Alma?

Alma? Gail Carriger




Resenhas - Alma?


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Nicole710 13/02/2020

Super fluido
Foi uma leitura bem gostosa, a historia é engenhosa, a personagem principal é bem divertida e interessante e os momentos românticos bem acalorados. Li muito rápido, não queria parar.
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Dani Ferreira SS 05/02/2020

Gostei, mas...
Poderia ter sido melhor. Espero q melhore no segundo.
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Isabelle @leiture.se 04/02/2020

Alma?
Eu gostei bastante da história, é bem divertida, Alexia é daquelas mocinhas que não levam desaforo pra casa, tá sempre discutindo com o chefe do DAS, se metendo em todas as encrencas possíveis. Uma mocinha forte que mesmo sendo uma solteirona de 26 anos não se deixa levar pela sociedade ou pela família que o tempo todo a coloca pra baixo.

Aos amantes de romance de época e fantasia, tenho certeza que irão amar esse livro!
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Suellen vieira 27/01/2020

ALMA
ALMA é um livro de fantasia meio diferente para mim, uma fantasia em que os lobsomns comandam e os homens são subjugados dentro da sociedade, além de existir os sobrenaturais, pessoas que não tem alma e por isso quando tocados por criaturas sobrenaturais, essas criaturas perdem o poder, por exemplo, se são lobisomens voltam a sua forma de homens, se são vampiros perdem seus dentes.
enfim essa história envolve investigação policial, Romace e quebra de preconceito, sendo uma história contada na terceira pessoa que narra a história de uma pretanatural, chamada Srta Alexia Tarabotti.
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Duda 18/01/2020

Super inusitada a história, o romance e os diálogos são muito engraçados também. Gostei!!
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Isabela | @sentencaliteraria 09/12/2019

Resenha postada no IG @livroincena
Alma? | @edvalentina | 4 ⭐️’s

O Protetorado da Sombrinha é uma série “steampunk” (subgênero da ficção científica, com raízes no cyberpunk) publicada pela Editora Valentina e muito adorada por alguns de vocês. Em seu primeiro livro, intitulado Alma?, vamos começar a nos familiarizar com esse mundo que a autora criou, em que em plena época vitoriana existem seres sobrenaturais convivendo entre os humanos, como lobisomens e vampiros, e também pessoas como a srta. Alexia Tarabotti, uma preternatural... que são pessoas sem alma.

O livro começa com Alexia sendo atacada por um vampiro em uma festa, e sem querer ela o mata com sua sombrinha mortal. Esse acidente chama a atenção do DAS, o departamento que cuida de assuntos sobrenaturais para a Rainha Vitória, e mais precisamente de um dos seus integrantes, o Lorde Conall Maccon, conde de Woolsey e um lobisomem. A partir dai ele e Alexia vão começar a investigar esse ataques e desaparecimentos de seres sobrenaturais, apesar de os dois não serem muito fãs um do outro.

Será que eles conseguirão descobrir o que realmente está acontecendo na alta sociedade londrina? Para saber isso e conhecer esse personagens divertidíssimos, você vai ter que ler a série O Protetorado da Sombrinha!

Eu já tinha ouvido muitos comentários positivos sobre essa série, mas tive que ler para crer no tanto que ela é boa. Achei a história muito inovadora e a autora conseguiu criar personagens irreverentes e que cativam qualquer leitor, principalmente o casal principal, que ganhou totalmente meu coração. Sua narrativa alterna entre primeira e terceira pessoa, dentro de um mesmo capítulo, e apesar de isso ser um pouco estranho não atrapalhou minha leitura.

Faço aqui apenas uma ressalva, que foi o fato de a autora ter jogado o leitor na história sem explicar muito bem o que seriam os seres sem alma e como funciona essa dinâmica entre seres humanos e sobrenaturais, já que todos sabem da existência destes. O final foi um pouco corrido, mas sem dúvidas estou animada para ler o próximo volume da série.

site: https://www.instagram.com/p/B5vj_RLAcD-/
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S. G. Conzatti 29/09/2019

Divertido, mas mais longo que necessário
A escrita é bastante divertida, a protagonista uma "solteirona" da épica Vitoriana que precisa lidar com vampiros e lobisomens é muito cativante. E a história vai te envolvendo em um caso policial bem construído. O romance presente no livro é bem original e condiz com a personalidade dos personagens. Contudo a história se estendeu além do necessário, proporcionando capítulos finais enfadonhos que me tiraram a vontade de ler as continuações.

site: https://www.instagram.com/sonhehistorias/
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Thai 01/09/2019

Amei
Muito bem escrito, é um livro divertido e intrigante, a mistura do sobrenatural com a sociedade londrina do século XIX foi perfeita, o leve mistério que entrelaça toda a história é bem desenvolvido e despertou minha curiosidade, mas o ponto alto do livro foi o romance tipo gato e rato dos nossos protagonistas, totalmente apaixonante! Amei o livro, recomendadíssimo!
Luh 28/09/2019minha estante
Tem que ler a serie,ou os livros são de assuntos diferentes.




DeiaMolder 30/06/2019

Mais um livro lido, nele há uma mescla de história, romance e mundo sobrenatural. A história se passa na época vitoriana, que por si já era louca. O romance fica por conta de um lobisomem e uma preternatural (sem alma), que dão um toque de leveza, com cenas impagáveis.
A autora montou uma mitologia complexa, porém de fácil entendimento, mudou algumas configurações nos seres sobrenaturais, mas deu um charme extra na história.
Em meio a saias compridas com anquinhas e sombrinhas a Srta. Alexi Tarabotti ajuda o DAS (Departamento de Artigos Sobrenaturais) a solucionar os sumiços de vampiros errantes e lobos solitários.
O livro é inusitado e delicioso.
Ótimo com ??????????
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Nati 08/06/2019

"A vampire, like a lady, never reveals his true age."
Uma delícinha de livro e nada do que eu estava esperando, porém uma grata surpresa. Me diverti horrores com esse livro e fiquei absolutamente viciada na história. Alexia é uma protagonista ótima - determinada, sarcástica e prática, o tipo que pessoa que desafia as convenções porém não está nem aí para isso. O livro mistura um steampunk com romance de época com paranormal e o resultado é muito legal e original. Gostei como foi abordado as lendas dos vampiros, lobisomens e fantasmas aqui, com regras conhecidas mas um twist único em certos aspectos e o aparecimento de um 'novo' tipo de criatura, que trouxe um equilíbrio e uma dinâmica mais interessante pra essa trama mais batida do paranormal.

O romance é daquele tipo cão e gato gostosinho, sem exagerar (até por que nossa protagonista não é de se deixar levar assim), e até as cenas mais pesadas no romance são divertidas e debocham um pouco do romance de época clichê, o que torna tudo ainda melhor. O ritmo é fluído, tive um pouco de dificuldade inicialmente pelos capítulos grandes, mas quando imergi na trama, só parei quando terminei tudo. Não é cheio de plot twists surpreendentes e o plot principal em si não é deveras inovador, mas não consegui me incomodar com isso.

Adorei o quanto todos os personagens, até aqueles de menor importância, são carismáticos e trazem algum elemento divertido para a história, de modo que é impossível não sentir algo, seja gostar ou desgostar, por algum deles. O livro em si se 'auto-resolve', mas deixa aquele gostinho de quero mais e algumas perguntas abertas para aqueles que querem continuar acompanhando a Alexia e seu grupo. Terminei com uma sensação ótima essa leitura, e já querendo pegar o próximo livro, o que é sempre uma coisa boa para uma série.
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Além de 50 Tons 21/03/2019

Aquele em que eu me apaixonei por um lobisomem...
Confesso que eu não sou muito fã de livros de Fantasia, foram poucos que já li e gostei, mas essa foi uma agradável surpresa pra mim, pois eu amei desde o começo. A história se passa na minha tão amada Londres do Século XIX, numa sociedade onde são aceitos todos os tipos de sobrenaturais: vampiros, lobisomens e fantasmas. Achei muito interessante como a autora coloca tudo (cultura, modos de viver, alimentos etc) de forma tão natural que, no decorrer da minha leitura, às vezes me perguntava: “Será que existem mesmo?” kkkk.

O livro já começa com a nossa protagonista, Alexia Tarabotti, sendo atacada por um vampiro super inconveniente. Apesar do susto, ela fica indignada com a ousadia dele; primeiro porque ele já deveria conhecê-la e saber que, por ser uma preternatural (alguém sem alma), ele nunca conseguiria atacá-la realmente, pois ao tocá-la ele perderia suas forças sobrenaturais e se tornaria mortal; segundo porque ela estava morrendo de fome e ele estava atrapalhando seu sossego, onde finalmente conseguiria comer alguma coisa naquele baile absurdo onde os anfitriões não serviam nada para os convidados. O vampiro, por sua vez, tem uma enorme surpresa ao tocá-la e sentir que suas presas se foram, mas isso não o impede de continuar tentando. No meio de todo esse reboliço de ataque, susto, surpresa e indignação a nossa Srta. Tarabotti acaba acidentalmente matando o vampiro.

Como já esperado pela Srta. Tarabotti, pouco tempo depois, chega ao local Lorde Conall Maccon, o quarto Conde de Woolsey , o mais lindo lobisomem de toda Londres, Alfa da Alcateia do Castelo Woolsey e uma espécie de policial/detetive encarregado do DAS (Departamento de Arquivos Sobrenaturais). E o melhor de tudo? Ele é escocês (essa parte é totalmente a Letícia falando. Já fico imaginando ele de kilt. *pausa para suspiros*). Nossos dois protagonistas já se conhecem e são conhecidos por se comunicarem através de alfinetadas. Claro, que todas as interações acaloradas mascaram uma forte atração que ambos sentem um pelo outro.

Após discutirem sobre o ocorrido e descobrirem que desaparecimentos e aparecimentos de vampiros estão acontecendo por toda Londres, eles acabam caindo numa grande aventura juntos (por pura teimosia da Srta. Tarabotti e sem nenhum consentimento por parte de Lorde Maccon) para descobrir o que está acontecendo e porque tudo parece ter uma ligação com ela.

“Lorde Maccon suspirou. Imaginou que um dia, talvez, conseguisse ganhar uma discussão com aquela mulher extraordinária, mas era óbvio que aquele não seria o momento.”

Essa é uma história onde a nossa protagonista sofre vários preconceitos e abusos psicológicos por parte da sua família. Por ser italiana, de pele mais escura, com um corpo mais cheio de curvas do que é normalmente aceito naquela sociedade, e ainda por cima mais inteligente e temperamental do que devia, ela acaba virando uma solteirona.

“A Sra. Loontwill nem se dera ao trabalho de oferecer um baile de debutante à filha mais velha ou de apresentá-la à sociedade. ‘Minha querida’ dissera, à época, em tom de profunda condescendência, ‘com esse seu nariz e essa sua cor de pele, nem adianta gastarmos dinheiro. Tenho de pensar nas suas irmãs’. Portanto, a Srta. Tarabotti que não era nem tão morena, nem tão nariguda assim, tinha sido colocada para escanteio aos quinze anos.”

Mas o que toda Londres vê como defeitos, Lorde Maccon vê como qualidades e o envolvimento deles irá te divertir tanto quanto todas as enrascadas em que eles irão entrar para desvendar esse mistério.

“– E sou?
– O que?
– Seu amor?
– Bom, você é lobisomem e escocês. E, embora esteja nu e coberto de sangue, continuo segurando a sua mão.”

Eu, particularmente, adoro livro de época onde a mocinha é à frente do seu tempo e acaba quebrando todas as regras da sociedade para ser quem é, sem se importar com o que dizem, mesmo que quem diz é alguém da sua própria família e sangue. Quando mistura com o mocinho que a aceita, apoia, respeita e defende dá um toque ainda melhor.

Adoro quando as histórias trazem assuntos como preconceitos e moldes ridículos de sociedade e os protagonistas batem de frente com isso, pois é um assunto que ainda cai muito bem na sociedade em que vivemos hoje. É aí que percebemos o quão pouco evoluímos. Há dois séculos, esse tipo de pensamento e preconceito era normal. Hoje em dia… Qual a diferença? Esses pensamentos e preconceitos só estão mais mascarados.

Eu recebi o livro físico de Eternidade?, último livro da série, da nossa editora parceira Valentina e, como os livros seguem uma sequencia, li os outros em e-Book. A fonte e espaçamento são bons para uma leitura confortável. O começo dos capítulos é bem sinalizado com uma fonte diferente e com títulos coerentes com o capítulo que se inicia.

E assim, deixo aqui minhas 5 estrelinhas pra esse livro maluquinho e eu super indico esse livro pra você que quer fugir um pouco da realidade com diversão e embarcar numa aventura fora do comum. Eu já estou super ansiosa para mais aventuras desse casal em Metamorfose?, próximo livro da série.


site: https://almde50tons.wordpress.com/
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LT 12/03/2019

Olá! Preparados para chás, sombrinhas e aventuras? Então vem comigo, pois quero lhes apresentar a Srta. Tarabotti! Cliquem aí e continuem lendo!

Há alguns anos, fui em um evento literário da Editora Valentina e lá foi apresentada a série "O protetorado da sombrinha". A série me despertou interesse, afinal, tem uma mistura de vários temas que curto bastante, desde fantasia urbana, aliando-se ao romance de época ou histórico, ação e, o até então desconhecido por mim, steampunk – aliás, você sabe do que se trata? Bem, prometo deixar uma notinha explicando um pouquinho do que é –, porém, devido aos compromissos aqui com o blog, alguns acontecimentos familiares, trabalho, vida pessoal e o fato de termos de ficar escolhendo qual livro comprar naquele momento, coloquei a série na listinha de desejados e lá ela ficou por muito tempo. Até que tivemos o prazer de nos tornarmos parceiros da Valentina e quando a patudinha mais amada do Brasil liberou, eis que solicitei e aqui estou, encantada com essa obra e doida para devorar os demais volumes dessa série – haha.

De início, senti um pouco de dificuldade para me adaptar com a forma de narrativa escolhida pela autora, pois não estou muito acostumada a ler livros que nos trazem um narrador onisciente – creio eu que seletivo, pois ele fala sobre os sentimentos dos personagens em suas colocações –, em terceira pessoa, estou acostumada, mas com narração onisciente, nem tanto, todavia, logo me acostumei e a leitura deslanchou. Confesso que, por fim, foi um dos fatos que ajudou bastante o livro a me conquistar, pois é diferente, nos tira da sensação de "mais do mesmo" que temos ao ler alguns livros, com esse isso não acontece. Todavia, vale o adendo de que, apesar de a história ser para todos, talvez a narrativa venha a incomodar muitos, eu, particularmente, me irritei um pouco no começo e por fim me apaixonei.

O enredo se passa na era vitoriana, com um misto que tornou a série, como já mencionei, em um steampunk. Aliás, vale ressaltar que a série conta com cinco livros e que todos já foram devidamente publicados pela editora Valentina, mas, voltando... O enredo se passa na era vitoriana, é bem ambientado, e a autora soube colocar a dose certa de cada estilo que ela utilizou para nos trazer essa obra, nada sobra e nada falta, a não ser os mistérios que propositalmente ficam para os próximos volumes como, por exemplo, o que vem depois dessa primeira aventura, o que tem além de tudo que foi desvendado nesse volume.

A Srta. Alexia Tarabotti é uma personagem incrível, ela me conquistou desde a primeira linha e vamos acompanhando seu crescimento. Ela é inteligente, sagaz, sabe se virar dentro do que a situação lhe apresenta, tem uma língua afiada, é direta e de personalidade forte, muito questionadora e curiosa, ela faz com que o enredo se torne ainda mais cativante. E, é ela a nossa protagonista, é ela quem vamos acompanhar através dos olhos do narrador, temos aqui uma moça lúcida e ao mesmo tempo inconsequente e é disso que a gente mais gosta nela. Alexia tem uma família um tanto complicada, eu diria que bem fútil e uma mãe que eu tive vontade de esgoelar a cada linha! Pensem em uma mãe que faz diferença entre Alexia e as demais filhas de seu segundo casamento de um modo gritante e que, posso dizer que me chateou bastante, como ela podia agir daquele modo? As irmãs são tão ruins quanto a mãe e o padrasto de Alexia é um banana! Ah, sim, esqueci de mencionar que o pai da nossa mocinha, de origem italiana, que era preternatural – nossa Alexia também o é – (Preternatural é uma pessoa que nasce sem alma), já faleceu.

O enredo já nos apresenta a Srta. Tarabotti já em apuros, no entanto, ela lida muito bem com a situação, e é nessa cena também que conhecemos o professor que é o braço direito do Conde, Lorde Maccon e o próprio conde que é o responsável pelo DAS. Das é como um departamento que trata dos assuntos dos seres sobrenaturais e com o fato de Alexia ter matado um vampiro eles tem de intervir. Essa cena é engraçada e peculiar, e é onde as línguas afiadas da nossa mocinha e do conde começam a se desafiarem. Preciso dizer que o professor é um personagem adorável e que por isso espero ver muito dele pela série.

Alexia não é tratada com amor e cuidado como deveria por sua família, eles a colocam para baixo, por conta de sua aparência, com o fato de ter herdado do pai uma pele mais escura, enfim, agarrei ranço daquela família e de como podiam tratar uma meia irmã e filha daquele modo. Nossa protagonista tem a autoestima bem comprometida pela forma com que é tratada, sem contar o fato de a sociedade não curtir muito o seu tom de pele, afinal, a moda ditava peles o mais claras possíveis. Ainda assim, a Srta. Tarabotti torna-se uma mulher muito forte, um tanto destemida, daquele tipo que encara seus problemas, sabe se posicionar e que procura sanar sua curiosidade, é uma entusiasta das ciências da época e gosta de estar por dentro do que a sociedade científica pública. Ela guarda segredo de sua condição de preternatural, apenas algumas pessoas do DAS sabem de sua condição, nem mesmo sua família sabe. A Srta. Tarabotti é uma solteirona de 26 anos, vista de um modo diferente por sua herança genética italiana, que tem seus problemas com a família, imaginem só a loucura que sua vida se tornaria caso ela tivesse sua condição de sem alma exposta...

O enredo é cheio de reviravoltas, conta com amizades, romance, humor, sarcasmo, problemas, complôs e um certo suspense – ainda que leve – e tudo é muito bem conduzido, na dose certa e se desenvolve ao mesmo tempo. O romance é gostosinho e apresentado na medida certa. Questões sobre os seres sobrenaturais – lobos, vampiros e sobrenaturais – vão sendo deixadas aqui e ali apresentando assim o universo, conhecemos personagens cativantes, como o amigo vampiro da mocinha e os que já mencionei. O Conde e Alexia formam um possível casal e tanto, porém, sendo ela uma sem alma – que anula os poderes de qualquer criatura sobrenatural ao tocar neles – e ele um lobisomem, como isso pode ser bem visto pela sociedade sobrenatural? Ah, aliás, seres humanos e criaturas sobrenaturais convivem em sociedade, sendo de conhecimento das pessoas quem é vampiro ou lobo e quem não é, com exceção para os perternaturais, afinal, uma pessoa sem alma, já imaginou isso?

É um livro que vale à pena conferir. É uma mistura de alguns gêneros, deliciosa, com um enredo cativante e cheio de palavras para enriquecer o vocabulário dos leitores. É aquela ficção fantasiosa que, ainda assim, nos deixam uma mensagem muito importante do quanto podemos fazer mal a uma pessoa por desdenharmos dela, o quanto é errado certas atitudes e que isso pode comprometer muito a auto estima da pessoa.

Temos um final maravilhoso, cheio de adrenalina e que nos deixa ávidos pelo que está por vir na série. Eu realmente gostei muito de "Alma?" e espero me apaixonar ainda mais pelos próximos exemplares. Gail Carriger nos introduz ao universo que criou com maestria. A escrita da autora é bem intrincada, os personagens bem cativantes e construídos, os diálogos são leves e poderiam ser mais intensos, no entanto, esse fato não tira o brilho do enredo ou de toda construção de Gail.

Agora, preciso falar da edição feita pela editora Valentina... Gente do céu, está linda e peculiar. A capa é linda e remete ao universo no qual o enredo se desenvolve, bem como nos mostra a sombrinha – risos –, as cores, as imagens, as fontes utilizadas e as informações contidas nela, tudo está em harmonia. Encontramos pequenos detalhes no cabeçalho de cada capitulo, a edição conta com uma fonte limpa e de tamanho confortável para leitura, a revisão está boa, as folhas são as nossas adoráveis amareladas que não agridem os olhos e a cereja do bolo da edição: o livro não tem numeração de páginas – é minha primeira experiência com um livro sem páginas numeradas! – e isso nos dá uma sensação de estarmos ainda mais imersos na leitura, pois nos tira quele lance de estar atentos se o livro está acabando ou não, é delicioso, eu gostei, apesar de ter me sentido um pouco perdida quanto a isso.

Bem, estou me prolongando demais e, para falar a verdade, eu poderia falar por horas desse livro, mas vou ficando por aqui e recomendando a leitura para quem gosta de toda a mistura que esse enredo nos trás. É uma série que merece ser lida!

NOTA: Steampunk é um subgênero da literatura que provem da ficção científica ou especulativa e ganhou força entres 1980 e 1990. São histórias que trazem uma ambientação no passado e que introduzem no enredo paradigmas tecnológicos que na vida real não se passaram no tempo em que o enredo é ambientado, mas que, ainda assim, são baseados através da ciência disponível na época em questão.

É um subgênero que se utiliza de uma tecnologia mais robusta, diferenciando-se da ficção científica moderna que visa sempre o que pode vir a acontecer no futuro, ou viagens no tempo e contato com extraterrestres. A maioria dos enredos se passam na era vitoriana e trazem grande uso de engrenagens, cobre e bronze, máquinas a vapor, dentre outros itens nesse estilo, as vezes também trás um cenário da revolução industrial.

O gênero steampunk pode ser explicado de maneira muito simples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado em um universo de ficção cientifica criado por autores consagrados como Júlio Verne no fim do século XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologia mecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis), com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor já naquela época. – Fonte: WiKpédia.

NOTA: Narrador onisciente seletivo – É aquele que narra os fatos sempre com a preocupação de relatar opiniões, pensamentos e impressões de uma ou mais personagens, influenciando assim o leitor a se posicionar a favor ou contra eles. – Fonte: Info Escola – confira mais sobre narradores clicando aqui.

É isso, até mais ver e... leiam!

Resenhista: Ana Luz.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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LT 12/03/2019

Olá! Preparados para chás, sombrinhas e aventuras? Então vem comigo, pois quero lhes apresentar a Srta. Tarabotti! Cliquem aí e continuem lendo!

Há alguns anos, fui em um evento literário da Editora Valentina e lá foi apresentada a série "O protetorado da sombrinha". A série me despertou interesse, afinal, tem uma mistura de vários temas que curto bastante, desde fantasia urbana, aliando-se ao romance de época ou histórico, ação e, o até então desconhecido por mim, steampunk – aliás, você sabe do que se trata? Bem, prometo deixar uma notinha explicando um pouquinho do que é –, porém, devido aos compromissos aqui com o blog, alguns acontecimentos familiares, trabalho, vida pessoal e o fato de termos de ficar escolhendo qual livro comprar naquele momento, coloquei a série na listinha de desejados e lá ela ficou por muito tempo. Até que tivemos o prazer de nos tornarmos parceiros da Valentina e quando a patudinha mais amada do Brasil liberou, eis que solicitei e aqui estou, encantada com essa obra e doida para devorar os demais volumes dessa série – haha.

De início, senti um pouco de dificuldade para me adaptar com a forma de narrativa escolhida pela autora, pois não estou muito acostumada a ler livros que nos trazem um narrador onisciente – creio eu que seletivo, pois ele fala sobre os sentimentos dos personagens em suas colocações –, em terceira pessoa, estou acostumada, mas com narração onisciente, nem tanto, todavia, logo me acostumei e a leitura deslanchou. Confesso que, por fim, foi um dos fatos que ajudou bastante o livro a me conquistar, pois é diferente, nos tira da sensação de "mais do mesmo" que temos ao ler alguns livros, com esse isso não acontece. Todavia, vale o adendo de que, apesar de a história ser para todos, talvez a narrativa venha a incomodar muitos, eu, particularmente, me irritei um pouco no começo e por fim me apaixonei.

O enredo se passa na era vitoriana, com um misto que tornou a série, como já mencionei, em um steampunk. Aliás, vale ressaltar que a série conta com cinco livros e que todos já foram devidamente publicados pela editora Valentina, mas, voltando... O enredo se passa na era vitoriana, é bem ambientado, e a autora soube colocar a dose certa de cada estilo que ela utilizou para nos trazer essa obra, nada sobra e nada falta, a não ser os mistérios que propositalmente ficam para os próximos volumes como, por exemplo, o que vem depois dessa primeira aventura, o que tem além de tudo que foi desvendado nesse volume.

A Srta. Alexia Tarabotti é uma personagem incrível, ela me conquistou desde a primeira linha e vamos acompanhando seu crescimento. Ela é inteligente, sagaz, sabe se virar dentro do que a situação lhe apresenta, tem uma língua afiada, é direta e de personalidade forte, muito questionadora e curiosa, ela faz com que o enredo se torne ainda mais cativante. E, é ela a nossa protagonista, é ela quem vamos acompanhar através dos olhos do narrador, temos aqui uma moça lúcida e ao mesmo tempo inconsequente e é disso que a gente mais gosta nela. Alexia tem uma família um tanto complicada, eu diria que bem fútil e uma mãe que eu tive vontade de esgoelar a cada linha! Pensem em uma mãe que faz diferença entre Alexia e as demais filhas de seu segundo casamento de um modo gritante e que, posso dizer que me chateou bastante, como ela podia agir daquele modo? As irmãs são tão ruins quanto a mãe e o padrasto de Alexia é um banana! Ah, sim, esqueci de mencionar que o pai da nossa mocinha, de origem italiana, que era preternatural – nossa Alexia também o é – (Preternatural é uma pessoa que nasce sem alma), já faleceu.

O enredo já nos apresenta a Srta. Tarabotti já em apuros, no entanto, ela lida muito bem com a situação, e é nessa cena também que conhecemos o professor que é o braço direito do Conde, Lorde Maccon e o próprio conde que é o responsável pelo DAS. Das é como um departamento que trata dos assuntos dos seres sobrenaturais e com o fato de Alexia ter matado um vampiro eles tem de intervir. Essa cena é engraçada e peculiar, e é onde as línguas afiadas da nossa mocinha e do conde começam a se desafiarem. Preciso dizer que o professor é um personagem adorável e que por isso espero ver muito dele pela série.

Alexia não é tratada com amor e cuidado como deveria por sua família, eles a colocam para baixo, por conta de sua aparência, com o fato de ter herdado do pai uma pele mais escura, enfim, agarrei ranço daquela família e de como podiam tratar uma meia irmã e filha daquele modo. Nossa protagonista tem a autoestima bem comprometida pela forma com que é tratada, sem contar o fato de a sociedade não curtir muito o seu tom de pele, afinal, a moda ditava peles o mais claras possíveis. Ainda assim, a Srta. Tarabotti torna-se uma mulher muito forte, um tanto destemida, daquele tipo que encara seus problemas, sabe se posicionar e que procura sanar sua curiosidade, é uma entusiasta das ciências da época e gosta de estar por dentro do que a sociedade científica pública. Ela guarda segredo de sua condição de preternatural, apenas algumas pessoas do DAS sabem de sua condição, nem mesmo sua família sabe. A Srta. Tarabotti é uma solteirona de 26 anos, vista de um modo diferente por sua herança genética italiana, que tem seus problemas com a família, imaginem só a loucura que sua vida se tornaria caso ela tivesse sua condição de sem alma exposta...

O enredo é cheio de reviravoltas, conta com amizades, romance, humor, sarcasmo, problemas, complôs e um certo suspense – ainda que leve – e tudo é muito bem conduzido, na dose certa e se desenvolve ao mesmo tempo. O romance é gostosinho e apresentado na medida certa. Questões sobre os seres sobrenaturais – lobos, vampiros e sobrenaturais – vão sendo deixadas aqui e ali apresentando assim o universo, conhecemos personagens cativantes, como o amigo vampiro da mocinha e os que já mencionei. O Conde e Alexia formam um possível casal e tanto, porém, sendo ela uma sem alma – que anula os poderes de qualquer criatura sobrenatural ao tocar neles – e ele um lobisomem, como isso pode ser bem visto pela sociedade sobrenatural? Ah, aliás, seres humanos e criaturas sobrenaturais convivem em sociedade, sendo de conhecimento das pessoas quem é vampiro ou lobo e quem não é, com exceção para os perternaturais, afinal, uma pessoa sem alma, já imaginou isso?

É um livro que vale à pena conferir. É uma mistura de alguns gêneros, deliciosa, com um enredo cativante e cheio de palavras para enriquecer o vocabulário dos leitores. É aquela ficção fantasiosa que, ainda assim, nos deixam uma mensagem muito importante do quanto podemos fazer mau a uma pessoa por desdenharmos dela, o quanto é errado certas atitudes e que isso pode comprometer muito a autoestima da pessoa.

Temos um final maravilhoso, cheio de adrenalina e que nos deixa ávidos pelo que está por vir na série. Eu realmente gostei muito de "Alma?" e espero me apaixonar ainda mais pelos próximos exemplares. Gail Carriger nos introduz ao universo que criou com maestria. A escrita da autora é bem intrincada, os personagens bem cativantes e construídos, os diálogos são leves e poderiam ser mais intensos, no entanto, esse fato não tira o brilho do enredo ou de toda construção de Gail.

Agora, preciso falar da edição feita pela editora Valentina... Gente do céu, está linda e peculiar. A capa é linda e remete ao universo no qual o enredo se desenvolve, bem como nos mostra a sombrinha – risos –, as cores, as imagens, as fontes utilizadas e as informações contidas nela, tudo está em harmonia. Encontramos pequenos detalhes no cabeçalho de cada capitulo, a edição conta com uma fonte limpa e de tamanho confortável para leitura, a revisão está boa, as folhas são as nossas adoráveis amareladas que não agridem os olhos e a cereja do bolo da edição: o livro não tem numeração de páginas – é minha primeira experiência com um livro sem páginas numeradas! – e isso nos dá uma sensação de estarmos ainda mais imersos na leitura, pois nos tira quele lance de estar atentos se o livro está acabando ou não, é delicioso, eu gostei, apesar de ter me sentido um pouco perdida quanto a isso.

Bem, estou me prolongando demais e, para falar a verdade, eu poderia falar por horas desse livro, mas vou ficando por aqui e recomendando a leitura para quem gosta de toda a mistura que esse enredo nos trás. É uma série que merece ser lida!

NOTA: Steampunk é um subgênero da literatura que provem da ficção científica ou especulativa e ganhou força entres 1980 e 1990. São histórias que trazem uma ambientação no passado e que introduzem no enredo paradigmas tecnológicos que na vida real não se passaram no tempo em que o enredo é ambientado, mas que, ainda assim, são baseados através da ciência disponível na época em questão.

É um subgênero que se utiliza de uma tecnologia mais robusta, diferenciando-se da ficção científica moderna que visa sempre o que pode vir a acontecer no futuro, ou viagens no tempo e contato com extraterrestres. A maioria dos enredos se passam na era vitoriana e trazem grande uso de engrenagens, cobre e bronze, máquinas a vapor, dentre outros itens nesse estilo, as vezes também trás um cenário da revolução industrial.

O gênero steampunk pode ser explicado de maneira muito simples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado em um universo de ficção cientifica criado por autores consagrados como Júlio Verne no fim do século XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologia mecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis), com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor já naquela época. – Fonte: WiKpédia.

NOTA: Narrador onisciente seletivo – É aquele que narra os fatos sempre com a preocupação de relatar opiniões, pensamentos e impressões de uma ou mais personagens, influenciando assim o leitor a se posicionar a favor ou contra eles. – Fonte: Info Escola – confira mais sobre narradores clicando aqui.

É isso, até mais ver e... leiam!

Resenhista: Ana Luz.

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Rafa 06/02/2019

Porque eu não dei atenção a esse livro antes?
Em tudo que é evento sempre falaram bem dessa série!

E não importa o gênero, quando as pessoas elogiam muito, eu vou lá e leio.
Não tenho ideia porque não fiz isso com este. Ainda mais que é romance de época com criaturas sobrenaturais. Algo que eu amo.

Me encantei pelos personagens. Todos são bem desenvolvidos e importantes para a história. A principal então! Mocinha maravilhosa, super forte e debochada. Amei ela demais!

O livro tem um ar comigo muito gostoso e todo o mistério é muito bom.

Um dos maiores descobrimentos que tive nos ultimos anos.

Já comecei o segundo, e sei que tem cinco, espero que autora segure a bola bem
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