Terra Sonâmbula

Terra Sonâmbula Mia Couto




Resenhas - Terra Sonâmbula


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Silvinha 08/12/2023

Oralidade e fantasia
Parte da história do Moçambique é narrada alternando dois momentos: o de agora (nos anos 1990) e o do passado, narrado por meio de cadernos pertencentes a um morto.

O que se destacou neste livro para mim é a forma poética como o autor descreve uma série de eventos tanto no momento atual da narrativa como nos relatos dos cadernos encontrados e lidos pelo menino.

Confesso que me perdi algumas vezes entre os personagens e as narrativas, razão pela qual pretendo estudar mais sobre o livro, o autor e o momento histórico que ele descreve.

O final foi surpreendente, a reviravolta da última página me pegou de surpresa!!!!!

Ah... e o livro conta ainda com um glossários de termos usados no Moçambique, para melhor entendimento de leitores brasileiros
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Gabrielle 04/12/2023

Não lembro muito bem quando eu terminei de ler ele nem o que eu senti enquanto estava lendo mas a história era envolvente.
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Rafael 02/12/2023

O livro é muito bem escrito, parece que Mia escreveu várias vezes a mesma oração para atingir a sonoridade que ele queria. O texto é permeado de um clima pesado gerado pela guerra que, admito, foi o que me fez não gostar do livro. Me trás uma emoção negativa lendo isso. Todavia, ele traz muitas reflexões pertinentes no que tangem a guerra e o sonho
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Caroline Vital 28/11/2023

Lido em 2019
Meo Deos que livro bem escrito! Incrível, poético. Belíssimo livro.
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Bia 16/11/2023

Diferente de tudo que já li.
Um livro sobre a arte de contar. Fala sobre a narrativa, sobre as histórias contadas de pai para filho, as histórias ouvidas nas fogueiras, as crendices populares. Muito místico, fantasioso e assim se vai misturando realidade e imaginação, prosa e poesia.
Consigo entender claramente porque a escrita de Mia Couto chama tanta atenção. Uma escrita riquíssima, poética, belíssima. Frases que nos fazem parar e reler mil vezes até absorver.
Mas preciso dizer que a história em si não me prende, fico perdida nesse misticismo e não consigo me afeiçoar aos personagens. Mesmo assim pretendo ler outros livros de Mia Couto, conhecer melhor sua escrita e quem sabe , assim como tantos, enfim me apaixonar.
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kemii-18 13/11/2023

Que livro tocante, é duro, é difícil e te traz a uma realidade gritante. A história de um idoso é uma criança que tem suas vidas entrelaçadas por uma guerra civil, e se agarram a pouca literatura de diário que acharam.
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Milena 13/11/2023

Li esse livro para um trabalho da escola, não gostei muito livro, porém não é um livro ruim, achei bem complicado a leitura os temas também são bem sensíveis, não sei se leria novamente.
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adaniborges 04/11/2023

APAIXONADA PELA ESCRITA DE MIA COUTO
Saí da leitura simplesmente apaixonada pela escrita de Mia Couto, pois a escrita deste livro é encantadora, já que sua linguagem é extremamente poética. Esse fato permite com que seja, de certa forma, amenizado os horrores narrados da guerra civil que assolou Moçambique no pós-independência.

A presença constante do fantástico na escrita concilia com a busca de dar sentido à vida diante do contexto degradante da guerra. A leitura e a contação de histórias também eram meios de abstração da realidade importantes para as personagens diante desse contexto.

A intercalação entre as histórias de Muidinga e Tuahir, e as histórias dos cadernos de Kindzu lidas por Muidinga é bem interessante (mas confesso que meus capítulos favoritos foram os que narraram sobre o que se passava entre o menino e o velho).
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emclara 03/11/2023

"A terra é imensa, a guerra é maior ainda"
? //

Duas histórias em meio a um cenário de guerra, cheio de ruínas, terras vivas e estradas mortas. A primeira acompanha o presente, onde o menino Muidinga e o velho Tuahir se abrigam em um ônibus queimado, encontrando um caderno recheado de aventuras da nossa segunda história, a de Kindzu, um garoto que almeja torna-se um dos guerreiros Naparamas.

Logo em seu começo, o livro me prendeu. Muidinga me cativou de primeira e o mau humor de Tuahir me fez dar doces gargalhadas. Mas devo admitir, nada se compara a jornada de Kindzu! Mia Couto com certeza estava transbordando poesia, criatividade e paixão ao escrever sobre ele e os personagens que o rodeavam, equilibrando-se em sonho e realidade. Sério. Que história! E por ela ser tão boa, ofuscou Muidinga e Tuahir, não digo isso só pelo meu entusiasmo ao ler, mas pelos capítulos minúsculos e aleatórios deles comparados aos de Kindzu.

Entre o meio e o fim, os acontecimentos desandaram um pouco. Minha leitura começou a ficar confusa. Ainda assim, insisti. Acabou comigo chorando ao terminar o livro. Até os detalhes que me incomodaram sumiram com aquele final. Com toda certeza, recomendo!
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Bárbara_22 31/10/2023

O livro é dividido em duas partes, uma é a história do velho e de um menino e a outra são os cadernos que o menino encontrou, a história dos cadernos são um pouco chata, porém no final tem um plot que já era de se esperar mas foi legal até, mesmo sendo um livro super entediante
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Nicolas388 26/10/2023

"Acendo a estória, me apago a mim"
O livro conta a história dos viajantes Tuahir e Muidinga, cujo laço que os prende não é sanguíneo, mas sim de sobrevivência. Num ônibus incendiado, o menino Muidinga encontra cadernos que formam o diário de outro fugitivo da guerra, Kindzu. Conforme o menino lê ao velho Tuahir, os relatos míticos contidos nos cadernos passam a servir de refúgio para os dois, e as histórias a se entrelaçam.

O contexto histórico da obra é a guerra civil ocorrida em Moçambique 10 anos após a guerra anticolonial contra Portugal. Para isso, Mia Couto compara Moçambique (mas essa metáfora pode se estender até o continente africano, em geral) à uma terra sonâmbula. A atmosfera do sonho, não ser capaz de distinguir o que é real e o que não é, torna-se uma ferramenta poética usada e abusada por Mia Couto para representar os horrores da guerra.
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Janayna 12/10/2023

Aventura poética
Mal tenho palavras para resumir um livro tão belo e perfeito como Terra Sonâmbula.
Mas atenção! Este livro não é para você que curte aventuras com narrativas simples, diretas e objetivas. Fuja deste livro, se esse for seu caso!

Enfim, a saga é narrada por meio de 2 pontos de vista distintos, que se alternam na narrativa dos capítulos, a saber: o velho Tuahir e seu companheiro o jovem Muidinga; e o personagem que escreveu os cadernos lidos por Muidinga, o jovem Kindzu.

Dessa forma, o livro segue contando ora o que se passa no tempo presente, com Tuahir e Muidinga, e ora o que houve com Kindzu. São histórias que se passam em períodos diferentes, embora sejam contemporâneas, pois têm como contexto a guerra civil de Moçambique, que se passa 10 anos após a guerra contra o colonizador, Portugal.

Assim, os rastros da guerra permeiam todas as narrativas. Ao mesmo tempo em que o leitor acompanha o florescer dos jovens e envelhecimento dos adultos, percebe-se que a guerra deixou marcas profundas na alma, na carne e em tudo que cerca os protagonistas.

A natureza também pode ser considerada protagonista, a meu ver. Percebemos, ao longo do livro, a influência maligna da guerra sobre a natureza. Aliás, os personagens trazem consigo uma forte influência associada à natureza, seja como algo mais cultural, como lendas e comportamentos folclóricos, ou na vida prática e comercial, como nas plantações e atividades marítimas.

Por fim, os diálogos e as relações interpessoais são construídos de tal forma que o leitor se sente parte da história e consegue entender e compreender cada personagem, seus conflitos internos e escolhas.
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Fe Milnitsky 05/10/2023

Fui surpreendida
Fui surpreendida, mas não positivamente. A escrita do autor realmente é muito poética, fiquei com vontade de grifar várias frases. No entanto, achei a história fraca, não me prendeu em nenhum momento. A mistura de fantasia e realidade me pareceu confusa e não senti uma coesão durante a narrativa
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