A Ilha

A Ilha Aldous Huxley




Resenhas - A Ilha


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@pequenasdicasliterarias 22/06/2020

A ilha - 9/10
O título dessa obra se refere ao país denominado Pala. A entrada nele por estrangeiros é proibida porque a regra por lá é o não contato com o mundo exterior.

O modo de vida palanês é peculiar e absorve somente as coisas boas que o mundo exterior proporciona. Afora isso, produzem seu próprio alimento, controlam a taxa de natalidade da sua população rigorosamente, através de educação e informação à sua população, e utilizam métodos diferente de ensino, além de aprenderem desde muito cedo a concentrarem sua atenção no momento presente.

O progresso pro povo palanês é traduzido diferentemente ao que o Ocidente e sua tecnologia propõem. Os vários tipos de ioga, a forma como aprendem desde criança a lidar com o sofrimento e a raiva, os ensinamentos budistas são a base pra uma sociedade atípica e, porque nao dizer, utópica.

A história é contada por Will Farnabay, que consegue entrar na ilha através de um acidente de vela, que o arrasta até lá. Autorizado a passar um mês em Pala, Will acaba adentrando no estilo de vida palanês e se surpreende ao encontrar o sentido da vida ali.

Em alguns aspectos, o moshka me lembrou o filme Bacurau e o psicotrópico utilizado pelos bacurenses. Teria Kleber Mendonca ali se inspirado?

Outro fato peculiar é que muitas palavras diferentes são utilizadas nessa leitura. Tais como: cônscio, gelosia, esteta. Não conhecia e fiz muito o uso do dicionário do kindle para descobrir. Algo que também me trouxe reflexões.

Duas coisas interessantes: primeiro, o quanto essa leitura me fez querer que Pala realmente existisse; a segunda é o quanto Mary Sarojinj é incrivel e eu a invejo.

Essa leitura me fez refletir sobre como encaramos nossa realidade, sobre consumismo, capitalismo, sobre valores e nosso papel nesse mundo.

?Atenção!?

Recomendo demais.
Leitura e . 22/06/2020minha estante
Oii... Boa tardee...Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... te espero lá...?
Obrigado.
@leituraeponto


@pequenasdicasliterarias 22/06/2020minha estante
Ja te sigo!




Carolzinha 16/06/2020

Achei bem arrastado. Foi uma leitura sofrida pra terminar. ?
Michela Wakami 16/06/2020minha estante
Vou correr desse kkkkkk




LeandroCastro88 07/06/2020

Livro legal, mas profundo
O livro é bem interessante. Tenta apresentar um mundo novo, mas inviável. Seria necessário uma revolução gigante no mundo. Não uma revolução com armas... Uma revolução na mente e no espírito das pessoas!
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Carolina 04/06/2020

Levei um tempo considerável para terminar esse livro. Ele tem diálogos bem profundos, mas muito interessantes. E Aldous Huxley comprova que de fato era um visionário.
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Cibele 26/05/2020

Uma distopia
uma boa história sobre uma sociedade distópica bump what was the Dodger beside the Prada what you do for me Por mobile massi's faces when you use multiple guilds mosky passaporte muscle car portal body Marcia
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Thiago Barros 21/05/2020

?Seja a mudança que você quer ver no mundo?
Esse romance do Aldous Huxley é um dos livros mais fantásticos que já li, retratando uma sociedade com ideais budistas e espirituais. Essa sociedade habita uma ilha, e o personagem principal é um jornalista de outro continente que naufraga nessa ilha. Ao se infiltrar na comunidade com segundas intenções, se frustra por compreender como aquela sociedade ali criada era fascinante. Ele não só entende o funcionamento estrutural daquela ilha, mais também o espiritual, que é compreendido por meio de um alucinógeno usado para o ?auto-conhecimento?.
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Fer Paimel 05/05/2020

Excelente!!
Nossa, esse livro é maravilhoso! Ele proporciona tantas reflexões, muitas delas super pertinentes com o momento histórico vivido hoje em dia.
Vi pessoas falando que se trata de uma leitura difícil e densa... não achei. É um livro diferente, é difícil explicar! Mas ele me manteve presa à história e fascinada com a evolução do personagem.
Eu ri, chorei, refleti... é um livro bem completo e muuuuito bem escrito! Recomendo demais!!!
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Rodolpho.Gonzalez 31/03/2020

Li apenas 02 livros de Huxley (este e "admirável mundo novo"), e ambos são muito parecidos. Curioso disso é que se passa a conhecer o autor, como aquilo que ele entende ideal em uma sociedade e valores que ele preza. Nota-se aqui que o autor prezava demais por algo que hoje se conhece como mindfullness - e muito tempo antes de isso virar moda. Falar mais estragaria o livro. É um pouco cansativo, mas um livro que é muito interessante e, no fim, acaba valendo a pena.
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Gu Vaz 27/03/2020

Galos da negatividade, Papagaios da antissabedoria
Will é um personagem num processo constante de culpa e esterilização espiritual. É quando ele vai parar em Pala - a ilha fictícia utópica -, debaixo de interesses políticos, que a história toma como pretexto a explicação do que compõe o ser, a vida. Religião, Política, Educação, Filosofia e principalmente Natureza são temas que se redefinem nesta obra de Aldous Huxley. A reflexão de si mesmo, a autoconsciência e o autoconhecimento científico/Psicológico, a quebra do mito, a apreciação quase bucólica, filosofia do prazer, do entorno, do estar e do pensar, entre muitos outros. O livro reflete e desconstrói a devoção sádica da crença, expõe o poder magnata e político do capitalismo acima da vida, desenvolve a linguagem, o amor, o sexo e também a morte em toda sua crueza desamparada. Eu simplesmente adorei todas as reflexões que esse livro trouxe e o final é um soco no estômago.
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Andre.28 24/03/2020

Uma distopia idílica
A utilização da filosofia como premissa para criar mundos diversos dotados de significados, símbolos e formas de organização diferentes são para um autor exercício muito difícil e complexo. “A Ilha” é um romance de caráter distópico escrito e publicado em 1962, pelo aclamado autor inglês Aldous Huxley. A história se passa nos anos 60, quando o jornalista e escritor Will Farnaby é mandado a navegar até Ilha de Pala, local fictício que fica situado entre a Índia e o Ceilão, para fazer uma reportagem e descobrir o modo de vida da sociedade local. Nessa viagem ele acaba naufragando e é resgatado pelos habitantes da Ilha/Estado. A ilha de Pala é um local idílico, sem muitas modernidades e voltado para uma ideia de cooperativismo mutuo em prol do desenvolvimento do ser humano sem amarras, ou seja, liberdade no paraíso e educação do amor e da compaixão.

Com uma sociedade baseada numa mistura de budismo/hinduísmo/agnosticismo a Ilha de Pala se vê livre da ganância do poder, da busca desenfreada de uma sociedade de consumo e dos “desejos supérfluos”. Will, atormentado por seu passado de marido infiel e filho de um mundo moderno fica surpreso ao ser recebido pelo velho neto dos fundadores da Ilha, Robert MacPhail e a sua nora Sisula MacPhail. Todos os personagens mostram ao jornalista Will o modo de vida e a filosofia da ilha. Para experimentarem a completa experiência de desapego, os habitantes se valem de um entorpecente chamado Moskha, uma pílula amarela da verdade e da beleza.

O apetite do “mundo moderno” é apresentado pela monarca da ilha, a rainha Rani e o seu filho herdeiro do trono, o aprendiz de rajá Murugan. Murugan e Rani, aliados ao governante da Ilha vizinha de Pala, Ilha de Rendang-Lobo, quem tem o Coronel Dipa e o seu embaixador Mr. Bahu como líderes de um complô para se explorar Pala. Eles são o oposto da filosofia idílica da maioria dos habitantes da Ilha de Pala. Esses personagens aceitam o e também estimulam o militarismo, a ganância, a superficialidade do materialismo, a exploração desenfreada dos recursos naturais. A ambição de Murugan e Rani representa o lado autodestrutivo da história.

Abordando especificamente os aspectos da narrativa, tem-se clara ideia de que o autor tentou colocar pitadas de escrita uma alegórica e surrealista. Temas como controle populacional, numa sociedade protegida dos “males do mundo moderno”. A ilha de Pala é formada por uma sociedade idílica, com áurea de perfeito paraíso. Em muitos momentos a narrativa passa a sensação de pedantismo. Um ataque dos males do mundo moderno em contraposição a uma sociedade feliz que trabalha e se esforça cooperativamente em prol do bem dos seres humanos. O típico argumento: “somos imperfeitos, mas o mundo exterior é mau e nos somos melhores”. Esse tipo de coisa é chamada de falsa modéstia. Sem falar que todos os habitantes da ilha são “intelectuais”. (PQP! Esse lugar deveria ser um “inferno” ao invés de um paraíso intocado. Imagina um monte de gente enchendo a paciência do leitor com explicações sobre ABSILUTAMENTE TUDO. Soa pedante demais).

Outro ponto que eu tenho que ressaltar é: as explicações já na metade da narrativa, ou seja, com a história já andando. Esse é um dos problemas de muitas distopias; no começo as ideias são jogadas, para quando se chegar à metade da história se ter uma “explicação detalhada”, e até certo ponto, demasiadamente complexa do universo criado. O começo é jogado, deixa confuso, e prejudica o entendimento sistemático da narrativa. Você se sente perdido, e quando se realmente encontra na leitura, já tá na metade da história. É como se os autores tentassem “trocar o pneu com o carro já andando”. Honestamente, em minha opinião, soaria mais coerente e fluido o enredo que consegue ambientar e explicar à medida que história se desenvolve. O livro é a típica narrativa de uma distopia que representa um mosaico de filosofias, às vezes pedante, mas que discorre de forma coerente na maior parte do tempo. Uma leitura que exige calma e atenção
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Bookster Pedro Pacifico 26/02/2020

A ilha, de Aldous Huxley - Nota 9/10
Após sofrer um naufrágio, Will Farnaby acaba sendo arrastado para a costa de Pala, uma ilha por ele totalmente desconhecida. Aos poucos, o personagem vai descobrindo que os habitantes da ilha vivem guiados por regras que fogem muito da realidade em que vivemos. O objetivo é comum: a busca pela felicidade plena, abrindo mão do consumismo, da exploração predatória dos recursos naturais e do sucesso unicamente individual.

Último romance de um autor conhecido por seus romances distópicos, como “Admirável mundo novo”, “A ilha” também é ambientada em uma sociedade fictícia. No entanto, diferentemente de suas obras anteriores, Huxley apresenta ao leitor um cenário utópico, em que os valores coletivos estão à frente da individualidade.

É ao longo do desenvolver da obra que vamos, junto com Will, descobrindo as peculiaridades de Pala: desde um sistema educacional que foca no autoconhecimento do indivíduo, passando por conceitos de unidade familiar totalmente amplos, até uma valorização da genuína natureza sexual de cada um.

A premissa desse livro é surpreendente, mas para quem se interessar pela leitura, já deixo alguns avisos importantes (e que em nada buscam desestimular a leitura, pelo contrário: a ideia é que vocês embarquem nessa aventura preparados). Em primeiro lugar, esse livro pede uma leitura sem pressa. As passagens acontecem aos poucos, são detalhadas e nos levam para dentro de Pala. Por isso, escolham algum outro livro menos profundo para ler em paralelo. Isso vai permitir um ritmo bom de leitura, sem que vocês cansem de “A ilha”. Em segundo lugar, aproveitem as mensagens e questionamentos trazidos pelo autor. A gente reflete ao longo da obra que passamos a duvidar da possibilidade de uma sociedade realmente perfeita.

Por fim, a obra é bem filosófica. Um livro que mistura romance com desenvolvimento pessoal, mas fiquem tranquilos porque a linguagem é bem acessível e de fácil compreensão.

Foram cerca de 3 meses para terminar o livro. Ao final, a sensação é apenas uma: Aldous Huxley é um gênio, uma escritor à frente de seu tempo. Ler “A ilha” foi uma experiência incrível e marcante!

site: https://www.instagram.com/book.ster/
LeandroCastro88 04/06/2020minha estante
Terminei de ler ontem! Cara... Realmente por vezes ele é bem cansativo. Segui sua recomendação de ler junto com outro. Foi ótimo!


Débborah 16/04/2021minha estante
Eu demorei 1 ano e 4 meses lendo a Ilha, e lendo sua resenha agora vi que (apesar do meu exagero) é normal ter esse tempo a mais mesmo




spoiler visualizar
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Lindsey 18/05/2019

Livro antigo, debate atual
"... E sempre e em toda parte existiriam - ruidosos ou tranquilos - os hipnotizadores autoritários, e na esteira desses 'sugestionadores reinantes' - sempre e em toda a parte - seguem as legiões de bufões, mercenários e os fornecedores de divertimento sem propósito. Condicionados desde o berço, continuamente mesmerizados, suas vítimas uniformizadas continuarão sempre nas marchas e contramarcha obedientes; por toda a parte matarão e morrerão com a docilidade de poodles."
Muito bom! Leia.
Obs: só não dei 5 estrelas pq não é uma leitura fácil, mas vale a pena.
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Otavio Contente 12/05/2019

Uma utopia
Este l pode ser lido através de duas óticas. Uma tendo a ilha como um lugar físico, levando em consideração todas as necessidades e dificuldades de interações sociais e principalmente políticas com os outros territórios. A outra ótica levaria em consideração o próprio ser humano como uma ilha. Metaforicamente somos exatamente isso ilhas derivadas de nossa cultura, formação e idiossincrasias entrando em conflito com o meio externo e com outras ilhas (outras pessoas) com uma bagagem completamente diferente da nossa.
Uma jornada de autoconhecimento em duas escalas é como consigo resumir este livro magnífico. Vale uma releitura.
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