Cisne

Cisne Eleonor Hertzog




Resenhas - Cisne


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Lígia Colares 30/01/2017

Resenha de Cisne
Quando entrei em contato com a Eleonor, a minha primeira preocupação foi com o número de páginas do livro… Tinha acabado de entrar de férias, já tenho um livro pela metade que não tenho coragem de terminar, e não queria ficar me arrastando em um livro enorme e não conseguir ler mais nenhum… Mas fui ler a sinopse e algumas resenhas, e achei que valia a pena arriscar a leitura… Feliz fui eu, em aceitar! *.*

13909235_660266364127902_2562627683818925677_oHenry e Doris moram com seus sete filhos a bordo de Cisne, barco que além de casa também é laboratório de pesquisa para esses dois biólogos mundialmente conhecidos. Todos eles possuem idade para ajudar tanto na área de pesquisa quanto na parte de navegação, então a família toda é tanto pesquisadora quanto navegadora. Com certeza passar meses num barco torna a família muito unida! Tão unida que decidiram, juntos, fazer os exames para a Escola Avançada Champ-Bleux, e no meio disso se veem envolvidos em um problema interplanetário!

Sete filhos, mais dois pais, já é personagem pra caramba. Quando a gente começa a descobrir segredos e a ter alguma ideia do que pode acontecer, mais um monte de personagens são apresentados. Para minha cabeça que odeia nomes, tudo poderia se tornar um enorme x-bagunça, mas Eleonor define tão bem a personalidade de cada um deles, as características físicas e psicológicas, que fica muito fácil identificá-los e criar simpatia!

Além de tudo, é notável a habilidade de Eleonor em dar as informações de forma fluida e na quantidade certa… Ou seja, você descobre uma parte da história enquanto dois personagens conversam sobre ela, e quando você acha que entendeu o que está acontecendo, um personagem fala algo em uma conversa casual que enlouquece! Haha!

Eu sempre tento ler um livro e ajudar, seja com uma crítica construtiva ou apontar algo que eu, como leitora chata, não gostei… Mas pensei por dias, e não consegui achar nada para acrescentar na história de Cisne! Simples, a forma como foi escrita, a apresentação de informações e de personagens… O desenrolar das histórias… A única coisa que tenho para dizer para Eleonor é que ela criou grandes expectativas para o próximo volume! *.*

O que você ainda está fazendo ai? Vá atrás de seu exemplar! Haha!
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Keth | Parabatai Books 08/01/2016

Livro impressionante!
Resenha:
A família Melbourne não é comum, eles vivem no barco chamado Cisne onde fazem suas pesquisas marinhas com seus filhos a bordo e eles são sua tripulação.
Diferente de outros biólogos Tarilianos eles são animados e vivem muito bem, mas nem todos gostam dessa alegria que ele trazem. Jean é uma dessas pessoas, que por ser uma jornalista Terráqueo não vê nada de interessante neles mas para sua surpresa ele acaba sendo contagiado por ela família fora do comum. Seu trabalho é fazer um reportagem sobre uma espécie de foca que foi encontrada e para continuar com seu emprego ele precisa escrever um bom artigo e mandar para o jornal, mas para isso ele precisa estar abordo com os Melbounes, será que conseguiria?
E ele conseguiu mas sua câmera ficaria de fora já que o barco é o lar deles, seria uma invasão de privacidade.
Em Porto Alto onde eles então Jean percebe o quanto aquelas pessoas gostam deles e passa a ver de perto tudo o que acontece por ali. Os filhos de Doris e Henry são boas pessoas porém bem astutos, sabem muito bem aprontar uns com os outros, e não são poucos filhos não, eles tem 8 filhos sete deles são biológicos e Peggy que é adotada.
A ventura não começa quando essas crianças aprontam, mas dão início quando Peggy começa a mudar, quando Henry precisa contar sobre o seu passado e quando continuar omitindo não é mais a melhor opção.
Peggy é uma jovem mutante e não sabe muito sobre sua vida, seus pais biológicos morreram e a jovem ficou sobre o cuidados de seus tios que sofreram um acidente de faleceram o que levou a menina a morar com Doris e Henry mesmo sabendo que para ela seus pais seriam mesmo outros, os pais de Pete.

site: http://parbataibooks.blogspot.com.br/2016/01/resenha-cisne.html
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Dai 26/08/2016

Era uma vez... uma história mágica!
O Cisne é um grande veleiro movido a energia solar, um dos mais avançados biolabs flutuantes do planeta, e nele, os cientistas Henry e Doris Melborne realizam diversas pesquisas marinhas. Mas a embarcação não é somente um laboratório, ela também é o lar deste casal e de seus oitos filhos: Os gêmeos idênticos Teo e Ted, com dezesseis anos; em seguida vem mais um casal de gêmeos (também idênticos!) com quinze anos, Tim e Tom; com quatorze anos vem Pam e Peggy; depois Liz, com treze anos; e o caçulinha, Bobby, com oito anos. Peggy foi adotada pelos Melbornes com doze anos, logo após perder seus pais em um acidente, e não demorou muito para ela se entrosar com eles. Desde o início, podemos perceber que esta personagem possui poderes especiais, mas que são de conhecimento apenas de seus pais adotivos, seus irmãos nem desconfiam de tal coisa.

Essa numerosa, barulhenta e unida família sempre causa um grande alvoroço onde passa, atraindo pessoas de todas as idades, e o veleiro é uma atração esperada em todos os portos que atraca. No início da trama já somos apresentados a dinâmica dessa tripulação, que é composta pelos membros da família, lá todos desempenham uma função. Os irmãos estão mais agitados que o normal, pois com exceção do caçula Bobby, todos fizeram teste para ingressar na escola onde seus pais se formaram. A Escola Avançada Champ-Bleux é a mais conceituada unidade de ensino, e a mais deputada também, ela é responsável por formar os melhores cientistas da Terra, por isso, enquanto aguardam o temido resultado, os nervos de todos estão à flor da pele. Em meio a esta espera, os Melbornes recebem a notícia de que deverão receber e hospedar dois estagiários do planeta Tarilian, e com eles, dois repórteres, sendo um tariliano e outro terráqueo. Essa nova tripulação pode colocar a rotina do Cisne em risco, mas a união familiar supera qualquer dificuldade encontrada.

A narrativa do livro é bastante simples, somos introduzidos do dia a dia da família, nas brincadeiras diárias dos jovens e no cotidiano do Cisne, mas não se engane com essa simplicidade, pois ela te passará diversas mensagens. Algumas delas não aparecem de imediato, mas ao longo da leitura, ela fará toda a diferença. Os irmãos vivem em uma atmosfera amigável e divertida, sempre pregando peças um nos outros, mas quando a situação exige seriedade, eles agem com uma maturidade admirável, e não aparentam ter a idade que tem. Em meio a segredos, descobertas, mistérios, aventura e muito companheirismo, você embarcará em uma história fantástica, completa e inteligente. E eu tenho certeza de que antes de terminar o primeiro volume, você desejará fazer parte desta grande família.

Narrado em terceira pessoa, Cisne nos transporta para um mundo mágico, onde tudo é possível. Eleonor tem uma escrita fantástica e muito sagaz, que nos deixa realmente ligados à trama. Confesso que o tamanho do livro me intimidou no começo, afinal, esse “livrinho” possui mais de 700 páginas. Em alguns momentos, eu fiquei bastante perdida, principalmente no início do enredo, pois são muitos personagens para assimilar e muitos diálogos, o que acabou me deixando perdida. Por isso, a leitura tornou-se um pouco cansativa inicialmente, arrastando-se por um tempo maior do que eu imaginava. Contudo, depois que me acostumei à narrativa e “peguei no tranco”, ela transcorreu com facilidade. Sendo assim, eu te aconselho a lê-la com bastante calma. A parte física da obra está impecável, assim como a revisão. A capa retrata o veleiro com perfeição, a diagramação está sutil e muito bem feita. Parabéns a editora pelo capricho! Um dos pontos que mais admirei na trama, foi a união e a amizade que os Melbornes possuem. Para mim, a família é algo de muito valor, é a nossa base e a nossa força, e ver isso retratado com tanta beleza e destaque, foi gratificante. Essa família esbanja amor, lealdade e cumplicidade. Henry e Doris são pais amorosos, que confiam e acreditam no potencial dos filhos, e os protegem com todas as forças. Vai ter um momento que você vai desejar ser adotado por eles também (rs)! E entre tantos personagens (e são muitos, heim?!), os que ganharam o meu coração foram sem sombras de dúvidas, a Peggy e o Tim.

Recomendo a leitura para todos os apaixonados por fantasia, e para todos os que apreciam uma boa leitura, Cisne aborda de tudo um pouco, o que cativará vários tipos de leitores. Linhagens é o próximo volume da série, e nela teremos a continuidade da história. Já vou me preparando, pois o “tijolinho” é tão grande quanto este. Mas no fim, cada segundo de leitura vale super a pena! Até a próxima!

Confira a resenha completa no blog: http://www.blogvirandoapagina.com.br/2016/08/resenha-cisne-uma-geracao-todas-as.html

site: http://www.blogvirandoapagina.com.br/2016/08/resenha-cisne-uma-geracao-todas-as.html
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Portal JuLund 13/07/2016

Cisne, Mundo Uno
Assim que comecei a ler Cisne, tive uma feliz surpresa ao me deparar com situações extremamente engraçadas sendo relatadas dentro do grande veleiro Cisne. Imaginem só a confusão que não deve ser dentro deste navio cuja tripulação é uma família extremamente inteligente, cercada de ciência e sem deixar de ser uma família, bastante unida, apesar das brigas do dia-a-dia e muito carinhosa. Trata-se de oito filhos: os primeiros gêmeos Ted e Teo , de 16 anos, idênticos; o segundo par de gêmeos, Tim e Tom, de quinze anos; a bela Pam, de 14 anos, que não era gêmea, mas ganhou uma irmã de sua idade, Peggy, que foi adotada pelos Melbourne depois da morte de seus pais, e se encaixou perfeitamente à turma; Lis veio logo em seguida, tinha 13 anos; e o caçula, Bobby, de oito anos.

Leia mais no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/cisne-mundo-uno
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Carla Brandão 26/06/2016

Em Cisne, Eleonor Hertzog convida o leitor a conhecer o barco que dá título ao livro e seus numerosos ocupantes: o casal de cientistas Henry e Doris Melbourne e seus filhos Teo, Ted, Tim, Tom, Pam, Lis, Bobby e Peggy, essa última adotada pelo casal após ter perdido os pais. Formados pela Escola Avançada de Champ-Bleux, Henry e Doris têm o Cisne como barco de pesquisas e casa.

Os primeiros capítulos nos colocam dentro do Cisne. Conhecemos a rotina da tripulação - todas as atividades são realizadas pelo casal e seus filhos - e um pouco da personalidade de cada um deles. Apesar de muito responsáveis, os jovens Melbourne também têm atitudes e brincadeiras típicas da idade, o que garante muita bagunça e passagens divertidas. Os irmãos adoram pregar peças uns nos outros e divertir as crianças no porto de uma cidade encenando histórias de piratas. As risadas só dão espaço para a preocupação quando o assunto é Champ-Bleux. Exceto o caçula, Bobby, todos fizeram os exames para ingressar na escola e agora vivem a expectativa pelos resultados... Quem passou? Quem não conseguiu?

O clima de aventura de uma família que vive no mar, pouco a pouco vai abrindo espaço para a entrada de outros personagens e, com eles, muitos mistérios e um novo mundo: Tarilian. Descoberto por astronautas terráqueos e com uma ciência mais avançada que a da Terra, tem como habitantes os tarilianos - nada parecidos com os alienígenas com os quais estamos acostumados. As relações entre a Terra e Tarilian nunca foram totalmente boas. Parecidos em muitos aspectos, os dois mundos têm também suas diferenças, que vez ou outra são motivos de atritos. E é justamente uma confusão diplomática entre eles que acaba sobrando para a família Melbourne.

Dos dias ensolarados à bordo de um barco de pesquisas somos levados a Cidades Espaciais, conhecemos astronautas, cientistas famosos, Casas, Linhagens... Cisne é composto de muitas histórias que se entrelaçam para formar uma trama completamente diferente de tudo o que eu já tinha lido. A leitura foi cheia de altos e baixos, me prendendo muito em determinados momentos, mas sendo cansativa em outros. Os capítulos são relativamente grandes e quase não há narrador, a história é contada basicamente através dos diálogos.

É inegável, porém, a criatividade da autora ao construir com tantos detalhes um enredo tão complexo. O cuidado com cada pedacinho da trama é evidente a cada linha. A história contada por ela é também muito original, não é o tipo de livro que durante a leitura nos faz pensar que já lemos aquilo antes. Não mesmo! Cisne é surpreendente.

Além da criatividade na escrita, o que também não falta em Cisne são personagens. Eles são muitos! E exigem bastante atenção do leitor para acompanhar cada um sem ficar perdido. Mistérios também existem aos montes. Muitos deles vamos descobrindo junto com os personagens, outros nos são contados por suas vozes e alguns só descobriremos nos próximos livros. Eleonor, aliás, soube muito bem como deixar um gancho para o volume seguinte da série.

Para quem gosta de aventura e ficção, Cisne é uma boa pedida!

site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2014/08/resenha-cisne-eleonor-hertzog.html
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Fernanda | @psiuvemler 30/04/2016

[Império Imaginário] Cisne, de Eleonor Hertzog
O Cisne é um veleiro solar um dos mais avançados biolabs tripulado pelo casal de doutores Melbourne, conhecidos como os melhores biólogos marinhos formados pela Escola de Champ-Bleux, que forma os mais renomados cientistas do mundo. Lá são realizadas importantes pesquisas marinhas feitas pelos biólogos Henry e Doris. Lá também é onde o casal mora há anos e onde cria os seus oito filhos, sendo eles Teo e Ted, Tim e Tom, Pam, Lis e Bobby, os legítimos, e a jovem Peggy, que fora adotada. Além do número grande de filhos, outro mistério ronda a família: ela possui duas duplas de gêmeos idênticos que são Teo e Ted, com 16 anos, e Tim e Tom, com 15 anos. Como os doutores conseguem manter a ordem em alto-mar, ninguém sabe.
Nas primeiras páginas acompanhamos a chegada do veleiro no cais de Porto Alto, fato que acontecia anualmente. Pela multidão que os aguardava, ficava claro que os Melbourne eram diferentes dos demais cientistas, afinal, qualquer um que vinha de fora achava loucura quando alguém dizia que toda aquela gente era amiga do casal e de seus filhos. Durante cinco dias, a tripulação do Cisne ou seja, a penca de filhos divertia, ajudava e trazia diversas novidades aos moradores de Porto Alto.
Mas nossa aventura começa mesmo quando os Melbourne ficam sabendo dos envelopes que continham o resultado da seleção para os novos alunos de Champ-Bleux. Quase todos haviam feito a inscrição e os mais variados testes necessários com exceção de Bobby que, com oito anos, não tinha idade o suficiente. Tim era o mais empolgado com os resultados e foi o que convenceu os outros irmãos a tentarem também. Lis, de 13 anos, tinha certeza de que não entraria, pois, em 50 anos de Champ-Bleux, apenas uma pessoa da idade dela conseguiu ingressar na Escola, porém ela estava conformada com isso. O espanto é geral quando os envelopes são abertos e eles descobrem que todos conseguiram. Ninguém nunca soube quais eram os critérios de seleção da Escola, mas Henry e Doris sabiam que algo estava muito errado naquilo.
Cisne é uma obra repleta de segredos e mistérios que vão muito além do que qualquer leitor é capaz de imaginar. Toda a história se passa em uma época onde o planeta Terra já evoluiu o suficiente para conseguir viver pacificamente. Descobrimos que não estamos sozinhos no universo. Um planeta localizado do outro lado do Sol possui uma tecnologia deveras mais à frente da nossa. A partir disso, os terráqueos começam a fazer de tudo para ultrapassar a ciência de Tarilian, em pleno momento cujos laços interestelares não poderiam estar mais frágeis.
O livro foi cedido ao blog em parceria com a autora e, assim como uma parte dos leitores, confesso que fiquei levemente apavorada com o número de páginas do livro, porém como ele já estava entre os livros que eu queria ler, aceitei a parceria de imediato. Agradeço à autora pela oportunidade e confiança em nos enviar um exemplar de sua obra.
Eu comecei a leitura bem empolgada. Esperava encontrar os doutores Melbourne com seus vários filhos viajando até a escola de Champ-Bleux. No entanto, surpresas vão surgindo, problemas aparecem cada vez com mais frequência e em maior intensidade e o que antes era para ser uma viagem tranquila acaba tornando-se um pesadelo. O contato com os tarilianos é de suma importância, mas está cada vez mais arriscado. O casal de biólogos, juntamente com Peggy, acabam se metendo em problemas sobre coisas que nem sabiam que existiam. E assim o leitor é apresentado a terrestres nervosos, tarilianos enraivecidos, repórteres, focas, golfinhos e mais uma infinidade de coisas que não daria nem para tentar explicar aqui.
Infelizmente não pude aproveitar tão bem a leitura quanto gostaria. Muitas vezes o número excessivo de personagens acabou irritando um pouco minha paciência, pois, quando eu finalmente ficava aliviada por saber quem é quem sem trocar nomes e ter que voltar páginas, mais dez personagens surgiam. Claro que não é assim até o final do livro, então um pouco à frente da metade do livro já é capaz de se estar habituado com o enredo. No entanto, não foi apenas isso que desencorajou a minha leitura. Muitas vezes pensei em pular alguns capítulos para não precisar ler a mesma discussão entre Terra e Tarilian através de perspectivas diferentes. Quer dizer, às vezes isso é necessário para entendermos melhor, mas não foi esse o caso. Grande parte das cenas sobre isso era apenas a opinião dos outros futuros alunos de Champ-Bleux.
Apesar dos pontos negativos, não foi uma leitura ruim. O livro causou, sim, um certo receio de aventurar-me em outros livros com número aproximado de páginas, mas a autora deu ao enredo de Cisne um final magnífico que me deixou curiosa pelo destino de certos personagens na continuação. Já outros personagens que não me agradaram tanto assim me fazem ficar em dúvida se leio ou não o segundo volume. No mais, dou parabéns à autora, que criou fortes ligações entre todos os personagens sem deixar nenhum ponto escapar. A trama realizada e todos os mistérios que a envolvem foram muito bem elaborados.
O trabalho gráfico, que ficou por conta da Editora Mundo Uno, está fantástico. A capa e diagramação condizem perfeitamente com a história contada, porém acho que a revisão poderia ter sido melhor. Não encontrei nenhum erro grotesco, felizmente, mas algumas frases ficaram com palavras faltando e isso deixa um furo na citação, apesar de não tirar completamente o seu sentido. Os capítulos são intitulados e enumerados abaixo de uma ilustração do veleiro, mas muitas vezes encontrei o título misturado com o desenho. Alguns parágrafos ficaram excessivamente grandes cheguei a encontrar um único parágrafo de uma página e meia e isso muitas vezes cansava durante a leitura. O restante ficou maravilhoso.
Apesar de ser uma obra muito bem comentada, acredito que para mim teria sido ainda melhor se a obra fosse dividida entre dois volumes. Todavia é uma leitura que recomendo para quem gosta de uma ficção científica intrigante, repleta de aventuras e mistérios.

site: http://imperioimaginario.blogspot.com.br/2016/04/resenha-cisne-eleonor-hertzog.html
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Fernanda @condutaliteraria 19/03/2016

Recomendo!
Acho que a primeira coisa que passa pela cabeça da gente ao se deparar com “Cisne” é o tamanho, rs. Nada menos que 724 páginas!!!!

Mas vou falar: depois que vocês conhecem os Melbourne, a vontade de ficar com eles vai além dessas páginas.

O Cisne é um veleiro solar onde vive a família Melbourne e que também lhes serve de local de trabalho; um centro de pesquisas.

A família é bem extensa. O casal Doris e Henry, biólogos marinhos renomados, possuem oito filhos: Teo, Ted, Tim, Tom, Pam, Lis, Bobby e Peggy, que é adotada.

Doris e Henry são formados pela escola de Champ-Bleux, a mais avançada da Terra, bastante rigorosa em seus exames de admissão, onde todos almejam entrar e só entram os melhores. Agora os filhos tentam seguir o mesmo caminho dos pais.

Em meio a toda diversão proporcionada pela família Melbourne, também vamos conhecer Tarilian, um mundo alienígena, onde seus habitantes, que até então tinham uma relação amigável com a Terra, vêm tudo se desestabilizar diante de um incidente diplomático, o que trará muita confusão durante a história.

Uma personagem que destaco é Peggy, doce e enigmática, muitos mistérios a envolvem. Algumas coisas sobre Peggy não foram totalmente esclarecidas, ficou aquele suspense no ar, que acredito que iremos saber mais em “Linhagens”, o próximo livro.

Além dos Melbourne, temos tantos outros personagens, terráqueos ou tarilianos, todos muito bem construídos pela autora.

Nesse cenário, Cisne nos desafia a cada página! Repleto de aventuras, mistérios, intrigas e surpresas. Mesmo sendo longo, a história não ficou cansativa ou chata, pelo contrário, você se vê preso ao Cisne do início ao fim.

Outra coisa que achei bom do livro é que mostra como o ser humano, independente da raça ou origem, é capaz de buscar intrigas e tornar as coisas tão mais difíceis quanto parecem.

A trama é envolvente e eu adorei a escrita da Eleonor, o único ponto que me incomodou um pouco foram os muitos diálogos. Mas nada que atrapalhasse o desenvolvimento da história, me senti dentro do Cisne, vivendo todas as aventuras!

A capa do livro é muito bonita e a diagramação perfeita.

Não tem como não se apaixonar pelos Melbourne. Você termina o livro com um gostinho bom e a imensa vontade de ler o próximo.

Cisne foi uma grata surpresa para mim, foi mais do que eu esperava e adorei passar um tempo a bordo dele!

Eu indico a todos que gostam de uma boa ficção científica, com aquela pitada de fantasia. Vale a pena ler!
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Conchego das Letras 18/03/2016

Resenha Completa
Olá,

Sabe quando você começa a leitura já assustada com a quantidade de páginas? Então, fui eu!! rsrs. Quando vi o tamanho do livro, fiquei imaginando o quanto de aventura poderia ter, se eu ia gostar, se ia ficar cansativa a leitura.. Mas esqueci todos esses "SEs" e me aventurei nessa grande história.

O livro Cisne é o primeiro que vou fazer a resenha da nossa parceira, a Editora Mundo Uno, e nele vamos conhecer uma família - o casal de cientistas Henry e Doris Melbourne e os seus oito filhos, sendo uma filha adotada - que moram em um veleiro. Lá, eles fazem grandes pesquisas marinhas e são conhecidos por serem ótimos biólogos.

Comecei a conhecer essa grande família ao longo da leitura; confesso que no começo fiquei um pouco assustada. São muitos filhos e com isso, fiquei um pouco atrapalhada para saber quem falava ou fazia algo. Mas no decorrer da história fui conhecendo o jeitinho de cada um e antes mesmo de a autora escrever quem estava falando, eu já sabia.



Sete dos oito filhos do casal tinham feito o teste para a Escola Avançada de Champ-Bleux, que é conhecida e almejada por muitos. Os irmãos queriam muito passar, pois seus pais tinham se formado nessa escola e eles queriam traçar o mesmo caminho. Fiquei uma boa parte da leitura angustiada junto com os filhos, para saber se eles tinham passado no teste.

O que achei bem legal foi a forma que a família se relacionava, eles eram bastantes carinhosos e tinham uma amizade linda e respeitosa. Além de filhos, eles eram a tripulação do veleiro. Eles faziam tudo o que se possa imaginar, cuidavam desde a manutenção até as pesquisas marinhas.

Mas a história não é só isso, uma família em um barco, onde os filhos querem passar em uma escola e fazem pesquisas marítimas. Existe muito mais, pois é uma história cheia de suspense e mistério.


Na sinopse fala sobre a descoberta de um novo planeta, Tarilian. Este foi descoberto próximo a Terra e eles não vivem tão bem assim com seus novos vizinhos. Aconteceu um desentendimento, piorando ainda mais a rivalidade entre os dois mundos e, com isso, o Cisne se viu nesse empasse para tentar resolver esse pequeno incidente.

Os jovens Melbourne não sabem dos segredos que os envolvem, não sabem que fazem parte de uma geração que decidirá o futuro do mundo inteiro. Agora eles precisarão dar o melhor de si para melhorar as relações entre Terra e Tarilian.


Não posso deixar de citar que fiquei muito confusa com tantos personagens, os planetas e os nomes desses locais. É muita informação para poder assimilar e chegou a uma parte que a leitura se tornou um pouco cansativa. Mas depois que entendemos um pouco mais de tudo as coisas melhoram e a leitura flui melhor.

A autora tem uma escrita muito detalhista, em alguns momento foi interessante, pude entender melhor o que acontecia e, em outros momentos, achei desnecessária e que poderia ter sido cortada. A autora abusou dos diálogos e, claro, eu amei! A família é divertida e dei muitas risadas com o que eles aprontavam.

Eu fiquei assustada de como minha resenha ficou grande. Mas como falar pouco com um livro de tantas páginas? rsrs Super recomendo a leitura para aqueles que amam uma ficção científica e que querem se aventurar em uma grande história, cheia de mistério.

Ahhh... O segundo livro é tão grande quanto o primeiro e já foi lançado :). Em breve resenha aqui no blog.

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2016/03/resenha-cisne.html
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Cath´s 15/04/2014

Resenha Cisne.
Você simplesmente lê a sinopse e pensa que o livro irá seguir uma linha, mas na verdade ele segue várias linhas.
Quando eu terminei de ler, o que foi hoje, a ideia que ficou na minha cabeça é: esse livro pode ser o Harry Potter brasileiro.
Não porque eles sejam parecidos, não são, mas porque o potencial se assemelham.

Você irá conhecer a família Melbourne, que é imensa, os pais são Doris e Henry, seus filhos? Ted, Teo, Tom, Tim, Pam, Lis, Bobby e a filha adotada Peg.
"Teo e Ted eram os gêmeos mais velhos, com dezesseis anos; depois, vinha outro par de gêmeos, Tim e Tom, com 15 anos. Pam era a seguinte com quatorze, Lis tinha treze, e depois vinha uma pausa de cinco anos (nos dias de tédio, os filhos se divertiam especulando o que teria acontecido naqueles anos para os pais não terem procriado o filho anual) e vinha o caçula, Bobby, de oito anos. Peggy tinha quatorze anos como Pam, e havia se entrosado perfeitamente com eles desde o primeiro dia."
Todos vivem em um barco, chamado Cisne. Doris e Henry são biólogos marinhos e seus filhos sua tripulação.
Existe uma escola chamada Escola Avançada Champ-Bleux, que é a melhor, só entram duzentos e cinquenta alunos por ano, (quase) ninguém entende seus testes, mas sempre acertam, só entra realmente quem não desistirá, afinal são dez anos na escola.
Como vocês podem ver na sinopse, todos Melbourne entram em Champ-Bleux, com exceção de Bobby que ainda não tem idade para isso.
Esse é o primeiro enredo que você tem, inclua agora um outro mundo: Tarilian.
Terra e Tarilian tem relações tensas, o que ajuda a manter o laço é o intercambio de cientistas que fazem, só que colocaram dois Talirianos com o Doutor Orel, que detesta Talirianos desde que sua família faleceu, assim o doutor faz a vida dos dois Talirianos infernais, recusando dar alimento até.
Como isso afeta os Melbourne? Colocam os dois cientistas Talirianos + um repórter Taliriano no barco deles, que nem faz parte do intercambio, para ver se conseguem acalmar Tarilian.
Agora o problema é que enquanto os dois cientistas estão se acostumando com os Melbourne, o repórter Taliriano começa a inventar brigas e publicar noticias, então se transforma em uma crise em grande escala.

Acha que isso está bom de enredo? Vários filhos, cientistas, outro planeta, repórteres, briga, biólogos...
Mas a autora não parou por aqui e a verdadeira trama que se entrelaça com esses pontos está ali te esperando, e essa vai te conquistar, te amarrar, e te fazer ficar lendo até cansar e mesmo depois de cansar.
O que é? Digamos que está tudo ligado e tem um porque para tudo que acontece, e existe um universo todo para descobrir dentro do livro, que funciona totalmente diferente de tudo que podem esperar.

Eleonor criou uma história que reuniu elementos terráqueos e ideias totalmente originais, ela pegou um assunto que poderia ser banal como extraterrestres e criou um universo magnifico e imensamente vivo.
Eu me apaixonei instantaneamente por Tim, sempre engraçado, mas também muito inteligente e por Peggy que você vai descobrindo a importância que tem aos poucos. Todos os Melbourne são bem estruturados e acaba se apegando a todos por suas personalidades.
É uma história que vai se desenrolando aos poucos nas 832 páginas, você tem vários personagens e todos com suas singularidades.
Se tem uma coisa que pretendo é ler A Linhagem, continuação, eu me apeguei tanto aos personagens que agora sinto falta deles.

site: http://www.some-fantastic-books.com/2014/03/resenha-cisne.html
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