Quando Nietzsche Chorou

Quando Nietzsche Chorou Irvin D. Yalom




Resenhas - Quando Nietzsche Chorou


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Roberta.Biasioli 18/02/2023

Este livro é notável!
Por meio de uma história bem construída e empolgante, nos leva por passeio inesquecível pelas principais ideias de Nietzsche e os princípios da psicanálise.
Uma pena não ser mais longo...
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MarteloMoraes 06/03/2018

Vale pela exposição filosófica
Como livro em si, não há nada de novo nem de extraordinário. Vale para aqueles que desejam uma breve introdução a filosofia Nietzscheana, eficientemente exposta aqui de forma compacta e clara,mesmo que longe de sua totalidade. Para aqueles que,como eu, já são íntimos do filósofo, o livro é uma leitura fluida para quem tem paciência. Quem tem pressa ou sede de acontecimentos extraordinários poderá sentir-se arrastado. Recomendo a leitura.
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HL Castro 18/06/2018

Chato pra caramba
Terminando hoje este livro. Achei muito chato. É bom, mas chato demais. Se o objetivo é fazer uma leitura como diversão, passatempo, não é uma boa opção.
Monica.Pires 30/04/2022minha estante
Chato demaissss.


Monica.Pires 30/04/2022minha estante
Chato demaissss.




Carla.Parreira 04/10/2023

Quando Nietzsche chorou
??
Primeiramente eis algumas considerações (adaptadas por mim) retiradas através do pensamento de Josef Breuer: Tudo é uma questão de perspectiva, de mudar a disposição de espírito... Depois de caminhar cerca de sete quilômetros, eu descubro que clarifiquei os mais intrigantes problemas...
Aprendi que temos de viver como se fôssemos livres. Ainda que não possamos escapar do destino, temos que enfrentálo de cabeça erguida, temos que desejar que nosso destino aconteça. Temos que amar nosso destino...
Um transe hipnótico é um estado em que você é capaz de experimentar fenômenos alucinatórios de grande vivacidade. Minha inspiração foi que, através disso, conseguiria me aproximar da experiência de desistir do casamento, mas preservando a vida real... A chave para viver bem é primeiro desejar aquilo que é necessário e, depois, amar aquilo que é desejado. Outras considerações segundo Nietzsche: os dons naturais são desenvolvidos através da luta...
A plena escolha só pode florescer sob o clarão da verdade e daí a sentença ?torna-te quem tu és? e ?tudo que não me mata, me fortalece?...
Todas as ações são autodirigidas, todo serviço é auto-serviço, todo amor é amor-próprio. Quando pensamos nos que amamos vemos que não amamos a eles, mas as sensações agradáveis que tal amor produz em nós...
Quando persuadimos os outros a gostarem e pensarem bem de nós para depois fazermos isso conosco mesmo, então caímos na falsa solução de ficarmos submissos à autoridade dos outros...
Toda visão é relativa, assim como todo conhecimento. Inventamos nossas experiências. E o que inventamos podemos destruir. Nós criamos Deus e conjuntamente agora o matamos... (Pelo que sei Nietzsche detestava especulações metafísicas sobre a inteligibilidade, natureza e existência ou não existência de abstrações sobrenaturais como Deus). A vida é uma centelha entre dois vácuos. É estranho como nos preocupamos com o segundo vácuo e jamais pensamos no primeiro...
A morte perde seu terror quando se morre depois de consumida a própria vida. Caso não se viva no tempo certo, então nunca se conseguirá morrer no momento certo...
O melhor mestre é aquele que aprende com seu discípulo...
Dado um número finito de estados potenciais do mundo e uma quantidade infinita de tempo já passado, segue-se que todos os estados possíveis já devem ter ocorrido; e que o estado presente deve ser uma repetição; e igualmente aquele que lhe deu origem e o que dele decorre, e assim sucessivamente de volta no passado e à frente no futuro... (Aqui Nietzsche é paradoxal. Apesar de materialista ele defende a reencarnação com sua Teoria do Eterno Retorno).
Adentrando na opinião de Freud: ler é uma incessante labuta intelectual que despeja todo o conhecimento para dentro do cérebro pela abertura de três milímetros na íris...
Uma vez descarregada a carga elétrica celebral excessiva responsável pelos sintomas através da catarse emocional, os sintomas se conduzem apropriadamente e de pronto desaparecem.
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FelipeFurtado 04/08/2023

Existe uma sutil diferença (nem tão sutil assim) entre filosofar sobre a solidão e, de fato, vivencia-la.
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elainegomes 05/12/2023

Quando Nietzsche Chorou - Irvin D. Yalom

Existem livros que você simplesmente devora, e outros que pede uma leitura calma, lenta para que cada palavra seja degustada.

Quando Nietzsche Chorou, deve ser degustado, sua leitura é uma experiência terapêutica, posso apostar que você também vai se identificar com diversas passagens, angústias e porque não se transformar junto com os personagens.

Os personagens deste romance são reais, e foi prazerosa a leitura conciliada com pesquisa para saber o limite da ficção e realidade.

Acompanhamos o engatinhar da psicanálise. E quando se fala em psicanálise logo lembramos de Sigmund Freud, mas o pai da psicanálise teve um mentor dr Breuer, e através desta parceria que passamos a conhecer através do método catártico a terapia da conversa, limpeza da chaminé, dar voz ao inconsciente e sentimentos, entre outras tantas técnicas terapêuticas.

Eu particularmente desconhecia a história de Lou Andreas-Salomé, e já quero mergulhar em sua biografia.

A parte ficcional do livro é justamente a dinâmica entre Lou Salomé, dr Breuer e o incrível ?paciente e médico? Friedrich Nietzsche.

Friedrich Nietzsche e dr Breuer passam por um processo de auto conhecimento, perdão e cura, através da ainda desconhecida psicanálise em uma combinação perfeita com as obras filosóficas de Nietzche.

A leitura é densa mas prazerosa, não requer este monte de pesquisa que fiz (mas sou dessas), as obras de Nietzche são citadas e ?experimentadas? durante o processo terapêutico ficcional, e a cada menção, eu seguia para leitura pontual da obra citada, o que tornou a leitura lenta mas riquíssima além de ter (Re)despertado a vontade do estudo da filosofia nietzschiana.

?A verdade e a mentira são construções que decorrem da vida no rebanho e da linguagem que lhe corresponde. O homem do rebanho chama de verdade aquilo que o conserva no rebanho e chama de mentira aquilo que o ameaça ou exclui do rebanho.? Friedrich Nietzsche

?Cada pessoa tem que escolher quanta verdade consegue suportar.? Irvin D. Yalom
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Bruna 13/11/2023

Nesta história, o autor mistura brilhantemente ficção e realidade. Aos leigos na psicanálise e na filosofia de Nietzsche, Yalom proporciona uma interessante porta de entrada através da literatura. Aos amantes das três, literatura, filosofia e psicanálise, um prato cheio! ??
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Matheus.Correa 11/02/2024

Morra no momento certo!
Que obra incrível, monólogos que te prendem e te fazem compreender o quão profundo pode ser um diálogo sobre a existência, sonhos, medos e paixões. Breuer, amigo e professor de Freud, decide, a pedido de Loud Salomé, tratar Nietzsche, que segundo a mesma, está passando por momentos grandes de instabilidade e pensamentos de morte. Seguimos então o encontro desses dois homens, que confidenciam momentos íntimos de diálogos profundos.
O livro é isso, é sobre a solidão, a culpa e o receio de não se viver, estar apenas sobrevivendo ao que a vida escolhe por nós. Em um compilado de pensamentos e aforismos do filósofo, o autor nos traz dentro do contexto a oportunidade de ter certa intimidade com o filósofo e aquilo que o assola. A imagem de um homem de muita sabedoria, mas sem o trato com a humanidade me trouxe proximidade ante as questões que tanto o pensador trouxe em seus textos. O livro é autêntico, gentil e sabe trazer em sua abordagem os preconceitos de cada um dos homens, os tornando tangíveis e reais.
Um livro pra ser facilmente colocado na cabeceira, recomendo demais.
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Paulo Silas 11/06/2019

Uma obra maravilhosa em vários sentidos. O enredo, os diálogos, os personagens, a ambientalização do romance e tudo o cerca tornam o livro algo primoroso e digno de ser lido. Yalom fornece ao leitor muito mais do que um romance no qual cria situações e eventos que ligam personalidades notórias em constante interação, imaginando (com provável acerto) de que modo se dariam caso realmente tivessem acontecido, pois traz também uma síntese bastante séria e robusta do pensamento, das propostas e das ideias do personagens ficto-reais presentes na história. Mesclando ficção e realidade, o autor acerta em cheio na produção de um livro de qualidade que prende a atenção do leitor do início ao fim.

"Quando Nietzsche Chorou" conta a história de uma imaginada relação entre o filósofo Friedrich Nietzsche e o médico Josef Breuer, cuja interação entre esses dois personagens é a responsável pela condução de toda a obra. Preocupada com o estado de saúde de Nietzsche, a cativante Lou Salomé busca ajuda em Josef Breuer, propondo uma espécie de intervenção clínica para salvar o filósofo do martelo. Com o receio de que Nietzsche cometa suicídio, Lou pede a Breuer, médico de renome no qual deposita suas últimas esperanças, para que trate do filósofo a fim de salvá-lo. O problema é que a relação de Lou com Nietzsche não anda bem, de modo que a intervenção clínica deve se dar de maneira secreta com relação à motivação: Nietzsche jamais aceitaria o tratamento caso soubesse que foi proposto por Lou. A dificuldade se estabelece antes mesmo de o tratamento iniciar, o qual mesmo assim prossegue com êxito, na medida do possível em que Lou e Breuer contribuem para o plano posto em prática. Dessa relação entre médico e paciente, Breuer se dá conta que também precisa ser curado de algo. A filosofia de Nietzsche pode lhe ajudar a tratar algumas feridas, sendo o caso oportuno de também se situar na qualidade de paciente. E é dessa forma, alternando-se os papeis de paciente, que Breuer e Nietzsche conduzem sua interessantíssima relação de mútuo aprendizado.

A história encanta. A escrita cativa. Os diálogos são muito bem construídos. Enfim, o livro todo é excelente. A proposta de Yalom em misturar ficção com realidade a partir da interação entre personalidades notórias é uma fórmula que deu muito certo. Breuer, Nietzsche, Lou Salomé e Sigmund Freud estão entre os personagens ficcionalmente reais presentes na obra, cada qual trazendo em seus diálogos muito dos seus pensamentos que os fizeram ser quem foram e ainda são. Reflexões sobre a medicina, filosofia e psicanálise fervilham em cada página do livro, de modo que o leitor além de se deleitar com a própria história em si, acaba ainda tendo contato com muito pensar. Certamente o livro flui melhor para quem já conhece previamente a produção dos personagens presentes na história, não sendo, porém, impeditivo para a leitura por aqueles que desconhecem, até mesmo pelo fato de que "Quando Nietzsche Chorou", para esses, pode servir como um convite ou porta de entrada para conhecer melhor os pensadores para além da obra.
Um livro significativo que vale cada página lida!
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Laís 09/08/2019

reeleitura
Li este livro há 10 anos atrás e a releitura foi muito mais prazerosa. A "maturidade" me permitiu capitar e compreender melhor os personagens (isto não é uma resenha, é apenas uma nota para mim mesma)
Jenner Azevedo 02/12/2019minha estante
Haha mesma história que eu... Reli o livro apos 12 anos e me nego a fazer sinopses e chamá-las de resenha kkkk




Maria 27/07/2023

Ficção e realidade andando de mãos dadas
Lançada em 1992, a obra de Yalom mistura ficção (enredo fictício) e realidade (personagens reais) e surpreende pela sagacidade e perspicácia ao desenvolver um enredo bem construído.
Em um primeiro plano, a obra retrata a relação entre Josef Breuer, famoso médico do século XIX, e Friedrich Nietzsche, filósofo alemão em início de carreira. A finalidade de tal relação é a cura da depressão de Nietzsche, numa época em que a psicanálise ainda estava dando os seus primeiros passos. Apesar dos encontros terem como objetivo a cura da depressão do filósofo, Breuer, atormentado pelo desespero, encontra conforto para seus males através da filosofia de Nietzsche.
Apesar de achar o livro bom, confesso que grande parte dele (uns 60%) foi bastante maçante pra mim, principalmente no meio, onde a história se manteve quase que estática. Também me incomodou algumas colocações dos personagens masculinos sobre mulheres; uma delas foi quando o personagem de Breuer se referiu a uma mulher como "escoadouro sexual regular", que achei o cúmulo. Fora essas questões, o livro é bom: traz ótimas reflexões filosóficas (sobre a vida, a morte, a solidão), traça um panorama da ciência do século XIX e aborda as principais temáticas desenvolvidas nas obras de Nietzsche.
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Cla Motta 29/02/2024

Uma vez despojada dos significados excedentes
… eles se verão como o ser humano, desmasiado humano.
Nietzsche daria um ótimo autor de best seller de auto ajuda com seus conselhos sobre aproveitar a vida de forma consciente, justamente por ela ser curta.
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Pel/Pri 27/07/2023

Criatividade sem limites
Eu comecei a ler o livro porque gosto do Nietzsche e achei que encontraria algo sobre ele que pudesse me aproximar da pessoa enquanto lia os livros dele, mas não foi bem isso que aconteceu. O autor trabalhou maravilhosamente com as personagens, adorei todas, inclusive o Nietzsche, mas faltou a ausência de gentileza da qual ele era dotado. No entanto, é um excelente romance.
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