Resenhas - Cair das Trevas

Mirella | @readingmirella 29/07/2020

melhor que o primeiro;
continuando a releitura dessa trilogia, esse daqui é um pouco melhor do que o primeiro, é interessante que a autora consegue passar a mudança da nas aos poucos sem parecer forçado, mas se esse livro e o primeiro livro fosse resumido, dariam um livro só (e o primeiro teria um final melhor). DE NOVO a autora força uma rivalidade feminina do NADA (tipo a garota chega olha para o cara e a nas já tenta odiar ela sem motivo ALGUM, por deus), mas dessa vez teve um final MELHOR para isso com a própria personagem se tocando que NÃO FAZ SENTIDO ESSA PALHAÇADA

Vicky_v 17/08/2013

O tempo é mesmo uma caixinha de surpresas, não? Há quase um ano, escrevi a resenha de Amanda Imortal, que inaugura a trilogia de Tiernan, e eis que quase havia me esquecido dessa série quando anunciaram o lançamento de Cair das Trevas. É pouco dizer que fiquei ansiosa por saber como Nas estava e esperei impacientemente até esse dia chegar.

Esse segundo volume começa com uma frase de efeito de Reyn, só para nos colocar a parte de como, exatamente, está o clima entre ele e a minha imortal preferida:

"– Quero você."

Sim, Reyn é direto. E realmente quer tentar alguma coisa com Nas, mas ela ainda não está pronta para isso. O que não impede o viking de tentar – e até mesmo ganhar uma nova admiradora, Amy, a divertida irmã de Anne que está visitando River’s Edge por algum tempo. É claro que esse fato só o fez ganhar vários novos apelidos, durante as várias vezes em que Nas perde algum tempo reclamando da injustiça da vida. Sem dúvidas, todas as vezes em que Nas conversa ou pensa nele é uma diversão à parte.

"Reyn: a pedra no meu sapato, o pesadelo do meu passado, o destruidor da minha família, a constante irritação do meu presente e, ah, é, o cara mais gostoso, mais perfeito, mais lindo e incrível que já vi em 450 anos."

Nas continua no caminho para aprender a ser uma pessoa melhor, mas coisas estranhas começam a acontecer depois do Ano Novo e no meio de dúvidas, medo e indecisão, escolhas erradas são feitas. De volta à companhia de Incy, Boz, seus antigos amigos e sua antiga vida, Nastasya percebe que apesar de tentar, não é a mesma mulher. Já não era a mesma na primeira vez que fugiu de Incy. Aproveitando o gancho, o melhor amigo da moça não é tão melhor assim e demonstra estar perdendo o controle em diversos momentos.

Incy parece uma pessoa desequilibrada, no limite, que volta à normalidade quando Nastasya segura as rédeas da relação e Boz e Katy não sabem como lidar com ele, enquanto Cicely parece não perceber e até mesmo gostar dessa nova atitude de Innocencio. Tudo é muito mais real – e perigoso, e suas consequências serão irremediáveis.

Com a inserção de novos personagens – ou até mesmo apenas a menção deles – podemos perceber que a jornada de Lilja ainda está longe de terminar, mas grandes coisas acontecem quando grandes escolhas são feitas.

Conseguindo manter o sarcasmo que é a marca registrada da protagonista, Cate nos presenteia com uma continuação que faz sentido e adiciona conteúdo e amadurecimento à trama. Em alguns momentos o excesso de drama que Nas faz é um pouco incômodo, mas não é um pecado grande o suficiente para atrapalhar a leitura. Ela está aprendendo, no final das contas e mesmo com o final mais do que satisfatório, sinto que sentirei falta de Meriwether e seu pai. A herdeira de Úlfur e filha do Lobo, finalmente reconhece o passado como seu e está pronta para enfrentar o futuro.

Escolher trechos dessa vez foi uma tarefa difícil, gostei de várias frases e por isso, enquanto lia, postei no meu perfil do Twitter alguns quotes, se você ficou curioso, procure aqui e divirta-se. Enquanto isso, esperarei que o desfecho de Amada Imortal, Etermally Yours, seja lançado aqui em breve – antes que eu morra de curiosidade e saudade dos amigos que fiz em River’s Edge. Não deixe de ler Cair das Trevas, ficar muito tempo sem a companhia de Nas não é legal!

Gostou? Comente no site!

site: http://up-brasil.com/resenha-de-livro-cair-das-trevas-cate-tiernan/

Nicolle.Corintho 14/03/2021

O livro foi um pouco menos descritivo e prolixo que o primeiro, algumas partes me envolveram mais profundamente também, ainda me incomoda as atitudes infantis de uma imortal que tem tantos séculos nas costas, algumas coisas pareceram forçadas, eu não aguentava mais ler trevas e estupefatos (não sei se é problema da escritora ou da tradução) mas o final conseguiu segurar as pontas, esta sendo um bom livro e fiquei interessada em ver o que vem pela frente.

Thais.Silvestre 29/01/2022

Achei esse livro mais dinâmico que o primeiro. Gostei porque trata a dicotomia de bem e mal com fluidez. As pessoas não são só um ou outro, e cada lado é didaticamente marcado. Sinto falta do desenvolvimento da história de outros personagens, de conhecer mais as pessoas da casa, e da própria River.

Giovanna.Kunrath 04/10/2021

Com certeza esse livro é mil vezes melhor do que o primeiro da trilogia. Nesse as coisas desenvolvem de uma maneira que a leitura não se torna muito cansativa, coisa que no primeiro a leitura se torna mais chata por conta da história não se desenvolver. Nesse segundo livro como sempre Nas faz suas besteiras e percebe tarde demais, e só adquiri mais ainda o sentimento de raiva pelo Incy, mas é maravilhoso ver como o pessoal da River's Edge defendem um ao outro o jeito também que a River defende a todos. Outro momento que posso dizer que para mim foi o ponto alto da história foi quando finalmente o Reyn e a Nas se resolveram e demonstraram os seus sentimentos. Estou ansiosa para ler o último livro e ver como vai ser o desenrolar e o desfecho do próximo livro.

Vanessa Sousa 02/01/2021

Uma leitura sen-sa-cio-nal.
Minha deusa do céu! QUE LIVRO. Nasty é uma narradora leve e envolvente. Ela conversa com você e lhe cativa, lhe convida a continuar a conversa. Uma leitura que deixa a pessoa com falta de ar, com o coração quentinho, com raiva e compreensão para com a narradora.
Esse definitivamente é o que mais se aproxima de "Livro Favorito" para mim.
Apresenta alguns problemas que é preciso reconhecer, obviamente, no entanto, é uma ótima leitura para quem gosta de livros do gênero e de uma narração espontânea.

Amei!

Emile.Darcy 27/12/2023

Continuação fraca
O livro só engata quase na metade e todo o crescimento que a protagonista teve no primeiro livro foi esquecido para justificar reviravoltas na trama.
O vilão era esperado, mas surge de maneira apressada e isso estraga o ritmo do livro.
Além disso os poderes da Nastasya seguem a mesma lógica que aqueles anéis de humor, o que tira um pouco da graça da "magia".
Achei que a autora estava focando menos na parte mágica por causa do romance, mas nem isso tivemos aqui.

Bolinho 10/05/2021

Aleluia senhor
Primeiro, glórias, após dois livros inteiros de pura insegurança e infantilidade temos um oficial e maduro relacionamento entre ambos! Apesar de irônico o passado que ambos compartilham.
Segundo, graças, agora finalmente temos um protagonista em seu máximo de poder. Juntando as peças finalmente uma adolescente rebelde e vitimizada morre e renasce O personagem, o qual tem olhar mais crítico e "certo" das coisas, largando sua passividade e covardia? não acho que vai largar tudo de cara, mas já temos evolução.
Terceiro, ok, eu fiquei meio confuso na troca de ângulo de vista, pois uma hora era o triunfo de um, na outra era apenas uma ilusão e um terceiro lutava contra o antagonista ao invés do principal, complicado.
Quarto, ótima dica do autor, mas tenho a péssima mania de não captar. É pouco perceptível, mas de vez em nunca, alguns autores gostam de dar destaques a objetos, lugares ou alguma coisa específica, pois este irá influenciar mais a frente (Darren Shan mesmo faz isso, porém ele deixa nítido que vai ser usado mais a frente) e aqui não é diferente, mas devido a característica de descrição de cenário, é meio complicado dar atenção a aquele adorno em específico.

Kay 06/03/2022

Sinceramente não achava que a Nastasya foi tão lerda a ponto de volta para os amigos antigos dela e dizer que tudo era normal e que ela que tava doida, passou quase um mês todo tendo visões ruins sobre o melhor amigo e assim que tudo deu ruim voltou correndo junto com ele, o cara fica maluquinho e ao invés de ela pensa "não chega já tô com muitos problemas, tchau" oq ela faz? Sair com ele pra conhecer um bar diferente, chegando lá descobre que o amigo e mais doido do que parecia e ai a gente pensa não agora ela vai embora, mas não ela vai pro carro briga com ele lá??. O final não me surpreendeu mas me fez ficar com vontade de continuar a trilogia. A única coisa que continua me incomodando e a escrita cansativa

Lanny 22/01/2016

Cadê o romance gente?
Já entendi que o objetivo desse livro não é contar uma história de amor linda e maravilhosa que dura séculos, mas será que dá pra ter pelo menos um pouquinho de romance? Eu ficava me perguntando às vezes se o amor de Nas não era River já que era ela que aparecia toda vez para consolá-la quando as coisas davam errado. Os pensamentos de Nas iam mais para River em momentos de aflição e de dúvida do que para Reyn. Espero que o terceiro livro seja melhor nesse sentido.

Evelyn 31/05/2020

Citações:
"O sol tinha se posto enquanto eu estava no carro, e era hora do crepúsculo, aquele momento mágico entre o dia e a noite. A hora do dia em que parece que qualquer coisa pode acontecer. Qualquer coisa mesmo."

"Enfim, no meio da maldita noite (essas coisas sempre acontecem no meio da noite), acordei com as pessoas gritando e berrando. Pulei da cama, abri a janela e olhei para a escuridão em busca de fogo ou de um exército invasor ou do tigre que fugiu do circo. E não vi nada. Mas, você sabe, quando as pessoas ao seu redor estão correndo e gritando, isso faz com que a gente se levante e preste atenção. Quero dizer, você pode manter a cabeça no lugar enquanto os outros perdem as deles, mas, pelo amor de Deus, descubra o que está causando os gritos agudos de pânico. É o que eu penso."

"- Arraste todos os traumas para onde possamos vê-los - sugeriu delicadamente. - É o único jeito de se livrar deles. Eles odeiam a luz do sol."

" - O que quero dizer é que todo mundo vale a pena ser salvo - disse com mais firmeza. - Se eu não acreditasse nisso, não conseguiria seguir em frente."

"- E você é amiga de seus irmãos hoje em dia? - perguntei
- Mais do que amiga. Eles são meus irmãos. Compartilhamos o mesmo sangue, a mesma história.
- E eles perdoaram você por querer matá-los? - Ou talvez eles não soubessem.
River sorriu com ironia.
- Ainda jogam na minha cara nas festas de fim de ano."

"Percebi que essas pessoas eram legais. Mais legais do que a maior parte das pessoas que já conheci. Eu era o único instrumento desafinado nessa pequena orquestra."

"Mas depois de pensar no assunto a tarde toda, decidi colocar em ação um pouco do meu progresso emocional: confrontar alguém sobre uma questão, em vez de ignorar ou morrer de raiva em silêncio."

"Pela primeira vez, me ocorreu que meu desejo de ajudá-lo era ingênuo, até mesmo algo para fazer bem a mim mesma, e não a ele. Como sabia muito bem, era preciso querer ser ajudado."

"- Errado! - exclamou Incy, atônito. - Errado para quem?
- Errado em geral - falei, sentindo soluços começarem a apertar meu peito, como nuvens de tempestade. - O negócio é que existe certo e errado, e faz diferença de que lado suas decisões caem.
Incy tirou os olhos da rua para me encarar, incrédulo.
- Do que você está falando?
- Algumas coisas são certas de se fazer; outras não. - Eu realmente precisei explicar isso."

"Como todo o resto, não era uma coisa das trevas por si só. Tudo pode ser uma coisa ou outra, da luz e das trevas. Depende da intenção de quem usa."

"Percebi que ela era minha amiga. Não sabia disso antes. Ela me falava a verdade. Era generosa e preocupada. Quando eu pensava nos meus antigos amigos, não conseguia me lembrar de nenhum deles realmente se preocupando comigo, com meus sentimentos, com o que eu estava fazendo, com que decisões estava tomando. Exceto no quanto aquilo iria afetá-los. Essa era a diferença. Uma delas."

Ani 15/09/2021

Resenha "Cair das Trevas"
É impossível fugir do passado.
Neste segundo livro da Série, Amada Imortal, nós vamos acompanhar uma evolução da nossa personagem principal, Nastasya. Após a virada do ano, ela começa a ter uma onda de má sorte que até acidente ela vai sofrer, mas ela segue achando que é por causa das trevas que vive dentro dela. A Nas acredita que não adianta nada tentar ser bom ou tentar dar um propósito para a existência, quando tudo o que você tem dentro de você é Treva. A Nas tbm acredita que os seus erros os definem e isso da a ela uma visão muito limitada da chance que foi proposta a ela neste livro e no anterior. A luta dela agora é aceitar aquele velho ditado "Seus erros não te definem" e começar a fazer as próprias escolhas e se responsabilizar por elas. Ela está MUITO indecisa sobre o Deus Vicking e não sabe se vai dar uma chance pra ele (mas ela morre de ciúmes dele kkkk). Enfim estou amando essa série! Espero que gostem também!!
?Boa Leitura!!

caroltoreto 29/08/2020

vamo la
n sabia muito bem oq tava acontecendo se gostei se não gostei se era bom se era ruim mas fui pro próximo só n tenho uma opinião formada ainda achei meio bleh mas ate que eh legalzin mesmo enchendo o saco as vezes sei la depende do dia depende do humor

@porcelanaliteraria 09/04/2020

Não encantou
Não encantou mesmo. Devorei o primeiro livro há anos e iniciei o segundo logo em seguida. Na época, fiquei um pouco decepcionada pelo segundo livro não ter me encantado nos primeiros capítulos como o primeiro e deixei a leitura para depois. Hoje retomei o livro (anos depois) e eu realmente não consegui me encantar pelo segundo como o primeiro fez. Achei muitas atitudes da Nas infantis para uma imortal com tantos anos nas costas, além de incoerentes. Senti falta dos diálogos com alguns personagens e me desencantei pelo romance que tanto tinha me cativado.

Espero que o terceiro seja melhor.

Nota dez para a paginação e capa. Escrita agradável, mas poderia ser melhor. Enredo muito arrastado, no entanto.