As Virgens Suicidas

As Virgens Suicidas Jeffrey Eugenides




Resenhas - As Virgens Suicidas


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Fernanda2919 03/01/2024

Se tivesse conselho tutelar, nada disso tinha acontecido
Qual a necessidade de detalhar tudo? Sinto que ao comentar sobre as meninas e o grupo de meninos, o autor tinha uma escolha de palavras que tinham carinho pelas lembranças de quem relatava, mas ao falar de todos os vizinhos de forma demasiada, ele se perdia demais. Creio que esse livro estaria perfeito com setenta a cem páginas a menos. Tirando isso, gostei da história, só não entendi como os pais não foram recriminados em nenhum momento.
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carolina3286 31/12/2023

?a gente só quer viver. se alguém deixar?
Vontade de entrar no livro e cuidar dessas meninas sabe, dar amor, carinho e pentear o cabelo. até mesmo os meninos que diziam saber tudo delas, os únicos que reparavam nas meninas, não sabiam nada. e igualmente cruel era tratá-las como animais num zoológico, as observando e alimentando cenários imaginários ao invés de ajudá-las.

o livro me incomodou algumas vezes, justamente por essa visão fetichizada das meninas, mas de modo geral gostei da leitura.
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mariana 31/12/2023

Vi o filme e fiquei c vontade de ler o livro tambemm tipo na mesma semana
enfim mt interessante mt bom
bjos lux lisbon!
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leiladavitoria 31/12/2023

Angustiante
Leitura difícil por conta do tema tão doloroso. As meninas Lisbon nos deixam tão intrigados e curiosos a respeito delas... Muito triste toda a vida que tiveram e o que as levaram até o final. Achei a narrativa muito arrastada em alguns momentos, com algumas descrições MUITO grandes e detalhadas de lugares e pessoas que, ao meu ver, não acrescentavam tanto a história.
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val 29/12/2023

Virgens Suicidas
Por ser uma grande apreciadora dos filmes da Sofia Coppola, resolvi ler "Virgens Suicidas" para tentar me colocar no lugar da diretora. No início, estava restrita à praticamente passar o filme na minha cabeça, mas fui mergulhando na leitura e me apegando cada vez mais às cinco irmãs tão misteriosas mas ao mesmo tempo percebidas como figuras de identificação para uma mulher. Eu me identifiquei com elas em certos momentos, com seus gostos e até seu lado esotérico juvenil. Isso me fez gostar ainda mais do livro! Em conclusão, achei que Sofia Coppola fez um ótimo trabalho retratando as Lisbon no filme e fico feliz que eu tenha lido essa história tão intensa. :)
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Aurea25 28/12/2023

Toda sabedoria leva ao paradoxo
O livro narra a vida de 5 irmãs adolescentes que cometem suicídio.

A prosa é gostosa, apesar de pesada. Narrada por um vizinho das meninas, sem nome, sem idade, a impressão que tive é que não passa de um fantasma a observá-las.

Mais do que a morte, o que me importou na história foi a vida das meninas Lisbon. Todas idolatradas pelos meninos, todas cheias de sofrimentos inexplicados, mas bem explícitos no livro em algumas partes. E todos esses sofrimentos completamente ignorados por todos ao redor.

A pessoas que já leram um pouco sobre o tema do suicídio, fica claro o motivo das mortes. No fim, para elas, a inexistência era melhor do que a existência. Tão simples, tão complicado.
Fabio 03/01/2024minha estante
Adorei a resenha, Áurea!?




Mônica 27/12/2023

O livro traz pautas interessantes e nos faz pensar a respeito, mas cara, que livro cansativo de ler.
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Mariana 27/12/2023

Que livro...
eu não tenho palavras pra essas meninas, elas são nós mas ao mesmo tempo únicas, eu não sei nem o que falar sobre, a parte que fala da Lux me senti tão mal, um peso no estômago sabe. gostei que o autor não tentou transpassar o sentimento delas, tentar nomear o que não sentiu, achei muito respeitoso, e o fato dos meninos narrarem nos da uma perspectiva diferente da história das meninas, muitas vezes nos sentimos como eles, presos naquelas meninas que se mostram tão distantes mas ainda sim deixam rastros.
eu amei esse livro, é fácil, o final gostei muito que expõem a padronização ou as mil e uma versões que a mídia cria para cada um ter a versão que acredita da história mas na verdade se mostram tão superficiais, gosto que eles mesmos não querem denominar o que levou a isso porque eles mesmos sabem que não sabem a verdade absoluta em si e o que as meninas pensavam sobre isso, tinham uma visão de fora e assim respeitam a delas.
não vou mentir que quando não falava sobre as meninas mas sim sobre alguns personagens como os vizinhos e o pessoal da escola eu n prestava atenção no que eu lia, mas acho que isso é bem mais das minhas leituras do que universal, enfim leiam!
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sara277 27/12/2023

Uma trilha cansativa que não leva a lugar nenhum
Esse livro representa a idealização masculina acerca de meninas que eram consideradas entidades na sociedade. Particularmente, desvendar o que era real e o que era romantizado era a única parte realmente interessante da obra. A série de suicídios, responsável pelo título da história, fica largada em detrimento das descrições meticulosas acerca de um ambiente extremamente desinteressante.
Todo o meu progresso no livro foi como uma batalha e a única coisa que me mantinha naquelas páginas era a curiosidade em descobrir o motivo intrínseco à morte daquelas crianças. De fato, o autor mostra como isso ficou perdido ao decorrer do tempo, fazendo com que a vizinhança se torne muito mais obcecada pelo que eles representaram do que por sua motivação de fato.
Entretanto, por mais que tenha uma visão crítica acerca da hipocrisia social e da objetivação daquelas meninas, o livro não deixa de ser extremamente cansativo e sem um final satisfatório. Dessa forma, foi uma luta que me custou um esforço extremo - em capítulos demasiadamente descritivos e exaustivos - e uma decepção ao chegar a um final genérico e decepcionante.
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Júpiter 26/12/2023

A estação das efeméridas que nunca terá suas peças montadas?
Não faço ideia de como começar essa resenha e nem de como será o desenvolvimento dela ou o seu final, tudo o que sei é que esse livro nunca saiu da minha mente, desde o momento em que li uma única frase dele, e nem nunca irá desaparecer dos pensamentos, assim como as meninas Lisbon.

A sensação que tenho é de estar lendo o diário de alguém da qual não sou tão próxima, mas nem tão distante para ter acesso a um objeto tão sagrado e sigiloso. O fato é: tenho que dar uns bons pontos a The New York Times Book Review, que descreveu a escrita do autor dizendo que "Eugenides é dotado do mais incrível dom de narrar, a habilidade de transformar o mundano em extraordinário." Foi exatamente o que senti com a sua forma de analisar os fatos e destrinchar cada um dos emaranhados cor-de-rosa da adolescência.

Conforme as últimas páginas vão se avançando, é como se todos os outros momentos e acontecimentos, ainda vívidos na memória do leitor, tivessem transcorrido há semanas ou meses. Um sentimento de nostalgia pelos tempos bons, bem antes daquele 9 de julho e as outras datas marcadas pelo vermelho cetrino.

Mesmo que já conheça a história há uns bons anos (talvez dois), tive a oportunidade de tê-la em minhas mãos apenas agora. E embora tenha pouco tempo, sei que esse livro me marcará para sempre, desde a primeira frase que li, muito antes de saber do que se tratava.

Cada detalhe é de imensa importância. E cada um deles estará grifado pelo cor-de-rosa e todo o turbilhão de coisas que senti enquanto lia.
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Bru 23/12/2023

?A gente só quer viver. Se alguém deixar?.
Gostei muito, muito mais do que eu achei que iria. Não conhecia quase nada da história, nem vi o filme, então comecei a leitura como uma tela em branco. Acho que o que mais me tocou foi ver a experiência feminina retratada na vida de cada irmã - as dores, desejos, solidão, medos, inseguranças, amores, desilusões, tudo que cada mulher consegue enxergar em si mesma e na sua experiência com o mundo. Achei interessante como, mesmo o motivo dos suicídios estando tão claro, os meninos que narram o livro não conseguem entender, porque é assim mesmo; a dor feminina só pode ser entendida por nós, mulheres. Enfim, recomendo muito, mas obviamente se atentando aos gatilhos e conteúdos pesados que são abordados.
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Julia.Roloff 23/12/2023

Para nós, mulheres malucas e depressivas
Esse foi um dos meus livros favoritos do ano e toda vez que eu falo isso pra alguém, me olham estranho com medo que eu tenha alguma tendencia a seguir os mesmo passos das meninas do livros.

Jeffrey Eugenides me apresentou a um estilo de escrita muito novo para mim e tenho um pouco de dificuldade de caracteriza-lo, mas para mim, ele parecia uma bagunça confortável. O narrador não era uma pessoa, mas um conjunto de garotos, e esses garotos tinham por mania descrever em detalhes tudo o que conseguissem extrair da vida das meninas que observam diariamente.

Não sei explicar porque essa narrativa foi tão boa para mim, mas funcinou muito bem com toda a história.

E sobre a história, para mim, ela narra o sentimento de ser uma menina de 13 anos, o que um garoto nunca vai entender.
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Fefo/Afago 22/12/2023

Buscamos pelas respostas antes de tentarmos solucionar
Minha primeira leitura conjunta ao Telebooks
Nota: 5.8/??½
Resenha: Com uma estrutura de difícil digestão, o autor de As Virgens Suicidas pincela uma triste história com detalhes vívidos e infinitos. Isso pode dificultar imensamente sua leitura se você quiser uma história como as outras que focam em seus protagonistas. Essa riqueza de detalhes é um ponto forte da escrita de Eugenides, mas que acaba não agregando tanto à história central.
E com essa abundância de detalhes - vários personagens coadjuvantes e figurantes com suas próprias histórias - torna a história algo crível. Em certo momento, esqueci que era um livro ficcional. Acho que isso considera como um dos pontos fortes do livro.
Embora o que eu tenha dito seja algo interessante em relação ao livro, devo alertar sobre a péssima estrutura que a obra possui. Certos capítulos vão parecer infinitos. Se estiver em uma ressaca literária ou suscetível a uma, este não é o recomendado. Mas apesar deste contraste, o livro alerta sobre uma questão extremamente pertinente e que só ganhou mais força com o passar do tempo. Relendo alguns trechos, a semelhança que senti com Therese foi algo surreal.
A obra é um retrato mal elaborado de uma realidade assustadora vista não somente em Minnesota dos anos 70, mas um corte transversal que ultrapassa gerações diferentes.
Talvez as pontas soltas, a tangenciação em vários momentos, talvez seja uma forma de transcrever a sensação dos rapazes de não conseguirem ajudar ela.
Algo que chamou minha atenção foi como eles perceberam em como estavam tão tomados por paixão que isso acabou ponderando mais do que a necessidade de ajudar as meninas a ficarem bem.
Talvez seja essa a sensação de alguém que conviveu com uma pessoa suicida. Por mais que possa ter sido fora do nosso alcance, se tivermos uma mínima consciência, acabamos por nos culpar pelos momentos em que não conseguimos prestar atenção aos sinais.
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