A auto-estrada

A auto-estrada Stephen King...




Resenhas - A Auto-Estrada


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Annaplima 23/04/2022

A história de um homem que, após saber que sua casa e seu local de trabalho serão demolidos para ser construída uma autoestrada, fica frustrado e de um cidadão comum torna-se uma ameaça à cidade (wikipédia).
"Eles estão construindo estradas para bestas sugadoras de energia enquanto as crianças desta cidade passam fome." Ótimo leitura!!??
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Marcos 13/05/2022

Eu não sabia o que esperar de rhichard Bachman
Com certeza o king explora um lado sombrio com o pseudônimo rhichard Bachman o que é muito legal
O livro é o primeiro que li com pseudônimo e me surpreendeu superou as minhas expectativas que já estavam altas
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rafajusvi 08/07/2022

Ainda sem palavras...
Stephen King nunca decepciona, mas ler uma obra escrita sob um pseudônimo criado pelo mesmo, é incrível. O livro é escrito com a visão de Richard Bachman, que, segundo o próprio S.K. é uma versão de sua pessoa mais obscura e muito diferente do seu normal.
O livro constrói uma narrativa desde o início, e ao seu decorrer tudo vai se encaixando, sem enrolação, mas com muita clareza. Muito bom!
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Reader Za 29/07/2022

Bachman é Stephen King sem o fator sobrenatural
A historia do livro se constrói sobre um pai, Bart Dawes, que perdeu o filho e que nunca mais se recuperou; o apego com as lembranças dessa criança e do casamento que foi se despedaçando aos poucos vai enlouquecendo esse homem comum. Ele começa a ouvir vozes, as vezes pertinentes as vezes inconsequentes e inicia seu último ato de desespero.

O plano de fundo é o final dos anos 70 e início dos 80, com a crise energética americana, uma latente insegurança acerca do futuro e os Stones tocando a trilha sonora ?

?A antagonista é a autoestrada, que aos poucos vai mudando toda a cidade e literalmente passando por cima dos empregos e casas das pessoas.

Bart simplesmente não aceita abrir mão de seu lar, onde estão as memórias mais felizes de sua vida e de seu filho, e então ele surta, ao melhor estilo dos personagens de Stephen King?
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Marcelo Ricarte 25/08/2022

Mais um livro diferente do King
Bom como todos que já li do mestre King, e diferente de tds os outros, retrata bem o drama do personagem principal e com um final explosivo...
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João 17/09/2022

Sob o pseudônimo de Richard Bachman, King escreve um livro depressivo. Nele, vemos um homem que perdeu literalmente tudo na vida, e com isso não tem nada a perder.
A auto estrada não é um bom livro, durante a leitura senti empatia pelo personagem principal, mas ficou difícil entender realmente porquê ele estava fazendo o que estava fazendo. Ele vai entrando em um declínio mental cada vez maior, entretanto o leitor fica meio perdido, sem entender realmente suas motivações. No final do livro fica um pouco mais claro, mas poderia ser tudo melhor desenvolvido. Só recomendo esse livro se você estiver em um projeto de ler todos os livros do mestre.
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Blue 29/09/2022

Nada
Nada de tão impactante, no contexto geral do livro a história por trás do livro... consigo entender as escolhas feitas pelo personagem, como ele se sentia vazio e sem rumo , só querendo algo que preenchesse aquilo, mas isso não significa que eu gostei, só não foi um desperdício total a história.
Não foi uma leitura ruim , mas não foi umas das melhores já li outros que realmente odiei.
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Yuka 12/10/2022

Em A auto estrada, temos Bart que passa a viver um pesadelo quando fica obcecado pela obra da auto estrada que passará bem onde sua casa fica. Bart ainda vive o luto pela perda de seu filho, perde o emprego e a esposa e com o prazo em cima, ainda não saiu da casa. O processo de demolição já atingiu o antigo lugar onde trabalhava, uma lavanderia, sua mulher resolveu sair de casa porque ele não havia comprado uma casa nova e em menos de um mês sua casa seria demolida.
Diante de tudo isso, deixava os dias passando, bebendo e tentando pensar em maneiras de como parar a obra. A leitura de um modo geral é arrastada, mas o interessante é em como ela é contada, como se fosse um diário de Bart. O início me senti totalmente perdida e confusa. 
Mas, confesso que de longe foi assustador ou traumático. Na verdade chega a ser uma narrativa um tanto que depressiva, pois vemos o protagonista decaindo drasticamente e a gente espera que ele consiga se erguer, seguir em frente, mas contando tudo o que já perdeu, ele na verdade vê que não tem mais nada. Sua decisão final já fica clara com as coisas que ele vai preparando e fazendo ao longo dos últimos dias, como se fosse uma despedida e um show de horrores. 
Entre essas raras obras de King no pseudônimo de Bachman, essa é a segunda que leio e devo acrescentar que A longa marcha por enquanto é a melhor que li até agora. A auto estrada talvez seja uma daquelas obras que não é assustadora, não tem lição de moral, apenas está ali...  Não digo que foi ruim, mas também não acrescentou nada hahaha a não ser, mais um para a lista de lidos do King...
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Talita 06/11/2022

O surtado
A construção de uma estrada tira o protagonista do livro de casa e do trabalho. Sua casa será demolida, a lavanderia que trabalhou por 20 anos será demolida tb. Associa a morte do filho recente. Temos então um ser preste a explodir?. O livro não tem nada de sobrenatural acho q foi por isso que Stephen escreveu com um pseudônimo, na verdade ele diz que vira outro escritor mesmo. Mas a escrita lembra muito Billy Summers. Stephen faz a gente ter empatia por gente louca, protagonistas loucos e ainda entender os motivos de suas ações. Enfim, um bom livro.
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Ludmila 15/11/2022

Bachman sempre sendo o King essencial.
Um puta livro que mostra o crescente desespero de um homem passo a passo ao perder tudo que tem na sua vida, junto com sua sanidade carregada de melancolia loucura e uma certa lucidez. No início fiquei bem confusa com o personagem: Fred. Nao dá pra entender se ha realmente um interlocutor. Se é um amigo ou se ele conversa secretamente com o filho. Acredito que seja um alter ego, uma parte racional dele, tentando manter os pés no chão. Tanto que, com a crescente loucura, ve-se a presença de Fred ficando cada vez mais rara até desaparecer. Livraço. Vai sem medo!
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Fernanda631 18/11/2022

A Auto-Estrada
A Auto-Estrada foi publicado em março de 1981, e é um dos romances que Stephen King escreveu sob o pseudônimo de Richard Bachman. Ele usou esse pseudônimo por uma década até que um deslize da editora revelou a identidade do autor. King afirma que criou essa faceta para experimentar coisas novas e diferentes. Mas, mais do que isso: Bachman é como se fosse um lado obscuro da alma do autor.
Esses romances possuem uma vida própria e não se inserem nos esquemas e padrões do autor. Por isso, não é incomum um leitor estranhar bastante quando se depara com os famosos Livros de Bachman. São alguns dos livros mais pesados dele: Fúria, A Auto-Estrada, O Concorrente, A Maldição do Cigano, Os Justiceiros, Desespero entre mais alguns outros. Stephen King criou Richard Bachman e para ele Bachman tinha toda uma vida imaginada por King, ele tinha uma profissão, esposa, costumes e gostos singulares. Para King, o Bachman era "uma criação ficcional que se tornou mais real a cada livro publicado com seu nome."
Posso dizer com segurança que essa é uma escrita bastante raivosa do King. A temática, a ambientação, o próprio protagonista. Existem até críticas políticas e sociais inseridas no meio da narrativa que, para quem conhece o autor, também não são comuns. A narrativa é em terceira pessoa, mas bem próxima de Bart, o personagem principal. O esquema de desenvolvimento é diferente do padrão do autor, com três atos criados
A Autoestrada é um livro insano em que acompanhamos detalhadamente o processo doentio que transforma o protagonista Bart Dawes de uma pessoa comum a um louco sem limites. Antes disso, porém, vale lembrar que a obra se passa num Estados Unidos da Guerra do Vietnã e do governo de Richard Nixon, ou seja, um período de grandes tensões sociais e políticas. O processo pelo qual Bart Dawes passa deve ser encarado não só pelo lado humano com todas as características do personagem, mas também pela perspectiva de uma sociedade inquieta com os rumos de seu país.
O livro está dividido em três partes e subdividido em datas. O romance é contado de forma linear, de forma que o leitor vai se familiarizando cada vez mais com o personagem principal, um homem chamado Bart Dawes, casado com Mary. Ele tem uma vida bem comum até que tem a notícia sobre a construção de uma nova autoestrada na cidade.
A história se passa entre o fim de 1973 e início de 1974, em uma época de turbulência política e social nos Estados Unidos. Nixon era o presidente na época, e uma das formas que ele e seus governantes encontraram para distrair a população das atribulações do momento, principalmente aquelas causadas pela Guerra do Vietnã, foi fazer mudanças desnecessárias na infraestrutura de algumas cidades.
Ao ler A Autoestrada, coloque-se no lugar de seu protagonista e imagine que de um dia para o outro decidam construir uma rodovia que passa exatamente no lugar onde se encontra a sua casa. Isso mesmo! Aquela casa que você adquiriu com o suor do seu trabalho e na qual viveu inesquecíveis dias de sua vida. Junte a isso o fato de que seu filho pequeno faleceu a pouco tempo e a casa guarda lembranças que trazem dor, mas também representam suas mais fortes ligações com o garoto. Para completar, seu casamento não vai nada bem e a separação parece inevitável. Pronto! Temos o diagnóstico exato do processo que vai corroer a mente de Bart Dawes e que Stephen King vai nos mostrar de forma meticulosa, em detalhes viscerais e minuciosos.
Bart Dawes é construído com calma e os leitores são levados a acompanhar todo o processo de insanidade que vai se desenrolar. O protagonista está passando pelas cinco fases do luto: negação, raiva, negociação/barganha, depressão e aceitação. Dá para ver claramente essas fases se alternando na história. O detalhamento da obra é fundamental para entendermos e, até certo ponto, concordarmos com as atitudes extremas do personagem. A marcha que se coloca em curso no livro é a de um homem no último grau de equilíbrio emocional possível contra o “progresso”, personificado na figura da rodovia.
Mergulhar nessa obra é ir fundo nos meandros da mente humana. Até que ponto uma pessoa é capaz de ir quando tudo que ela tem de referências na vida pode ruir ou ser tomado? Richard Bachman responde a essa pergunta de forma doentia, e nos conduz para um final inevitável, óbvio, mas mesmo assim chocante. Para Bart, tudo é questão de princípios, ele não consegue aceitar sua situação e vai lutar com todas as armas possíveis por justiça.
A Autoestrada segue o estilo Bachman de escrita, esse alter ego sem piedade que mostra o lado mais cruel do mestre do horror. Mesmo com a presença dos pesadelos, alucinações e demais sensações que provocam o terror, o livro desperta reflexões sobre o adoecimento da mente humana, quando as coisas fogem ao nosso controle. Da calmaria para a loucura, King nos leva numa jornada de autodestruição e miséria, com uma pitada de crítica ao desenvolvimento urbano que não leva em conta as consequências para seus cidadãos e à falta de resiliência diante do trauma.
Durante a leitura, é mostrado o quanto a casa e até o seu local de trabalho significa para ele. É o símbolo que mantém vivas as lembranças de sua família, o ser um bom marido, o ser um bom pai, também significa ter que lembrar de toda a luta para cuidar da esposa e do filho, bem como, dos momentos tensos que antecederam a perda sofrida por Barton. E saber que tudo aquilo pelo qual ele lutou, que durou longos meses e até anos, podem virar um amontado de entulhos em poucos minutos, o deixa fora de si.
O Stephen King passa muito bem ao leitor, através de sua ótima escrita, aquele sentimento de tensão, até raiva e ódio que o Barton sente. Não só pelo governo, mas pela situação em si, pela providência em si. É de fato um livro com uma carga tensa enorme, no entanto, o livro acaba por te puxar mais ainda para o texto, pois desperta a sua curiosidade para saber o que acontecerá no fim.
A Autoestrada tem conexão com o livro Desespero, o conto A Máquina de Passar Roupa, da antologia Sombras da Noite, e com o conto Verão da Corrupção – Aluno Inteligente, da antologia Quatro Estações.
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brayanlukas 26/11/2022

"Meu bem, tá horrível isso. Horrível, horrível, horrível...."
Faltando só mais um livro pra terminar todos "escritos por Bachman", essa foi a experiência que me fez entender que eu realmente não gosto dele, salvo O Concorrente. É aquela história do amo o criador, mas não a criatura.
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Marcelo 13/12/2022

Um bom livro do jovem Stephen King
A Autoestrada é um romance de Stephen King, sob o pseudônimo de Richard Bachman. Aliás, seria mais correto dizer persona. A maior diferença aqui é o fato de que estas histórias lançadas anonimamente pelo mestre do terror, foram escritas no começo de sua carreira.
A trama, em si, não é complexa. Um homem é sua esposa moram em um imóvel que será desapropriado para a construção de uma estrada. O que prende, e muito, a atenção é a construção dos personagens e seus perfis psicológicos bem definidos. Esta obra mostra que tais características já estavam presentes em sua escrita desde cedo.
Não é um livro indispensável, mas é diversão garantida.
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