A Ilha

A Ilha Aldous Huxley




Resenhas - A Ilha


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Evy 04/12/2021

Surpreendente
Eu já admirava demais a narrativa de Aldous Huxley depois de ler Admirável Mundo Novo e Contraponto. Ele já se encaminhava pra se tornar um dos meus autores favoritos quando comecei a ler A Ilha para uma LC com o Grupo de Leituras Entre Nós. Agora é oficial, Aldous Huxley é fantástico e eu leria até a lista de compras dele!

Will Farnaby sobre um naufrágio e se depara em um lugar misterioso chamado Pala, uma ilha totalmente desconhecida por ele. Aos poucos, Will vai descobrindo que a Ilha é diferente de tudo que já conheceu, e que seus habitantes são guiados por um desejo comum: a busca pela felicidade plena. Para isso, abrem mão do consumismo, da exploração da natureza, e do sucesso individual, o que foge demais do que estamos acostumados a viver em nossa realidade.

Obviamente que há alguns indivíduos na Ilha, levados pela ambição, que estão começando a questionar essa forma de vida e o que estão perdendo com ela. Conversando com vários habitantes, Will nos faz adentrar em Pala, um cenário utópio e onde os interesses coletivos estão à frente dos individuais. Aprendemos junto com ele sobre o sistema educacional de Pala, um dos capítulos mais fantásticos na minha opinião, que foca no autoconhecimento e nas diversas formas de aprendizado de um indivíduo, também sobre conceitos peculiares de unidade familiar que causa estranhamento mas nos faz refletir, e até mesmo a forma como encaram a sexualidade.

A Ilha é um livro filosófico, vai nos trazer reflexões abrangentes sobre a forma como vivemos e sobre como poderíamos nos relacionar não só com outros seres humanos, mas com os animais, a natureza e nossos próprios sentimentos. Um livro que merece uma leitura mais lenta e atenta, para que seja possível absorver todas as informações extremamente interessantes.

A densidade do tema é completamente amenizada pela narrativa de Huxley que é muito envolvente, acessível e de fácil compreensão. Uma experiência incrível de leitura e super marcante. Daquelas que a gente não termina do mesmo jeito que começou.

Super recomendo a leitura!
Tabata.Vieira 04/12/2021minha estante
Adorei! Adicionado na lista


Evy 04/12/2021minha estante
Ahhh que bom Tabata, fico muito feliz! Espero que goste da leitura!


Tabata.Vieira 04/12/2021minha estante
Acabei de comprar ele na Amazon.


Tabata.Vieira 04/12/2021minha estante
Vai ser meu livro de Dezembro


Evy 04/12/2021minha estante
Que legal, amei!!! Depois me conta o que achou!! Ah eu tenho um instagram literário, se quiser dar uma olhada e interagimos por lá também: @blog_entreaspas!


Tabata.Vieira 06/12/2021minha estante
Legal. Vou olhar




Malu Ramires 24/11/2021

Que decepção. Depois de ler Admirável mundo novo fiquei empolgada com a ideia de conhecer mais as obras do Aldous Huxley, comprei esse no chute e não faria isso de novo. Livro super arrastado e com uma proposta bem parecida com Admirável mundo novo?
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@quixotandocomadani 23/11/2021

“A ilha” é um livro com muitas críticas, ideias e debates. Apenas uns 10% é história. Will Farnaby vai parar na ilha de Pala enviado por seu chefe, que tem interesse em extrair e comercializar o petróleo existente no local. Porém os moradores de Pala não têm interesse em se modernizar, querem extrair apenas o petróleo necessário para viver. Pala é uma ilha utópica, idealizada e o livro gira em torno de Will conhecendo todo o funcionamento dessa ilha, como vivem, o que pensam e no que acreditam os seus moradores.

Na medicina, os Palaneses atuam na prevenção. Na religiosidade o contato com Deus era direto, sem intermédio de símbolos. Um misto de filosofia budista com indiana. Treinavam a mente, para controlar a dor, os pensamentos.

Gostei de como Huxley chama a atenção para o tema de como o ser humano é condicionado, se os problemas forem identificados e corrigidos na infância tudo fica mais fácil.

E uma teoria muito boa sobre fisiologia – hipnotismo – fanatismo: 20% das pessoas conseguem ser facilmente hipnotizadas e essas são as mais perigosas por serem facilmente convencidas e se tornarem fanáticas.

Conclusão que cheguei: temos a receita do bolo, mas não temos os “ingredientes” corretos. Ou precisamos adaptar essa receita, já que Pala nunca foi uma colônia, sempre teve sua independência..

site: https://www.instagram.com/quixotandocomadani
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Diego Rodrigues 19/11/2021

Seria a utopia alcançável?
Nascido no condado de Surrey, Inglaterra, em 1894, Aldous Huxley foi um dos maiores escritores e pensadores de seu tempo. Antes de se dedicar a escrita formou-se em medicina, curso que quase não concluiu devido ao agravamento de uma doença oftalmológica. O mesmo problema o deixou de fora da Primeira Guerra Mundial, experiência que acabou sendo fundamental para que Huxley desenvolvesse seu senso crítico político e social, enquanto assistia aos horrores da guerra de uma perspectiva mais ampla. Publicou sua primeira obra em 1921, depois vieram inúmeros contos, poesias, ensaios e romances, sendo os mais famosos deles: "Contraponto" (1930) e "Admirável Mundo Novo" (1932). Dono de uma mente questionadora, ao longo de sua vida também se interessou por temas como filosofia, meditação e experiências extrassensoriais, muito disso pode ser conferido em seu ensaio "As Portas da Percepção" (1954). Foi nomeado nove vezes para o Nobel de Literatura, mas não chegou a levar o prêmio. Faleceu em 1963, depois de uma luta contra o câncer. Em sua hora fatal pediu para que a esposa lhe injetasse uma overdose de LSD.

Publicado pela primeira vez em 1962, "A Ilha" é o seu derradeiro romance. Ao contrário do que fez em "Admirável Mundo Novo", aqui Huxley nos apresenta uma utopia. Após sofrer um naufrágio, o jornalista Will Farnaby vai parar na ilha proibida de Pala e lá entra em contato com uma civilização utópica que vive isolada do resto do mundo. Unindo o que há de melhor entre Ocidente e Oriente, ciência e religião, os palaneses levam uma vida bem diferente da nossa, marcada pelo não-consumismo e o não-avanço tecnológico desenfreado, e regada a ioga do amor e ao uso de uma pílula capaz de expandir a consciência. As crianças recebem educação sexual nas escolas, há controle populacional e, consequentemente, não há miséria. Sim, estamos falando de uma sociedade perfeita. Mas que se vê sob a ameaça de um futuro jovem líder reacionário.

Tem muito mais a falar sobre Pala, mas não quero entregar demais, afinal, desvendar os segredos da ilha faz parte da experiência de leitura. Mas esse nem é o principal ponto do romance, a obra propõe tantas discussões que a trama acaba ficando em segundo plano. Eu diria que "A Ilha" é o casamento perfeito entre ensaio e ficção. É como se Huxley não se contentasse apenas em explicar suas teorias e resolvesse demonstrá-las na prática. Ele não apenas critica, por exemplo, os métodos tradicionais de ensino, os dogmas religiosos e a indústria farmacêutica, como propõe alternativas. Cabe até uma reflexão sobre Hitler e Stálin e o que poderíamos fazer para impedir que novos Hitlers e Stálins surjam. E quem já leu "As Portas da Percepção" vai ver o autor revisitando o tema, dessa vez imaginando a droga "reveladora da verdade" aplicada em larga escala. Assim como Will, nós também acabamos sofrendo um choque cultural ao longo da leitura e somos convidados a refletir e a reimaginar a sociedade em que vivemos e questionar seus valores.

Em "A Ilha" você não irá encontrar personagens bem desenvolvidos nem grandes plot twists. Não é o tipo de livro que tenha muita ação, mas que faz pensar. Já mais maduro e com a escrita mais refinada, em seu último romance Huxley propõe debates no campo político, social, filosófico, religioso e até psicológico, e nos deixa com a intrigante pergunta: Seria a utopia alcançável?

site: https://discolivro.blogspot.com/
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Sammy 17/10/2021

Perene e efêmero
Mais um livrão do Huxley. Eu só tinha lido um livro dele e já lhe considerava uma das minhas principais bases literárias e intelectuais. Se tivesse de escolher um estilo de escrita e literatura, unilateralmente seria o Huxley.
Mais um livro dele só reforça o quão eminente e fértil é a literatura desse cara.

Como sempre, os protagonistas de distopias inigualávelmente se revelam proeminentes em sua autenticidade e humanidade. Parece que eles carregam todo o sofrimento, desespero e solidão que o mundo pode oferecer, somado a eternidade que acompanha o pequeno coágulo do ser em constante e inexorável estado dantesco.
Eles marcam. Posso até me esquecer de seus nomes, mas nunca esquecerei de suas histórias e do sofrimento que os acompanhei trilhar irremediavelmente em direção a catástrofe do turbilhão que governa esse cosmos de caos e entropia.

"A consciência de que existimos era uma consciência de que sempre estávamos sozinhos."
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Humberto Abdo 14/09/2021

Reflexões
A leitura não é fácil, extremamente descritiva, e a ação só ocorre mesmo nas últimas páginas. Mas essa é uma história repleta de boas lições de vida.
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Humberto Abdo 14/09/2021

Reflexões
A leitura não é fácil, extremamente descritiva, e a ação só ocorre mesmo nas últimas páginas. Mas essa é uma história repleta de boas lições de vida.
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Alice.Schelles 28/07/2021

Vou ser sincera, teve coisas que não entendi e outras que não concordo. Mas, apesar dos pesares, achei a ideia intrigante e o modo como ele aborda e valoriza certos hábitos/situações/relacionamentos me chamou muito a atenção. Além do fato da narrativa ser contada do ponto de vista de um ?estranho?, assim como nós.
Me fez valorizar mais as minhas refeições kkkkkkk (só lendo pra saber)
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Lis 10/07/2021

Chato demais
Sinceramente, me dói dar nota baixa pra Aldous Huxley, mas esse livro é horrível. Entendi que é um contraponto ao Admirável Mundo Novo: em ambos as pessoas buscam prazer e felicidade, mas em A Ilha há o livre arbítrio, a autodisciplina e consciência social e no Admirável Mundo Novo isto provém com o controle e manipulação por parte do estado.

Mas para expor esse raciocínio, Huxley usa uma história muito sem graça, um protagonista chato, um enredo que não chega em lugar nenhum, pra tentar ilustrar a utopia. Fora a viagem psicodélica em luz e cores... Acho que seria muito melhor um texto discursivo do que os intermináveis diálogos (quase monólogos) expositivos sobre a filosofia de vida proposta. Parecia uma espécie de O Monge e o Executivo. Decepcionante.
Pedro Possidonio 10/07/2021minha estante
Aldous Huxley e nota baixa = justiça sendo feita xD


Lis 10/07/2021minha estante
Pior q eu acho q vc vai gostar do livro kkkkkk




Douglas.Bonin 25/06/2021

Admirável livro ruim
Senhora e senhores, vez ou outra e nos deparamos com livros ruins - algumas pessoas tendem a cultuar estes livros - mas o livro em questão é uma ofensa ao livro ruim.

Adous Huxley é um conhecido escritor e este é meu primeiro contato com sua literatura. Confesso que sinto como quem chuta a quina da porta... Pense na dor, mas prolongada por 300 e tantas páginas. Triste.

A construção narrativa é longa e chata, e os elementos da utopia poderiam ser resumidos em menos de cem páginas, mas o autor se prolonga na tentativa de fundar uma filosofia.

Na verdade, em Utopia de Thomas Morus, temos examente isso, uma sociedade utópica descrita em poucas paginas. E ótimo. Agora o que temos em A Ilha é um longo sofrimento, seguido de espera para algum evento que não acontece. Sério, não vai acontecer nada.

Quanto ao carater filosófico, o conceito de uma sociedade ideal permite certa liberdade poética. Mas criticar o Ocidente e toda sua construção social/religiosa, sugerindo como proposta uma woodstock? Seje menos, Sr.Huxley!

Temos problemas no ocidente! Muitos, para ser sincero, mas se apegar a uma mesclagem de varias experiências orientais, juntado com alucinógenos e orgia, não me parece ser a solução do mundo.

Dizem as más linguas que o autor curtia um LSD, e o livro é exatamente uma defesa ao uso de drogas para se chegar em uma verdade suprema. Todo mundo tem um amigo maconheiro que se acha espiritual por dar um 2, se não o têm, prazer, este é o Huxley.

Recomendo este livro para todos os meus inimigos! Que o inferno seja destinado a aqueles que não gostam de mim, e que lá sejam obrigados a ler este livro por toda a eternidade. Amém. ?
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anita 08/06/2021

eu demorei mais ou menos UM MÊS inteiro pra ler esse livro, na força do ódio, e quando acabei senti um alívio de estar me livrando, eita que livro chato da mizera! leitura cansativa, fiquei esperando o tempo todo acontecer alguma coisa que me prendesse na história, e não aconteceu nadinha, só ficava pensando ?ok, isso não vai acabar nunca??. não tem nem enredo direito pra desenvolver nessa história, não me apeguei a nenhum personagem, e os diálogos são morosos, sem objetivo. toda a ideia da ilha é mal feita e completamente despolitizada. parece que Aldous Huxley usou muito ácido pra escrever e resultou nisso aí, um delírio sem pé nem cabeça, e muito decepcionante se comparado a Admirável Mundo Novo.
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V.S 30/05/2021

Completamente diferente das distopias convencionais!
A ilha, embora seja uma distopia como admirável mundo novo segue uma rota completamente distinta. A cada capítulo surpreende com uma detalhada analise sobre aspectos negativos da sociedade inglesa da época e contrastando com a ilha de pala e seu modo de vida.

Livro de fácil leitura embora o protagonista torne o livro estafante em dados momentos com suas divagações sobre sua vida anterior à ilha, além de outros personagens que são extremamente genéricos (tenho a impressão que foi proposital)

Devido a tudo isso dou uma nota 7/10 para o livro
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Marcio 22/05/2021

Uma ilha esquizofrênica
Bem, havia lido admirável mundo novo do Aldous Huxley e achei maravilhoso, mas esse livro a ilha foi um dos primeiros livros que li na "força da raiva" esperando que na próxima página a história ficasse melhor, mas infelizmente não aconteceu, os personagens não me fizeram prender na história e a história em sim acabou virando um emaranhado de filosofias e utopias desconexas que não fizeram o menor sentido, creio que o mundo criado pelo autor ficou muito confuso e os personagens também, decepcionado com o livro.
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Luis.Sola 19/05/2021

O poder da consciência
Pra mim, o livro é uma aula de consciência em todos os sentidos. Confrontando o pensamento simples e, paralelamente, sofisticado da Ilha de Pala com as baboseiras que acreditamos e vivemos, aprendemos muito sobre como podemos rever nossas crenças e enxergar o mundo de outra forma.
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AnaClaraGurgel 01/05/2021

Desapontador
É fácil esquecer-se de que o autor de Admirável Mundo Novo acreditava em tolices como controle de natalidade para o progresso e em seitas orientais como salvação do ocidente; no entanto, ao ler este livro, podemos relembrar disso facilmente. A Ilha tem uma escrita travada e uma ideia que pode parecer boa ficção, mas é somente um espelho das crenças de Audous Huxley.
É uma fuga do mundo real, a procura por uma salvação inexistente, em uma cultura imaginada por sociólogos que voltam as costas às benesses que a civilização judaico-cristã legou ao mundo, e busca refúgio para a derrocada dessa mesma civilização voltando-se contra ela e sendo atraídos para todas as ideias modernas e new age de como o oriente salvará o mundo. Como Huxley, muitos apresentam uma visão deformada do cristianismo e da cultura greco-romana por olharem esses capítulos da história considerando somente seu final, e não como começaram e se desenvolveram.
O livro desaponta no desenvolvimento da história, na escrita (como dito anteriormente) e na apresentação dos fatos e reflexão sobre estes. É uma tentativa fracassada e mal desenvolvida de reconstrução do Éden na atualidade.
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