Resenhas - O Lorde Supremo

Karenina 30/10/2021

Bom e ruim ao mesmo tempo
O livro em geral é bom, confuso, enrolado e talvez focando em partes que nem precisavam? Sim. Mas no geral dá aquela nostalgia gostosa de Batalha de Hogwarts e tal. Faltou desenvolver os romances, faltou descrever os romances, faltou EXPLICAR os romances.

Entendo que não era o foco mas então pra que? Pra que botar um monte de romance se não era o foco? E não explicar???

Gostei e torci pelos romances, na real foi a única coisa que me manteu lendo porque a batalha mágica em si era podríssima e o resto era basicamente fuga por túneis e lugares desolados sem realmente apresentar nada. Alguns personagens, como por exemplo a Savara, qual o propósito??? Encher linguiça??? Tinha tanto potencial mas foi tudo desperdiçado.

Vou nem falar desse final, gostei de algumas coisas, odiei todo o resto. Faltou explicar muito mais coisa. Eu até entenderia se esse não fosse o último livro da saga. Mas é.

Andre.Kobayashi 04/06/2020

Muito bom
Leitura bem rápida, apesar do tamanho do livro.
A história prende a atenção ao ponto de não querer fechar o livro antes de acabar.

Beca 25/05/2020

Último
Tinha tudo para ser um livro magnifico, e contar uma história que seria incrível. Porém, mesmo querendo acreditar do início ao fim, o enrredo final não funciona. Ele fica a margem de tudo que foi construído nos dois primeiros livros.

manuzickuhr 10/04/2022

O lorde supremo
O final é inacreditável, não esperei isso.
Sério, esse livro é muitoo bom.
Quando comecei a ler a triologia não tinha certeza de que eu iria gostar mais me apaixonei

Renata.Klein 05/09/2020

Impressão de que o livro foi escrito às pressas
Depois de não ter curtido tanto o 1o livro da série, gostei bastante do 2o e estava na maior expectativa do 3o...
Achei bem ok, mas pode ter sido eu quem criei muita expectativa...
Depois de Sonea lutar contra o bullying de outros aprendizes, ela se torna ?refém? do Lorde Supremo afim de esconder a verdadeira história por trás disso tudo, de que ele é de fato um mago conhecedor e praticante de magia negra, magia que é proibida por leis antigas.

Depois de descoberto seu segredo, mesmo contando o porque começou e continuou a praticar a magia negra, o Lorde Supremo, agora somente chamado de Akkarin, é banido do país e Sonea, agora praticante por vontade própria de magia negra, acompanha-o no exílio. Obviamente um relacionamento acontece, não me surpreendeu isso, mas chegar ao ponto de ter que matar um dos personagens mais interessantes da trilogia? Tá de sacanagem... não achei bacana. Não a morte ou o fato de matar o cara, mas a forma como isso aconteceu e o desenrolar da história depois disso tudo.

Assim como no 1o livro, a autora descreve muito algumas coisas e corre com outras. Passou muito tempo descrevendo o exílio, as lutas do exílio, não sei o que do exílio... mas quando foi falar de fato da batalha entre do Clã e os Sachakanos, passou por tudo muito rápido, principalmente no final da batalha, contra o vilao principal. E finalizar o livro com um óbvio: a propósito, estou grávida? Aff

A sensação que tive foi de que a autora secou a criatividade, mas precisou terminar o livro e correu pra isso.

Kinha 04/08/2015

[DESABAFO] Clã dos Magos
Faz tanto, mais tanto tempo que um livro não me tira o folego assim que ainda estou sem ar. Um pouco tremula. E por isso, marcarei essa resenha como SPOILER, se você NÃO quer saber enredo completo da obra. Pare de ler AGORA. Porque eu vou expor todos os pontos, e também a minha raiva.

Esse sem dúvida abala as estruturas até dos mais fortes (eu sou incrivelmente chorona, então não conto muito aqui). No entanto, ao longo da triologia, vamos nos afeiçoando a certos personagens, e ao mesmo tempo que sabemos que coisas ruins aconteceram, também queremos saber o final.E foi por isso que percorri todo o tortuoso caminho. E céus! Nunca me ocorreu me afeiçoar tanto aos personagens, eu ainda estou tremendo! E acredite, isso sim é um feito raro num livro.

Amei todos os personagens, e sofri bastante com a morte deles (mesmo os de menores ou nenhuma importância na história). Me peguei tendo pena de Fergus (um personagem odiável, mas que não merecia a morte horrível que teve). Também me peguei com o coração na mão na morte de Ykimo e Lorlen e prendi a respiração quando a morte de Rothen se mostrou bem “papável” para o meu paladar.

Mas a morte que destruiu o meu coração, foi sem lugar a dúvida a de Akkarin ele era o meu segundo personagem preferido desde o começo do livro (perdendo somente para Rothen), de certo fui levada pela dúvida assim como Lorlen, mas assim como Lorlen uma parte de mim sempre confiou e amou Akkarin até o fim. Ele era um personagem fechado (acredito que tanto pelos anos de escravidão, quanto pelos da sua própria personalidade), no entanto também era um personagem facilmente amado por mim.

E fiquei super ultra mega puta quando ele morreu! Poxa o cara merecia um pouco de felicidade! Pelo amor de Deus! Ele viveu anos de escravidão, viu seu primeiro amor morrer, chegou perto da morte inúmeras vezes, lutou sem que ninguém soubesse pelo bem de sua cidade, ficou sem o seu único amigo pois ele o considerava um assassino e então foi expulso! EXPULSO! Sério mesmo, acho que se eu fosse ele tinha deixado todo mundo se explodir! Pronto, extravasando a minha raiva. Voltou ao modo normal.

Fiquei um pouco menos ressentida pois ele teve alguns breves momentos de felicidade ao lado de Sonea, e também proporcionou um pouco de felicidade a ela. Devo admitir que esse casal não me passou pela cabeça nem em um milhão de anos. Para falar a verdade, eu achava que Akkarin tinha uma quedinha pelo Lorlen (porém, lá pela metade do 3º livro percebi que tinha viajado na maionese). E o romance foi uma grata supresa para mim. De verdade eu não tinha imaginado, mas eu me peguei gostando do casal (não tinha gostado muito da ideia dela com o Dorrien) senti que um completava o outro e quando me dei conta disso percebi que estava perdida pois SEMPRE, SEMPRE que eu gosto de um casal um deles morre (e em geral é o meu personagem favorito ~Akkarin fellings~). Então sabia que tinha me ferrado bonito (queria escrever um palavrão bonito aqui, mas tenho certeza que qualquer um pode imaginar).

Fiquei completamente destruída com a morte dele (sério, achei desnecessária Dorrien, Rothen e Balkan estavam lá! Ninguém foi em socorro do Akkarin!) Eles PODIAM ter curado Akkarin um pouco (só o suficiente para ele sobreviver, mas tá beleza, pelo menos eles ajudaram a Sonea). AGORA o Balkan…(censurado) ele podia ter mexido a bunda ossuda dele do clã e ajudado Akkarin, mas tudo o que ele fez foi ficar parado assistindo (censurado)! Até mesmo Regin foi e mais utilidade que essa criatura bundona que se intitula mango.

Fiquei feliz por Dannyl pois apesar de tudo ele conseguiu ter o seu final feliz ao lado do grande bibliotecário. E claro, fiquei feliz por Sonea estar grávida (sinal de que podermos ter um mini Akkarin circulado por aí). Mas, porém, contudo, entretanto isso não me deixa menos puta pela morte de Akkarin. Só para constar EU NÃO ACEITO A MORTE DE AKKARIN! E na minha mente e no meu coração eu modifiquei esse final.

Bem, depois de exprimir minha total revolta, indico esse livro para quem gosta de um bom livro. O tamanho dos volumes me assustou um pouco (porque no geral, livros muito grossos dizem para mim “narrativas longas” mas nem sempre se segue de história muito boas). Então fiquei com um pé um pouco atrás com esse volume (demorei meses para lê-los). Enfim quando o fiz, fiquei completamente extasiada, maravilhada e encantada e não parei mais. É um livro maravilhoso, indico a todos! Uma escritora excelente!

nathalia724 01/09/2020

Trilogia do Mago Negro
Eu amei todos os livros, o primeiro foi o que menos gostei, o segundo e o último foram ótimos. Única coisa que me decepcionou nesse último livro foi o final, poderia ter um fechamento melhor, achei que foi tudo meio jogado, mas dou 5 estrelas e favorito pra trilogia.

Isadora 31/03/2023

Foi bom, mas...
Eu adorei os dois primeiros livros da trilogia, foi muito prazeroso acompanhar a história da Sonea e eu senti que eu podia ficar lendo o dia a dia dela para sempre de tão fluido e boa que a leitura estava.
Entretanto, este terceiro livro foi um pouco mais penoso. A última e tão esperada batalha demorava muito pra chegar, achei que enrolou demais e no final, quando ansiei a baixaria e porradaria louca, foi feita em poucos parágrafos.
Outra coisa que me incomodou é o fato da Sonea ter ficado com o Akarin, eu fiquei ??????? Ele tem o que? 31 anos e a Sonea 19? Ele mesmo disse que ele era 11/12 anos mais velho que ela.
Preferia que ela ficasse com o Dorrien hehehe.

Matheus Braga 21/03/2013

O Lorde Supremo - Trudi Canavan
Hey pessoal, tudo bem?


Lembram quando eu disse na resenha de A Aprendiz que estava surtando para ler O Lorde Supremo? Então, agora estou surtando porque acabou e não poderei mais desfrutar desse maravilhoso mundo que Trudi criou. Confesso que valeu a pena cada momento passado ao lado de Sonea e Akkarin que, com o passar do tempo, se tornaram meus personagens favoritos em toda a trama. Só espero que a Novo Conceito não demore muito para publicar os demais livros da autora, principalmente The Traitor Spy Trilogy que conta uma história que se passa uma geração após os acontecimentos de Lorde Supremo.

Ao contrário do volume anterior, a história de O Lorde Supremo começa um ano após os acontecimentos de A Aprendiz, ou seja, um ano se passou desde o duelo entre Sonea e Regin e ele finalmente reconheceu o poder de sua adversária, deixando com as implicâncias de lado. Entretanto, como nem tudo sempre sai do jeito que esperamos, Sonea ainda tem que lidar com o fato de ser mantida refém de Akkarin, o Lorde Supremo que usa magia negra, e ainda lidar com o fato de que inúmeros assassinatos estão ocorrendo na área das favelas. Será que Akkarin realmente é o inocente que diz ser ou ele está apenas tentando enganar sua "protegida" e roubar seus poderes? "Quando a aprendiz supera o mestre, é apenas o começo de um grande embate."

Este é o melhor livro da série sem sombra de dúvida. Intrigas políticas, assassinatos em série, descobertas sobre a magia antiga e muito mais é o que você vai encontrar caso decida adentrar nessa aventura que literalmente me tirou noites de sono, já que não conseguia colocar o livro de lado e ele é bem grandinho (623 páginas). É palpável a evolução na escrita de Canavan. Seu diálogos ficaram mais elaborados e dinâmicos e, para orgulho geral da nação, ela parou com a terrível mania de colocar expressões própria da fala (para ilustrar a maneira de falar dos favelados) em seus textos.

O desenvolvimento dos personagens foi algo que me deixou de queixo caído e Sonea foi a que mais amadureceu. Durante a leitura não conseguia mais ver aquela garota tímida e revoltada nascida nas favelas de Imardin, já que durante toda a narrativa ela se mostrou uma verdadeira Aprendiz ostentando disciplina, perspicácia e muito poder - quase uma Erza Scarlet *__*. Akkarin foi outro que conseguiu me cativar e se mostrou um Mago de conhecimento, história e poder sem igual.

Apesar de tudo o que foi citado acima, continuei com a sensação de que algumas partes foram desnecessárias, apesar de bem fundamentadas e descritas com excelência Uma delas é o envolvimento de Dannyl com os "magos errantes" que viviam no pais no qual era embaixador ou seu envolvimento amoroso com seu assistente. Outra coisa que também me desagradou foi o fato de ficar mais que claro que, após os acontecimentos finais, Sonea desenvolveu um importantíssimo papel na história e na guerra e mesmo assim ,em face às suas novas habilidades, eles destinaram-na a uma posição pífia e completamente limitada por regras no final de tudo e isso me deixou muito indignado.

O conselho que deixo a todos vocês é que, mesmo que o primeiro livro da série seja um pouco lento, vale a pena continuar até o final da trilogia. Garanto que passarão pelos mesmo momentos de prazerosa leitura e turbulência de sentimentos que passei. Principalmente em O Lorde Supremo, que foi o que mais me abalou e me fez querer matar a autora por ter matado um determinado personagem. ¬¬

Abraços,
Matheus Braga
Vida de Leitor - http://vidadeleitor.blogspot.com.br

Lygia 21/03/2013

Bom encerramento da trilogia!
Quem já leu os primeiros volumes da Trilogia o Mago Negro da autora Trudi Canavan, estava esperando desse volume final da série os mesmos problemas na síntese da historia dos seus predecessores, porém, nesse livro eletrizante finalmente a autora engata a 5° marcha na história e mostra todo o potencial fantástico que essa série poderia alcançar! =p

Já no inicio da história Sonea vai aprendendo mais e mais sobre a vida do Lorde Supremo do Clã Akkarin, que cada vez mais conta à ela suas motivações de ser um mago negro, chegando ao ponto de finalmente ensiná-la a utilizar a magia e levando-a para ajudá-lo na luta contra os Magos Negros que ameaçam tomar o país e destruir para sempre toda a paz que o Clã alcançou. Nesse meio tempo, o clã cada vez mais desconfia que seu líder é na verdade um mago negro e trama para expulsá-lo das terras aliadas.

Nessa trama eletrizante, dinâmica e muito bem escrita, vemos a resposta para várias perguntas que a autora deixa no ar: O que acontecerá com Akkarin quando for descoberto? O que restará dos Reinos Aliados sem Akkarin para defendê-los? O que Sonea, depois de saber dos motivos de Akkarin ser um mago negro, pensa sobre ele? Essas e outras perguntas são respondidas no decorrer dessa trama onde nem sempre o Negro é ruim e o Branco é bom ^.~

Em análise ao livro, a história é contada de uma forma leve, que nos leva a querer ler cada página e cada sílaba escrita. Os ambientes criados são muito bem utilizados para dar mais asas à imaginação do leitor e a trama passa longe de ser previsível, nos dando sempre um gostinho de "quero mais" a cada capítulo.

Esse livro, na minha opinião, redimiu a série. A história, a ação e o romance nesse livro estão exatamente do jeito que eu gosto de ler, sem enrolação, verdadeiro e com muito ritmo. Dou 5 estrelas para esse livro que dá um Grand Finale incrível para essa saga da Trudi Canavan.

Obs:. A autora podia ter tido um pouquinho mais de pena da Sonea no final....Fiquei muito mal com o desenrolar dos fatos, mas é a vida....X_X

Resenha escrita pelo Carlos Barbosa no blog Brincando com Livros -> http://www.brincandocomlivros.com/2013/03/resenha-sorteio-o-lorde-supremo-trudi.html

Andrezza 08/09/2020

Me ganhou nesse ultimo volume.
O Lorde Supremo segue muitos personagens diferentes. Sonea amadureceu bastante desde A Aprendiz e foi bom vê-la sendo tratada como uma pessoa normal,
Akkarin foi o meu personagem predileto dessa vez, eu jamais teria imaginado seu passado e foi muito interessante conhecê-lo melhor. Me surpreendi muito com o protagonista, já que criei um pequeno ódio dele em A Aprendiz e jamais suspeitava que ele pudesse se tornar um personagem tão divertido.

Apesar de o livro ter inúmeros personagens secundários, ele não se aprofunda em nenhum deles. Quase não vi Rothen e senti falta dele, a autora meio que o abandonou. Cery, entretanto, ganhou bastante espaço e mudou muito, não se parecia nem um pouco com o garoto carente de O Clã dos Magos, se tornou um Ladrão importante e ajudou muito os magos (o que antes parecia improvável). Dannyl também não apareceu tanto, somente para reforçar a ideia de que os magos eram, em sua maioria, homofóbicos.
Os magos sachakanos foram vilões perfeitos, com a dose certa de crueldade, egocentrismo e psicopatia, foi uma pena que a participação deles tenha sido tão curta.
No geral eu sinceramente curtir esse livro em comparação aos anteriores esse é sim bem melhor dos 3. A autora deixou o melhor para o ultimo volume.

Paula 04/04/2013

Fazia um ano desde o Desafio, onde Sonea lutara com Regin e ganhara. O garoto tinha um comportamento de um perdedor cortês e digno agora e Sonea não sofria mais com suas agressões ou com a sua gangue. Além disso, ela havia conseguido ganhar o respeito de alguns aprendizes e da maioria dos professores. No entanto, nem tudo havia mudado. Muitos aprendizes tentaram incluir Sonea em suas conversas mas a garota sabia que qualquer amigo que ela fizesse poderia ser usado contra ela pelo Lorde Supremo e as pessoas que já sabiam sobre as práticas de Akkarin foram afastadas dela, como Rothen e Lorlen.

Sonea não conseguia parar de pensar no que presenciara na sala subterrânea na residência de Akkarin: vira o Lorde Supremo matar um homem com magia negra e ele afirmara que o homem era um assassino sachakano que fora enviado para matá-lo.

Mas por que não entregá-lo ao Clã? Akkarin respondeu à Sonea que aquele homem e sua laia sabiam coisas sobre ele que preferia que o Clã não soubesse. Além disso, essas pessoas queriam vê-lo morto, mas por quê? Akkarin apenas respondeu que os sachakanos ainda odiavam o Clã, mas também o temiam e de tempos em tempos mandavam um assassino para testá-lo.

Sonea sabia, assim como qualquer outro aprendiz do terceiro ano, que os kyralianos tinham ganhado a guerra formando o Clã e compartilhando conhecimentos mágicos. Sete séculos depois da guerra entre o Império Sachakano e os magos kyralianos, o Império havia basicamente desaparecido e grande parte de Sachaka permanecia uma terra desolada.

Não era difícil acreditar que os sachakanos odiassem o Clã. Diferentemente de Kyralia, Elyne, Vin, Lonmar e Lan, Sachaka não se sujeitava ao acordo de que todos os magos deveriam ser ensinados e regulados pelo Clã. Mas se esses magos sachakanos fossem uma ameaça, definitivamente o Clã saberia disso.

Para Sonea, isso poderia ser o motivo de Lorlen não ter pensando em um forma de se livrar de Akkarin ainda. Quem sabe o Administrador soubesse que o Lorde Supremo tinha um bom motivo para usar magia negra.

"Não", ela pensou. "Se os motivos de Akkarin fossem honrosos, eu não seria sua refém. Ele seria capaz de provar que seus motivos eram bons, ele teria tentado, em vez de ter dois magos e uma aprendiz constantemente tentando encontrar uma forma de derrotá-lo". (p. 19)

E qual era o papel de Takan nisso tudo? O empregado do Lorde Supremo era sachakano e em muitas ocasiões chamava Akkarin de "mestre" em vez de "meu lorde".

Enquanto isso, Dannyl retornara ao Clã e a especulação sobre a orientação sexual de Tayend, o acadêmico que havia se tornado amigo e assistente de Dannyl durante suas pesquisas, desaparecera poucas semanas depois de começar. Todos sabiam que os elynes adoravam uma fofoca e o motivo pelo qual os boatos sobre os gostos dos amantes do assistente haviam chamado a atenção dos magos do Clã era porque Dannyl havia sido acusado na juventude por se interessar por outros homens. Em Elyne as pessoas não ligavam para isso, no entanto, em Kyralia, as pessoas não encaravam muito bem, especialmente quando se tratava de um mago.

Mas Akkarin faria os rumores voltarem. O Lorde Supremo descobrira que um pequeno grupo de cortesões elynes esforçavam-se em aprender magia sem ajuda ou conhecimento do Clã. Como um deles agora havia conseguido desenvolver seus poderes, o Clã tinha o direito e o dever de lidar com eles. Para isso, Dannyl deveria chegar ao grupo e persuadi-los, mostrando que era de confiança e seu relacionamento com Tayend, sugerira Akkarin, seria muito útil, já que seria uma forma do grupo aceitar Dannyl e, se necessário, uma ferramenta para chantageá-lo. É claro que Akkarin dizia que iria desfazer o mal-entendido quando tudo estivesse resolvido.

Akkarin passa a entregar livros para que Sonea leia. Ela fica impressionada com os manuscritos, muito antigos, especialmente com o diário de Lorde Coren, o arquiteto que projetara grande parte dos prédios do Clã. Os livros deveriam ser um segredo entre eles e mantidos em um local seguro. Mas por que ele estava mostrando-lhe aqueles livros? Um deles era um registro do dia a dia de um Clã muito mais jovem e menor que o atual. O Clã descrito nele parecia bem diferente do que Sonea conhecia: magos aceitavam aprendizes em troca de dinheiro ou de ajuda, eles também se fortaleciam extraindo magia de seus aprendizes, o que significava que usavam magia negra.

Pasma, Sonea leu que chamavam de magia superior. Mas após a destruição causada por um mago e sua morte, a magia superior foi banida e começou a ser chamada de magia negra.

"Bocejando, cobriu os livros de Akkarin com suas anotações e então colocou sua roupa de dormir, enfiou-se debaixo do cobertor e caiu num sono cheio de cenas de pesadelos, com magos sedentos por poder atacando gado e aldeões". (p. 72)

Lorlen continuava se encontrando com o Capitão Barran para analisar as vítimas mas ficou surpreso quando encontrou um assassino morto na Casa da Guarda.

Os assassinatos continuavam e ainda por cima havia um matador de assassinos andando por aí. Seria outro mago negro ou o próprio Akkarin?

Alguém que Lorlen não imaginava suspeitava que havia um propósito mais profundo para o trabalho que fora encarregado. Se seus feitos se voltassem para o bem ou para o mal... era difícil de saber. Os homens que ele caçava mereciam aquele destino. Cery não sabia tudo sobre todo aquele negócio horrível, mas sabia mais do que qualquer outro na cidade. Cery agora tinha uma outra reputação entre os líderes do submundo, era, realmente, um Ladrão.

Uma mulher sachakana vai ao encontro de Cery. Savara diz que pode ajudar a caçar os assassinos, o que significa que ela sabe mais do que muita gente.

""E eu deveria contar a ele?", Cery pensou. Comunicar algo além das mensagens em código combinadas exigiria um encontro, e ele não iria arranjar um, a não ser que fosse absolutamente necessário. Isso era importante o suficiente?
Uma mulher sachakana que tinha contatos em sua terra natal. É claro que era.
Mas algo fez Cery se deter. Talvez ele devesse esperar e primeiro ver se ela se provava útil. E ele tinha que admitir, não gostava de consultar outra pessoa toda vez que mudava ligeiramente de tática. Mesmo que tivesse uma grande dívida com essa pessoa.
Era hora de ele pensar em algumas estratégias próprias". (p. 51)

Rothen andava preocupado com Sonea, sem saber o que acontecia com ela, já que os dois não se falavam. Por outro lado, Akkarin parecia diferente e era difícil vê-lo com seu jeito de agir informal. Ele acabou contanto a Sonea tudo o que lhe ocorrera enquanto esteve fora do Clã. Percebera que o relato o envergonhara e era algo que ele gostaria de esquecer. Mas aquilo era demais para Sonea, uma torrente de informações que a deixaram desnorteada. Ela tinha muito no que pensar...

"- Você quebraria seu juramento com tanta facilidade?" (p. 148)
"- Parabéns, Sonea - ele disse num tom calmo. - Você agora é uma maga negra". (p. 179)

Os Magos Superiores descobriram que Lorde Jolen havia sido assassinado com a sua família e criados e conseguiram reconhecer que as mortes foram causadas por magia negra. Além disso, uma testemunha vira alguém vestido como Akkarin deixando a casa e na mão de Lorde Jolen estava um retalho da túnica do Lorde Supremo. A residência de Akkarin estava vazia e os magos entraram lá e encontraram livros de magia negra, incluindo no quarto de Sonea.

O Lorde Supremo e Sonea foram presos e esperavam pela Audiência. Ele colaborou e contou tudo o que havia revelado para Sonea, falando sobre os ichanis, párias que vivem em terras desoladas, magos negros com escravos que todos os dias tomam poder deles. Mas nenhum daqueles magos no salão havia ouvido falar sobre esses ichanis. A história parecia um absurdo.

Akkarin e Sonea foram expulsos do Clã e de Kyralia e enviados para a terra não aliada mais próxima: Sachaka. Apesar de Akkarin e dos outros magos insistirem para que Sonea permanecesse no Clã, ela não quis.

Agora restava saber se Akkarin falara a verdade e os magos tomaram a pior decisão de todas ou o ardiloso Lorde Supremo enganou Sonea e sua idéia de acompanhá-lo foi uma verdadeira estupidez que colocaria sua vida em risco.

Confesso que não me empolguei muito com o primeiro volume, O Clã dos Magos, mas o segundo livro, A Aprendiz, me fez virar fã da Trilogia, fazendo com que não visse a hora de ler o terceiro e último volume, O Lorde Supremo.

O terceiro livro é maravilhoso, com uma narrativa fluida e que faz com que as páginas passem voando. Tem romance, ação, descobertas, questionamentos etc., que deixam a trama sempre em um estado de "e agora?". Muitas coisas podem ser trazidas para a vida real: o comportamento dos magos é um exemplo disso. Apesar de ser uma história voltada para a fantasia, traz ótimos argumentos que podem ser levados em conta hoje em dia.

Só não dei 5 estrelas para o livro pois o final me decepcionou. A autora respondeu o porquê desse final, mas não me convenceu. Tem muitos furos, faltam respostas... acabei me sentindo um pouco no vácuo. E tem uma coisa que a Trudi fez que eu não vou perdoar!

Mas analisando os três livros em geral, gostei bastante da Trilogia. Me empolguei, ri, chorei, fiquei cheia de dúvidas acerca dos mistérios que vão se desenrolando durante a trama... enfim, ao todo dou 4 estrelas para a Trilogia.

Liachristo 25/02/2014

O Lorde Supremo - Trilogia do Mago Negro - Editora Novo Conceito
"O Lorde Supremo", é o último livro da "Trilogia do Mago Negro'. Neste livro veremos Sonea a ex-garota de favela, sob a tutela de Akkarin.
Há um grande perigo para os magos do Clã que irá testar a todos até os seus limites. A história tem muitas mudanças e reviravoltas inesperadas, onde amigos se tornam inimigos e vice-versa. Isso desperta um grande interesse no leitor, já que é difícil prever o que acontecerá em seguida. A história segue um ritmo acelerado, cheio de ação, aventura, nos deixando em suspense até os últimos capítulos.

Todos os três livros estão intimamente entrelaçados, por isto é aconselhável ter lido os dois primeiros livros da série, antes de se aventurar neste. De outra forma, acho difícil conseguir acompanhar e ter bom entendimento da história.

Neste terceiro livro, seria de se esperar que Sonea seja uma das favoritas de todos os seus professores e popular com seus colegas de classe. No entanto, a jovem está sobrecarregada com um segredo de Akkarin, que ela deve proteger a todo custo ou corre o risco de perder as pessoas que ela quer bem. Ela ainda encontra-se sem amigos e sozinha. Sem possibilidade de conversar com seu ex-mentor, isolada de seus contemporâneos, e com medo de seu poderoso guardião. Ela teme que o segredo que ela detém poderia destruir a terra.

Há muitas batalhas mágicas e manobras políticas nesta história, e tudo é muito bem desenvolvido pela autora. Tudo é muito bem escrito. Mas, o que realmente nos prende e mantém o nosso interesse, são os personagens, todos muito bem elaborados, ricos em suas atitudes e emoções. O personagem principal, Sonea, mais uma vez é crível e o leitor realmente quer que ela e seus amigos possam sobreviver às batalhas. É muito emocionante quando vemos que nem todos os nossos personagens favoritos se sairão bem, e sofremos com isso.

É fascinante acompanhar como cada mago tem de reavaliar o seu código de ética e honra, e como cada um faz isso. A trilogia foi sendo contruinda em espirais em direção a um clímax emocionante, a partir do momento que Sonea vê seu futuro em ruínas ao redor dela e ela vai ser obrigada a fazer uma escolha difícil, tanto para si, o futuro da sua terra, e para aqueles que ama. Seu velho amigo Cery(que saudades dele), está em uma boa posição entre os ladrões e se verá envolvido em uma caçada a um assassino em série solto nas ruas de Imardin. Dannyl manipula o amor e o dever. Rothen assiste impotente Sonea sendo manipulada pelo Alto Senhor. E enquanto isso o inimigo se aproxima, sem que ninguém saiba como e o que ele é verdadeiramente.

Ao invés de simplesmente uma batalha de inteligência, poder e habilidade entre os seres mágicos, temos a chance de ver que o fim reconhece a necessidade de ilustrar que as pessoas comuns são muitas vezes apanhadas por eventos maiores. A firmeza dos ladrões é inspiradora. Mesmo sabendo que eles são extremamente desfavorecidos, eles ainda se esforçam para lutar contra os invasores. Mais que uma batalha de egos e vontades, a insistência dos Ladrões de agir apesar das probabilidades, faz a gente ranger os dentes na determinação de vê-los prevalecer.

Trudi Canavan conseguiu construir para o leitor um resultado cada vez mais potente, a cada livro da série lido. Cada vez que você acha que o clímax chegou, ela o joga pra baixo de novo, trazendo a história para um novo pico e aumentando as apostas ao mesmo tempo. Raramente um autor consegue gerenciar isso, e ainda mais raro é conseguir realizar isto de uma forma eficaz.

Ao longo de todas as batalhas, há esperança. Surpreendentemente isso dá a trilogia um final otimista, e o leitor tem a sensação de que tudo ficará bem para os personagens que são deixados. Uma leitura satisfatória e um bom final para uma trilogia envolvente. O Lorde Supremo é o inevitável adeus com lágrimas nos olhos, repleto de cenas emocionantes, de amizades redescobertas, dores de perda e mortes inevitáveis.

A autora planeja outra série baseada em Kyralia no futuro, e vai ser interessante ver as consequências dos eventos que acontecem na trilogia Mago Negro.

Canavan, conseguiu criar um livro que é ao mesmo tempo fácil de ler e magnificamente trabalhado. O livro tem um final surpreendente, mas satisfatório. Quando o livro chega ao fim, todos os fios soltos são amarrados, todas as perguntas são respondidas, e a série é perfeitamente acabada. Este livro é tudo o que um bom livro de fantasia deve ser, e mais do que isso, é tudo o que um livro final de uma série deve ser.

Este foi o meu livro favorito dos três. Intriga, magia negra, amor, confiança e lealdade inabalável são temas que são tratados nesta história, tão bem criada e trabalhada por Trudi Canavan. É a melhor série de fantasia que eu já li em muito tempo. Eu me apaixonei por muitos dos personagens instantaneamente, e as descrições dos lugares são vívidas o suficiente para que eu consiga imaginá-los, e consiga me sentir como se também estivesse lá.

Mais uma vez, a Novo Conceito fez um ótimo trabalho em sua publicação. Tanto a revisão, quanto a tradução estão impecáveis. As letras estão de tamanho agradável e a cor das páginas facilitam bastante a leitura. Gostei da maneira como trabalharam a capa. Mesmo usando a original, com algumas modificações que foram feitas, ela ficou mais bonita.

Eu recomendaria este livro para quem gosta de fantasia, ação e muita adrenalina misturados em uma única história.
Bjus

Silvio 18/09/2015

O livro até que é bom, mas é muito comum. Nenhuma novidade, há muitos livros muito semelhantes. A base desse foi Harry Potter - uma escola de magia que só admite quem demonstra propensão; magia negra proibida, mas há quem pratica (em Harry Potter chamam de magia das trevas, também proibida e há quem pratica) um mago poderosíssimo, com vários seguidores, que querem dominar os mais fracos, querem o poder; uma aluna, ainda não formada em magia, consegue vencer o poderoso mago.
Vários acontecimentos inúteis e desnecessários, sem nenhuma influência na história. As viagens e as pesquisas de Lorde Dannyl são irrelevantes, assim como sua "amizade" com Tayend de Tremmelin. Outra irrevelevância é o episódio dos "rebeldes", que ficou incompleta, sem início e com fim apenas dedutível. Regin caiu no esquecimento, pode-se apenas supor que tenha morrido. Savara,maga poderosíssima, nada faz, não se faz claro seu papel na história.