É Melhor Não Saber

É Melhor Não Saber Chevy Stevens




Resenhas - É melhor não saber


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Rosem Ferr 26/02/2015

Um thriller psicológico intenso.
Definitivamente, estamos diante de um “new gótico” contemporâneo, em que o castelo é o corpo e o fantasma o DNA da protagonista Sara Gallagher, vejamos porque:

A narração em primeira pessoa, é um relato a uma terceira pessoa – Nadine – sobre fatos que ocorreram há algumas semanas, no estilo dos antigos contos góticos em que alguém sempre esta contando o “caso terrífico” geralmente via carta a um amigo, aqui a autora irá apropriar-se de sessões de análise com sua psiquiatra para contar seu “caso” não menos inquietante.

Mergulhando fundo ou emergindo para a realidade ?

Cada sessão é um capítulo, e a cada capítulo vamos mergulhando mais fundo nos meandros emocionais de uma Sara que ira se desvelando e adquirindo uma profundidade abissal no decorrer das vinte e quatro sessões.

Na busca das origens : o fogo do conhecimento, privilégio dos Deuses e proibido aos mortais.

Essa jornada em busca das origens, invariavelmente traz em si a semente do auto conhecimento, muitos a temem, porque a verdade que virá a tona é que só podemos ver quem somos através do outro e, apesar de pensarmos que estamos prontos para essa descoberta, olhar a própria face pode ser estarrecedor.

Pressão, tensão, ritmo de ebulição …Da Brisa ao Furacão e no olho dele:Sara...

Impossível ficar imune a personalidade de Sara, que nos arrasta de um paradoxo a outro, não percebemos como mas ela nos contamina. Extremamente ousada, geniosa, inquieta, ansiosa, obsessiva, mas sobretudo compulsiva, quer respostas e inconsequentemente atravessa todas as convenções, quer olhar, cava fundo, assume riscos que nenhuma sensatez permitiria, ela não tem limites.

Na ciranda da emoções exacerbadas: Sara contamina todas as personagens em seu entorno ou é possuída por eles, que espelham personalidades tão intensas quanto a dela ?
Evan, Julia, Lauren, Melaine, Billy, Sandy, John, seu Pai e sua Mãe adotivos e até mesmo a pequena Ally, são gatilhos ou alvos ou ambos, gerando conflitos indigestos frente a verossimilidade das personagens, mas principalmente e inevitavelmente linkando o leitor ao enredo, tendo em vista a similaridade aos conflitos do cotidiano na vida real.

Absolutamente fisgados e envolvidos, só nos resta analisar os fatos e refletir muito.

Segredos, dualidade, tramas, intrigas, omissão, covardia, desconfiança, orgulho, mágoas, jogos emocionais, dramas de controle de toda espécie...mas também afeto, proteção, união, assistência, um manual de sobrevivência no que tange aos dilemas dos relacionamentos interpessoais e constelação familiar.

Níveis e subníveis de manipulação

Todos os personagens são manipuladores sem exceções, nos levando a crer que a autora quer ressaltar que o temor da morte psicológica sobrepõe o temor da morte física no enredo.Neste ponto, Stevens lança um olhar analítico sobre nosso modelo de sociedade, onde a busca do controle gera relacionamentos cada vez mais manipuladores, que como na trama, iniciam-se no núcleo familiar e estendem seus tentáculos ao convívio social, se Sara reflete isso, não é a única, trata-se de um padrão comportamental contemporâneo que a autora captou e relatou magistralmente em várias nuances.

Quando tentamos impor nosso ponto de vista sobre o outro, agressivamente ou gentilmente não importa, isso é manipulação, na trama existem exemplos épicos desse tipo de “batalha” velada, em todos os níveis, do autoritarismo a submissão. Quem vence fica com o controle quem perde se frustra e ai...

Administrando Frustração...Sociopatia X psicopatia, Quem ganha essa batalha ?

Esse livro daria uma fenomenal discussão acadêmica, teorias a parte, esta é a grande charada da trama, que chega a picos de adrenalina máxima, nada é o que parece ser, por vivermos em um mundo ilusório, existe sempre aquele momento em que todas as mascaras caem, sempre caem, até a sua...hehehe.

Chevy Stevens, construiu uma excelente trama, com desenvolvimento impecável e realismo visceral, atualíssima, apossou-se de referencias contemporâneas que causam identificação imediata no leitor : internet, redes sociais, conexão de mídia, código genético e rastreamento via satélite são os elementos para estabelecer ligações sobre o poder do controle e manipulação da informação e seus efeitos na vida cotidiana.

Sem dúvida promete ser uma das grandes Damas do Suspense, já tendo como trunfo sua notável habilidade para dissecar o amago da natureza humana.

Aprenda a “ver”, estamos vivendo em um tempo onde tudo é simulacro, até as pessoas...

Quer Saber ? Pegue o livro, pague a passagem, faça a viagem e...foco nos relacionamentos em um deles haverá uma mensagem para você.

Recomendadíssimo!

By Rosem Ferr.:.


Christies 29/06/2013

Imprevisível
Uma pessoa adotada por mais amada que seja ainda sente que parte de sua história está faltando. E é assim que nossa protagonista se sente, principalmente pelo pai e irmã mais nova Melanie.
Praticamente nas vésperas de seu casamento começou a buscar quem eram seus pais biológicos; Sara então tem uma surpresa, seu pai é um assassino famoso. E aí, que começam os problemas para Sara. Não exatamente a partir do momento em que ela descobre, mas as coisas vão ficando loucas de pouquinho em pouquinho.

Adorei a narrativa do livro, foi feita por sessões, ou melhor, cada capítulo era a Sara, em suas sessões com o psiquiatra. Apesar dela ser um pouco neurótica, ela nos conta o quanto evoluiu de uma menina ansiosa, mas não se iluda, ela continua ansiosa, mas aprendeu a controlar melhor suas crises.

O livro contém outros personagens bem diversificados e bastante 'humanos'. Fazendo com que a leitura fluísse facilmente, em alguns momentos parecia que eu conhecia os personagens pessoalmente. E o que me fez gostar mais do livro foi não conseguir adivinhar nada. O que eu pensava que ia acontecer em seguida, não acontecia, acontecia algo totalmente diferente. Realmente não esperava terminar do jeito que terminou, mas para mim ficou faltando algumas respostas, mas isso não atrapalhou a minha opinião sobre o livro.
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Tairine Duarte 01/07/2013

É Melhor Não Saber
Sara foi adotada ainda pequena, mesmo sendo amado sempre se sentiu como se uma parte de sua história estivesse faltando. Principalmente pelo seu pai e sua irmã adotiva, que não a tratam bem.
Algum tempo antes de se casar, Sara decide procurar que são seus país biológicos. Primeiramente ela encontra sua mãe, descobre que ela mora a poucas horas de sua casa. E como não poderia ser diferente vai visita-la, pensando que seria bem recebida, mas para sua surpresa, sua mãe biológica não a trata nada bem e nem mesmo quer conversa com ela.
Intrigada do por que sua mãe não querer vê-la ela contrata um detetive particular. Alguns dias depois, Sara recebe notícias do detetive, que descobriu que sua mãe foi vítima de um serial Killer famoso e que ela era fruto de um estupro.
Livros policiais não são meus favoritos, mas esse eu realmente gostei. Teve horas que eu sinceramente ficava com muita raiva da protagonista, mas não sei como eu reagiria se descobrisse que meu pai é um serial killer. Mas a autora acaba recompensando isso com a história que te prende e faz você ficar curiosa do começo ao fim.


site: http://compartilhandovicios.blogspot.com.br/
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Só Sobre Livros 15/07/2013

Cuidado com o que você deseja
Confira nossa resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2013/07/cuidado-com-o-que-voce-deseja-renata.html
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Fehmessias 22/07/2013

É melhor não saber?
É melhor não saber?
A pergunta que não quer calar!
No começo, achei que poderia me decepcionar ao ler este livro, pois as coisas foram acontecendo rápido demais,mas quando cheguei na página 25, disse a mim mesma: NECESSITO TERMINAR ESTE LIVRO.
E assim foi.. não consegui parar, até terminar-lo, porém, quanto mais eu ia chegando ao fim, a sensação de saudade e desejo de saber o desfecho brigavam entre si.
Chevy Stevens, uma excelente escritora, com toda certeza. Se preocupou com todos os detalhes, com todos os personagens. Cada capítulo, deixava a história calara o suficiente para não dar margens para dúvidas. TODOS os personagens com desfechos.
Me surpreendi muito a cada página. Vivenciei esta história como se eu fosse a protagonista deste livro.

" É melhor não saber " conta a história de Sara, uma mulher que desde a infância tem curiosidades sobre seu passado. Filha adotiva passou parte de sua vida se perguntando sobre suas raízes, sobre sua verdadeira identidade, até o dia que resolve contratar um detetive particular para ir à fundo nesta história.
A cada dia Sara se surpreende mais com as revelações que vão surgindo. Evan, seu noivo entende que isso é preciso para que Sara consiga estabilizar-se e acabar com as dúvidas e curiosidades que a torturam: Ela precisa saber sobre seu passado, sobre seus verdadeiros pais, porém, teme por ela e poe filha Ally, a pequena de 6 anos, que mesmo não sendo sua filha de sangue, é com ose fosse.
A cada capítulo entendemos que algumas perguntas DEVEM ficar sem respostas.

Com toda certeza, "É melhor não saber" entrou para o meu TOP 10!
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Josi 06/02/2015

Um livro para se recomendar
É uma história tensa sobre uma mulher que, filha de pais adotivos, resolve procurar pelos seus verdadeiros pais.
Envolvente, simples e emocionante, o livro te conduz por uma leitura eletrizante e que te prende até a última linha.
Sem dúvida, é daqueles livros que quando você termina de ler fica um tempo pensando no final e refletindo sobre o enredo.
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Mia 20/01/2015

É Melhor Não Saber
Depois de ler Identidade Roubada, da mesma autora eu tinha grandes expectativas com esse livro e de fato não me decepcionei.
O formato da narração é semelhante ao de Identidade Roubada. Estamos em um consultório de psiquiatria escutando as consultas de Sara.
Sara que só queria encontrar seus pais biológicos acaba se enfiando no meio da cena de um crime. Ela era resultado de um estupro, seu pai é um serial killer, "O Assassino do Acampadentro" e ela é a única que pode ajudar a polícia a capturá-lo.
Sua vida que já não era perfeita vira de ponta cabeça. O caos, o medo, a culpa e uma série de outros sentimentos contraditórios viram seus companheiros inseparáveis.
Sara temia a cada semelhança que descobria ter com seus pai biológico.
Tremia a cada ligação e cada presente recebido.
A cada contato com o homem que dizia apenas querer conhecê-la. John é um homem intrigante e misterioso do tipo que nos torna incapazes de conhecer suas verdadeiras intenções.
Mas será que todo mundo que é mau, é mau o tempo todo?
E os bons, são sempre bons ou também comentem erros?
O que somos capazes de fazer para salvar quem amamos ou algo que acreditamos?
O final acabou comigo. Não foi o que eu esperava (e queria), mas foi realmente surpreendente.
Super recomendo.

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Silvana 17/01/2015

Sara Gallagher tem 33 anos e está as vésperas de seu casamento com Evan, um homem totalmente apaixonado por ela e por sua filha Ally, de 6 anos. Ma Sara não está feliz, ela sempre desejou saber quem são seus pais biológicos. Ela já tentou procurá-los varias vezes, mas agora parece que virou uma obsessão, como se sua vida não fosse ficar bem se ela não encontrá-los. Talvez isso não fosse muito importante se seu relacionamento com seu pai adotivo e sua irmã mais nova fosse bom. Mas seu pai, sempre mostrou sua preferência pelas duas filhas biológicas e até hoje é assim, com essa preferencia se estendendo aos netos de sangue, sendo Ally deixada de lado.

Sara consegue sua certidão de nascimento e tanto faz, que consegue falar com sua mãe biológica, Julia. Mas a conversa não é nada do que ela esperava. Sua mãe não a recebe bem e pede que Sara nunca mais a procure. Mas Sara não se conforma e contrata um detetive particular para que ele encontre seu pai. Não demora muito e o detetive descobre a razão da hostilidade da parte de Julia. Sua mãe nada mais é do que a unica sobrevivente do Assassino do Acampamento. Seu pai biológico é um assassino estuprador. Sara fica tão desorientada, que deseja nunca ter procurado seus pais. Ela decide colocar um ponto final nessa história.

Mas Sara não vai conseguir esquecer isso tão facilmente. Não se sabe como, essa informação vai parar na internet e a vida de Sara, Julia e de toda a sua família vira um inferno. Rapidamente seu pai consegue tirar a noticia do ar, mas o mal já estava feito. Sara recebe um telefonema de um homem que diz se chamar John e que é seu pai. Ele quer recuperar o tempo perdido e manter um relacionamento com Sara. Sara não quer de jeito nenhum continuar esses telefonemas, mas a policia insiste que essa é a unica maneira deles prenderem o assassino procurado a mais de 35 anos. Mas esses telefonemas estão acabando com a vida de Sara, afastando-a de sua família e de Evan, enquanto tenta impedir que John cometa mais um assassinato.

Opinião:
Sara é um personagem que a gente ama e odeia. Ao mesmo tempo que eu queria ficar do lado dela por tudo o que estava acontecendo, eu queria esganar ela por não ouvir o Evan, uma pessoa que só queria o seu bem e estava vendo a situação pelo lado de fora. Não vou dizer que entendo a sua obsessão pela procura de seus pais verdadeiros, pois, nunca passei por isso, mas nossa, se sou eu que descubro que meu pai é um assassino procurado, me desculpe a policia, mas eles que façam o seu trabalho. Pode me pressionar o quanto quiser, eu não vou colocar a minha vida e a da minha filha em risco, por um sentimento de culpa imposto por eles. Ajudar é uma coisa, mas a policia chega a um ponto de quase obrigar Sara a colaborar com eles.

Esse é o segundo livro que leio da autora e a exemplo do anterior, Identidade roubada, a história é contada através de sessões com uma psicóloga. Como amei Identidade roubada, a minha expectativa estava alta para essa leitura e felizmente não me decepcionei. O livro é até melhor que o anterior. A autora prende a nossa atenção de uma maneira que não conseguimos parar de ler. A cada capitulo a tensão vai aumentando e a gente não vê a hora de saber o que aconteceu. Mesmo em algumas partes dando para visualizar como será o andamento da história, ela não fica chata nem cansativa. E sem falar no final, quando pensei que a história já tinha acabado, a autora deu uma reviravolta de tirar o folego. Recomendo com certeza para quem gosta do gênero.

site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2014/12/resenha-e-melhor-nao-saber-chevy-stevens.html
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Silvana 30/10/2014

Excelente leitura!!
Muito bom esse livro!! Vale a pena ler! Fiquei curiosa para chegar logo ao final, queria saber como tudo iria terminar! Essa escritora também é uma das que me cativou, pela sua escrita agradável e, com certeza, já entrou no rol das minhas preferidas! Agora quero ler "Identidade Roubada", de mesma autoria.
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Isa 22/10/2014

É melhor não saber
Sara foi adotada pela sua família , mas infelizmente o seu relacionamento com seu pai não é legal , sua mãe uma mulher doente e alguns conflitos com suas irmãs , ela afim de descobrir sobre seus pais biológicos vai em busca de achar respostas, nas vésperas de seu casamento . Na busca descobre que foi fruto de um estupro de um serial killer ,mas seu pai biológico tbm a encontra, o que parecia ser uma grande descoberta pode se tornar seu maior pesadelo!
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Dani 10/07/2014

Um bom livro
Há tempos queria ler este livro, mas as expectativas quanto a ele não eram tão altas, sendo assim, apesar de ser bom, não chega ser "O" livro.

A protagonista da história plantou em mim uma sementinha de dúvida e embora tivéssemos um vilão da história, teve momentos em que comecei a desconfiar de tudo e todos e - pra variar - quem era pra eu ter mais prestado atenção conseguiu passar despercebido e mostrou sua verdadeira face no final... Adoro quando isso acontece!

O livro na verdade merece nota 3,5. Leitura sem compromisso, com o objetivo de entreter mesmo.
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Dani 09/07/2014

Um bom livro
Há tempos queria ler este livro, mas as expectativas quanto a ele não eram tão altas, sendo assim, apesar de ser bom, não chega ser "O" livro.

A protagonista da história plantou em mim uma sementinha de dúvida e embora tivéssemos um vilão da história, teve momentos em que comecei a desconfiar de tudo e todos e - pra variar - quem era pra eu ter mais prestado atenção conseguiu passar despercebido e mostrou sua verdadeira face no final... Adoro quando isso acontece!

O livro na verdade merece nota 3,5. Leitura sem compromisso, com o objetivo de entreter mesmo.
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Arca Literária 10/06/2014

É melhor não saber
Sara Gallagher era adotada e sempre sentiu que deveria encontrar seus pais verdadeiros. Simplesmente não saber do seu passado a deixava com um vazio. Sua mãe adotiva era um doce de pessoa, mas o seu pai adotivo não demonstrava o carinho que ele demonstrava pelas suas outras irmãs, nesse caso elas eram realmente filhas dos pais adotivos de Sara. Prestes a se casar com Evan, um homem atencioso e carinhoso e que iria ser um bom pai para sua filha, Ally, Sara decide então encontrar seus pais biológicos.

"Minha vida é como aquele tapete: levou anos para ser costurada. Agora tenho medo de que, se eu continuar a puxar essa única ponta, tudo se desfaça.
Mas não sei ao certo se consigo parar".

Mas assim que vai conversar com sua mãe biológica ela percebe que algo estava errado. Julia, não sente nenhuma vontade de manter algum laço com Sara. Parecia ter medo, nojo.

Sara deveria ter escutado Evan que sempre dizia para que ela deixasse tudo aquilo para trás, mas ela com o temperamento forte, obsessivo contrata um detetive particular e a verdade vem a tona. Sua mãe biológica Julia Laroche, era na verdade Karen Christianson, a única sobrevivente do Serial Killer: O Assassino do Acampamento.
Se essa notícia já não fosse pesada demais para digerir fica ainda pior quando tudo termina por vazar na internet. Os telefones não param de tocar. Assim como os trotes e pior ainda... Quando o pai biológico de Sara descobre a notícia e entra em contato querendo conhecê-la. Ele passou a telefonar a fim de saber dos gostos de Sara. Saber de sua vida.

" - Você vai à casa de estranhos?
Parei no meio do corredor.
- Vai sozinha? - insistiu ele.
- Sinto muito, não ouvi seu nome.
Ele ficou em silêncio por um momento e em seguida disse:
- Sou seu pai."

Posso dizer que gostei do livro e que a história foi muito bem escrita.
Durante todo o livro John - o pai biológico de Sara - parece estar em busca de redenção. Ele diz que quer parar, mas só irá conseguir se Sara o ajudar. Ele conta a respeito de sua infância e também podemos deduzir o que fez com que ficasse com esse comportamento agressivo. Sara, por sua vez, começa a encontrar semelhanças entre ela e John, o que a assombra. Alguns anos antes empurrara um namorado escada abaixo por ter sido traída, o que agora a deixa apreensiva por achar que isso teria algo a ver por ser filha de um Serial Killer. John, por outro lado, estava feliz por ter tido uma filha.

"Então cortei o dedo. Enquanto o sangue jorrava, pensei: Corre em mim o sangue de um assassino".

Sara sempre está falando com a psiquiatra dela e eu fiquei abismada com a quantidade de vezes em que ela se consulta e também com a disponibilidade da psiquiatra. Qualquer hora do dia, da tarde, da noite Sara conseguia se consultar. Acho que isso realmente a ajudou a não entrar em colapso de vez.

Mas, o medo a estava cercando sempre. Principalmente depois que percebeu que John não iria se manter no controle por muito tempo e iria voltar a matar muito em breve.
Assim que peguei o livro imaginei que eles iriam ficar cara a cara logo no início, que ele poderia sequestrar ela, fazer algo desse tipo, porém a maior parte do livro Sara e John se falam apenas por telefone, o que me deixou um pouco decepcionada.

O que mais gostei foras das últimas páginas. Teve adrenalina e eu adorei imaginar as cenas. Imaginei como sendo um tipo de filme em minha cabeça. O que realmente ficou ótimo. O livro todo é muito bem narrado e você pode tentar se colocar no lugar de Sara. O que faria se fosse com você? O que faria se tivesse encontrado algo que realmente queria, mas que no momento em que encontrou se arrependesse amargamente?
É Melhor Não Saber é um excelente livro que nos faz refletir sobre nossas escolhas.
________

Resenha de Jessica Guimarães, resenhista parceira do Arca Literária e do blog Hora da Leitura

site: http://horadaleitur.blogspot.com.br/
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Vitu 04/02/2014

As vezes tem coisas na vida que É MELHOR NÃO SABER!
Depois da sinopse oficial do livro acho que não tenho muito a contar sobre a história para vocês. Já sabemos antes de ler que Sara era adotada e aparentemente odiada pelo pai. Casada com Evan e tendo uma filha, Ally, ela decide procurar seus pais biológicos. Através do registro de nascimento encontra a mãe, porém a mãe não queria se comunicar com ela. Decidida a saber mais contrata um detetive particular e descobre que seu pai era John, o famoso serial killer também conhecido como o Assassino do Acampamento.

"Quando lhe contei que tinha encontrado minha mãe, disse que isso era como andar sobre o gelo fino. Como cair diretamente na água gelada. Você luta para voltar a superfície, com os pulmões ardendo e concentrada naquele feixe de luz acima de você. Mas quando finalmente consegue chegar la, a água voltou a congelar e o buraco se fechou." - Página 133

Sem saber como, a notícia da história de Sara cai na internet e ela começa a receber ligações de um homem que diz ser seu pai. Assustada ela entra em contato com a polícia que a ajuda a prosseguir com as ligações e descobrir a verdadeira localização de John.

"É Melhor Não Saber" é um livro de começo parado, mas de final eletrizante. O livro é inteiramente narrado em primeira pessoa, porém em forma de sessão de psicanálise, ou seja, todo o livro é Sara contando os acontecimentos para Nadine, sua psicóloga. Em nenhum momento do livro Nadine fala, mas temos algumas descrições dela através de Sara.

"Nunca tinha conhecido ninguém como você, com seu modo de se vestir, sua elegância artística, seu ar de intelectual boêmia, seu suéter-xale jogado sobre os ombros, seu corte de cabelo com todas essas mechas grisalhas tão incomuns. Era como se você não só aceitasse sua idade, mas também se orgulhasse dela. O modo como que tirava os óculos quando se inclinava para me perguntar alguma coisa e como batia o dedo na caneca craquelada que você mesma fez na aula de cerâmica porque estava entediada e achava importante nunca parar aprender. Estudei cada movimento seu, prestei atenção em tudo, e pensei: Essa é uma mulher que não tem medo de nada. É assim que quero ser." - Página 60

Como disse o final do livro é eletrizante e completamente inesperado. Quando na sinopse temos "Uma história cheia de reviravoltas, na qual ninguém é completamente bom ou mau" está completamente certo. John não é totalmente mal assim como as pessoas boas não são tão boas assim. Foi minha última leitura completa do ano de 2013 e posso dizer que fechei o ano com chave de ouro. Ainda não consegui digerir todos os fatos e injustiças. Sabe aquela sensação de querer entrar no livro e tentar mudar os acontecimentos? Foi o que aconteceu comigo. Recomendo o livro para quem gosta de fortes emoções e vai uma dica: as vezes tem coisas na vida que É MELHOR NÃO SABER!

Super Abraço, Victor Rosa

site: http://encantosparalelos.blogspot.com.br/2014/01/resenha-e-melhor-nao-saber-de-chevy.html
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