Cartas a Théo

Cartas a Théo Vincent van Gogh




Resenhas - Cartas a Théo


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Hanna157 12/12/2023

É uma leitura fantástica, Van Gogh escreve com tanta paixão sobre suas obras, e ao ver suas cartas podemos ver como ele era genial, também é muito visível com ele é muito consciente da própria doença e como ele fala sobre isso, mas é triste pensar que mesmo com os planos e telas que ainda queria pintar ele não conseguiu lutar por mais tempo
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Heloyse 30/11/2023

Loucura?
Esse livro simplesmente acabou comigo.
Pelas cartas ao irmão, podemos ver além da loucura e da tristeza de Vincent, podemos ver o amor!
Pela arte, pelas cores, pela natureza, pela sua profissão, por outros artistas, por seus amigos, pela sua família...
Que coração imenso esse homem tinha, é uma pena que não tenha recebido de volta metade do amor que deu.
Pelo menos ele sempre teve Theo ao seu lado. Ah, se todos nós pudéssemos encontrar alguém que ficasse ao nosso lado como Theo ficou ao lado de Vincent.
"As pessoas não querem ouvir falar da morte. Dos horrores...
Mas eu falei do amor... De como eu amei."
Não é desse livro, mas acho esse trecho perfeito para descrever essa experiência de leitura.
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andy_Pendiuk 22/11/2023

Cartas a Théo
Quando vemos uma obra extraordinária como as de Van Gogh raramente pensamos no caminho que levou até ela, gostei muito de ler o livro e acompanhar os anos de estudo e dedicação que levaram o pintor à excelência. Gostei também de poder ver melhor sua personalidade, seu amor aos livros, a dedicação ao aprendizado, sua incansável sede de conhecimento e principalmente a forma dele de ver o mundo e reparar na natureza e nos camponeses.

É muito legal ver a evolução do estilo artístico dele com o passar do tempo e as influências que os outros pintores exercem em seu trabalho (Rembrandt, Botticelli, Monet e muitos outros). Sofri junto ao ler os relatos dos anos que ele passou na pobreza para poder perseguir seu sonho, as noites em claro e os dias sem comer. Foi muito doloroso ler as últimas cartas, como ele tinha consciência de que não estava bem mas ao mesmo tempo parecendo lúcido e ainda muito criativo.

Minha conclusão disso tudo é: Compre de artistas que você conhece, principalmente aqueles que estão começando, pra você vai custar alguns reais mas pro artista faz toda a diferença.

Sobre o livro: tem muitas partes técnicas sobre arte então se você não é artistas ou não tem conhecimento sobre o assunto pode ser uma leitura cansativa e enfadonha na maior parte do tempo, mas pra mim que trabalho com arte foi incrível e muito instrutivo, Van Gogh era um verdadeiro colorista e entendia profundamente como as cores funcionavam.
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@Caroline 18/10/2023

É difícil dar uma nota para um livro que trata-se de cartas, pois é extremamente pessoal. Mas, adianto que: se você não for um grande apreciador de arte e que, detenha pelo menos o mínimo do conhecimento sobre o assunto, o livro será de uma leitura pesada e cansativa.

Apesar de tratar-se de caras escritas pelo próprio Van Gogh, 90% de seu conteúdo são sobre pintura e detalhamento técnico. A vida de Van Gogh era isso: pintura e cores. E conseguimos ver a extensão de sua dor, em nunca achar que seus quadros eram bons o suficiente, de estar sempre pensando que está aprendendo, das duras críticas que recebeu. Van Gogh preferia viver à miséria e comprar seus materiais de pintura. O livro é triste, suas cartas são tristes.
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Isabella638 09/10/2023

Vincent Van Gogh, um ser de muita luz
"Quanta beleza na arte, desde que possamos reter o que vimos, jamais ficamos deserdados. Nem verdadeiramente solitários, jamais sós."

Um livro muito emocionante, realista e muito sensível. Um livro que deveria ser mais conhecido e reconhecido. Tudo o que envolve Van Gogh é arte e com esse livro não seria diferente.
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Leandro. 04/10/2023

Vincent van Gogh, o artista incompreendido.
É equivocado comparar van Gogh a um louco (após sua morte houve um diagnóstico de esquizofrenia), estas cartas enviadas para o seu irmão Théo demonstra uma qualidade peculiar de uma pessoa completamente lúcida com um olhar diferenciado e minucioso para os pequenos detalhes.

Ao lermos as cartas notamos um van Gogh amante das cores, estudioso e um notável apreciador da natureza.

Ao decorrer da leitura vai ficando um pouco mais sombrio, Vincent apoderou-se de uma angústia e uma tristeza profunda, mexendo completamente com a sua saúde mental.

Foi internado no hospício, porém continuou nas cartas escritas para o seu irmão Théo uma pessoa com clareza de ideias, lutando contra seu monstro interior, é triste saber que durante a sua vida só conseguiu vender uma pintura, após sua morte seu esforço em vida foi valorizado.

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BJekyll0 24/08/2023

"[...] não sei mais onde estou e minha mente se perde."
Esse definitivamente foi um dos livros mais difíceis que li. Não por ser uma leitura dificultoso ou arrastada, muito pelo contrário. Quem se interessa pelas artes, plástica e literarura, é uma aula.
Nunca me interessei por correspondências, nunca. Essa me prendeu, me doeu, me fez retorcer o cérebro para não me perder e me encontrar em sua angústia e melancolia.
Sua correspondência com o irmão traz tanta dor e uma necessidade tão grande de aceitação, que desperta todos aqueles gatilhos de síndrome do impostor. A diferença é que de impostor, nada tem.
Vicent Van Gogh foi uma alma perturbada, que não encontrou paz em sua vida. Minha principal reação ao ler suas correspondências é que a sensibilidade além de trazer beleza, traz consigo uma dor angustiante, incapacitante.
Não é um livro para qualquer um. Suas reflexões sobre a vida, a doença, sua entrega à arte é legítima. Dolorosa.
Saber que em vida ele só vendeu um quadro, é realmente desesperador. Quanto ao suicídio, não espere encontrar uma carta final. Van Gogh se matava diariamente, bebendo do veneno da solidão. É horrível se enxergar na mesma posição.
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Patti Vieira 19/08/2023

Impossível não sentir a angústia e a intensidade de Vincent ao ler suas cartas relatando sua rotina, sentimentos, produção, necessidades e a luta para manter sua sanidade.

Sou uma amante de suas obras e depois de ler suas cartas e conhecer um pouco mais sobre sua vida, certamente vou olhar para suas pinturas com mais intimidade e percepção das minúcias por trás das cores e formas ali impressas.
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vitóriaalice 29/07/2023

Foi uma leitura bem difícil pq é um livro longo e sem falas, q pra mim é bem cansativo já que n é meu gênero habitual de leitura, mas enfim, Vincent sempre foi meu pintor favorito, ler as cartas é se aprofundar na vida dele, entender seus quadros e o homem por trás das histórias com tantas versões diferentes q ouvimos quando pesquisamos sobre ele, ver a narração dele é e não é ao mesmo tempo a melhor forma de entender verdadeiramente sua história? como pintora o encanto e a paixão que ele nutre pela pintura é algo muito? bonito, sua relação com o irmão, com seus ídolos, sua loucura?
chegando na parte do incidente da orelha a coisa começa a ficar demasiadamente triste, as idas e vindas dele do hospício até a morte, e saber que ele só teve o devido reconhecimento dps de morto, enfim, é bem triste
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Fabi 24/07/2023

Leitura não muito fácil. Imprescindível para quem ama e pratica artes plásticas, porque Vincent dá verdadeiras aulas. É também muito bonito de ver a admiração dele por Delacroix e o quanto ele amar pintar e desenhar. A questão da mutilação da orelha e da internação em um asilo-hospício, mesmo sendo tão jovem e quase implorando por isso, traz muita tristeza.
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Maria 18/07/2023

Muito tocante
Sempre tive fascínio por suas pinturas e me interessei por sua vida.
Decidi ler suas cartas e me emocionei em vários momentos.
No começo ele tinha mais esperanças com relação a vida e é triste ver que com o passar do tempo ele vai piorando e perdendo essa esperança.
Uma obra sensível e que ensina sobre a vida e também sobre a arte.
Simplesmente incrível.
Quero ler sua biografia, pois o carinho por Van Gogh apenas aumentou com suas cartas.
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Karebbean 22/06/2023

Um dos relatos mais tristes e verdadeiros que já li
As cartas do van gohg trazem uma sinceridade e sofrimento palpável. É possível sentir e entender cada um de seus pensamentos, seus temores, sua realidade e dificuldades. Vincent além de ser um artista incrível, era uma pessoa iluminada. Embora as emboscadas da vida difícil que ele teve, ele nunca perdeu seu espírito, essência e bom humor. É possível se identificar com ele em várias de suas cartas, até porquê quem de nós não vive uma vida de sofrimentos e trabalhos sem fim ? Por fim, o livro é bem doloroso de ser lido, mas certas reflexões de Vincent podemos levar para a vida toda. Uma das frases que mais me impactou foi quando em uma de suas cartas ele diz : " é preciso crer cegamente que o que é, é " .
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Coruja 16/06/2023

Quando anunciaram que a exposição interativa do Van Gogh chegaria por aqui, comprei meu ingresso com três meses de antecedência e fui atrás de ler as cartas que ele escreveu para o irmão como preparação. Mas eu já tinha uma longa história de amor e compaixão pela figura do pintor - na época da escola, uma amiga que era quase obcecada por ele convenceu-nos a tê-lo como tema do nosso trabalho da feira de ciências, e o grupo inteiro acabou caindo de cabeça na história.

Não sou pintora, só desenho boneco de palitinho; nem entendo o suficiente de teoria de cores ou estilo de pincelada para falar com precisão sobre as características pelas quais Van Gogh ficou tão conhecido no mundo da arte. Mas sei da emoção que me inspira ver seus quadros, o que senti quando tive oportunidade de visitar alguns deles pessoalmente no D’Orsay. E essa carga emocional se torna muito maior quando entendemos o contexto em que tais obras foram criadas.

Conhecer Van Gogh por suas cartas foi agridoce. Sua sensibilidade artística era apurada não apenas para as telas, mas também para as palavras - há trechos dessas epístolas que são pura poesia. Por outro lado, o sofrimento e melancolia que acompanharam-no por toda a vida são visíveis em cada linha, e é possível perceber o declínio de sua sanidade. Cartas a Théo é um livro pungente, que convida a várias reflexões, e abre uma brecha na psiquê de um dos maiores artistas modernos. Emocionante.


site: https://owlsroof.blogspot.com/2023/06/resumo-da-opera-acelerado-em-3x-na-via.html
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Ayla Cedraz 15/06/2023

Releitura - 2020/2023
Acho que releio poucos livros. é um exercício curioso, e creio ser um compromisso interessante escolher um mesmo livro para ler de tempos em tempos.

como eu costumo grifar e escrever nos livros, torna-se uma atividade ainda mais curiosa. é como revisitar parte da pessoa que fui e se sentiu impelida a destacar essa ou aquela frase, escrever esse ou aquele pensamento que surgiu em determinada página. quase que uma arqueologia de si.

com os livros que releio por gostar muito, "ratos e homens", de john steinbeck, "a caverna", de saramago, e "a invenção da solidão", de paul auster, sempre reafirmo a minha conexão, às vezes até intensificada. me ocorre agora que deveria fazer isso também com os livros que não gostei, mas penso sempre no tempo limitado que temos de vida para tantos livros bons a descobrir... bom, vale a reflexão.

acabo de terminar minha primeira releitura de "cartas a théo", o livro que me fez voltar a ler com avidez depois de algumas semanas sem conseguir me concentrar em nada e, como se não bastasse, me fez voltar a desenhar e pintar. eu o havia lido no kindle, durante a pandemia. há algumas semanas, na faculdade, vi esta edição em uma mesa de livros usados e, apesar da grana apertada, sabia que não poderia deixar passar a oportunidade. há momentos em que é preciso desculpar a impulsividade. não sei o que seria de mim sem ela, parando para pensar.

quase uma autobiografia, acompanhamos parte da vida de vincent através de suas cartas a um irmão muito amado e que o amava muito. os dois alimentaram uma relação forte à distância, ao longo de anos, porque, embora muito próximos, tinham posições muito diferentes na vida. desde a juventude incerta, resiliente mas incapaz de seguir conforme às regras, vincent foi um homem muito atormentado pelo peso de sobreviver, quando tudo o que queria era viver perto da natureza. talvez o momento mais duro seja quando mesmo a pintura, sua mais fervorosa paixão, causa-lhe mal; sim, de fato causa, pois prioriza o trabalho das telas à sua saúde.

apesar disso, das cartas desesperadas e cheias de dor que lemos, as cartas a théo mostram um homem insistentemente otimista, que se agarrou à vida o quanto pôde, e, por menos que esperasse, de certa forma vive. não que sua fama atual justifique uma vida de tanto sofrimento. acho que ele concordaria em ser um pintor eternamente desconhecido se pudesse ter sido feliz ao lado de théo. penso que esse foi o quadro que ele mais pintou.
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Dominic nic nic 25/05/2023

"Na vida de um pintor, talvez a morte não seja a coisa mais dificil" disse Vincent para Theo entre suas cartas, e realmente, nessas palavras dolorosas, por vezes inspiradoras, isso é provado em diversos momentos. Incompreendido como artista, tomado por uma doença mental desconhecida, Vincent ainda encontra forças para fazer o que mais amava. Sua relação com Theo também vale uma nota, sendo extremamente bonita e de um afeto sem igual. Leitura mais do que recomendada, é um favorito para a vida toda.
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