Resenhas - Dois Irmãos

clari70 04/09/2023

Dois irmãos
Eu já imaginava que seria uma leitura bizarra pq não é meu gênero preferido mas quis me desafiar a ler

Daiane.Mazzetto 01/09/2023

Tocante
Quero ir para essa Manaus, conhecer esses personagens. Me apaixonei, um livro precioso me supreendi muito. Recomendo muito!!

Nai 01/09/2023

A reação do Yaqub foi realmente um pouco exagerada, mas acho que ele sabia de muito mais coisa do irmão pra além do que o Nael descobriu e contou pro leitor ao longo da história, com certeza ele sabia o que o Omar fez com a Domingas... não julgo mesmo o que ele fez no fim! A Zana e a Rânia eram patéticas e intragáveis ((ênfase na Zana, claro)), o Omar um babaca de primeira categoria, Halim teve minha simpatia em alguns momentos, mas também era muito sonso, Yaqub apesar dos pesares tinha alguma noção. No fim o Nael foi o único que realmente teve minha solidariedade do início ao fim e não me irritou - muito - o livro inteiro (quando ele ficou com a Rânia foi bem bizarro, mas fora aquilo eu realmente gostei dele).
A parte histórica do livro é interessante, mas esse enredo foi de acabar com a paciência de qualquer um

Eduarda 31/08/2023

Dois Irmãos
Já tinha começado a leitura há alguns anos mas nunca terminei, agora que li por completo gostei bastante. Adorei a escrita do Hatoum e o enredo da história é muito bom e único.

Kamyyyy 30/08/2023

Achei do caralh0 ?

Realmente gostei das referências regionais, imagino que para as pessoas de fora seja difícil imaginar certos lugares e situações daqui, mas é muito agradável reconhecer as coisas da sua cidade kkkk
Me estressei, ri, e quis mandar todo mundo tomar no cool, então recomendo ?

giovana 29/08/2023

Dois Irmãos
Não sei se estou em um momento muito adequado para redigir essa resenha, já que a minha experiência de leitura do livro foi totalmente afetada pelo fato de ser uma leitura obrigatória para minha escola, e, portanto, acabei fazendo com um pouco de pressa - algo que eu realmente não gosto.
Enfim, dito isso, eu não consegui aproveitar muito a leitura. Não sei se foi isso da questão de ser uma obra que eu não li por livre e espontânea vontade, mas não me tocou, não teve nenhum impacto pra mim.
Talvez eu releia algum dia, mas, por enquanto, não é uma leitura que eu recomendaria.

anna 29/08/2023

ainda bem que acabou, meu deus do céu que livro chato. juro por deus, mais uma página e acho que eu tinha morrido de tédio

Julia3023 29/08/2023

Passo todos os meus panos para o Yacub
Esse é sim um livro s obre gêmeo bom e mal, todos nós que lemos o livro sabemos que a Zana é o principal problema da história.
Queria dissertar mais, mas eu acho que perdi o dom de resenhar.

Isabela.Theodora 28/08/2023

?os dois nasceram perdidos?
Eu me surpreendi como ninguém ali bate bem da cabeça né, o omar meu deus canalha do começo ao fim, uma zana completamente cega, oi freud (?) o
halim q só tem olhos pra esposa, tolerava os filhos, yaqub mostrando q a vingança é um prato q se come frio, a rania meu deus não tankei com a questão ali do incesto não. domingas? talvez a única passível de mais empatia. o nael? todos sofredores, e presos nessa história da decadência de uma família. muito bom me prendeu demais a leitura.

campie 27/08/2023

Dois Irmãos
Amo como posso amar e odiar cada irmão como se fosse a própria Zana, prestes a perdoar e esquecer os erros que tanto os diferenciam e os afastam

Sinto o luto da separação, da perda do filho, e a ânsia de um reencontro como se fossem meus próprios filhos.

Eu me inquieto pelo fato de não compreender a razão de ambos irmãos, e de me pegar diversas vezes, ansiosa e temerosa por um reencontro, como se fizesse parte da família.

Essa leitura me fez viver cada página, como se fossem minhas lembranças

helena 27/08/2023

O que eu mais gosto nesse livro é a ambientação dele. todo o contexto histórico faz muito sentido com tudo que acontece tanto com os gêmeos quanto com a família. acho muito legal vestibulares pedirem livros mais recentes e que interfiram na história nacional principalmente com essas novas gerações. e mds o pai dele sendo claramente o omar desde o começo do livro é claro pra mim

bela 27/08/2023

Cain e abel versão fuvest
Difícil conseguir gostar de algum personagem desse livro cem por cento. terminei só gostando halim e da domingas, mas tenho empatia pelo yaqub e o nael também
vi gente falando que parece uma novela da globo e pra mim esse livro é muito mais pesado e complexo do que uma discussão familiar
odiei a mãe, o gêmeo mais velho e a irmã durante todo livro. personagens egoístas e com um quê de incestuosos, queria entrar dentro do livro e bater eu mesma no omar por tudo que ele fez
apesar do odio, é um livro até que legal em consideração aos outros pedidos por bancas de vestibular. prende a atenção e gostei dessa ambientação de imigrantes do libano para manaus no pós segunda guerra, um contexto que nunca imaginei ver na literatura e fiquei muito envolvida e curiosa

Duda.Pescarolli 25/08/2023

História interessante, porém angustiante
Terminei o livro com uma sensação de tristeza e lamentação por conta da evolução decadente da relação familiar que é apresentada, se equilibrando o tempo todo entre conciliação e destruição.

A história traz algumas questões polêmicas, principalmente o incesto, mas não de forma admissível, é apenas mostrada junto de várias outras complexidades e debilidades desta família.

Tudo é apresentado de forma real e natural, independentemente do teor dos acontecimentos, o que causa uma sensação agoniante de conformidade, pouco faziam para mudar/melhorar, porque a vida que eles levavam aqui, tanto as felicidades e tragédias que sofriam, eram a vida que tinham e ponto final.

As consequências dos atos de um refletiam em todos, porque enquanto família eles estavam inevitavelmente ligados um ao outro.

Não há um vilão para ser responsabilizado, de certa forma, todos são culpados ou vítimas em algum momento. Mas esse Omar ?????

Conheci o livro por ser uma leitura obrigatória para os vestibulares e por conta disso me surpreendi com a escrita fluída; apesar de bem detalhada e descritiva, e cheia de características regionais e culturais, não achei confusa nem densa.

A narrativa causa uma sensação de proximidade com o narrador, como se ele, em uma conversa, nos confessasse a sua vida e das pessoas com quem viveu.

E a forma como são apresentados aspectos históricos que marcaram os vários períodos em que se passa a história tornou tudo muito mais envolvente.

- Segunda Guerra Mundial
- Soldados de Borracha
- O crescimento da cidade de Manaus
- Vocabulário regional e da época; citação de comidas, plantas, festividades, costumes amazonenses.
- Domingas: a empregada que era praticamente uma escrava.
- Cultura libanesa; imigrantes.
- A construção e inauguração de Brasília.
- O avanço industrial e econômico do país, progresso industrial e modernização das grandes cidades, mas que chegava ao Norte de forma mais lenta e limitada.
- Ditadura militar.

Possíveis spoilers abaixo: ????????

A Zana e a Rânia condenando a "ambição" do Yaqub me deu tanto ódio. A Zana era cega de ciúmes e possessividade e só piorava conforme o Omar se tornava mais desprezível, como se ele fosse uma vítima do Yaqub ser um homem descente. Ate o final elas sustentaram a ideia de que o Omar era um pobre coitado e que nada deveria ser exigido dele, enquanto o Yaqub era mesquinho e deveria perdoar sem mais nem menos todas as vezes que foi tratado como inferior ou substituível pela própria mãe.

Halim, Domingas e Yaqub foram os meus prefeitos.

Acredito que a "vingança" do Yaqub contra o Omar envolvia muito além das suas próprias mágoas, acho que ele sabia sobre o abuso da Domingas, por exemplo.

vicklendo 23/08/2023

Amei
Me prendeu do início ao fim. Só não tankei o inc3st0, mas de resto... Achei a escrita excelente e fluída, sem falar no regionalismo que me encantou, já que sou do Norte também. Não dava nada por esse livro, mas me surpreendeu bastante positivamente.

Alana ð 22/08/2023

Sem reação, a vingança é um prato q se come frio mesmo, e que ódio desse Omar, todo mundo é torto das ideias, livro de doido do Caraí, mas eu amei
Odiei que a Domingas era escrava, e não só empregada