É Melhor Não Saber

É Melhor Não Saber Chevy Stevens




Resenhas - É melhor não saber


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Silvana 30/10/2014

Excelente leitura!!
Muito bom esse livro!! Vale a pena ler! Fiquei curiosa para chegar logo ao final, queria saber como tudo iria terminar! Essa escritora também é uma das que me cativou, pela sua escrita agradável e, com certeza, já entrou no rol das minhas preferidas! Agora quero ler "Identidade Roubada", de mesma autoria.
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Silvana 17/01/2015

Sara Gallagher tem 33 anos e está as vésperas de seu casamento com Evan, um homem totalmente apaixonado por ela e por sua filha Ally, de 6 anos. Ma Sara não está feliz, ela sempre desejou saber quem são seus pais biológicos. Ela já tentou procurá-los varias vezes, mas agora parece que virou uma obsessão, como se sua vida não fosse ficar bem se ela não encontrá-los. Talvez isso não fosse muito importante se seu relacionamento com seu pai adotivo e sua irmã mais nova fosse bom. Mas seu pai, sempre mostrou sua preferência pelas duas filhas biológicas e até hoje é assim, com essa preferencia se estendendo aos netos de sangue, sendo Ally deixada de lado.

Sara consegue sua certidão de nascimento e tanto faz, que consegue falar com sua mãe biológica, Julia. Mas a conversa não é nada do que ela esperava. Sua mãe não a recebe bem e pede que Sara nunca mais a procure. Mas Sara não se conforma e contrata um detetive particular para que ele encontre seu pai. Não demora muito e o detetive descobre a razão da hostilidade da parte de Julia. Sua mãe nada mais é do que a unica sobrevivente do Assassino do Acampamento. Seu pai biológico é um assassino estuprador. Sara fica tão desorientada, que deseja nunca ter procurado seus pais. Ela decide colocar um ponto final nessa história.

Mas Sara não vai conseguir esquecer isso tão facilmente. Não se sabe como, essa informação vai parar na internet e a vida de Sara, Julia e de toda a sua família vira um inferno. Rapidamente seu pai consegue tirar a noticia do ar, mas o mal já estava feito. Sara recebe um telefonema de um homem que diz se chamar John e que é seu pai. Ele quer recuperar o tempo perdido e manter um relacionamento com Sara. Sara não quer de jeito nenhum continuar esses telefonemas, mas a policia insiste que essa é a unica maneira deles prenderem o assassino procurado a mais de 35 anos. Mas esses telefonemas estão acabando com a vida de Sara, afastando-a de sua família e de Evan, enquanto tenta impedir que John cometa mais um assassinato.

Opinião:
Sara é um personagem que a gente ama e odeia. Ao mesmo tempo que eu queria ficar do lado dela por tudo o que estava acontecendo, eu queria esganar ela por não ouvir o Evan, uma pessoa que só queria o seu bem e estava vendo a situação pelo lado de fora. Não vou dizer que entendo a sua obsessão pela procura de seus pais verdadeiros, pois, nunca passei por isso, mas nossa, se sou eu que descubro que meu pai é um assassino procurado, me desculpe a policia, mas eles que façam o seu trabalho. Pode me pressionar o quanto quiser, eu não vou colocar a minha vida e a da minha filha em risco, por um sentimento de culpa imposto por eles. Ajudar é uma coisa, mas a policia chega a um ponto de quase obrigar Sara a colaborar com eles.

Esse é o segundo livro que leio da autora e a exemplo do anterior, Identidade roubada, a história é contada através de sessões com uma psicóloga. Como amei Identidade roubada, a minha expectativa estava alta para essa leitura e felizmente não me decepcionei. O livro é até melhor que o anterior. A autora prende a nossa atenção de uma maneira que não conseguimos parar de ler. A cada capitulo a tensão vai aumentando e a gente não vê a hora de saber o que aconteceu. Mesmo em algumas partes dando para visualizar como será o andamento da história, ela não fica chata nem cansativa. E sem falar no final, quando pensei que a história já tinha acabado, a autora deu uma reviravolta de tirar o folego. Recomendo com certeza para quem gosta do gênero.

site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2014/12/resenha-e-melhor-nao-saber-chevy-stevens.html
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Mia 20/01/2015

É Melhor Não Saber
Depois de ler Identidade Roubada, da mesma autora eu tinha grandes expectativas com esse livro e de fato não me decepcionei.
O formato da narração é semelhante ao de Identidade Roubada. Estamos em um consultório de psiquiatria escutando as consultas de Sara.
Sara que só queria encontrar seus pais biológicos acaba se enfiando no meio da cena de um crime. Ela era resultado de um estupro, seu pai é um serial killer, "O Assassino do Acampadentro" e ela é a única que pode ajudar a polícia a capturá-lo.
Sua vida que já não era perfeita vira de ponta cabeça. O caos, o medo, a culpa e uma série de outros sentimentos contraditórios viram seus companheiros inseparáveis.
Sara temia a cada semelhança que descobria ter com seus pai biológico.
Tremia a cada ligação e cada presente recebido.
A cada contato com o homem que dizia apenas querer conhecê-la. John é um homem intrigante e misterioso do tipo que nos torna incapazes de conhecer suas verdadeiras intenções.
Mas será que todo mundo que é mau, é mau o tempo todo?
E os bons, são sempre bons ou também comentem erros?
O que somos capazes de fazer para salvar quem amamos ou algo que acreditamos?
O final acabou comigo. Não foi o que eu esperava (e queria), mas foi realmente surpreendente.
Super recomendo.

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Josi 06/02/2015

Um livro para se recomendar
É uma história tensa sobre uma mulher que, filha de pais adotivos, resolve procurar pelos seus verdadeiros pais.
Envolvente, simples e emocionante, o livro te conduz por uma leitura eletrizante e que te prende até a última linha.
Sem dúvida, é daqueles livros que quando você termina de ler fica um tempo pensando no final e refletindo sobre o enredo.
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Lelê 23/05/2013

Resenha:
Agora me lembrei do ditado que minha vó sempre dizia: "Não meta o nariz onde não foi chamada minha filha". Pois é, Sara precisava ter uma vó dessa!!



Sara foi adotada quando ainda era bebê, logo depois sua mãe adotiva teve mais duas meninas, Lauren e Melanie. Nunca esconderam de Sara que ela era adotada, e seu pai e Melanie faziam questão de deixar isso bem claro.
A mãe de Sara sempre a tratou como filha, tanto quanto as outras, Lauren sempre foi uma boa irmã, mas essa distinção que seu pai e Melanie faziam dela a deixava com uma mágoa e um imenso sentimento de vazio.
Com o tempo, Sara começou a querer conhecer seus pais biológicos, e quando está prestes a se casar, ela decide que chegou a hora de conhecê-los.


"Isso é como achar que lhe deram a vida errada
e que você precisa ter a vida certa para que
tudo fique bem, e depois descobrir que não
existe uma vida certa."
Pag. 132


Sara está com trinta e três anos, tem um trabalho estável, uma filha de seis anos, e Evan, o noivo mais cuidadoso e atencioso que já vi, além de apaixonado.

Justamente nesta hora me deu vontade de dizer à Sara mais um ditado de vovó. "Poxa vida, pra quê procurar pelo em ovo?" "Mas enfim, cada um sabe onde seu calo aperta."


"Passei nove meses dentro de uma mulher que se
sentia constantemente apavorada. A ansiedade
dela passou para meu sangue, para minhas
moléculas. Eu nasci com medo."
Pag. 59


Sara finalmente contrata um detetive particular, reúne as informações que tem, vai atrás de sua mãe, mas não satisfeita, quer descobrir quem é seu pai.

Quando Sara consegue encontrar Julia, sua mãe biológica, sofre mais uma rejeição. Julia não quer encontrar Sara de jeito nenhum, é como se ela tivesse rejeitado a filha pela segunda vez.

Ela então desconfia que a causa do ódio da mãe por ela tem relação com o pai.
Sara vai atrás e descobre que seu pai é um conhecido e procurado Serial Killer chamado de "Assassino do Acampamento", e que Julia foi a única sobrevivente deste maníaco.

Mais uma vez, como dizia a vovó: "A desgraça nunca anda sozinha". E assim é que a história de Sara cai um site de fofocas na internet.

Incrivelmente, seu pai biológico descobre a existência da filha e quer se encontrar com ela, quer que ela o aceite. E ele está disposto a tudo para conseguir a atenção de Sara.


"Pensei naqueles poucos minutos atrás: em como
eu me sentira forte e estimulada, no perigoso
limite entre a razão e a emoção, com todos
os meus sentidos aguçados, meu corpo
tenso e pronto para a luta."
Pag. 227


Se você achou que tem algum spoiller aqui, esqueça, falei bem menos do livro do que a sinopse dele. E tudo isso acontece antes da página quarenta, então imagine como foi ler as outras duzentas e oitenta páginas depois.

Sério, virei a noite lendo. Tentei dormir e não conseguia parar de pensar em Sara.

Eu virei fã da autora quando li "Identidade Roubada", e neste segundo livro eu confirmei meu fanatismo. A Chevy Stevens escreve de um jeito que fica impossível parar de ler. É alucinante.

A narrativa é em primeira pessoa. Cada capítulo é uma sessão no consultório psiquiátrico de Nadine, a terapeuta. A sessão começa com Sara falando sobre sua atual angustia, logo depois passa para a narrativa da história em si e termina com as considerações finais de Sara em sua terapia. E tudo isso de um jeito impecável.;

Eu adorei a capa deste livro. A diagramação é simples e as páginas são amareladas. A fonte usada não é grande, segue a linha de quase todos os livros da Arqueiro, já estou acostumada e não tenho do que reclamar.

Um thriller psicológico de primeira! Maravilhoso!!

Se você gosta de um bom suspense, com certeza vai adorar este livro tanto quanto eu!!
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Rosem Ferr 26/02/2015

Um thriller psicológico intenso.
Definitivamente, estamos diante de um “new gótico” contemporâneo, em que o castelo é o corpo e o fantasma o DNA da protagonista Sara Gallagher, vejamos porque:

A narração em primeira pessoa, é um relato a uma terceira pessoa – Nadine – sobre fatos que ocorreram há algumas semanas, no estilo dos antigos contos góticos em que alguém sempre esta contando o “caso terrífico” geralmente via carta a um amigo, aqui a autora irá apropriar-se de sessões de análise com sua psiquiatra para contar seu “caso” não menos inquietante.

Mergulhando fundo ou emergindo para a realidade ?

Cada sessão é um capítulo, e a cada capítulo vamos mergulhando mais fundo nos meandros emocionais de uma Sara que ira se desvelando e adquirindo uma profundidade abissal no decorrer das vinte e quatro sessões.

Na busca das origens : o fogo do conhecimento, privilégio dos Deuses e proibido aos mortais.

Essa jornada em busca das origens, invariavelmente traz em si a semente do auto conhecimento, muitos a temem, porque a verdade que virá a tona é que só podemos ver quem somos através do outro e, apesar de pensarmos que estamos prontos para essa descoberta, olhar a própria face pode ser estarrecedor.

Pressão, tensão, ritmo de ebulição …Da Brisa ao Furacão e no olho dele:Sara...

Impossível ficar imune a personalidade de Sara, que nos arrasta de um paradoxo a outro, não percebemos como mas ela nos contamina. Extremamente ousada, geniosa, inquieta, ansiosa, obsessiva, mas sobretudo compulsiva, quer respostas e inconsequentemente atravessa todas as convenções, quer olhar, cava fundo, assume riscos que nenhuma sensatez permitiria, ela não tem limites.

Na ciranda da emoções exacerbadas: Sara contamina todas as personagens em seu entorno ou é possuída por eles, que espelham personalidades tão intensas quanto a dela ?
Evan, Julia, Lauren, Melaine, Billy, Sandy, John, seu Pai e sua Mãe adotivos e até mesmo a pequena Ally, são gatilhos ou alvos ou ambos, gerando conflitos indigestos frente a verossimilidade das personagens, mas principalmente e inevitavelmente linkando o leitor ao enredo, tendo em vista a similaridade aos conflitos do cotidiano na vida real.

Absolutamente fisgados e envolvidos, só nos resta analisar os fatos e refletir muito.

Segredos, dualidade, tramas, intrigas, omissão, covardia, desconfiança, orgulho, mágoas, jogos emocionais, dramas de controle de toda espécie...mas também afeto, proteção, união, assistência, um manual de sobrevivência no que tange aos dilemas dos relacionamentos interpessoais e constelação familiar.

Níveis e subníveis de manipulação

Todos os personagens são manipuladores sem exceções, nos levando a crer que a autora quer ressaltar que o temor da morte psicológica sobrepõe o temor da morte física no enredo.Neste ponto, Stevens lança um olhar analítico sobre nosso modelo de sociedade, onde a busca do controle gera relacionamentos cada vez mais manipuladores, que como na trama, iniciam-se no núcleo familiar e estendem seus tentáculos ao convívio social, se Sara reflete isso, não é a única, trata-se de um padrão comportamental contemporâneo que a autora captou e relatou magistralmente em várias nuances.

Quando tentamos impor nosso ponto de vista sobre o outro, agressivamente ou gentilmente não importa, isso é manipulação, na trama existem exemplos épicos desse tipo de “batalha” velada, em todos os níveis, do autoritarismo a submissão. Quem vence fica com o controle quem perde se frustra e ai...

Administrando Frustração...Sociopatia X psicopatia, Quem ganha essa batalha ?

Esse livro daria uma fenomenal discussão acadêmica, teorias a parte, esta é a grande charada da trama, que chega a picos de adrenalina máxima, nada é o que parece ser, por vivermos em um mundo ilusório, existe sempre aquele momento em que todas as mascaras caem, sempre caem, até a sua...hehehe.

Chevy Stevens, construiu uma excelente trama, com desenvolvimento impecável e realismo visceral, atualíssima, apossou-se de referencias contemporâneas que causam identificação imediata no leitor : internet, redes sociais, conexão de mídia, código genético e rastreamento via satélite são os elementos para estabelecer ligações sobre o poder do controle e manipulação da informação e seus efeitos na vida cotidiana.

Sem dúvida promete ser uma das grandes Damas do Suspense, já tendo como trunfo sua notável habilidade para dissecar o amago da natureza humana.

Aprenda a “ver”, estamos vivendo em um tempo onde tudo é simulacro, até as pessoas...

Quer Saber ? Pegue o livro, pague a passagem, faça a viagem e...foco nos relacionamentos em um deles haverá uma mensagem para você.

Recomendadíssimo!

By Rosem Ferr.:.


Gil 10/12/2013

Sara sempre soube que era adotada e sempre quis saber quem era seus pais biológicos. Ela tem uma filha, Ally (um tanto geniosa, vamos combinar), ela mora com Evan e estão prestes a se casar. Seu pai sempre a manteve de lado e também era duro com ela. Suas irmãs, Lauren é a paciente, a que houve tudo, mas também é meio apagadinha, já Melanie, é a chata, implicante e até meio invejosa. A vida de Sara dá uma reviravolta quando ela descobre sua mãe e seu pai biológico, ou quase dizendo ele a descobre. Sara começa a surtar quando descobre que seu pai é um serial killer e que agora quer conhecê-la.


Achei interessante a formação do enredo, de como a autora conduziu a história. O conflito vivido pela Sara em tentar se manter segura, não só a ela, mas sua filha também. As vezes gostava da Sara por ela ser decidida, mas também as vezes ela me irritava, principalmente quando deixava a Melanie e o pai adotivo falar e agir como quisesse e também quando deixava-se afetar pela Julie. Evan o noivo, é um amor de pessoa e bem compreensivo. O fim do livro foi bem inesperado e quando achei que tinha acabado, ainda teve um algo mais. No geral eu gostei do livro, os mistérios são levados até o fim e com um serial killer bem inteligente e safo e com um final que pode surpreender.
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Alessandra 11/03/2014

Algumas vezes a ignorância é uma bênção
O que me chamou a atenção para esse livro, foi o titulo. Em uma das minhas buscas por livros, me deparei com ele e fiquei curiosa, li a sinopse e tive que comprar.

A autora separou o livro em capítulos, que são chamados de sessões pois logo no começo vimos que a personagem Sara, está contando a história para sua terapeuta.

Dois sentimentos (pena e angustia) e vou confessar em alguns momentos raiva, me acompanharam durante a leitura.

Por não se sentir aceita pelo pai adotivo, a personagem sempre sonhou em encontrar a verdadeira família.

E é desse desejo, que advêm toda má sorte da nossa personagem. Logo que ela encontra a mãe e descobre a identidade do pai, seu mundo começa a desmoronar.

Sara tinha tudo pra ser feliz, uma filha linda e um noivo apaixonado. Mas sempre sentiu falta de aceitação, de pertencer a um lugar, a uma família.

Quando o pai biológico a encontra e inicia um relacionamento com ela, muitas vezes ela se questiona o quanto é parecida com ele, o quanto ela herdou, o poder do sangue. No decorrer da história quase chega a ser criado um elo entre eles.

Quando a policia entra na jogada, somos apresentados a dois detetives Billy e Sandy, que estão dispostos a tudo para prender o assassino.

Acontecem reviravoltas interessantes no trajeto e parando por aqui pra evitar spoiler, até o John nos surpreende.

A leitura é fácil e flui tranquila. Não consegui largar.

Se fosse um filme, seria daqueles que deixam a gente na ponta da cadeira, esperando o assassino aparecer.

Meu único porém é quanto ao final, esperava mais e acredito que a autora poderia ter escrito mais uma poucas páginas pra fazer um encerramento mais redondinho.


site: http://leiturasdalele.blogspot.com.br/2014/03/2-desafio-skoob-suspensepolicial.html
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Samy 04/03/2014

Peguei esse livro pela capa, para o Desafio do Tigre que estou fazendo, sem saber o que viria – até temi que fosse algo no estilo Nicholas Sparks, que não gosto. Como a ideia era abrir a cabeça e não escolher algo por um estilo que a gente já gosta, não pensei muito nisso e comecei a leitura – em geral evito as sinopses pois são recheadas de spoilers.

O livro é todo narrado em primeira pessoa pela protagonista Sara, mas tem o diferencial de ser narrado em forma de sessões de terapia, ou seja, são conversas da Sara com sua psiquiatra – mas lemos somente as falas da protagonista. Conseguimos saber algumas das coisas que a psiquiatra, Nadine, pensa ou fala pelas observações da personagem principal.

No fim das contas o livro era um thriller psicológico bem tenso, super bem escrito e com uma linguagem bem acessível. A leitura fluiu muito rápido, principalmente porque eu não conseguia largar o livro. Para mim, foi um suspense digno de Harlan Coben – que é um dos meus autores favoritos do gênero.

Gostei bastante dos personagens, apesar de não me apegar a nenhum em especial. A personagem mais complexa é a protagonista, com seus problemas psicológicos e traumas. Confesso que às vezes ela me cansava com o jeito depressivo, por sempre se achar culpada por tudo e por ser uma pessoa tão inconstante. Em um momento morre de raiva de uma pessoa, para no momento seguinte se acalmar e ficar com remorso e culpa por ter feito ou falado determinada coisa. Isso acontece principalmente em sua relação com Evan.

O enredo trata de um assunto bem delicado, que é a adoção. Não a adoção bem sucedida na qual a pessoa sabe ter sido adotada mas lida bem com isso e se sente totalmente parte da família. Essa estória mostra o outro lado, de uma adoção na qual a pessoa se sente diferente do resto dos irmãos e é tratada de forma diferente. Mostra quando a pessoa adotada se torna obsessiva por encontrar os pais biológicos, por não se sentir tão querida pelos pais adotivos. Sara se sente rejeitada – principalmente pelo pai – e cresce com um complexo de que ninguém gosta dela o suficiente.

Pela primeira vez vi uma pessoa – ainda que um personagem – que realmente gostasse do livro A Arte da Guerra. O policial Billy é obcecado por esse livro e são frequentes as citações e referências que ele faz. Não pude evitar pensar se a autora também é fã da obra de Sun Tzu.

Se você gosta de um livro tenso, deve ler É Melhor não Saber! Li algumas resenhas falando que o primeiro livro da Chevy Stevens é melhor e que nesse ela foi um pouco repetitiva. Como foi o meu primeiro da autora, não pude fazer essa comparação e não me decepcionei. Recomendo a leitura!

site: http://www.infinitoslivros.com/2014/02/resenha-e-melhor-nao-saber-chevy-stevens.html
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Bela 28/02/2014

A filha do psicopata
É Melhor Não Saber. Chevy Stevens. Páginas: 320 Editora: Arqueiro.

É Melhor Não Saber é o primeiro livro que leio de Chevy, nele Sara Gallagher narra a história contando-a a sua psiquiatra, Nadine. Apesar dela mesma não chegar a aparecer realmente na história.

Sara tem 34 anos, trabalha restaurando móveis antigos, é adotada, tem uma filhinha chamada Allie e está se arrumando os preparativos para o casamento, quando resolve procurar pelos seus pais biológicos depois de ver uma matéria na internet sobre o assunto.

Apesar de amar sua família adotiva, ela sempre percebeu que recebia um tratamento bem diferente do pai e guardava o conforto de ter outros pais em algum lugar do mundo. Assim ela contrata um detetive particular e descobre que sua mãe, não está muito longe dela, mas ela é nada menos que a única sobrevivente do Assassino do Acampamento, um homem que estupra e mata sua vítimas em acampamentos durante o verão. E, provavelmente ele teria sido seu pai. o.O

Sua mãe não aparenta demonstra nenhuma vontade de se aproximar dela, se esquivando de todas as suas tentativas de contato. Mas esse se revela o menor dos problemas de Sara, pois logo depois tudo aparece em um sites de fofoca na internet e Sara começa a receber trotes maldosos, mas um telefona em especial parece ser assustadoramente real e acaba levando Sara à delegacia para dar queixa.

A polícia então pede que ela atenda as ligações do pai, para ajudá-los na investigação, de forma que possam enfim prendê-lo. E, Sara começa a conhecer John, o assassino que lhe deu a vida.

O livro é extremamente interessante, ele nos mostra o assassino em série de um forma super diferente, Sara fica numa linha fina ao ser levada a conhecer melhor seu pai, pois apesar de sempre ter desejado conhecê-lo, não quer falar sobre as particularidades de sua vida para um serial killer. Além de que acaba vendo algumas de suas características suas nele e se pergunta se ela mesma teria algum traço da sua psicose ou se ele não teria algo de humano. É um pouco assustador e a mesmo tempo é muito curioso. Adorei a leitura é muito viciante e super recomendo. ;)

"Todas as brigas que tivemos me assustaram, no entanto, no final me Fizeram perceber que podemos ter diferenças e ainda sermos certos um para o outro."

site: http://coisasdebelaa.blogspot.com.br/
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LucasDonato 01/05/2013

Adrenalina!!
Sem dúvida um dos melhores livros que eu já li!!No começo fiquei meio receioso em comprar,mas depois que comecei a ler não parei mais.
Um dos pontos fortes do livro é o suspense e adrenalina do que vai acontecer na página seguinte.O enredo em si é um pouco ''focado'' demais,mas não deixa de ser forte e bem escrito,um livro com muita tensão e suspense! *-*
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Literatura 26/04/2013

Sabe aquela história de quem procura demais e acaba encontrando coisas que não devia? Pois é... Essa é a Sara, personagem principal de É melhor não saber, escrito magistralmente por Chevy Stevens (Editora Arqueiro, 319 páginas).
A mocinha sabe que é adotada e, como sua mãe teve filhas depois de adotá-la (história típica) sente-se deslocada, como se não fosse verdadeiramente membro daquela família. Depressiva, trata-se com Nadine, a sua psicóloga e, por meio dessas sessões, ela conta a sua história.

A questão é que, prestes a se casar, Sara resolve procurar quem são seus pais - má ideia! Porquê? Imagina se fosse descobrisse ser filha do Hannibal Lecter? Pois é, a história vai mais ou menos por aí. Sara é filha de Julia, a única vítima que sobreviveu ao Assassino do Acampamento, um serial killer que só aparece durante o verão, estupra suas vítimas e depois a mata. Fruto desse ódio, Sara foi odiada cada mês dentro da barriga da sua mãe. Viu como era melhor ficar quietinha no seu canto?

Para ver a resenha completa, acesse ao site:
http://migre.me/ehlWO
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Naty 07/04/2013

www.meninadabahia.com.br


"Acordo no meio da noite com o coração disparado, o
corpo encharcado de suor e a mente acelerada. E um pensamento se repete:
Se você parar de correr, morrerá."
Pág. 281


Sara Gallagher era adotada. Com o casamento marcado e prestes a formar uma família com Evan – ela tinha uma filha, Ally, de um relacionamento anterior – Sara, mais do que nunca, estava curiosa sobre sua descendência. Ela precisava de um histórico médico e saber por que a deram para adoção.

Com a ajuda de um detetive, ela descobriu quem era sua mãe e através dela, quem era seu pai. Foi quando o pesadelo começou. Cuidado com o que deseja.

Júlia, mãe biológica de Sara, foi estuprada pelo Assassino do Acampamento e foi a única vítima que conseguiu fugir e viver para contar. Há mais de trinta anos que o assassino mata no verão e nunca foi preso. Sara é fruto desse estupro. E agora, como lidar com um pai serial killer? E se ele descobrir que tem uma filha e for atrás dela?

Disposta a esquecer de suas origens, Sara deixa tudo quieto, com medo de atraí-lo; mas então, alguém espalhou a notícia na internet e ele está atrás dela. Ele diz que ela é a única pessoa que pode fazê-lo parar.

Ela deve fugir e deixá-lo matar mais mulheres ou fazer o que a polícia quer: armar um encontro com ele para poder prendê-lo? E se ela aceitar e morrer nesse encontro, quem cuidará de sua filhinha?

É melhor não saber, de Chevy Stevens (Arqueiro, 320 páginas, R$ 29,90), é um thriller psicológico empolgante. Com suspense na medida certa, atrai o leitor e faz com que a leitura flua de forma tão envolvente que não queremos parar de ler.

Nunca sabemos em quem confiar (Sara tem certeza que nem tudo que está acontecendo é culpa do Assassino do Acampamento), as irmãs de Sara são controversas, uma é boazinha demais, a outra muito arrogante e ambas tentando chamar a atenção do pai (adotivo), enquanto Sara não se sente parte da família e acha que é rejeitada por ele. Os policiais responsáveis pelo seu caso também, Bill adora A Arte da Guerra e vive clamando citações do livro para ajudá-la e Sandy a acha teimosa demais e a culpa por ser tão ‘medrosa’. Sem falar em Júlia, que lhe disse que passou 9 meses grávida de uma aberração e que se ela não fizesse nada para capturar o assassino, então era melhor matá-la, porque enquanto ele estiver vivo, não teria uma noite de paz.

O enredo é bem elaborado e todos os mínimos detalhes contam. É como uma cena de nossa série policial favorita. Nada está ali ao acaso.

Quem leu o livro anterior publicado (não é série!), dessa autora, perceberá certa semelhança. A narrativa é contada por Sara à sua terapeuta. É como se o leitor fosse o terapeuta e Sara contasse sua história. O mesmo aconteceu com Identidade Roubada.

Recomendo. Embarque nessa montanha-russa de emoção e ação!
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Vitu 04/02/2014

As vezes tem coisas na vida que É MELHOR NÃO SABER!
Depois da sinopse oficial do livro acho que não tenho muito a contar sobre a história para vocês. Já sabemos antes de ler que Sara era adotada e aparentemente odiada pelo pai. Casada com Evan e tendo uma filha, Ally, ela decide procurar seus pais biológicos. Através do registro de nascimento encontra a mãe, porém a mãe não queria se comunicar com ela. Decidida a saber mais contrata um detetive particular e descobre que seu pai era John, o famoso serial killer também conhecido como o Assassino do Acampamento.

"Quando lhe contei que tinha encontrado minha mãe, disse que isso era como andar sobre o gelo fino. Como cair diretamente na água gelada. Você luta para voltar a superfície, com os pulmões ardendo e concentrada naquele feixe de luz acima de você. Mas quando finalmente consegue chegar la, a água voltou a congelar e o buraco se fechou." - Página 133

Sem saber como, a notícia da história de Sara cai na internet e ela começa a receber ligações de um homem que diz ser seu pai. Assustada ela entra em contato com a polícia que a ajuda a prosseguir com as ligações e descobrir a verdadeira localização de John.

"É Melhor Não Saber" é um livro de começo parado, mas de final eletrizante. O livro é inteiramente narrado em primeira pessoa, porém em forma de sessão de psicanálise, ou seja, todo o livro é Sara contando os acontecimentos para Nadine, sua psicóloga. Em nenhum momento do livro Nadine fala, mas temos algumas descrições dela através de Sara.

"Nunca tinha conhecido ninguém como você, com seu modo de se vestir, sua elegância artística, seu ar de intelectual boêmia, seu suéter-xale jogado sobre os ombros, seu corte de cabelo com todas essas mechas grisalhas tão incomuns. Era como se você não só aceitasse sua idade, mas também se orgulhasse dela. O modo como que tirava os óculos quando se inclinava para me perguntar alguma coisa e como batia o dedo na caneca craquelada que você mesma fez na aula de cerâmica porque estava entediada e achava importante nunca parar aprender. Estudei cada movimento seu, prestei atenção em tudo, e pensei: Essa é uma mulher que não tem medo de nada. É assim que quero ser." - Página 60

Como disse o final do livro é eletrizante e completamente inesperado. Quando na sinopse temos "Uma história cheia de reviravoltas, na qual ninguém é completamente bom ou mau" está completamente certo. John não é totalmente mal assim como as pessoas boas não são tão boas assim. Foi minha última leitura completa do ano de 2013 e posso dizer que fechei o ano com chave de ouro. Ainda não consegui digerir todos os fatos e injustiças. Sabe aquela sensação de querer entrar no livro e tentar mudar os acontecimentos? Foi o que aconteceu comigo. Recomendo o livro para quem gosta de fortes emoções e vai uma dica: as vezes tem coisas na vida que É MELHOR NÃO SABER!

Super Abraço, Victor Rosa

site: http://encantosparalelos.blogspot.com.br/2014/01/resenha-e-melhor-nao-saber-de-chevy.html
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