vizinhos, amigos e se nos importamos com isso ou fingimos não ver.
A crítica social e política aqui é também muito presente, assim como em Harry Potter (toda aquela história de Ministério da Magia, e Fudge é um exemplo de como não governar).
O que mais me surpreendeu, porém, foi que o livro é, em suma, triste. Isso eu não esperava. Mostra o que a negligência do governo e da sociedade, somada à impotência das famílias e à rebeldia e liberdade excessiva dos jovens podem causar.
Enfim, J. K. Rowling, como eu acreditava, não me decepcionou. O livro, seja pela história (um personagem morto desencadeia os fatos justamente por não estar mais lá), pelo modo como foi contada ou pelos personagens tão medíocres como todos nós, mostra a evolução da autora, que comprovou ser uma exímia escritora. Para crianças ou adultos.
Carol 08/01/2013minha estante
Eu tava na duvida se lia ou não..Depois do que vc falou vou correndo comprar o meu *-*


Thiago275 01/05/2013minha estante
Hehehehe Espero que goste!




Aline 15/09/2013

E finalmente o fim...
Passei o livro inteiro esperando aquele BOOM. Aquele friozinho na barriga que faz a gente ler mais e mais, aquele amor incondicional por um dos personagens... E nada. Para falar a verdade eu só vim entender minimamente os personagens quando já estava com uma leitura de mais de 60% do livro. É fato que J.K Rowling quis abraçar o mundo em único livro, pois este retrata de um tudo. Um bairro de periferia agregado a um município "prospero", que abriga drogados, prostitutas, entre outros tipos, e que convivem e conflitam com os moradores de Pagford que envolvem, uma família indiana e deslocada do perfil da cidade, um adotado problemático, uma lésbica revoltada com a família, um advogadozinho que tem uma vidinha medíocre, um diretor que sofre de TOC, um presidente de associação ambicioso... E ela quis te inteirar sobre tudo isso em uma unica historia, um unico paragrafo! Inicia o capitulo falando de um personagem, e sem mais nem menos, sem nenhuma ligação realmente explicita mudava para outro habitante da trama sem o menor aviso prévio. A idéia da historia é parcialmente boa, talvez se em vez de um romance ela tivesse escrito uma novela haveria mais nexo e contexto que minimamente interessassem. O fato é, MORTE SÚBITA não estaria em minha estante, caso eu tivesse lido antes de comprar. Mas encorajo outros a lerem. Leiam as 500 paginas e tirem suas próprias conclusões sobre esta obra.
Carlinha 17/09/2013minha estante
Concordo em número, gênero e grau. Esperava mais dela e esperava mais do fim do livro. Fiquei desapontada, e até achei que alguém tinha rasgado as folhas finais, porque o final ficou sem nexo pra mim. Até "História sem fim" tem um fim mais finalizado o.O


Aline 17/09/2013minha estante
Realmente Carlinha, acho que ela quis dar uma "Morte Súbita" ao final do livro também. Personagens terminaram soltos, sem quê nem porque. Sinto que ela andou lendo Dom Casmurro, e tentou copiar Machado...




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